Segunda Chance - 2ª Temporada escrita por British


Capítulo 13
Férias em Konoha


Notas iniciais do capítulo

Só digo pra vocês uma coisa: Essas férias prometem!



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As malas de Sasuke e Sakura estavam prontas. Finalmente, passariam trinta dias em Konoha ao lado da família e dos amigos. A mãe de Sakura ficou muito feliz com a notícia de que a filha e o genro chegariam logo. Naruto e Hinata esperavam ansiosamente o casal junto de Boruto. O menino gostava muito dos padrinhos e sentia saudade de ambos, mas os pais sempre explicavam que a distância era necessária para que Sakura alcançasse o objetivo de ser médica.

— Naruto, Hinata e Boruto vão nos buscar no aeroporto? – Perguntou Sakura assim que entraram dentro do avião.

— Eles prometeram. To morrendo de saudade do meu afilhado. – Respondeu Sasuke.

— Eu também, querido.

— Sakura, eu te amo.

— Por que tá dizendo isso agora?

— Acho que eu tenho dito pouco.

— Mais importante do que dizer é mostrar e você mostra todos os dias com coisas sutis.

— Como?

— Quando me dá um beijo de bom dia ou de boa noite. Quando dá tempo e vai me buscar na faculdade. Quando deixa a última fatia de qualquer coisa pra mim mesmo quando quer muito comer mais um pedaço. Quando fazemos amor. Quando fazemos planos para quando acabar a minha faculdade. Quando você olha eu trocar de roupa e fica babando. Quando mexe no meu cabelo até que eu durma. Enfim, milhares de coisas que você faz diariamente e que a gente não precisa ficar mencionando. São atos de amor.

— Você é muito observadora. – Sasuke sorriu e roubou um beijo da namorada.

— Sasuke, eu te amo. Eu sinto muito se, às vezes, você fica inseguro.

— Você percebeu?

— Como não perceber? Você fecha a cara toda vez que eu falo do Kiba ou quando ele tá lá em casa estudando comigo.

— Sakura, ele gosta de você.

— Claro! Ele é meu amigo.

— Não é desse jeito que ele gosta.

— Você está vendo coisas. Sua insegurança me ofende. – Sakura ficou emburrada.

— Eu não tenho dúvidas sobre você, ou sobre o nosso amor, Sakura. Eu só me sinto inseguro porque ele é um cara jovem e bonito e tá sempre do seu lado.

— Você é quem tá sempre do meu lado.

— Tudo bem, meu amor. Agora vamos ir para Konoha. Vamos ficar um mês na nossa terra, longe de Kiba, longe das minhas inseguranças e vai ficar tudo bem.

— Assim espero. – Sakura colocou a cabeça no ombro de Sasuke.

 

[...]

 

Assim que passaram pelo portão do desembarque no aeroporto de Konoha, Boruto largou os pais e correu até os padrinhos que o receberam de braços abertos. Sakura observou como Sasuke era carinhoso com o menininho. O moreno, que queria tanto ser pai, se esforçava em ser um bom padrinho. Para o Uchiha, era como se estar com Boruto fosse uma espécie de teste drive para virar pai daqui a algum tempo.

Depois que Sasuke soube por Suigetsu que Karin estava grávida, o moreno novamente questionou Sakura por que ela não queria dá-lo um filho antes de terminar a faculdade. A rosada o lembrou que eles não tinham como cuidar de um bebê no momento, afinal estavam longe da família, ela tinha que estudar, ele que trabalhar e uma criança só atrapalharia seus estudos e ela não queria trancar sua faculdade. Sakura sempre precisava lembrá-lo todas as razões para que ele voltasse a ser racional. A vontade de ser pai, às vezes, deixava Sasuke cego. E isso causava pequenas brigas entre o casal. Nada que não fosse resolvido com alguns beijos e uma noite de sexo, mas ainda assim não era bom que eles ficassem brigando por uma decisão que já tinham tomado juntos.

— Dessa vez, vocês vão aproveitar devidamente. – Comentou Naruto, enquanto dirigia.

— É o que pretendemos, Naruto. – Respondeu Sasuke.

— Ah, seu pai já está aqui Sakura. – Informou Hinata a rosada.

— Sério? Quando ele chegou? – Perguntou Sakura.

— Tem dois dias. Ele está hospedado na casa da sua mãe. – Completou Hinata.

— Ainda bem que vamos ficar na minha casa aqui. Não ia aguentar o Kakashi se metendo entre nós. – Disse Sasuke.

— Meu pai só é protetor, Sasuke. – Disse Sakura.

— Ah, Sakura! O Sasuke tem razão de ficar chateado com seu pai. Ele nunca foi fácil. Quando conheceu o Sasuke, tentou separar vocês. Como não deu certo, ele sempre inferniza. – Naruto disse, sendo solidário ao amigo.

— Não se meta, Naruto! – Pediu Hinata ao esposo que logo obedeceu.

— Só porque você está pedindo, amor. – Respondeu o loiro, voltando a se concentrar na estrada.

 

[...]

 

— Mãe! – Exclamou Sakura, assim que adentrou a residência de Tsunade e a abraçou.

— Querida, é tão vê-la de novo! Você e o Sasuke aqui é quase um sonho! Fiz o bolo de cenoura com calda de chocolate que vocês adoram! – Disse Tsunade.

— Obrigado, sogrinha! – Agradeceu Sasuke.

— Já deixaram as malas na casa do Sasuke? – Perguntou Tsundade.

— Já. Passamos lá primeiro para organizar as coisas. – Informou Sakura.

— Hinata nos contou que Kakashi já está aqui. – Comentou Sasuke.

— Sim, ele foi ao banco, mas daqui a pouco está de volta. – Disse Tsunade.

Após meia hora, Kakashi voltou do banco e encontrou Tsunade, Sasuke e Sakura reunidos na sala assistindo a TV e conversando.

— Minha princesa está de volta! – Kakashi abriu os braços e Sakura foi abraçá-lo.

— Oi, pai. – Sorriu.

— Tá tudo bem, querida? O Uchiha tem tratado-a direito? – Indagou o Hatake.

— Sakura não tem do que se queixar. – Sasuke respondeu e mandou um olhar atravessado para o sogro, que não o suportava.

— Vocês dois devem parar com essa implicância! Eu amo os dois e quero que se respeitem! Por mim! – Exigiu Sakura.

— Querida, eu só queria saber se o seu namorado tem cumprido com o que me prometeu. – Disse Kakashi e Sakura o soltou.

— Sasuke é melhor genro que você poderia ter. – Sakura defendeu o moreno e voltou a se sentar ao lado dele.

— Agora que vocês pararam com essa birra besta, que tal contarem a nós como está sendo lá em Londres? Tem alguma novidade? – Questionou Tsunade.

O casal respondeu ao um longo questionário dos progenitores de Sakura. Tanto Tsunade quando Kakashi tinham lá suas dúvidas se a vida em Londres estava sendo boa para eles. Entretanto, o Uchiha e a Haruno falavam que estava tudo bem, que não existiam motivos para preocupações.

 

[...]

 

Enquanto isso, Kiba acabara de chegar a Konoha. O rapaz chegou sozinho e foi diretamente para a pequena pensão em que fizera uma reserva. Assim que largou suas coisas em um canto, ele tratou de tomar um banho para relaxar da viagem e começar a pensar de que forma se aproximaria de Sakura. Ele não sabia onde era a casa dela, mas como era uma cidade pequena ele sabia que era só perguntar pra alguém que teria a informação. Ela ficaria surpresa com ele ali e o Uchiha puto. Kiba não tinha ido lá para confrontar Sasuke, mas sua intenção era de mostrar a Sakura que ele estava interessado.

Depois que levou um fora da Konan, ele havia decidido que exporia seus sentimentos para Sakura e caberia apenas a ela decidir se o aceitaria ou rejeitaria. Kiba estava cansado de se sentir culpado pela forma como se sentia pela amiga. Ele estava apaixonado. Não conseguia mais se enganar e mentir dizendo todos os dias que era passageiro. Se o sentimento não havia sumido até agora, era porque era amor.

Kiba deu uma volta pela cidade e percebeu que ela era bastante charmosa. Mas, como Sakura lhe falara, era muito diferente de Londres. Assim que entrou num estabelecimento que vendia peças artesanais, Kiba perguntou se alguém ali conhecia a casa dos Haruno. Uma vendedora muito gentil lhe indicou o caminho e muito apreensivo ele andou até lá.

A casa da família de Sakura era, justamente, a que tinha uma cerejeira na frente. Foi fácil de achar. Era a única casa da rua indicada que tinha essa descrição. Ele tocou a campainha e quando um senhor de cabelos prateados o atendeu, Kiba se perguntou quem ele seria.

— Olá, senhor. Sakura Haruno está? – Perguntou inseguro.

— Quem é você e o que quer com a minha filha? – Perguntou Kakashi.

Kiba tremeu que nem vara verde. Estava na frene do pai de sua amada. Sakura não falava muito dele. Uma vez apenas disse que ele se chamava Kakashi, que era empresário, que foi muito ausente durante sua infância, que depois de um tempo tentou reatar o casamento com sua mãe, mas que não tinha dado muito certo de novo.

— O senhor é Kakashi Hatake? Bem, eu sou o Kiba. Amigo da Sakura.

Kakashi mediu o garoto dos pés a cabeça e, em seguida, sorriu.

— Se é amigo da minha filha, é meu amigo também. Pode entrar, garoto. Mas sinto lhe informar que Sakura não está aqui no momento. – Disse o empresário já se acomodando junto com o garoto no sofá da sala.

— Ah, é? Onde ela está? – Perguntou Kiba, mas, antes de ter uma resposta, a mãe de Sakura apareceu na sala atrás de saber quem era a visita.

— Oi. Kakashi, quem é o garoto? – Perguntou.

— Tsunade, ele é amigo da Sakura. Esta é a mãe da sua amiga. – Informou Kakashi e Kiba sorriu.

— É um prazer conhecê-la, senhora. Meu nome é Kiba. – respondeu o garoto, levantando-se para apertar a mão da “sogra dos seus sonhos”.

— Você é o Kiba? Sakura fala muito bem de você garoto! Mas ela não me disse que você viria. – Analisou Tsunade.

— Fico feliz em saber que a Sakura fala de mim. Enfim, ela não sabe que estou aqui. Vim de surpresa. – Disse Kiba.

— Sakura estava aqui agora a pouco. É uma pena que vocês não se encontraram. – Disse Tsunade.

— Agora ela deve estar na casa dos Uzumaki para brincar um pouco com o afilhado. – Disse Kakashi.

— Bem, então não vou incomodá-los. Já vou, mas peço que não digam a ela que estou aqui. Ainda quero fazer surpresa. – Pediu Kiba.

— Pode deixar, Kiba. Kakashi, leve o garoto até a porta.  – Pediu Tsunade antes de se retirar.

— Ok.

Quando chegaram até a porta da casa, Kakashi resolveu ter uma conversa séria como rapaz que estava ali para surpreender a sua filha.

— Você não quer ser só um amigo da minha filha. – Constatou Kakashi.

— Por que diz isso senhor? – Perguntou Kiba levemente envergonhado.

— Um amigo não viria de Londres para Konoha só para surpreender uma amiga.

— Hn.

— Você sabe que ela tem um namorado, quase marido? – Perguntou Kakashi e Kiba assentiu com a cabeça.

— Eu vim porque quero que Sakura saiba dos meus sentimentos. – Confessou Kiba.

— Por que não falou para ela quando estavam em Londres?

— Tive medo. Além disso, Sasuke sempre está por perto ou nossos amigos.

— Sasuke está aqui também.

— Talvez eu tenha feito a escolha errada. – Admitiu Kiba e Kakashi sorriu.

— Gostei de você garoto. Vou ajudá-lo com a minha filha.

— Como assim senhor?

— Não vou com a cara do Uchiha. Não acho que aquele homem seja apropriado para minha filha. Ele é 15 anos mais velho que ela. Vendo você e seu amor por ela a ponto de vir afrontar o namorado dela na cidade natal fiquei comovido.

— Como o senhor vai me ajudar?

— Ajudarei a tirar o Uchiha do seu caminho.

— Como?

— Calma garoto! Primeiro, Sakura tem que saber que você está aqui. O resto é com você. Só a sua presença já vai deixar Sasuke inseguro, conheço o ego do Uchiha e conheço minha filha. Ela vai ficar feliz ao te ver.

— Acha que posso encontrar a Sakura ainda hoje, senhor?

— Melhor esperar até amanhã. Pelo que eles me contaram, amanhã é dia de levar Boruto para assistir ao jogo de futebol do time da cidade. É um programa só para os garotos, então,  Sakura ficará em casa. Você precisa aparecer na casa dela antes que ela saia.

— O senhor pode me dar o endereço?

— É claro, garoto! Tenho ótimos pressentimentos de que você será meu genro. – Kakashi sorriu. Kiba era a ferramenta perfeita para ele expulsar o Uchiha da vida da filha, definitivamente.


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Notas finais do capítulo

Um muito obrigado a todo mundo que tá acompanhando!

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Sem Compromisso
(https://fanfiction.com.br/historia/686602/Sem_Compromisso/)

A dona da loja de discos (https://fanfiction.com.br/historia/689423/A_dona_da_loja_de_discos/).



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