No subúrbio de Tóquio se encontrava uma jovem loira andando de patinete. Ela estava tão distraída ouvindo música no celular, que não viu um certo rosado na sua frente; quando foi ver já era tarde demais. Ela, e o rosado acabaram se trombando, onde os dois acabaram caindo na calçada.

— Aí! – ela murmurar tirando o fone do ouvido.

— Sua louca! – o rosado grita irritado se levantando.

— Que culpa eu tenho se você apareceu do nada! – a loira berra, enquanto também se levantava.

— Ainda que colocar a culpa em mim? Você deveria se mais atenta. – o rosado ralhou. – Mais também oque eu esperava de uma estabanada como você? Quando é que você vai ser mais atenta, em Lucy? – indagou.

Os dois se conheciam desde crianças, e nunca se deram bem; embora os pais deles fossem amigos.

— Eu não sou estabanada! – ela grita.

— Tem certeza?

— Sou só um pouquinho, mas bem pouquinho mesmo. – ela responde sem graça, pois sabia que era muito desastrada.

— Só um pouquinho rum. – o rosado resmunga. -Oque você está fazendo no subúrbio? – pergunta.

— Não e da sua conta. – responde debochada. – E você oque está fazendo no subúrbio?

— Não e da sua conta. – ele a imita na resposta.

Os dois se encararam irritados, podia até quase ver as faísca saindo dos olhos deles. As pessoas que passava por eles dava um jeito de sair logo de perto. 

Ambos moravam em um condomínio de luxo, a mansão dos dois era uma encostada na outra.

 – Você não tem vergonha de anda de patinete nesta idade? Quando é que você vai parar de se vestir tão estranho?  – ele provoca, olhando a roupa que a Lucy estava vestindo.

Ela estava com um vestido largo na cor cinza, um suéter branco por cima, uma meia calça vermelha com bolinhas azul escuro, e por fim ela estava com um sapato colorido.

— Eu ainda tenho idade pra anda de patinete, e não vejo nada de errado com as minhas roupas. – ela fala se olhando. – Não tenho culpa se você já é bem velho Natsu.

— Eu tenho vinte e dois anos, sou só dois anos mais velho que você. –ele fala com certa frieza.  – Você usa umas roupas bem estranha sim. 

— Eu ainda acho que tenho idade para andar de patinete, e gosto das minhas roupas! -Lucy fala irritada. Era sempre assim, ela sempre se irritava fácil quando estava perto do Natsu.

— Por isso que você nunca arranja um namorado.

— Foda-se!  – a loira grita bem alto no ouvido do Natsu.

— Sua louca, você quase me deixou surdo. – o Natsu fala colocando sua mão no ouvido. – Como deixa uma louca dessas sair na rua?

— Mais uma vez foda-se! – ela pega o seu patinete.

— Sabe oque eu acho de você? – ele indaga.

— Estou pouco me importando para oque você acha de mim. – ela fala, e vai embora ignorando completamente o rosado.

— Você ao menos deveria te me pedido desculpa! – o Natsu grita, a loira apenas aponta o dedo do meio pra ele. – Cuidado pra não derrubar outra pessoa por aí! – grita novamente antes de ir  também embora dali.

Cada um seguiu o seu devido caminho. Os pais deles já tentaram fazer com que eles se aproximassem, mas todas as tentativas fracassaram.

*********

Jude Heartfilia, e Igneel Dragneel são amigos já de longa data. Eles se conhecem desde criança, e juntos se tornaram empresários famosíssimos. Ambos são sócios da empresa Fairy Tail. Os dois estavam na sala do Igneel conversando sobre os seus filhos.

— A minha filha tem que ter mais responsabilidade. – o Jude comentava indignado. – A Lucy é muito desastrada, não da conta de fazer nada direito.

— Já o Natsu é muito frio. Tem vez que eu acho que ele não tem sentimentos, ele é como um iceberg. – o Igneel fala com pesar na voz. Ele queria que o seu filho votasse a ser sorridente, e fosse menos frio com as pessoas.

— Tenho medo da Lucy acabar ficando sozinha. Ela espanta todos os rapazes que tenta se aproximar dela. – disse o Jude com a nítida lembrança da vez que a Lucy sem querer derrubou um garoto do navio; era pra te sido um cruzeiro em família perfeito.

— Pelo menos a sua filha e gentil, e não é como o traste do meu filho. – o Igneel fala insatisfeito com o rumo que está indo o Natsu. – Ele até hoje não levou uma namorada pra casa.

Os dois mais reclamavam dos filhos do que trabalhava, parecia até que não tinha nada pra fazer naquela empresa.

— Será que um dia eu terei netos? – o Jude fez aquela pergunta mais pra ele mesmo.

— E mais provável que eu nunca terei netos. – o ruivo responde.

Os dois começaram a imaginar qual seria o futuro dos filhos dele. Pensaram tanto,  que até acabaram tendo a mesma ideia, e acabam falando ao mesmo tempo à ideia que tiveram.

— E se eu arranjara alguém pra el... – param de falar ao ver que pensaram na mesma coisa.

Os dois se olham, e logo dão um sorrisinho cúmplice.

*********

O Natsu chega na sua casa enfezado, ele ainda morra com os seus pais. A sua mãe Grandine estava na sala vendo televisão assim que o ver estranha, pois ele tinha dito que chegaria tarde.

— Natsu já chegou? – a sua mãe pergunta gentil, se levantando do sofá.

— Não, eu ainda estou na rua. – ele responde seco.

— Olha como você fala comigo! – Grandine grita dando um tapa forte na cabeça do rosado. – Mais respeito comigo garotinho!

— Não tenho culpa se você me fez uma pergunta tão óbvia. – ele resmunga, enquanto massageia o local que levou o tapa.

— A gente carrega um traste deste nove mês na barriga pra que? – ela se pergunta indignada.

— Eu nasci de sete mês. – o rosado fala friamente.

— Mais mesmo assim eu tive que te carregar na barriga mocinho! – ela o reprende exaltada. – Sem falar as dores do parto que eu sofri, e ainda por cima te amamentei. Então é melhor você ter mais respeito ao falar comigo.

— Que seja. – ele murmura dando de ombros.

— Olha o respeito! – o reprende novamente. – Mais me diga, porque você chegou cedo em casa?

— Porque a loira louca me atropelou com um patinete. – ele fala irritado.

— A Lucy? – ela pergunta curiosa.

— A própria. – responde seco. – Uma velhona daquela andando de patinete, ver se pode isso. Quando será que aquela garota vai amadurecer? Ainda por cima nem me pediu desculpa. – bufa irritado.

— Ela não teve culpa se você não prestava atenção por onde andava Natsu.

— Oque? Você vai ficar do lado dela? – o rosado pergunta incrédulo.

— Ainda não percebeu o óbvio? – ela o responde com outra pergunta, e sorrir travessa.

— A minha própria mãe.

— Não sei porque você implica tanto assim com ela.

— Você quer que eu liste todos os motivos? – indaga.

— Ela é uma garota tão gentil, daria uma ótima nora.

 Depois de ouvir isso ele resolve subir para o seu quarto, não queria escutar mais nada relacionado à loira.

— Natsu volte aqui! Eu ainda não acabei de falar, Natsu! – ela gritou mais o rosado a ignorou completamente. – Quando será que o meu garotinho vai se entende com a Lucy? – ela se pergunta.

*********

Layla estava sentado no sofá da sala, com um livro em suas mãos. Ela estava lendo entretida, mas logo teve que parar a sua leitora com a chegada da Lucy.

A loira chegou furiosa, tacando o seu patinete em qualquer canto, quase quebrado o vaso preferido da sua mãe. Assim como o Natsu, a Lucy mora ainda com os seus pais.

— Você quase quebrou o meu vaso favorito Lucy! – Layla grita se levantando.

— Foi sem querer mãe. – a loira fala irritada, em seguida ela grita raivosa.

— Porque você está irritada assim? – Layla preocupada  por ver a sua filha tão alterada.

— O Natsu!

— Eu deveria ter desconfiado. – Layla fala entediada. – Quando é que vocês dois vão se entender?

— Nunca mãe, Nunca! - Lucy grita nervosa. – Você acredita que ele falou que eu estou velha pra anda de patinete?

— Vamos combinar que você realmente está velha para andar de patinete. – a loira mais velha fala sorrindo.

— Mãe! – a Lucy se indigno. – A senhora deveria está do meu lado, e não daquele miserável. Ele ainda por cima falou das minhas roupas.

— Mais isso não é motivo pra você se revoltar Lucy.

— Como Não? – ela fala emburrada, não queria acreditar que a sua mãe está do lado da pessoa que ela aprendeu a odiar desde criança. – Eu vou pro meu quarto que ganho mais. – fala já indo em direção as escadas.

— Quando é que a Lucy, e o Natsu vão se entende meu Deus? – Layla se pergunta olhando pra cima.