Pov Louis Tomlinson
—Príncipe Louis, sua bagagem está pronta? - pergunta Marcius, um dos empregados da família.
— Sim Marcius, leve ate minha carruagem.  
Marcius pega minhas malas e segue escadas abaixo , em direção ao Jardim, onde estava minha carruagem à minha espera. Eu me olhava no espelho imenso que havia em um dos corredores de meu castelo, olhava para minhas vestes pretas,  calça preta, botas pretas, blusa azul e uma capa preta. Meu cabelo estava num Bom dia.
— Louis espere por mim! - era a voz de Mary, minha prima por parte de pai, a mãe dela e meu pai são irmãos, só que a mãe dela é a Rainha da Escócia , e meu pai, Rei de Gales, não entendo ate hoje minha família, cada um é rei de algum lugar,sinceramente , não entendo.
— Vamos Mary ! Quero aproveitar o tempo frio para pegar o caminho! - Grito apressando minha prima. - Mary irá se casar com o Príncipe Harry Styles, da Inglaterra, a coitada não tinha culpa de se casar aos quatorze anos, politica é politica, assim a Inglaterra viraria aliada de mais um país, a grande Escócia, eu iria apenas para ajeitar os detalhes sobre o casamento que faltava, pois eu era o primo mais velho dela, e  o herdeiro de Gales, o pai dela não quis deixar o país ainda .Minha mãe é era uma Lady da Inglaterra e se casou com meu pai ainda príncipe. Hoje somos a família real de Gales. 
— Vamos Loui, meu cabelo prendeu num grampo e não quis soltar. - La vinha Mary da Escócia, uma garota do meu tamanho, de vestido comprido azul escuro, branca como a neve, e cabelos negros imensos, combinando com os olhos. - Despediu-se de seus pais ? 
—Não, não é a primeira vez que vou a Inglaterra forçado, nem a ultima, vamos Mary.
Mary desce as escadas na maior velocidade. Eu desço as escadas devagar, era muito cedo, quase ninguém da casa havia acordado, ótimo. Chego em minha carruagem, Mary ja estava lá . O cocheiro começa. Atrás de nossa carruagem , havia mais umas vinte carruagens , só com mais malas minhas, e todas as malas de Mary, iriamos passar alguns meses no castelo dos Styles, última vez que os vi, eu ainda era uma criança, eu até gostava deles. 
— Ansiosa? Para se casar? - pergunto a Mary. 
— Eu? Claro que não, você acha que eu queria deixar o menino que eu gosto aqui, pra casar com um estranho? - Mary era apaixonada pelo nosso melhor arqueiro, o Rupert, e ele por ela. - Eu vou voltar pra Gales, e fugir com Rupert, você me aguarde Louis. - ela socava a carruagem.
— Eu até ajudo. - eu gargalhava. 
A viagem duraria em média três semanas, não tenho muita noção de tempo sem um calendário . É isso, sentar a bunda nessa carruagem desconfortável, e seguir, seguir até a porra da Inglaterra. 
— Nao irá se casar Louis ? Digo, pela politica? - Mary pergunta . 
— Não sei se estou indo a Inglaterra apenas por cuidar de seu casamento... algo me diz que o meu está a caminho. 
— Porque diz isso Loui?? -Mary se inclina pra frente . 
— Apenas intuição... Apenas... - eu disse.
Olho pela janela da carruagem e vejo uma paisagem linda, montanhas cobertas de grama escura , um céu frio e cinza , nuvens que faziam desenhos bizarros,  lagos escuros, estávamos no início dos tempos de frio, adoro essa época, tudo fica mais bonito.