A brisa daquela noite fria mimoseava os três presentes na escura travessa onde ressoava a agradável melodia. Apesar de não ter letra ou cantor, era calorosa e perpassava amor.

Afastando-se do casal, o adoentado rapaz cambaleou em direção à claridade, ansioso por descobrir o produtor daquela sonoridade. Calma. Agradável. Inegavelmente admirável.

No entanto, quando avistou o jovem que compartilhava suas feições ao violão, o pavor lhe apanhou o coração. Paralisado, não caminhou. Cessando o som por um instante, Karamatsu lhe cumprimentou: “Boa noite, little boy.” Fitava-lhe serenamente sobre as armações escuras e possuía um sorriso tão radiante como a lua. 

Pensamento atordoado, a tosse reaparecia. “Por que aquele maldito usava óculos escuros se não havia luz do dia?”. Percebendo a falta de ar, o segundo filho quase levantava, retrocedendo, no último momento, pois, o arisco felino sempre esquivava.