Guerra dos mares - Duologia escrita por KhatySeraph


Capítulo 13
13° Mergulho - Entregar-se


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais voltei, reeditei todo o capitulo, queria melhora-lo, espero que gostem ♥ Ainda estarei postando outro, para recompensar a demora, e proximo Hairu narra novamente ♥

Boa leitura a todos :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686290/chapter/13

 

Voltei para a cozinha vendo Hairu rindo de Milk que se agarrava em suas pernas e miava, ele certamente não entendia o que aquele gato louco estava tramando. Sorri de leve, me aproximando deles.

— Milk. — O pequei colocando-o sobre a bancada branca. — Garoto mau.

Ele miou ronronando enquanto ia em direção a Hairu esfregando sua cabeça em seu braço, ou ele realmente tinha gostado de Hairu, ou apenas imaginava um peixe gigante na qual não duvidava ser essa opção.

Esse gatinho mimado, e estranho.

— Por que falou daquele tom com o Ravi? — perguntei mudando minha atenção para aquele cérebro de peixe.

Ele piscou fitando-me com uma expressão que não sabia deduzir, seria raiva? Desconfiança? Não conseguia compreender.

— Desde quando o conhece?

Desde agora?

Um vizinho lindo e fofinho me aborda em minha porta o que poderia fazer? Pelo menos ele me disse o nome dele antes de trocar o resto de palavras! E qual era o problema de conversar com um novo vizinho? Ele estava com ciúmes? Não, sua expressão e seu cenho franzido que admitia que o deixava ainda mais lindo, não mostravam ciúmes. Ele então conhecia Ravi? De onde?

Continuei a observa-lo demorando para responder na esperança que ele falasse o motivo daquela pergunta.

— Meu novo vizinho.

Hairu desviou o olhar o que me deixou mais curiosa. Ele não sabia lidar com humanos não? Como pude me apaixonar por ele? Ele podia ser lindo, forte e inteligente, porém, tudo em Hairu ainda fazia-me perguntar muitas coisas.

Ele não contava-me tudo de sua raça apesar de compreender o motivo, todavia, ficar estranho por um vizinho?

O senti seus dedos pegarem meu braço e puxar-me rapidamente rumo ao seu peito desprotegido, seus braços contornaram meu corpo me abraçando fortemente. De início me surpreendi com seus atos inusitados, e meu corpo não ousou ir contra desejava me trair e aceitar de bom agrado aquele calor, aqueles braços. Amaldiçoei-me por querer tanto aquele corpo.

— Você é minha! — sussurrou perto de minha face. — Não a darei para nenhum outro tritão!

Outro tritão?

Do que ele estava falando? Tentei me desvencilhar e fita-lo, porém, não consegui.

— Do que está falando, seu pervertido! — Minha voz saia abafada.

Toquei em seu peito ao senti-lo afrouxar seus braços em torno de mim, pude fitar seus olhos azuis intensos, e seu sorriso que abria agora uma mistura de malicioso com brincalhão.

— Eu estou falando que não a darei para nenhum tritão, não importa que seja seu novo vizinho. — Ele reformulou sua fala.

Senti seus dedos tocarem nas machas de meu cabelo levando-as para trás de minha orelha para logo em seguida senti-lo acariciar as maçãs de meu rosto, delicadamente enquanto seus olhos apenas ternura lançavam.

Desvencilhei-me rapidamente saindo daquele transe que me encontrava voltando a pensar em meu vizinho. Ravi era da raça de Hairu? Isso é bem surpreendente.

Isso tinha ligação com que ele tinha perguntando no corredor? Realmente não sabia a resposta para aquela pergunta, mas estava surpresa. Agora era perseguida pela aquela raça?

— Estou com fome! — Resmunguei. — Agora se comporte. — Puxei seus cabelos.

O mesmo choramingou enquanto me soltava não querendo isso, e nem eu queria isso. Estava cada vez me entregando para essa paixão estranha, enfrentando o mundo para ficar com aquele tritão que fazia parte de minha vida. Hairu faz um vazio que sempre existiu dentro de mim ser preenchido, algo que nunca pensei que alguém conseguisse preencher. Sua presença me fazia sair de meu mundo, de meus problemas e focar naquele sorriso pervertido.

E precisava mais disso.

Não queria perde-lo, não queria que o mundo fosse contra mim tirando-o de mim. Se tivesse algo que pudesse fazer...

— Você é cruel com seu tritão. — Continuava a choramingar perto de mim.

Sorri.

Hairu me fazia sorrir, fazia despertar algo dentro de mim que eu não sabia que existia, fazia minha cabeça girar, meu coração bater aceleradamente, minha respiração ficar pesada, meu corpo desejar o seu.

Não queria perde-lo... Era a única coisa que eu sabia ter certeza. Não queria perde-lo.

E não iria.

Hairu era importante para mim, e não seria um tritão com um tridente que me tiraria dele! Puxei os cabelos de Hairu enquanto ficava nas pontas dos pés e ia em direção aos seus lábios que receberam os meus com prazer. Entrelacei meus braços pelo pescoço de Hairu enquanto puxava mais seu corpo para mim. Podia sentir seu sorriso em meio aos beijos, certamente surpreso com meus atos na qual até eu mesmo estava.

Não estava em meus planos beijar Hairu, nem decidir me entregar a ele.

Bati contra a parede gelada de azulejos pequenos da cozinha ainda não separando meus lábios dele. Agarrava seus cabelos negros com força enquanto sentia suas mãos descer pelas minhas costas pegando firmemente minha cintura, seus lábios se afastaram de meus lábios começando um novo trajeto. Beijando meu pescoço, provocando em cada ato, Hairu descia com aqueles beijos indo em direção ao meu colo exposto. Mordi meus lábios fechando meus olhos. Era tão quente seu toque, tão contagiante.

Senti seus lábios voltarem para os meus e suas mãos passearem livremente por minha cintura. A cada segundo me entrega ainda mais a Hairu o que não deveria ser o certo, nem ao menos sabia se ele poderia ser apenas meu.

Senti seu corpo colado ao meu fazendo-me ter uma certa curiosidade que não iria descobrir, não era hora, além do mais não sabia como tritões faziam sexo.

Afastei meus lábios dos dele, sorri provocando-o ainda mais passou meus dedos pelo seu peito.

— Ainda estou com fome

Ele riu alto balançando a cabeça.

— Preparei algo.

— Tritões sabem cozinha? É novidade para mim — falava em um tom provocativo enquanto depositava um beijo em baixo de seu queixo.

Ele sorriu mais ainda, pegando minha face e depositando um pequeno beijo em mim.

Hairu preparou sua famosa comida que era composta por congelados, ria alto vendo-o depositar um prato em minha frente. Estava sentada em frente a pequena mesa de vidro, não havia sala de jantar fazendo então a cozinha não ser apenas uma cozinha, por sorte ela era grande o suficiente para conseguir colocar balcões e uma mesa. Gargalhava vendo um pedaço de lasanha e dois pães de queijo em meu prato.

— Você é um péssimo tritão. — Apontei o garfo para ele ainda rindo.

Ele sorriu erguendo as mãos para cima fazendo-me rir ainda mais.

— Assim não vai dar para casar não! — disse pegando um dos pães de queijo e mordendo.

Fofinho e quentinho do melhor jeito, e assado perfeitamente. Por outro lado ele sabia como assar algo. O vi pelo canto do olho se mexer e se aproximar depositando um beijo em minha bochecha. Parei de mastigar, piscando.

Virei minha face terminando meu pão de queijo. Levei meu prato até o sofá, Milk seguiu-me miando, ele pulou sobre a mesinha de centro do local deitando ali mesmo. Me acomodei dando garfadas em minha lasanha que também estava perfeitamente feita. Minha comida era composta por congelados, seria ótimo escravizar um tritão sem roupa.

— Meu tritão só sabe cozinhar lasanha congelada! — Provoquei mastigando mais um pedaço daquela lasanha de queijo com um molho branco delicioso.

Minha lasanha preferida.

Ele riu juntamente olhando para seu prato que trazia consigo agora. Apontei para o lugar vazio do meu lado na qual ele sentou-se sorridente.

— Apenas seu fazer alguns tipos de pratos com algas e peixes. — dizia. — Comemos apenas frutos do mar.

Isso não era tão estranho assim. Viviam no mar se alimentava com o que a natureza oferecia ali dentro, mas ao mesmo tempo parecia canibalismo. Continuando a contar o que sabia preparar, deixei o filme que passava de lado enquanto ria de sus histórias.

Eu tinha um tritão que apenas aprontava.

Rimos a noite inteira até cair em seus braços dormindo tranquilamente. Apenas sei que não fui atormentada por pesadelos como sempre acontecia quando estava em seus braços tinha sonos tranquilos e alegres, e isso me fazia querer ainda mais aqueles braços.

Por que gostava tanto de pegar no sono em volta daqueles braços?

Por que....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrem-se, não peguem o Hairu para cozinhar eheheheeh

Gostaram do beijo? Finalmente a Ameli esta se entregando eheheh, e Hairu fofinho, imaginem um tritão pelado lá fazendo uma comida para vocês e.e

ta parem de imaginar e.e eheheheheh

Espero que tenham gostado do capitulo ♥

Aproximo temos Hairu narrando :3

Obrigado a todos, se puder seu comentário, agradeceria muito a todos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Guerra dos mares - Duologia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.