N Léia

A Nave pousou em Tatooine, e eu respirei fundo ao pensar que eu estava prestes a me encontrar Han Solo, no pouco tempo em que ele esteve fora eu senti muita a sua falta, e meus sentimentos por ele apenas aumentaram.

Saí da nave e coloquei um capuz para ninguém me reconhecer, aposto que nesse Inferno com dois sóis tem muitos espiões imperiais, e a última coisa que eu preciso neste momento é rever Darth Vader e o Imperador.

Através da Força eu consigo sentir a presença de Han vinda de um bar na aldeia, típico dele estar num lugar como esse.

Eu sentei numa mesa tentando ao máximo ser discreta, se eu quiser encontrar Han, tenho que perguntar a alguém. O garçom vem perguntar:

—Hay Meyna afgun derpido ? (Ei garota algum pedido?).

Eu respondo:

—Ny, ey euou la pocader un hinike hanadi Han Solo (Não, eu estou procurando um homem chamado Han Solo).

Ele olhou para o meu sabre de luz e saiu rápido sem me dizer nada. Essa gente daqui é muito estranha, agora eu tenho um péssimo pressentimento sobre isso.

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N Han

Eu estava sentado no bar quando eu ouvi um dos garçons dizer:

—A Jedi Léia Skywalker Naberrie está aqui.

Ao ouvir o nome dela, meu coração começou a bater mais rápido, afinal o que Léia está fazendo aqui ? Ela disse que não sentia nada por mim, mas no fundo eu sei que é mentira, sei que meus sentimentos por ela são retribuídos.

Eu vejo vários stormtroopers chegarem, o que significava que Léia está em perigo, sem pensar duas vezes eu saio do meu lugar e vejo que Léia estava com o sabre de luz ligado, e os stormtroopers começam a atirar nela.

N Léia

Meu pressentimento estava certo, e agora eu estava desviando os tiros com o meu sabre de luz, Han apareceu e começou atirar com o blaster, minutos depois todos os stormtroopers estavam no chão. O dono do bar apareceu e viu tudo o que tinha acontecido.

Han disse:

—Desculpa pela bagunça.

Eu falei:

—É Melhor irmos embora antes que chegue reforços.

Han segurou a minha mão e disse:

—Vamos conversar em particular.

Como a mão quente dele contra a minha, faz arrepios desceram pelo meu corpo todo e tudo o que eu possa pensar neste momento é em como será a sensação dos lábios de Han pressionados contra os meus.

Eu tento ao máximo afastar esses pensamentos, e Han me levou até a sua casa, que era bem simples. Ele foi direito ao assunto e me perguntou:

—Por que você veio aqui?

Por um momento eu fico completamente muda, em conflito se eu conto sobre meus sentimentos ou não. Tudo o que eu consigo dizer é :

—Eu quero que você volte.

Ele me pressiona:

—Por quê?

Eu digo:

—Porque a rebelião precisa de você.

Eu sei que ele não engoliu essa explicação, me olhou desconfiado e disse:

—Eu não acredito que você veio aqui nesse fim de mundo, se arriscou a ser morta pelos stormtroopers, só pela rebelião.

Eu fico calada e ele segura as minhas mãos e sussurra no meu ouvido:

—Confia em mim Léia.

Eu me lembro do que Mara me disse “Você tem que quebrar esse orgulho besta, sabe que Han não vai dar o braço a torcer”.

Eu resolvi dizer:

—Han você estava certo, Eu Te Amo.

Han não fala nada, ele apenas se aproxima de mim e unir seus lábios nos meus. A Sensação é eletrizante e maravilhosa.

Quando separamos nossos lábios, ele sussurrou no meu ouvido:

—Eu sei.

Antes mesmo que eu possa pensar, eu escuto meu comunicador apitar, eu atendo e aparece o holograma de Mara, ela diz:

—Tenho que ser breve, Léia te descobriram e aconteceu uma coisa horrível com Luke.

Eu rapidamente me desespero:

—Oque aconteceu?

Ela responde:

—Luke está à beira da morte, você e Han tem que vir rápido.

 A Transmissão acabou, e o holograma desapareceu. Eu fiquei muito desesperada ao saber dessa notícia e Han me consola:

—Vai Ficar Tudo Bem Léia, eu vou voltar com você.

Nós dois ligamos a nave e ajustamos a rota para de volta a base rebelde, eu fiquei o caminho todo preocupada com meu irmão gêmeo e desesperada em pensar na possibilidade de perder Luke para a morte.