Pra que mudar? escrita por Manusinha Mayara


Capítulo 19
Capítulo 18: Pedido de Namoro – Narrado por Roberta


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Espero que gostem do capítulo de hoje, está bem fofinho.



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Eu sabia que não poderia ficar me escondendo de Gustavo a vida toda, mas pelo menos um dia sem ter que encará-lo seria bom para pensar em como me explicar.

Estava em meu quarto desde cedo, entre cochilos, remédios para dor de cabeça, bebendo bastante água e comendo chocolate. Estava tudo tranqüilo, Alexia me trouxe um lanche depois de jantar e agora eu a observava enquanto se arrumava.

— Aonde vai? – perguntei, enquanto dava uma mordida suculenta em meu sanduíche.

— Me resolver de uma vez por todas com Diego. – ela disse em tom sombrio.

— Terminar ou reconciliar? – pergunto curiosa.

—Vai depender do que ele me disser. – ela responde – E você? Não vai sair? –ela pergunta.

— Nem pensar, não quero ver o Gustavo ainda. – respondo com firmeza.

— Ok. Estou indo então. Boa noite! – Alexia despede-se.

— Boa noite. – despeço-me.

Terminei meu sanduíche e fui ao banheiro para escovar meus dentes. Sentia-me melhor, minha cabeça já não estava mais doendo.

Sai e tomei um susto tão grande, que soltei um gritinho, tampando minha boca logo em seguida com as mãos. Sentado em minha cama estava meu namorado, ao ver meu espanto abriu seu sorriso brincalhão.

— Já que não te vi o dia todo, resolvi vir aqui. Fiz mal? – ele perguntou levantando-se.

— Se te pegarem aqui vai dar o maior problema Gu! – repreendo-o ainda sem coragem de me aproximar.

Percebendo minha hesitação, ele caminha em minha direção e para bem em minha frente, encarando-me.

— Precisava te ver. – ele diz, fazendo-me perceber o quanto eu sentira sua falta neste dia.

— Sobre ontem... – comecei, mas não sabia o que dizer em minha defesa.

— Adorei conhecer seu lado mais atrevido. – ele diz sorrindo, colocando as mãos uma de cada lado do meu rosto.

— Até parece! – digo sorrindo para ele, sentindo meu corpo relaxar ao perceber que ele não estava chateado comigo.

— Só tenho um arrependimento. – ele diz.

— Qual? – pergunto confusa.

— Melhor você se trocar, vamos dar uma volta e eu te mostrarei. – ele responde, sorrindo.

— Mostrar o que? – insisto.

— Seu presente de aniversário. Achou que eu não tinha preparado nada de especial? – perguntou-me.

— O que é? – pergunto repentinamente animada.

— Se troque e poderá ver com seus próprios olhos. – Gustavo responde cheio de mistério.

Troquei-me rapidamente e saímos às escondidas para o lado de fora. A noite gelada me fez estremecer, Gustavo soltou minha mãe e passou um de seus braços ao redor de minha cintura, me aquecendo um pouco mais.

Caminhamos em um silêncio agradável em direção ao jardim. À medida que nos aproximávamos fui percebendo uma quantidade de luzes anormal de lá. Gustavo então parou e tirou do bolso um pano e fez sinal com as mãos para que me virasse.

— Pra que isto? – perguntei enquanto ele vendava meus olhos.

— Para não estragar a surpresa. – ele respondeu.

— Como vou caminhar por essas pedrinhas sem ver nada? – pergunto irônica.

Gustavo não me responde, ao invés disto sou surpreendida quando meus pés deixam o chão, ele havia me pegado no colo.

— Não se preocupe com nada. – ele diz.

Continuou caminhando com extrema facilidade comigo em seu colo, não dissemos mais nada, concentrei-me em sua respiração que batia levemente contra meu rosto e em seu cheiro maravilhoso.

Escutei-o abrir uma porta e logo em seguida me colocou deitada em algo, que parecia ser um sofá.

— Quero que conte até dez e depois tire a venda. – ele ordenou.

 Acenei afirmativamente a cabeça e comecei a contar mentalmente. O ambiente estava quentinho e confortável, uma música leve ao fundo. Assim que cheguei ao número dez, tirei a venda e abri meus olhos.

 Estávamos dentro da estufa, lotada de vasos com rosas vermelhas, o chão coberto de pétalas. Estava deitada em um colchonete bem no meio do lugar. Há minha frente havia meus chocolates favoritos. Meu namorado estava parado junto à porta observando minha reação de forma apreensiva. Abri um sorriso enorme para ele, estava emocionada com tudo aquilo. Levantei-me e caminhei em sua direção.

 Gustavo acenou sua mão, como sinal para que eu parasse. Então ele caminhou até a mim, estendendo uma flor, que estava bem no meio da palma de sua mão. Segurei em minha mão, confusa e o encarei, ele continuou com a mão estendida. Olhei novamente para sua mão e no mesmo lugar de onde havia retirado a flor, estava uma pequena aliança. Não pude deixar de sorrir ao ver isto.

Encarei-o, ele estava suando de nervoso.

— Bom, acho que é mais um presente para mim do que para você. – ele disse se aproximando um pouco. – Quero te pedir oficialmente para ser minha namorada, você aceita?

Estendi minha mão direita, estava tremendo um pouco. Gustavo entendeu este gesto e colocou o anel em meu dedo anelar. Observei-o admirada, podia ser simples, mas representava que aquele garoto tão cheio de qualidades, realmente gostava de mim.

— Roberta, pode, por favor, falar alguma coisa? Está me deixando nervoso. – ele diz inquieto, colocando suas mãos em minha cintura.

Encarei-o por um breve momento e então sem pensar muito digo:

— Eu te amo.

Não me importava se era cedo pra isto, ou se não fosse recíproco, era o que eu sentia e estava tão feliz naquele momento que não poderia guardar somente para mim.

— Eu também te amo Ro. – ele retrucou, fazendo meu sorriso se alargar ainda mais.

Ele me beijou com suavidade, estendi meus braços ao redor de seu pescoço e me entreguei àqueles lábios. Ele foi caminhando, sem parar de me beijar e quando meus tornozelos tocaram o colchonete em que antes eu estava deitada, percebi claramente suas intenções.

 Separei meus lábios dos dele e o encarei, o desejo era mutuo eu tinha certeza. Eu me deitei e com suavidade ele deitou-se com seu corpo sob o meu. Recomeçamos a nos beijar, mas agora com ferocidade. Estiquei minhas mãos em direção a sua blusa e comecei a puxá-la para cima, percebendo o que queria, Gustavo esticou uma de suas mãos até suas costas e tirou com facilidade. Recomeçamos o beijo e em questão de minutos estávamos ambos nus.

Ele separou seus lábios dos meus por um breve segundo e me perguntou:

— Tem certeza?

— Quero que seja com você. – respondo com firmeza sorrindo.

Gustavo esticou uma de suas mãos para o bolso de sua calça que agora estava caída ao chão e retirou uma camisinha. Rasgou o pacote com os dentes, me deixando ainda mais excitada.

Quando me invadiu com seu membro, senti uma leve pontada de dor, afinal era minha primeira vez. Porém à medida que ele se movimentava, a dor foi cessando e dando lugar a uma sensação boa, uma sensação gostosa. Nossos corpos se encaixavam com perfeição, tornando este momento ainda mais inesquecível.

Quando meu corpo começou a estremecer, soltei uns gemidos incompreensíveis tamanho era o prazer que estava sentindo.

— Gustavo. – chamei seu nome em meu ápice, me desmanchando de prazer.

Após mais alguns movimentos, Gustavo também chegou a seu ápice, encostando sua testa suada na minha, sem sair de dentro de mim.

Ambos estávamos arfando, que havia sido aquilo? Eu sei que deveria ser prazeroso, mas era mais incrível do que eu poderia imaginar.

— Te amo. – ele sussurrou seus olhos grudados nos meus. Sorri ao ouvir isto.

— Te amo. – digo para ele.

Aconchego-me em seus braços e me permito adormecer um pouco, sem me importar com mais nada.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos reviws
Super beijo!



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