Caminhos escrita por TAYAH


Capítulo 18
Encontro perfeito – Regina


Notas iniciais do capítulo

Olá queridx, antes tarde do que nunca!
Boa leitura!!



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Abri os olhos e a primeira coisa que vi foi Emma com seu rosto quase colado ao meu, ela dormia serena e seus cabelos estavam bagunçados. Cheguei levemente para trás para que pudesse olhar melhor o seu rosto. Tentei absorver todos os mínimos detalhes, seus cílios, suas sobrancelhas, suas pintas, sua boca, a raiz do cabelo, seu nariz, os pequeninos pelos quase invisíveis em seu rosto... tudo, exatamente tudo nela era perfeito... tirei uma mecha que escondia sua orelha e também a admirei... Eu poderia fazer aquilo por horas... mapiar todo seu rosto em minha mente para nunca mais esquecer nenhum pedacinho dele...

Senti vontade de beijar seu rosto, todo seu rosto... senti vontade de cheirar seus cabelos e seu pescoço... senti vontade de acorda-la e faze-la sorrir... senti vontade de ver seus olhos brilharem junto a aquele sorriso perfeito que ela tinha... senti vontade de abraça-la e não soltá-la por um bom tempo, apenas para ter a sensação que éramos apenas uma.

Sorri sozinha ao me virar e olhar para o teto... eu estava mesmo em um caminho sem volta, na verdade eu não queria voltar a nada, eu só queria prosseguir, eu queria mais daquilo, eu queria Emma de uma forma que eu nunca quis ninguém... nem mesmo Daniel que foi o meu primeiro amor... o jeito com que meu corpo e minha alma ficavam na presença de Emma Swan era literalmente mágico.

Voltei a olhar para Emma e me segurei para não a acordar apenas pelo prazer de ver seus olhos e seu sorriso... foi difícil, mas eu apenas depositei um beijinho em sua bochecha e levantei.

Depois de ir ao banheiro eu dei uma ultima olhada em Emma que estava em minha cama e suspirei ao desejar aquilo todas as manhãs... e mais uma vez sorri de mim por estar tão boba naquela situação.

Fui em direção a cozinha pensando no que ia fazer para todos os meus hospedes, eu nunca tive aquela casa tão cheia, eu nem sabia que eu podia me sentir tão feliz com aquilo, eu sempre achei que gostava da solidão, mas mais uma vez, Sarah e Elise me mostraram que não, que na verdade a minha verdadeira felicidade estava em uma casa cheia.

Ao entrar na cozinha levei um susto ao dar de cara com Emma... na verdade a outra Emma, ela não me viu, estava de costas descontraída cantarolando enquanto mexia em uma panela... a olhei da cabeça aos pés o que fez meu coração acelerar... seus cabelos estavam presos em um coque mal feito e usava apenas uma blusa larga deixando sua calcinha a mostra... e em seus pés, meias com desenhos de patos.

— Meias de patos? – Eu a assustei sem querer.

— Regina! – Ela sorriu linda com uma mão em seu coração. – Que susto!

— Desculpe... – Eu fiquei sem graça – Bom dia!

— Bom dia! – Ela sorriu ainda mais – Eu invadi sua cozinha, espero que não se importe, prometo que tudo vai estar no lugar quando eu acabar de preparar o nosso café. – Eu apenas sorri como resposta.

Ela rapidamente voltou a mexer na panela enquanto eu sentei a sua frente do outro lado da ilha. A observei novamente da cabeça aos pés, ela não era a minha Emma... me referir a Emma como minha era estranho, mas era isso... ela não era a Emma da minha realidade, mas ela era igual, tudo nela era igual... tá, não tudo, porque aquela outra Emma a minha frente era muito mais leve, mais sorridente, mais tranquila... ela não tinha aquele medo e aqueles muros.

— Você sempre cozinha? – Perguntei ao vê-la tão concentrada.

— Ah... – Ela parou para me olhar – Todos nós cozinhamos, não é uma obrigação de apenas uma pessoa, tudo lá em casa é dividido, mas como disse nada é obrigado, as coisas simplesmente fluem, tem semanas que eu cozinha, tem outras que Regina cozinha, tem dias que as meninas cozinham, tem outros que Henry cozinha... tem também os dias que meus pais cozinham, na casa deles é claro, ai nós comemos lá, ah e tem os dias que Zelena e Glinda também cozinham, mas é mais difícil – Ela falava de uma força tão única, tão Emma, que meu coração sentia paz, mesmo aquela não sendo a minha Emma – Zelena não gosta muito de cozinhar, na verdade a comida dela é bem ruim... gosto nem de lembrar que fui obrigada a comer aquela gororoba por 4 meses na maldição... – Eu devo ter feito uma cara engraçada, já que ela sorriu ao ir em direção ao armário. – Bem, respondendo sua pergunta inicial, eu sempre cozinho, mas nem sempre... – Ela sorriu como Elise de um jeito travesso e se virou para pegar duas xícaras.

— Parece um verdadeiro conto de fadas. – Eu não sabia muito bem o que dizer, era como querer tudo aquilo que ela vivia, mas ter medo de não ser capaz de chegar lá.

— Não é bem assim. – Sorriu mais uma vez, ela tinha que parar de fazer aquilo, seus sorrisos estavam fazendo um terremoto dentro de mim. – A gente tem uma boa vida, somos felizes e estamos juntos, mas somos como qualquer família, não há perfeição como em contos de fadas, existem brigas, desentendimentos... fugas para outra realidade... – Ela sorriu ao falar da fuga.

— Ainda sim me parece um conto de fadas. – Falei mais triste do que deveria, um medo começou a me invadir, medo de não ser suficiente para ter aquela família também.

— Hey... – Ela chamou minha atenção ao ver que eu desviei o olhar. – Do que está com medo, Regina?

— Medo? Não estou com medo. – Me defendi.

— Toma... – Ela me ofereceu uma xícara com café – Eu sei que está com medo... – voltou ao assunto. – Não sei exatamente de que, mas sei que está... – Eu neguei com a cabeça ao puxar a xícara para mais próxima. – Olha... deve está tudo meio confuso nessa sua cabeça dura, mas vai dar tudo certo, se você deixar, a sua vida pode ser boa... se você se abrir você pode ter o que sempre quis... – Eu a olhei a questionando do que eu sempre quis. – Paz, Regina, paz em seu coração... e amor... e liberdade de ser quem é sem medo... – Ela sorriu de canto me passando toda o conforto possível.

Tomei um gole do café e me surpreendi ao estar ainda melhor do que o meu.

— Nossa, tá muito bom... – Agradeci ainda surpresa.

— Alguns anos de prática me levou a perfeição do seu café. – Ela sorriu de um jeito diferente, fazendo borboletas voarem em meu estomago, o que me fez desviar o olhar, a fazer rir e voltar para o fogão.

— Como é para você um encontro perfeito? – Perguntei depois de um tempinho.

— Que? – Ela me olhou com dúvidas.

— Como é para você um encontro perfeito? – Repeti.

— Está me chamando para sair, Regina? – Perguntou descontraída com um sorriso torto me fazendo congelar.

— Que? Não! – Eu fiquei nitidamente constrangida.

— Olha, eu sei que sou tudo que você sempre sonhou, mas eu sou casada, então vou ter que partir seu coração. – Fez um biquinho lindo, já eu devo ter parecido ainda mais envergonhada, já que ela riu da minha cara. – É brincadeira... – Ela sorriu e eu soltei o ar ao beber um gole do café. – Mas como assim... me explica melhor sua dúvida.

— Quero saber como seria um encontro perfeito para você... – Eu revirei levemente os olhos ao lembrar que ambas as Emmas eram lentas as vezes. – Que tipo de encontro, jantar em um bom restaurante, um jantar mais reservado, um lanche, um passeio no parque? Que tipo de encontro seria o ideal...

Ela desligou o fogo e sentou a minha frente com sua xícara em mãos, me analisou por alguns segundos, bebeu um gole do seu café e sorriu.

— Tá pensando em chamar a minha outra eu para sair?

— De jeito nenhum! – Falei no automático, mas sorri achando graça de mim – Eu já chamei na verdade. – Confessei com um sorriso tímido a fazendo sorrir largo para mim.

A outra Emma olhou para um ponto fixo como se pensasse em algo por alguns segundos, depois ela sorriu sozinha e voltou a me encarar.

— Eu não consigo pensar em nada... porque na verdade qualquer lugar, qualquer coisa seria perfeito, porque eu teria Regina comigo... então pode ser aqui nessa cozinha, como pode ser na torre mais alta de um castelo na floresta encantada, que eu iria amar, só por estar com ela.

— Obrigada por não ajudar! – Eu reclamei sorrindo de canto a fazendo dar de ombros.

— Bom dia! – a outra Regina falou ao entrar e ir em direção a outra Emma.

— Bom dia. – eu respondi sem graça, como se eu tivesse fazendo algo de errado.

— Bom dia, meu amor – a outra Emma respondeu ao receber um beijo da outra Regina.

Eu precisava daquilo, a cada segundo que se passava, a cada olhar que aquelas duas trocavam, a cada beijo e toque eu me sentia mais necessitada de ter Emma comigo, aquela vontade era mais que vontade, era algo que eu não podia controlar, era como se o destino quisesse de todas as formas rasgar os limites para que eu e Emma ficássemos juntas.

Pedi licença e subi para meu quarto onde Emma ainda dormia. Sentei a beira da cama e mais uma vez fiquei a olhando, diferente da hora que levantei eu senti vontade de chorar, eu estava feliz, mais que feliz na verdade, mas eu senti vontade de chorar... então eu não prendi, apenas me deixei levar, me deixei derramar algumas lágrimas ao admirar Emma tão serena a minha frente.

Depois de pouco tempo ela abriu os olhos, sorriu como um anjo, se espreguiçou junto a um lindo gemido e me olhou com os olhos pesados.

— Tá chorando? – Ela se sentou ao passar a mão em seu cabelo que cobria parte do seu rosto, eu apenas neguei com a cabeça e sorri. – Porque tá chorando? – Ela se aproximou de mim pegando em minha mão.

— Está tudo bem, Emma... eu só... – neguei novamente com a cabeça.

— Fala... – ela se aproximou ainda mais. – pode falar...

— Eu não sei... – eu ri ao passar a mão em seu rosto lhe tirando um sorriso. – eu realmente não sei porque estou chorando... mas eu to bem... – sorri junto a ela fazendo nossos olhos conversarem. – Levanta que a outra Emma está preparando o café. – Cortei o momento que estávamos tendo antes que eu a beijasse como se ela mesma fosse o meu café da manhã.

Eu não sei ao certo o motivo de estar evitando ter contato com ela, na verdade eu não queria evitar, mas depois de ter a certeza de que eu a queria mais que tudo, algo em mim travou, como se eu tivesse que faze-la me querer da mesma forma para que pudéssemos compartilhar aquilo.

Todos sentamos a mesa da sala de jantar para o nosso café da manhã. Sarah e Elise de início estavam nitidamente chateadas com o castigo, mas depois de algumas piadas minha e da outra Regina, elas começaram a voltar ao normal.

Passamos o dia todos na sala de TV, foi como uma festa do pijama misturado com o que tivemos no dia anterior.

Elise, Sarah, a outra Emma e a outra Regina tinham uma sintonia tão linda que me peguei várias vezes as admirando.

Assistimos um filme, comemos umas porcarias no lugar do almoço, que as Emmas e as crianças escolheram. Depois dançamos, cantamos, conversamos e quando fomos jogar o jogo das mimicas Elise nos separou por família. As meninas com as mães e Henry com a Emma e eu.

O jogo foi único... porque aquele foi o primeiro momento em que eu parei de admirar a família linda que elas eram, para reparar na família linda que eu já tinha. Henry, Emma e eu tínhamos aquilo... a tal sintonia o encaixe e a fluidez. Eu não tinha que ficar desejando o que aquela Regina tinha, porque o que eu tinha era muito melhor.

Depois de muitas risadas o jogo encerrou com Emma encenando uma pomba atômica no lugar de bomba atômica, que ela tinha lido errado e ainda nos fez perder.

Estávamos todos no meio da sala onde as crianças tinham feito a cama improvisada. A outra Regina estava deitada com a cabeça no colo da outra Emma, enquanto Elise estava deitada sobre a barriga da mesma. Sarah estava sentada ao meu lado, Henry estava de joelho do meu outro lado, já Emma estava a minha frente.

— Não acredito que você jogou a nossa chance de vencer fora por pura falta de atenção! – Henry falou sério, mas ele estava brincando, o que fez Emma tampar o rosto e rir.

— Eu é que não acredito que acertei pomba atômica, mas errei porque ela estava fazendo errado! – Eu falei também fingindo estar brava.

— Ah gente, qual é, foi só um errinho bobo. – Emma tinha um sorriso tão lindo que minha vontade era de abraçá-la e depois beijá-la inteira.

— Erro bobo que nos custou a vitória! – Reclamei diretamente com ela que revirou os olhos. Naquele instante eu reparei que o sol estava indo embora. – Emma! – Chamei sua atenção de forma meio bruta fazendo todos me analisarem, tentei relaxar – Acho que está na hora de você ir.

— Que? Não! – Elise sentou em um pulo. – Não há necessidade disso, Regina! Foi só um jogo! – Ela me julgou e eu sorri. – Isso não é engraçado! – Sorri mais uma vez e sem nenhuma barreira eu resolvi falar abertamente.

— Emma precisa ir porque ela tem que se arrumar. – Olhei rapidamente para Emma.

— Para que? – Henry.

Emma e eu nos olhamos e sorrimos, voltamos a olhar para eles com nossos sorrisos estampados, um sorriso que misturava timidez com força.

— O que tá rolando? – Sarah tinha um sorrisinho de quem pega alguém no flagra.

— Vocês podem falar? – Elise.

— É que eu tenho um encontro mais tarde. – Emma ficou vermelha ao assumir aquilo me fazendo abrir mais o sorriso.

A outra Regina e a outra Emma apenas nos observavam com carinho nos olhos. Henry estava em dúvida, Elise fechou a cara, Sarah foi a única que nos olhou e sorriu orgulhosa.

— Explica! – Elise ordenou séria.

— Elise, olha para elas! – Sarah apontou para Emma e eu.

Elise nos olhou séria, mas sua expressão logo mudou para um sorriso largo e lindo. Henry também sorriu feliz ao entender o que estava acontecendo.

— Eu não acredito que concluímos a Operação Coruja! – Henry falou tão animado que eu sorri ainda mais.

— Ah! – Elise resmungou, fez um bico igual a Emma e veio até a gente nos abraçando. – Abraço em grupo! – Falou ainda nos nossos braços fazendo Henry e Sarah se juntar a nós.

Depois do momento lindo de abraço em grupo, eu desci para deixar Emma na porta.

— Para onde vai me levar? – Emma perguntou já na varanda, enquanto eu me encostei ao vão da porta.

— Surpresa... – Na verdade eu ainda não fazia ideia.

— Ah! Regina! Você falou que ia me falar! – Ela fez aquele bico de novo eu literalmente não aguentei, sorri me sentindo tão feliz que a puxei pela jaqueta e colei nossas bocas em um longo beijo selado. – Isso não muda eu ainda querer saber. – Ela falou em tom baixo ainda com o rosto bem próximo ao meu.

— Eu sei que quer, mas vai aguentar um pouco mais. – Eu olhei seu rosto por um tempo. – Vai logo, Emma... – Eu a empurrei levemente antes que eu cancelasse o encontro e a levasse para o meu quarto. – E sem fazer careta! – Ela sorriu, voltou até mim, segurou em meu rosto com as duas mãos e selou meus lábios. – Me busque as oito e não se atrase. – A empurrei novamente para que ela fosse.

Ao bater a porta me encostei a mesma entrando em desespero, eu não fazia ideia para onde levar Emma em nosso primeiro encontro.

Fui até a cozinha para beber uma água e tentar pensar.

Minha mente estava mesmo me pregando uma peça em não conseguir pensar em nada.

Depois de não ter nenhuma boa ideia eu liguei para um restaurante, fiz uma reserva e subi para começar a me arrumar.

Não sei o que foi mais difícil naquele dia, se foi encontrar um lugar para jantar com Emma ou se foi encontrar uma roupa para vestir.

Ao chegar a sala de jantar avistei a outra Regina a outra Emma, Henry, Sarah e Elise.

— Uau! – a outra Emma me olhou da cabaça aos pés de uma forma que cheguei a prender o ar. – Se você não se importar, amor – Ela falou com a outra Regina. – acho que vou trocar de lugar com a outra Emma hoje...

— Perfeito, assim você me da a chance de sair com a outra Emma. – a outra Regina e a outra Emma estavam brincando, mas mesmo assim eu senti várias borboletas em meu estomago.

— Olha Regina – Engoli a seco e resolvi entrar na brincadeira. – eu não me importo em sair com a sua mulher porque ela é... muito interessante, mas a minha Emma, bem, só eu vou sair com ela.

— Sua Emma? – Elise e Sarah falaram juntas e gargalharam.

— Não! – Eu neguei ao perceber o que eu tinha dito. – A minha... da minha realidade... – Me expliquei fazendo todos rirem.

— Para onde vai levar ela? – a outra Emma.

— Um restaurante de frutos do mar perto das docas. – Respondi nervosa ao lembrar que não era nenhum lugar especial. – Não consegui pensar em nada especial.

— Ela vai gostar, como eu te disse pela manhã, o que importa é você... – A outra Emma sorriu de canto. – Na verdade você é prato principal da noite!

— Mãe! – As meninas falaram junto.

— Emma se controla! – a outra Regina riu fazendo a outra Emma fazer bico.

— Vocês se incomodam em ficar com Henry enquanto eu estiver fora? – Mudei de assunto.

— Regina?! – A outra Regina me olhou sem entender. – É claro que não!

— Então tá. – Eu olhei no relógio do celular, Emma logo iria aparecer.

— Fica nervosa não, mãe, vai dar tudo certo! – Henry veio até mim. – E você está mesmo muito linda. – Eu sorri para ele ao abraça-lo de lado.

Oito horas.

Oito e cinco Emma não apareceu.

Oito e dez e nada.

Oito e quarenta e cinco nada ainda.

— Será que ela entendeu nove em vez de oito? – A outra Emma justificou o atraso me fazendo bufar, eu estava mais que irritada com tanta demora.

— Eu não sei, Emma. – Respondi seca.

Nove e dez e Emma não apareceu.

Tirei os saltos e fui até as bebidas, coloquei whisky em um copo e voltei a mesa, eu era a decepção em pessoa, meu coração estava em pedaços, como se sua ausência fosse o não concreto para a vida que eu estava desejando tanto.

— Eu sei que você não está satisfeita com o ocorrido, Regina. – A outra Regina falava mansa enquanto eu apenas mirava o copo a minha frente. – Mas o pouco que vi naquela, Emma, ela não deixaria de vir por simplesmente deixar de vir... ligar para ela... se não for para ligar para pedir uma explicação, ligue pelo menos para garantir que vai matá-la na próxima vez que a vir. – Prendi o sorriso ao ver minha outra versão ser tão eu.

Liguei para o celular de Emma e ninguém atendeu, será que ela estava dormindo? Liguei novamente e nada, mais uma vez e nada. Comecei a achar aquilo muito estranho.

Henry então ligou para Snow e ao desligar me olhou um pouco assustado, fazendo meu coração acelerar.

— Mary Margaret disse que ela saiu já tem muito tempo para vir te buscar.

Meu coração que estava acelerado pareceu parar de bater com o medo que me invadiu.

Coloquei os sapatos de volta no mesmo instante em que todos levantaram. Fui em direção a porta fazendo-os vir atrás de mim... onde quer que Emma estivesse eu ia encontrá-la.


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