Para Sempre escrita por Srta Taques


Capítulo 15
Capítulo 15 — Aceita namorar comigo?




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Joaquim Vaz.

A tia Rebeca olhou para o Otávio com um sorriso, em seguida os dois me olharam com outro sorriso que era misturado com uma risada leve. Aquilo me fazia ficar cada vez mais nervoso...

— Não precisava nem perguntar, Joaquim! É claro que sim.

— Sério?! — Perguntei muito surpreso. — Sei lá, você nem me conhece direito, achei que não ia aceitar numa boa.

— A Isabela e o Téo namoram desde que ela foi para o Vilarejo no lugar da Manu, na verdade, um pouquinho depois... Também soube que se arriscou muito pelas minhas filhas, não seria justo com a Manuela eu proibir... Vocês são tão lindos juntos.

— Obrigado. — Sorri sem mostrar os dentes.

Nós ficamos conversando por um tempo ainda, a Rebeca voltou para o Vilarejo para organizar parte da surpresa, enquanto eu fiquei com o Otávio na cidade.

Ele me levou até a mansão, onde o Raul estava morando por um tempo desde que a Polícia teria liberado a mansão e eu peguei o urso que eu tinha dado para a Manuela em um amigo secreto da gravadora, quando ela ainda estava presa com a Regina.

A Regina tinha ficado uma fera, a Priscila estava se mordendo de ciúme, mas eu nem liguei para isso. O sorriso da Manuela era tão lindo... Era não. É.

O urso estava em cima da cama, com o cheirinho dela...

Isabela Junqueira.

Minha mãe tinha ido cedo para a cidade para conversar com o Otávio sobre seu casamento, disse que ia voltar no final da tarde, mas antes do intervalo da escola a diretora me chamou, pois minha mãe queria falar comigo.

Ihh ferrou.

Eu não me lembro de ter feito nenhuma c*****. Ou será que fiz?

— Mãe?! — Perguntei, sentando em um banco do pátio da escola. — O que está fazendo aqui e a essa hora?

— Eu preciso falar com você, sobre a Manuela.

— Ah, que susto! — Respirei aliviada. — Tava pensando que tinha feito algo errado...

— Está com a consciência limpa? — Ela perguntou.

— Claro mãe! Mas sei lá... Ah esquece. O que tem a Manu?

— Bom, o Joaquim foi até a empresa do Otávio e disse que ia pedir a Manuela em namoro... Me pediu autorização e tudo. É um fofo! — Ela sorriu, eu também. — Mas assim... Sua irmã não pode nem sonhar que isso vai acontecer hoje!

— Tá! E como eu faço isso?

— Você e o Téo! Levem a Manuela para o haras hoje, e não saiam de lá até eu mandar uma mensagem!

— Tá... — Ela me deu um beijo no rosto e saiu.

 E eu voltei para a sala.

— Isa... — Ignorei. — Isa... — Ignorei de novo. — ISA!

— Ai, o que foi Manuela?

— Nada. — Ela deu uma leve risada. — Só queria saber o que a nossa mãe queria com você.

— Han... É-r... Ela pediu que eu e o Téo passássemos a tarde no haras com você! E não pense em não ir! — Virei-me para frente e continuei a copiar o que estava na lousa.

Tocou o sinal para o intervalo. A Manuela ficou com o Matheus e a Sabrina. Eles estão ficando mais próximos e acho que vão namorar também. A melhor coisa que a Sabrina fez foi deixar o Omar de lado depois de perceber que fazia muito para uma pessoa que não merecia nada.

Eu andei com o Téo pelo pátio e nós sentamos nos balanços. O nosso horário não coincide mesmo com os das crianças pequenas, então por isso a Dóris não passa o intervalo com nós.

— Téo. — Disse olhando em seus olhos. — Você sente alguma coisa pela Manuela?

— Só como amigos, por que? — Eu levantei um sorriso tímido.

— Por nada.

— O meu compromisso é com você. — Ele pegou em minha mão. — Desde aquele dia na chuva. Nesse dia eu comecei a gostar de você, Isabela. Eu te amo muito!

— Nunca pensei que ia encontrar alguém que me amasse... depois do meu pai.

— E da sua mãe, né Isa. — Ele me corrigiu.

— É que na verdade, a minha mãe só soube de mim estes dias, você me amou antes...

— Ah, entendi... — Ele riu. — Você só precisa de pessoas que entendem seus sentimentos.

— Obrigada Téo. — Escorei minha cabeça em seu ombro. — Você é muito especial.

Manuela Agnes.

Estava sentada em uma mesa de três lugares. Sabrina e Matheus estavam um na frente do outro, com sorrisos, o Matheus aproximava sua mão a de Sabrina, eu olhava para eles, os braços de ambos iam para de baixo da mesa.

— Não precisam esconder, eu sei que estão ficando, namorando, sei lá como se fala isso.

— Que mentira Manuela! — Sabrina fez gestos com as mãos, o que deixou ainda mais evidente.

— Eu to de vela aqui, eu sei.

— E aquele menino... o Joaquim. Não falou mais com ele? — Sabrina olhou para mim, largando o Matheus.

— Ele não mandou nenhuma mensagem pra mim, deve ter me esquecido. E eu também queria aproveitar e descansar, só de pensar em ir para a cidade me deixava nervosa.

— Entendi. Mas não sente nada por ele? Achei vocês tão bonitinhos.

— Sentir... eu sinto. Ele foi mega fofo comigo quando eu tava sequestrada, sofreu por mim, foi corajoso... Mas sei lá. Ele mora na cidade e eu no Vilarejo, acho que não ia dar certo.

— Manuela, eu vou te dar um conselho, vê se capta ele: quando o amor é verdadeiro, nem a distância atrapalha.

— Talvez...

O sinal tocou novamente. Nós voltamos para a sala de aula. A professora passou um trabalho em grupo, fizemos eu, Isabela, Téo, Matheus e Sabrina.

Joaquim Vaz.

As horas estavam passando bem depressa. Já era três horas, a tia Rebeca disse que a Manuela estava com o Téo e a Isabela em um haras e que daqui a pouco viriam para a Praça do Vilarejo.

 — O que você vai fazer para a minha filha? — Rebeca sentou-se ao meu lado.

— É surpresa!

— Ah... — Olhou em volta. — Está tudo pronto? Posso chamá-la?

— Pode sim.

Isabela tinha me mandando outra mensagem. Eles estavam bem pertos da praça. Então eu comecei a tocar no violão.

Avistei a Manuela. Tinha muitas pessoas em volta do coreto.

Eu sei falaram pra ir devagar
Mas eu não controlo o coração
Era melhor então deixar pra lá
Nem continuar essa canção

Manuela Agnes.

Estava andando com a Isabela e o Téo depois de passar um bom tempo no haras, foi bem divertido! No meio do caminho, avistei várias pessoas em volta do coreto.

Isso só acontecia quando alguém estava cantando.

Ouvi a letra. Aproximei-me do coreto e eu o vi! Joaquim estava cantando. A mesma música que ele cantou quando eu estava no hospital.

Se eu sou muito novo pra me apaixonar
Já não me importa pois eu vou falar

Eu me aproximei e me escorei no corrimão do coreto, e balançava a cabeça de acordo com o ritmo da música.

Você quer ser minha princesa?
E fugir comigo pra qualquer lugar
Se só o que me importa agora é te amar

Você quer ser minha princesa?
E fugir comigo pra qualquer lugar
Se só o que me importa agora é te amar

Eu sei falaram pra ir devagar
Mas eu não controlo o coração
Era melhor então deixar pra lá
Nem continuar essa canção

Se eu sou muito novo pra me apaixonar
Já não me importa pois eu vou falar

Você quer ser minha princesa?
E fugir comigo pra qualquer lugar
Se só o que me importa agora é te amar

Você quer ser minha princesa?
E fugir comigo pra qualquer lugar
Se só o que me importa agora é te amar

Ele terminou de cantar. Sorriu e pegou o microfone, encarou todas as pessoas e por fim em mim.

— Eu fiz essa música pensando em uma garota muito especial. — Ele riu. — Eu esqueci o que ia falar, então vou direto ao ponto. — Manuela, aceita namorar comigo?

Manuela Agnes.

Olhei para as pessoas em volta. Isabela e minha mãe estavam em minha frente. Levantaram o dedão das duas mãos disfarçadamente, então me virei para o Joaquim.

— Aceito!

Ele me deu a mão e subimos juntos no coreto. Ele me abraçou e eu encostei minha cabeça em seu ombro.

— Achei que você tivesse esquecido de mim.

— Manu, eu posso esquecer até de mim mesmo, mas de você... Jamais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!
Pessoal, eu estou com uma nova FIC também de Manuquim, ela é mais "adulta" digamos assim rs. Queria muito que vocês lessem e dessem a opinião de vocês, para eu continuar ou não! Bjinhooos e até o próximo!
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