Para Sempre escrita por Srta Taques


Capítulo 11
Capítulo 11 — Um tempo sozinha.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa pessoas, eu sumi sem querer querendo, mas já estou de volta.. O capítulo é pequeno, mas o próximo vai ser maior, eu prometo... bjs, e boa leitura.



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Isabela Junqueira.                                                

Os irmãos Vaz e o André se apresentaram a minha mãe, e depois todo mundo foi comer dentro de casa. A Manuela sentou-se ao lado da Rebeca e não queria sair de perto dela. Eu sentia uma sensação estranha, uma raiva dentro de mim... Mas eu não compreendia pelo que, a Manuela precisava de um tempo e a Rebeca também, para as duas discernirem tudo que havia acontecido.

O Joaquim não falou muito com a Manuela, mas a olhava a cada cinco minutos, acho que ele estava mais afastado para a Rebeca não perceber. Duas horas depois, eles ainda estavam jogando conversa fora e eu não estava mais aguentando. Era uma coisa mais forte que eu, e ao mesmo tempo não queria estragar nada.

Então me levantei da cadeira e saí para fora, abri o portão rapidamente e corri o mais rápido que eu pude, eu consiga ouvir alguns gritos com o meu nome, mas naquela hora eu só queria ficar sozinha, longe de todo mundo.

Manuela Agnes.

De repente, a Isabela saiu correndo de casa e ninguém conseguiu pará-la. Todos nós fomos para o lado de fora de casa, olhamos ao redor e nada. Eu fui com o Joaquim dar uma volta pelo Vilarejo para tentar encontrá-la, mas foi em vão, uns quinze minutos depois nós voltamos com uma garrafinha de água que a Marina vendeu para a gente.

— A gente não conseguiu encontrar ela... — Olhei para os lados. — E o pior, é que o Vilarejo é pequeno, ela não pode estar muito longe, só se...

— Se...? — Rebeca perguntou assustada.

— Pegou um ônibus e foi para a cidade.

— Isso tudo é para chamar a atenção! — Júlia resmungou e cruzou os braços, todos a olharam espantados. — Eu disse alguma coisa errada? Daqui a pouco ela aparece gente, não precisam ficar assustados...

— A Isabela teve seus motivos e eu sei exatamente quais são eles, não inventa, não fale o que vem na sua cabeça! — Enfrentei a Júlia e saí de frente de casa.

Só tinha uma pessoa que sabe onde ela pode estar.

— A Isabela sumiu?! — Téo levantou do sofá assustado, depois de eu ter contado toda a história.

— Eu e o Joaquim procuramos pelo Vilarejo inteiro! Já que você é o namorado da Isa, talvez você saiba onde encontrá-la...

— Entendi, Manu. Pode deixar... Vou tentar fazer o possível.

— Você não quer que eu vá com você?!

— Não, melhor não... Pelo que me disse, ela precisa desabafar. E ela não está muito longe daqui, eu sei onde ela está, ela sempre ia nesse lugar quando brigava com a tia Rebeca.

— Obrigada, viu Téo? — Abracei-o e saí de sua casa.

Isabela Junqueira.

Eu estava escorada em uma árvore, com os olhos fechados, quando vejo alguém pegar em minha mão. Abro os olhos e vejo Téo, que em seguida entrelaçou com a dele e a beijou.

— Está todo mundo preocupado com você, Isa! — Téo fez uma expressão de sério. — O que aconteceu? Por que está aqui?

— Eu precisava de um tempo sozinha...

— Mas precisava correr de casa? Como se estivesse fugindo de alguma coisa?

— Ai Téo... Eu não quero brigar com você, mas isso é um assunto só meu! — Disse tirando a minha mão e a colocando em cima do outro antebraço, e em seguida cruzei os braços.

— Não, Isabela. É um assunto meu, da sua irmã, da sua mãe... Da sua família!

— Família... — Dei uma pequena risada. — Engraçado, eu nunca tive uma antes.

— Mas agora você tem! — Ele falou rispidamente.

— Por que está falando assim comigo? — Perguntei assustada.

— Olha Isa, sinceramente eu não sei o que você quer. Uma hora diz que quer ter a família unida, conviver com a sua mãe e em outra diz ter medo do que vão achar, dos seus sentimentos, dos sentimentos dos outros por você...

— Eu tenho medo Téo! Medo que...

— Não precisa completar, eu sei o que vai falar. — Ele me interrompeu e pegou em minha mão de novo. — Mas enquanto você não aceitar o amor dos outros, não adianta querer ser feliz.

Assenti com a cabeça e a apoiei no ombro do Téo. Respirei fundo e ficamos ali por alguns minutos.

Depois, nós voltamos para casa. A Manuela estava com o restante da banda na sorveteria junto com o Otávio, o Matheus e a Dóris. O Téo me deixou no portão, e eu entrei em casa, e ele foi acompanhar o resto do pessoal. Só estava a Rebeca em casa.

Entrei em casa sem fazer barulho. A Rebeca estava virada de costas para a janela da cozinha, com as duas mãos segurando uma xícara, provavelmente de café.

— Mãe... — Chamei-a. Meu coração disparou, e então ela olhou para mim com aquele olhar calmo, que me tranquilizou, e em seguida mostrou um pequeno sorriso e pôs a xícara na mesa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Comentem!! Beijosss e até o próximo amoress.



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