The Pink House. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
A Festa e as tribos


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/KMcwQRvBkwY
https://youtu.be/vBLcmGPbryg



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P.O.V. Elijah.

O lugar tinha uma dinâmica demais de complicada. As latinas não se podia olhar demais ou estava sendo desrespeitoso e elas partiam para matar.

Eu nem me lembro da última vez que usei camiseta. Ou mudei o corte de cabelo.

Sim. Eu me lembro. Foi por causa de Hayley e no fim ela foi embora.

Entramos na festa bem á tempo de ouvir que haveria um sacrifício.

—Um sacrifício?!

—Vamos começar com os ritos sacrificiais! É hora dessa linda virgem ser sacrificada no vulcão de gelatina!

Eu vi a duplicata ser atirada num vulcão de gelatina fumegante e sair inteira.

Ela desceu pelo escorregador e se levantou jogando as mãos pro alto e gritando:

—Demais!

—A água estava realmente tão quente quanto parecia?

—Pior.

—Era pra você estar cheia de bolhas agora.

—Você é muito bobo. O fogo não pode ferir um dragão!

Eu peguei na mão dela e me queimei.

—Ai.

—Desculpe. Eu vou tomar banho e trocar de roupa!

Quando ela voltou estava estonteantemente bela e começou a dançar ao ritmo da música que tocava alta.

Nós dançamos juntos a noite toda, eu passei da hora, perdi a conta, me embebedei e me diverti horrores como não me divertia desde... desde que consigo me lembrar.

Eu perdi totalmente o controle e no dia seguinte vieram as consequências da inconsequência.

Tudo era um branco em minha mente, eu só me lembro do começo da noite o resto é um borrão. Acordei e minha cabeça girava, doía, a luz feria meus olhos. E eu não estava sozinho na cama.

Então meus olhos se arregalaram e eu senti o cheiro de sangue.

Mas, a garota não estava ferida. Havia sido desvirtuada. Por mim. Como se lesse meus pensamentos ela respondeu bem baixinho:

—Não se preocupe. Era o que eu queria.

—O que?

—Eu não fico bêbada. Nunca. Eu sabia exatamente o que estava fazendo quando te trouxe pra cá.

—Você me deu a sua virtude?

—Não. Te dei minha virgindade, eu não sou Deus pra dar virtude pra quem não tem nenhuma. Foi bom, você tava todo desconjuntado, quando você me chamou de Katerina eu te dei um tapa na cara, você caiu e não levantou mais.

—Eu te amo.

—Quee? Ainda tá bêbado?

—Não. Estou de ressaca, mas completamente sóbrio. Eu te amo.

—Não ama não. Sua cabeça não tá pensando direito. Toma. Aspirina com coca cola. Não tinha café então, tem que ser coca cola mesmo.

—Não tem problema. Obrigado. Não me lembro da última vez em que...

—Alguém cuidou de você? Vai vê é porque você não cuida de ninguém.

—Pronto. Quer vomitar?

—Não. Espera, sim.

—Por ali.

Ela me levou até o vaso e eu vomitei muito. Mas, me senti melhor depois disso.

—Pode tomar banho se quiser, deve ter uma roupa masculina aqui na casa.

—Posso colocar a minha de volta.

—As suas estão cobertas de vômito. Vai tomando banho que eu vou pegar alguma coisa pra você comer e roupas pra você vestir.

Eu dei a descarga, tirei as roupas, liguei o chuveiro e me queimei, mas depois de acertar a água eu pude tomar banho.

Ouvi ela entrar no quarto, no banheiro, dobrar as roupas e colocá-las cuidadosamente sob o vaso sanitário. Ela pegou a roupa que estava suja e levou embora. Colocou uma toalha limpa no toalheiro e quando sai do banheiro ela estava tirando a roupa de cama e limpando a mancha de sangue do colchão.

Ela lavou o banheiro, tomou banho, secou e alisou os cabelos colocou um pijama e se deitou.

—Deita ai. Você não vai sair daqui nesse estado.


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