Além Digimon escrita por Kevin


Capítulo 5
Capítulo 5: Perdidos no Digi-mundo – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Cenas do passado de Armadinomon são revelados.



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Agachado e tremendo debaixo de um pano, Armadinomon parecia completamente apavorado. Ele tremia como se tivesse visto um fantasma. Ele deixava suas patas dianteiras diante de seus olhos para não ver nada.




– Cara... Eu sabia que você estaria aqui, mas tremendo desse jeito? -
 



Dorumon aparecia para ele. Ambos dentro de um pequeno casebre. Dorumon estava olhando-o com vontade rir da situação. Vira o companheiro da vila sair correndo como um louco pela aldeia. Ele vinha da direção do rio, correndo para dentro de sua morada. Gritava que havia visto um monstro vermelho de metal a boiar no rio. Possuía quatro patas redondas de borracha preta.

– Eu vi... vi!!!! -
 

– Sai logo sai, ta escondido debaixo desse trapo já faz duas horas. O Ritual do Guerreiro vai começar! Armadinomonovarde, tu és o guerreiro da noite. Lembra que treinamos juntos para você conseguir superar os desafios? Lembra que me ajudou a treinar para não fazer feio para com os convidados? Não nos envergonhe na frente dos convidados agora, não jogue nosso trabalho fora. -



Dorumon sorriu para o companheiro que ficou a olhá-lo. Os dois não eram o que poderiam chamar de amigos. Eles eram companheiros de vila e enquanto Armadinomon era completamente desajeito para lutas, covarde para encarar situações de risco, Dorumon saia-se bem em tudo o que fazia. Ambos possuíam coisas que os faziam mais parecidos, amizades com as pessoas da vila, bondade sem tamanho, e algumas outras preferências e gostos que um dia os fizeram lutar um contra o outro. Naquele dia Armadinomon viu o quanto era covarde e fraco diante do Indomável. Mesmo depois daquilo, ambos continuavam a se tratar bem.





Dizendo aquelas palavras o pequeno tatu foi arrastado pela calda pelo Dorumon até o lado de fora de sua cabana. Gritos eram ouvidos, tambores eram tocados fortemente. Uma grande fogueira no meio da aldeia. Muitas criaturas das mais variadas formas. Todas de pequeno porte, tamanho e estaturas pequenas.





A aldeia era bem humilde, eram cerca de vinte cabanas feitas de palhas e madeira, todas muito parecidas por fora, por dentro variava de acordo com a criatura que nela vivia, às vezes flores, algumas pedras ponte-agudas que serviam de armas, às vezes somente alguns adornos de aparentes valores apenas pessoais. A cabana que era um pouco maior pertencia ao líder do vilarejo.





De 30 em 30 dias acontecia o ritual do guerreiro. Tratava-se de uma cerimônia onde à criatura assumia sua responsabilidade como guerreiro do vilarejo demonstrando ter habilidades para lutar, sabedoria a transmitir e que sabia e respeitava o código do vilarejo. O vilarejo em alguns ritos recebia visita de um outro vilarejo não muito distante. Quando isto acontecia sempre havia uma luta entre dois guerreiros, um de cada vilarejo, uma demonstração de força a parte.





Naquela noite aconteceria tal luta. Primeiro eles presenciariam exibição dos guerreiros, e depois iriam partir para o ritual do guerreiro, onde armadinomon fora o escolhido para ser honrado e virar um valoroso guerreiro. Contudo algo preocupava Dorumon, normalmente o outro vilarejo vinha com pelo menos dez integrantes, desta vez apenas dois, o líder do vilarejo e uma criatura que nunca haviam visto.





Os tambores que eram tocados com força pararam quando Dorumon se apresentou na arena. Seu adversário se fez presente. Dorumon não estava gostando do que via. Capa vermelha com um belo capuz que escondia o seu rosto, deixando sua face um mistério. Um manto branco cobria seu rosto. Ele não tinha pés, flutuava. Seus braços eram escondidos também pelo manto branco. Uma foice gigantesca era a arma daquela criatura, e se não bastasse, na ponta do cabo onde a foice estava, havia uma corrente com uma bola com espinhos.





- Odeio digimons que voam... Odeio digimon com armas... -





Dorumon estava apreensivo. Nunca tinha visto um digimon como aquele. Ele olhou para o líder de seu vilarejo, como perguntando que digimon era aquele afinal. Se ele deveria mesmo enfrentá-lo, mesmo em uma exibição. O líder apenas assentiu com a cabeça.





Naquele vilarejo eram poucos os que voavam, para ser mais exato a única espécie de criatura que tinha essa habilidade eram digimon com poder da eletricidade. Eles lembrariam besouros. Com seu corpo preto e algumas partes avermelhadas. Dorumon tinha dificuldades quando enfrentava tais adversários, pois voar não era algo que ele sabia fazer. Armas também eram para ele algo de desgosto, não acreditava que uma arma pudesse resolver o problema nas lutas. Pois seus braços curtos não permitiam a ele manuseio de nada que parece uma arma. Sim, Dorumon odiava o que ele temia que fosse usado contra ele e o que ele não conseguiria usar. Era o único defeito que Dorumon tinha.





A luta começou rápida e forte. Dorumon gingou com velocidade para a direita e atacou pela esquerda do inimigo com uma boa cabeça. A criatura foi para o lado caindo ao chão. Dorumon saltou para traz concentrando-se para atirar sua bola de metal. Tiro certeiro ele pensou, após concluir o ataque, mas a bola de metal foi aparada pela foice.





Levitando o adversário de Dorumon rodou a corrente no ar, fazendo a bola com espinhos girar e procurar acertar o corpo de Dorumon que se afastava o bastante. Dorumon começou a se sentir acuado, seu adversário acertava a bola no chão no intuito de acertá-lo. Nenhuma exibição havia sido como aquela, era combate corpo a corpo direto medindo força em golpes corporais. Aquela estava sendo diferente, aquela parecia uma luta de verdade, pois uma arma estava sendo usada.





- Já chega! -





Dorumon fora preso pela corrente fora acertado pela foice deixando-o fraco. Ele olhou para o digimon, tinha algo errado ali, parecia que seu adversário era muito superior a ele em poder.





– Ele não é um digimon do meu nível... Por enquanto... -





Dorumon começou a forçar seus músculos. Ele parecia concentrado. Seu adversário não se movia naquele momento apenas observava. O rabo de Dorumon começou a alongar-se, e logo começou a surgir do meio dos pelos do rabo, uma grande lamina. O tronco aumentou. As pernas ficaram maiores assim como as garras.





– Digi-evolução... -





Pela primeira vez o seu adversário dizia alguma coisa. Sim, Dorumon havia sofrido uma metamorfose, uma evolução de seu estado. Na nova fase a força de Dorumon aumentou consideravelmente, pois conseguiu derrubar novamente o adversário, sua velocidade aumentou, pois agora ele desviava da corrente com facilidade, a foice vinha contra ele, mas a lamina em seu rabo era o suficiente para defender-se.





Os habitantes da vila estavam completamente agitados. Os dois líderes olhavam atentamente, e parecia que o líder visitante estava gostando do que via. No momento em que seu amigo de vila, que lutava, ficou virado para ele, ele fez um pequeno gesto.





O adversário de Dorumon possuía um pingente em seu pescoço. O pingente que começou a brilhar com uma luz roxa, parecia iluminar a Dorumon e logo parou. Após isso a criatura da foice, passou a atacar ferozmente a Dorumon que regrediu a sua forma inicial da luta.





– Droga... Só poderei digivolver daqui a dois dias... -





Cansado, Dorumon rendeu-se. Finalmente ele escutou o nome de seu adversário. O líder do outro vilarejo disse "Muito bem Phantomon, muito bem". Dorumon se voltou para o seu líder que estava o lado de armadinomon. Dorumon esperava escutar um "Bom trabalho", qualquer elogio ou incentivo, mas o líder dava atenção ao tatu amarelo e covarde. Dorumon sentiu-se como nunca se sentira antes, um nada.





De forma humanóide, com uma mascara de demônio no rosto. Penas vinham da cabeça. Uma roupa verde que sobre ela havia um manto vermelho. Botas e luvas marrons. Alguns adornos sem valor, talvez fossem místicos. Aquele era Baromon, o líder daquele pequeno vilarejo. Todos respeitavam seu poder e sua liderança, ele havia se tornado líder com a morte do último líder.





Armadinomon foi levado ao centro temeroso para com a primeira prova do guerreiro. A prova eram as chamas, caminhar nas chamas. Armadinomonovarde tremia como se ele fosse morrer. Ele levantou o primeiro pé, ia pisar, mas caiu para traz apavorado.





Brasas rubras espalhadas no chão. Armadinomon sentia seus olhos lacrimejarem devido ao calor. Ele não teria coragem de passar pelas brasas. Seus companheiros de aldeia chamavam seu nome, os tambores tocavam intensamente, pareciam ter aumentado a força das batidas. Ele tinha que ir. Ele levantou-se e respirou fundo de olhos fechados inclinou-se para que seu corpo fizesse seu pé pisar de uma vez nas brasas.





De olhos fechados ele sentia pisar nas brasas ardentes. Ele apertava os olhos fortemente, querendo não ver o quanto ainda faltava. Sentia suas patas ficarem ardidas com as brasas que pareciam querer tocar todo o seu corpo. Ele temia cair nas brasas, tropeçar não era opção.





– Armadinomonovarde, começará ou não? -





– Ele deve estar imaginando que esta passando pelas brasas já, olha a cara dele! -





Armadinomon abriu os olhos. Realmente armadinomon estava a sonhar acordado. Ele estava a imaginar que caminhava, ficou completamente apavorado quando percebeu que nenhum passo havia dado, sentiu-se ainda mais covarde, pois estava era imaginando a dor que iria sentir durante todo aqueles segundos que ficara de olhos fechados. Ele realmente acreditava que estava já a atravessar o fogo, mas ainda estava parado antes mesmo de dar um único passo nas brasas. Ele ficou parado ali cerca de três minutos, em frente a todos, imóvel, fazendo caretas como se seus pés estivesse a ser queimados, mas ele ainda não havia iniciado a caminhada das brasas.





– Ele não possui o Espírito do Fogo. -





O líder do outro vilarejo foi quem disse aquilo. O mestre do outro vilarejo não era tão diferente de Baromon. Ele usava um capuz que escondia sua face, roupa violeta puxado para o vermelho, essa roupa parecia um manto. Suas mãos eram roxas, possuía um cinto.





Armadinomon olhou para o digimon líder da aldeia vizinha surpreso. Armadinomon não esperava que ele dissesse aquilo, quem era ele para dizer algo? Era apenas um convidado que naquele momento estava se comportando mal. Estava insultando um membro da aldeia, pior ainda estava insultando a ele.





– Wisemon tem razão! O espírito do Fogo representa a resistência tanto física quanto espiritual. Até aonde o guerreiro agüenta ir pelo que acredita. Você não possui o espírito do Fogo. -





Baromon apontou seu para armadinomon enquanto falava aquelas duras palavras com toda a severidade que possuía. Logo o segundo desafio, iniciava-se. Uma grande panela com água fora posta na frente de Armadinomon. Ela possuía gelo dentro dela.





Armadinomon ficou arrasado com aquilo, não estava sendo defendido pelo seu líder. Como poderia aquilo acontecer? Ele olhou seu líder por alguns segundos, o líder parecia estranho. Parecia tenso. Armadinomon pensou um pouco, imagina que talvez o líder estivesse realmente ficando decepcionado com ele. Armadinomon respirou fundo tinha que agüentar firme, ele era um guerreiro valente.





Armadinomon sentia o frio em sua espinha. Aquela era a prova que ele mais temia. Ele teria de entrar na panela, que era própria para que ele mergulhasse ali. Deveria ficar até que seu corpo fizesse toda a água desaparecer. Infelizmente para ele, ele já havia treinado aquilo, a água estava a baixo de zero, era milagre não estar congelada. Ele sabia que não conseguiria.





– Eu... Eu... Não possuo o espírito da água! Gritava armadinomon envergonhado. -





O espírito da água representava o intelecto. Água abaixo de zero, contando apenas com seu corpo e habilidades naturais, talvez uma habilidade inata que tivesse, mas nada além daquilo. Como fazer a água desaparecer diante de todos usando apenas seu corpo? Armadinomon havia estudado com afinco, poucos eram os que faziam aquela tarefa, mas todos tentavam, pois todos passavam pelo teste do espírito do fogo. Ele por outro lado, não havia mostrado que tinha a vontade de um guerreiro, e mais uma vez mostrava que não conseguia. Ele nem entrou na panela.





Era visível o medo que o digimon tinha daquele frio. Uma vez ele desmaiou tentando encontrar uma forma de vencer aquela prova. O frio naquela água seria extremo. Armadinomon ainda pensou em entrar, afinal a noite não estava tão fria, estava até com um calor gostoso, assim ele poderia ter alguma chance de resistir ao frio e ao menos tentar, mas já era tarde. A água estava sendo retirada da frente dele.





– Armadinomonovarde, faltam duas provas... A caso pretende envergonhar aldeia em frente a nossos amigos? -






Dorumon com sarcasmo falou aquelas palavras, fazendo todos rirem do pequeno digimon amarelo. Dorumon havia passado por todos as provas. Na do fogo, equilibrou-se em suas garras. Na da água ele bebeu a água aos poucos.





Baromon olhou de lado para Dorumon, parecia encará-lo e logo depois olhou para Phantomon, o companheiro de outra aldeia, que parecia rir por traz de seu capuz. Baromon balançou a cabeça, preocupado. Para ele estava acontecendo algo de errado. Mas, ao ver que todos já possuíam pedras nas mãos e olhavam raivosos para armadinomon.








– Desafio da Terra? -




Wisemon riu, e logo todos começaram a tacar pedras contra Armadinomon. Ele fechou-se em sua carapaça e tentou ficar ali a resistir daqueles ataques ferozes. Eram muitas pedras tacadas contra ele. Ele deveria desviar, ou resistir sem chorar. Este era o Espírito da Terra, a pura agilidade, a arte de desviar. Para muitos ali era necessário ou velocidade ou força para resistir aos ataques. Por isso eram poucos os que passavam por aquela prova, pois era agilidade corporal e mental a ser mostrada. Não deveriam gemer, não deveriam temer.





Armadinomon esforçava-se para não emitir nenhum som, mas ele sentia que eram ataques fortes até mesmo para sua forte defesa. Ele se lembrou das ultimas cerimônias, ele sempre tacava a pedra com candura, sempre viu as pessoas tacarem a pedra com certo cuidado. Ele nunca pensou que para quem estava ali no meio do ritual as pedras viessem com tanta violência.





Dorumon sorria e tacava as pedras com tudo o que podia. Apenas duas criaturas ali tacavam vagarosamente. Uma palmon e Baromon. Os ataques não eram para serem feitos com agressividade no intuito de matar o companheiro, apenas quem fazia aquilo era quem ainda não tinha passado pelo ritual, mas naquela noite onde o covarde fazia-os passar vergonha diante aos dois convidados, a aldeia revoltou-se e castigava ao tatu amarelo.








– Eu... Eu... -




As pedras cessaram. A voz de Armadinomon havia sido escutada. Ele gemeu, e com isso deixava de cumprir mais um desafio. De quatro desafios era necessários cumprir dois para ser bem sucedido. E ele havia fracassado no terceiro.








– O rito acabou voltem para seus abrigos... Não há mais nada a se fazer aqui. -




O comando de Baromon foi lei, e ali presente ficaram apenas as criaturas que já haviam se tornado guerreiros. Em torno de armadinomon que estava estirado no chão escondendo seu rosto de todos que ali estavam, um circulo foi formado.








– Aqueles que fracassam no rito não devem permanecer na aldeia. Parta em sua jornada pela manhã, e volte apenas quando for um guerreiro. -




– Mas... Senhor Baromon... Acho que ele passou no Desafio da Terra... O código do Guerreiro de nossa vila... Em nosso Espírito de Terra não visamos ferir o participante, mas hoje foi o que o povo o fez. -




Palmon havia tomado a palavra. Ela era após Dorumon e Baromon a guerreira que mais se temia na aldeia. Ela passou pelas quatro provas, coisa que só Dorumon e os lideres conseguiam fazer até então. Baromon escutou aquelas palavras. Armadinomon não tinha permissão de falar no conselho dos guerreiros, apesar de presente naquele momento, não era um.





Dorumon a encarou com fúria, ele sabia o porque de tal ato de defesa. Armadinomon também escutou as palavras de Palmon. Mas ele não podia dizer nada, os fracassados não deveriam dirigir palavras aos guerreiros enquanto não partissem para sua jornada.








– Em minha casa, as pedras são armas! Projeteis para matar. Se um guerreiro não tem agilidade para defender-se, como defenderá sua tribo? -




Wisemon olhou friamente para Palmon. Baromon balançou a cabeça e retirou-se. E assim todos fizeram. Armadinomon ficou estirado a chorar no meio da aldeia. Suas lagrimas corriam firmemente. Ninguém poderia tocar naqueles que fracassavam. Ele não fazia parte da aldeia até que voltasse de uma jornada, mostrando ser um verdadeiro guerreiro.





A dor de armadinomon era grande, ele se sentia envergonhado demais para ao menos conseguir levantar-se e esconder-se em sua cabana, como sempre o faria. Ele não acreditava que havia fracassado em mostrar seu valor como guerreiro. Esperou muito e fez promessas de que o faria com honra, mas seus esforços foram todos contrários às expectativas.








– No desafio do Vento ele venceria. E seria um guerreiro. -




Palmon olhava-o de sua cabana sem poder ajudar ao amigo. No Espírito dos Ventos, ele seria jogado dentro de um buraco escuro. Buraco fundo. A regra era que o buraco fosse cem vezes mais alto do que o digimon participante do ritual. Para Armadinomon isso seria fácil, ele sabia cavar buracos como ninguém. Do fundo, por mais distante que fosse, ele abria caminho até a superfície, mostrando sua força. Mas, ele não havia chegado a esse momento.








– Não passa de um completo nada... Não sinta pena ou dó desse infeliz que nos envergonha. -




Palmon viu Dorumon próximo de sua cabana. Palmon o encarou. Os dois se olharam e podia notar-se alguma hostilidade entre os dois. Pelo menos vindo de Dorumon era bem mais nítida, pois palmon parecia ser apenas desprezo.








– O sentimento que tenho não é de Dó... Não é piedade... Não sabe, não fale. -




Após isso palmon entrou para sua cabana.






Pela manhã Armadinomon ainda permanecia estirado no meio da aldeia. Ele queria ficar, não queria sumir na floresta sozinho. Mas, não teve escolha, foi obrigado a ir.
 






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Notas finais do capítulo

Espero que a vida do pequeno digimon tenha sido interessante de ser mostrada. Peguei o momento mais imporante da vida dele, o momento que ele mais esperava.



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