The story of Hope escrita por Sabriie


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui ! Boa leitura e me desculpem por possíveis erros, nos vemos lá embaixo...



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Hope estava em seu carro. Voltava do curto período de tempo que passou na escola devido ao seu atraso. Tinha fugido de todos, via que estava sendo monitorada como se fosse uma bomba relógio prestes a explodir e a garota não estava com paciência para isso. A despedida com seu tio a tinha deixado com as emoções a flor da pele. Ela detestava despedidas, pois lhe trazia lembranças dolorosas.

Flashback ON
Henry Hayes era um jovem bruxo. E diferente de todos os outros que cresceram ouvindo de seus pais que a herdeira Mikaelson era o mal encarnado ele não tinha medo dela. Conheceram-se quando a garota saiu para compras em uma pequena galeria com sua mãe e sua tia Rebekah. Enquanto tentava escapar delas para um momento de liberdade não percebeu para onde estava indo, e foi parar em uma loja de antiguidades. Era a loja da família de Hayes e era o turno de Henry do trabalho. Ela entrou procurando informação e depois de algumas palavras trocadas ambos já se sentiam amigos de longa data... Hope nunca tinha tido um amigo e Henry nunca conhecera ninguém tão formidável quanto ela. Enquanto Hayley e Rebekah a procuravam os dois jovens conversavam animadamente e antes que sua mãe a arrastasse de volta para casa ela anotou seu número e o entregou.
Conversavam todos os dias por mensagem e de vez em quando conseguiam se encontrar, não precisou de muito para um se apaixonar pelo outro e começarem a namorar. É claro que Hope só contou para sua mãe e tias, seu pai era capaz de matar Henry e seus tios eram bem ciumentos e protetores também e não duvidaria que pudessem fazer o mesmo com eles.
Eles eram felizes e Henry a adorava surpreender até aquele dia...
— Para onde você está me levando? - A jovem perguntou rindo despreocupada, sabia que ele nunca a machucaria e, além disso, aquele era o Bayou. Conhecia aquele lugar como a palma de sua mão. Sua mãe a levava sempre ali. Era sua herança, sua terra.
— É uma surpresa, a grande herdeira do poder necessário para destruir Nova Orleans não pode lidar com isso? - O rapaz perguntou a encarando divertido, enquanto desviava de um galho.
—Se você puder lidar com Niklaus Mikaelson eu faço um esforço. - A jovem disse fingindo estar pensativa.
—Por você Hope Mikaelson eu enfrentaria qualquer coisa. - O rapaz disse enquanto segurava a mão da menina.
Ela abaixou a cabeça um pouco envergonhada, enquanto ele colocava uma mecha rebelde de cabelo atrás da orelha dela.
—Vem, já estamos quase chegando. – Henry disse olhando por cima do ombro e a guiando para o local.
Depois de alguns minutos chegaram a uma clareira, luzes e velas enfeitavam as arvores, almofadas e cobertores estavam organizados no chão e uma generosa cesta estava no centro destes.
A menina olhava estática para tudo.
—Você gostou?-Ele perguntou incerto
—Eu adorei- Ela disse se virando para logo o abraçar
—Feliz um ano de namoro. - Ele disse logo depositando um beijo em sua testa e colocando uma pequena caixa em sua mão
— Eu não trouxe nada para você - Ela disse surpresa e um pouco envergonhada
— Eu considero você o meu presente, mas eu quero ver o que vai achar do seu presente vamos abre - Ele disse animado.
A menina rindo pela empolgação dele abriu a caixinha revelando um anel. Não era um anel comum, sua estrutura era feita de ônix e vassoura de bruxa e a pedra no meio uma ametista.
Ela não sabia o que dizer...
—Vampiros e lobisomens possuem anéis de proteção, mas e nós bruxo? Desculpe ter ficado ausente nas últimas semanas, mas eu tive que estudar bastante alguns feitiços... Mesmo quando você não puder usar magia ou estiver vulnerável o anel vai ajudar... Acho que sabe o que as pedras significam não é? - Ele disse tudo de uma vez e um pouco desconfortável, como se estivesse envergonhado.
É claro que como uma boa bruxa que ela era saberia. Ônix é a pedra do poder, ametista é conhecida por ser um super cristal de proteção, assim como a vassoura de bruxa que era uma poderosa pedra de proteção espiritual e neutraliza ataques de magia negra.
— Eu não sei o que dizer. - Ela dizia enquanto ele deslizava o anel em seu dedo fazendo a menina sentir um leve calor em seu dedo e um rastro de magia.
—Henry você colocou um parte de sua magia aqui? - Ela perguntou
—Sim, assim uma parte minha sempre estará com você. – Disse beijando a mão dela
—Você promete? –Ela perguntou de uma maneira infantil
—Eu prometo- Ele disse encarando as orbes azuis da garota
— Amo você - Ela disse de supetão
Ele parou surpreso, era a primeira vez que ouvia dizer isso apesar de saber que Hope o amava.
— Amo você também- Disse antes que se beijassem intensamente
Beijavam-se como nunca antes, e entre beijos e suspiros foram parar em cima dos cobertores.
—Hope você tem certeza? - Ele disse para logo depois ver o sorriso encorajador dela
Se tinha algo que ela sabia naquele momento é que o queria, Henry havia sido seu primeiro amigo, seu primeiro beijo, seu primeiro amor e ela nunca se arrependeria da noite que eles iriam desfrutar juntos.
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Já era madrugada quando resolveram ir para casa, ambos sorriam e andavam de mãos dadas pelas ruas de New Orleans, não era seguro, mas apenas aquela noite eles fingiriam que não havia inimigos atrás das cabeças de qualquer Mikaelson, principalmente a herdeira da família.
—Está entregue Senhorita Mikaelson - Henry disse olhando para o grande portão da casa de sua namorada
— Obrigada... Por tudo... Eu amei a noite... - Ela disse um pouco encabulada.
Ele se aproximou dela a abraçando e lhe beijando os lábios para depois beijá-la na testa.
— Amo você, durma bem. - Ele disse a soltando.
—Também te amo, te vejo amanhã? Acho que minha tia irá precisar de algumas ervas para feitiços - Hope disse sorrindo no final
Ele riu e acenou com a cabeça, se virando para seguir o seu caminho.
— Até amanhã - Ele disse
Ela esperou ele desaparecer para poder entrar em casa, não fazia ideia do que a mãe tinha falado para que pudesse escapulir essa noite, mas agradecia mentalmente.
— Até Henry... - Disse quando não era mais possível vê-lo e logo entrou em casa jogando um feitiço em si para se ocultar até chegar em seu quarto logo se jogando na grande cama. Hope dormiu sorrindo olhando para o anel em seu dedo.
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Aquela sem dúvidas foi a manhã mais feliz para a jovem que desceu as escadas com um grande sorriso, era tradição todos tomarem café da manhã juntos. Logo que entrou no cômodo percebeu que todos já estavam lá. De bom dia a todos e logo se sentou a direita do pai que sentava a cabeceira da mesa. Antes que seu pai pudesse perguntar como ela tinha dormido que era de costume um homem de meia idade entrou na sala carregando uma caixa, todos se tornaram alertas. Não era um vampiro, pois entrou sem ser convidado, antes que ele pudesse abrir a boca Klaus usou sua velocidade a arrancou o coração de seu peito.
—Niklaus, poderíamos ter descoberto mais informações se você não o tivesse matado. - Elijah disse tranquilamente.
— É apenas um fantoche irmão, era bem capaz de estar hipnotizado para se matar depois - Disse Klaus pegando a caixa que tinha caído da mão do homem quando este foi morto.
Hayley se levantou e pegou a caixa da mão de Klaus como se soubesse de algo. Apoiou a caixa na mesa e a abriu.
— Rebekah leve Hope para o quarto- Ela disse com a voz baixa não me encarando.
— O que? Não, eu tenho o direito de saber. - Rebekah se aproximou, mas a menina foi mais rápida e levantou um escudo, para logo depois usar um outro para trazer a caixa para perto de si.
—Não... Não pode ser... - Hope disse enquanto as lágrimas desciam por seu rosto.
—Querida... - Tentou a mãe se aproximar dela.
Os irmãos Mikaelson homens se olharam confusos, se perguntando o motivo da jovem chorar por um desconhecido.
— NÃO. ELE NÃO PODE ESTAR MORTO- Ela disse chorando mais e com um grito todos sentiram a casa tremer, os olhos começavam a ganhar um brilho azulado. Ela estava perdendo o controle.
—FREYRA FAÇA ALGUMA COISA - Gritou Kol.
A irmã mais velha segurou a mão de Elijah que estava ao seu lado e canalizou seu poder para então sussurrar um feitiço fazendo a jovem desmaiar.
—Quem vai me explicar o motivo da minha filha perder o controle vendo a cabeça decepada de um garoto? - Perguntou Klaus sério olhando para Hayley.
—Porque esse garoto era o namorado dela... - Disse ela segurando a filha indo em direção as escadas para colocar a garota em sua cama.

Flashback OFF

 

Hope saiu dessas lembranças e deu uma olhada para o anel em seu dedo, Henry tinha cumprido sua promessa, ainda sentia uma pequena parte da magia dele presa dentro do anel. Ele ainda estava com ela.

Depois de mais alguns minutos dirigindo viu um jipe familiar parado na estrada, saindo fumaça da parte dianteira. A garota parou o carro e desceu dele.
—Stiles? - Ela indagou.
—Hope? - Ele estava pálido e com grandes olheiras.
— Quer ajuda? Ou uma carona?- Disse Hope
— A fita adesiva acabou... - Ele disse e vendo a cara de confusão da menina ele suspirou.
—Se importa de me deixar em casa? O reboque não está me atendendo. - Ele pediu
—Sem problema, vamos - Ela disse indicando o carro com a mão.
— Viu depois dizem que você é uma assassina cruel - Ele disse dando um tapinha na mão levantada da garota, mas logo depois uma fraqueza se apossou de seu corpo fazendo a menina o segurar antes que ele caísse no chão.
—Stiles? Você está bem? Olhe pra mim? - Ela disse o escorando no carro e segurando o rosto para olha-lo melhor.
Quando os olhos se encontraram Hope soube que algo estava errado, ela sentia, sentia que aos poucos a força vital dele acabaria, havia algo com ele muito errado.
— Vem, vou te levar para o hospital. - Ela disse enquanto o colocava no banco do carona. Enquanto ia para o lado do motorista mandou uma mensagem para Scott o avisando.

O hospital estava vazio e não demoraram em ser atendidos. Stiles exigiu que a mãe de Scott chamada Melissa o atendesse já que era enfermeira. Ele nesse exato momento estava fazendo alguns exames enquanto Hope aguardava Scott na sala de espera. Ela não seria tão insensível a ponto de largar o rapaz doente e ir embora.
—Hope! O Stiles? Ele está bem? – Scott disse olhando para os lados como se o procurasse
—Sala quatro, está fazendo alguns exames... Sua mãe está com ele. – Disse simplesmente
—Obrigado. – Ele disse indo em direção à sala que não era muito longe de onde estavam
—Scott... –Hope chamou o fazendo parar. - Ele não está bem. Tem algo muito errado, sinto como se ele estivesse...
—Ele não vai morrer – Scott disse bruscamente
—Não disse que ia, não sou uma banshee para prever a morte. Mas as bruxas são sensitivas, então entre naquela sala e converse com seu amigo e descubra algo para que possamos ajudá-lo. – Hope disse como uma ordem.
Pouco tempo depois Scott voltou, parecia um pouco abalado e se sentou ao lado dela. Ficaram alguns minutos em silêncio
—Você tem razão... Ele acha que está com a doença da mãe, que vai enlouquecer e morrer- Scott falou.
— Scott o transforme. Você é um lobisomem, um alfa. – Hope disse
—Ele nunca pediu... O seu sangue, pode curá-lo. –Ele disse como se contasse um grande segredo esquecido de anos.
—Tecnicamente sim, houve casos em que a doença aumentou e matou o paciente. E se ele morrer com sangue de vampiro irá se tornar um, acho que ele iria preferir virar um lobisomem a ver todos os amigos morrerem e nunca envelhecer. – Hope disse séria
—Eu não sei o que fazer. Ele é meu melhor amigo- Scott falou enquanto afundava ainda mais seu corpo na cadeira.
—Vamos dar um jeito, ele vai ficar bem. É uma promessa – Ela disse séria encarando os corredores enquanto sua mente divagava.
Ela só esperava poder cumprir essa promessa da mesma forma que Henry havia cumprido a sua para com ela.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Sugestões e critícas são sempre bem vindas!
Os caps podem estar um pouco parados mas acreditem a longo prazo irá fazer mais sentido, alem do mais essa fic não será muito grande...
Até a próxima semana!
Bjs !



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