Combo Ninos contra o Divino do Caos escrita por Misterio


Capítulo 8
Capítulo 8 - O baile


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, tive um problema e tive que reescrever desde ontem a noite até agora, espero que não se irritem. De qualquer forma aqui está o cap. 8:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/68491/chapter/8

   Estava um lindo dia na cidade, inclusive na escola Benjamin. Todas as crianças estavam fora das salas se divertindo e andando pela escola e no meio estão Pilar e Paco que estão lendo um cartaz que o diretor Bronca tinha colocado na parede sobre um baile que iria ter na escola.

    - Quem diria? O baile da primavera. Aqui diz que vai ser amanhã à noite. – Disse Pilar lendo o cartaz. – O que você acha Paco?

   - Sempre achei essa coisa de baile um pouco chata. – Disse Paco olhando o cartaz.

   - Então você não vai? – Pilar se virou para ele.

   - Claro que vou. – Paco respondeu e Pilar ficou um pouco confusa.

   - Se você acha bailes chatos, por que você vai? – Pilar perguntou.

   - Por três simples palavra escritas no cartaz: Bolo, pizza e cachorro quente. – Disse Paco apontando a parte escrita no cartaz. – Isso são três bons motivos para eu ir.

   - Por acaso você acha que o Serio e a Azul já sabem do baile? – Pilar perguntou curiosa enquanto os dois começavam a andar.

  - Eu não faço idéia. – Paco respondeu. – O que será que eles estão fazendo?

   Mudando de cena:

   Serio estava em uma parte mais coberta da escola falando sozinho:

   - “Azul, por acaso você quer ir ao baile comigo?” Não, vou parecer desesperado. “Azul. Não sei se você já sabe, mas vai ter um baile daqui a alguns dias, se você não tiver um par... Você gostaria de ir comigo?” Não, não, não. Eu não posso falar isso. – Serio ficou treinando como convidar a Azul, depois ele olhou para um lado e viu vários outros garotos correndo, um atrás do outro.

   - “Eu vou convidar a Azul!”, “Eu que vou!”, “Vou ser eu!” – Gritavam os garotos enquanto corriam.

   - Com tantas escolhas assim, duvido que ela escolha alguém como eu. Quem eu estou tentando enganar? – Disse Serio desistindo e começando a andar cabisbaixo.

   Enquanto Serio ia embora, não percebeu que estava sendo escutado, mas não por Destroctos ou por algum divino, mas sim por Grinto que estava na sala atrás de onde Serio estava e ficou pensativo ao ver a situação de seu aprendiz.

  Mudando de cena:

  Destroctos estava na caverna meditando e pensou em outro divino para mais um de seus planos.

  - Interessante. – Destroctos falava enquanto dava um sorriso maligno. – Lacaios!

  Nesse momento, Diadoro e Gómez apareceram correndo e ficaram um do lado do outro fazendo continência, igual a soldados.

   - Sim mestre! – Disseram os dois juntos.

   - Vamos. Hora de acharmos outro divino. – Disse Destroctos passando pelos dois e eles começaram a seguir-lo.

   Mudando de cena:

  Os combo Niños estavam treinando no salão de treino enquanto Grinto tocava seu berimbau. Os quatro estavam treinando com os bonecos de divinos que apareciam do chão. Todos estavam indo bem, então em um momento Serio começou a olhar para a Azul enquanto andava e de repente um boneco aparece na frente dele, mas que por sorte consegue desviar. Grinto percebeu um pouco então parou de tocar e desativou o mecanismo dos bonecos.

   - Bom crianças, agora é hora de um novo exercício. – Disse Grinto diminuindo as luzes até ficar bem mais escuro.

    - O que vamos ter que fazer? – Paco perguntou animado.

    - Isso VOCÊS que vão ter que descobrir. – Disse o Cabeça Velha em um canto do salão e Grinto se sentou ao lado dele.

    De repente os combo niños vêem uma figura escura no meio do salão que parecia ser um boneco de treino, mas aumentado três vezes.

   Os quatro resolveram atacar a figura. Paco atacou por cima, Pilar por baixo, Serio pela direita e Azul pela esquerda e conseguiram derrubar a figura que caiu aos pedaços no chão.

   - Pronto mestre. Acho que esse desafio não foi tão difícil assim. – Disse Paco olhando para o Grinto que acendeu as luzes.

    Todos olharam para o que pensavam ser o que sobrou de um boneco, mas quando viram, puderam ver que eram apenas atabaques, pandeiros e pedaços de madeira que estavam amontoados.

   - O que foi isso mestre? – Paco perguntou bem confuso.

   - Isso foi um exercício para a mente de vocês. – Disse Grinto, mas ninguém entendeu. – Essa é a lição de hoje, falaremos sobre a mente: Nossas mentes são armas muito poderosas, capazes de nos dar grande ajuda. Azul e Pilar utilizam muito bem essa arma, apesar de ser de formas diferentes. – Disse Grinto colocando as mãos sobre a cabeça das duas. – Mas nem sempre podemos confiar nessa arma que possuímos.

   - Como assim mestre? – Perguntou Azul.

   - Apesar de nos ajudar muito, nossas mentes podem nos enganar, dizendo o que queremos ouvir, apesar de não ser certo, ou dizendo coisas para nos desmotivar. – Grinto continuou a explicar. – Muitas vezes não sabemos quando isso acontece. Está certo de que muitas vezes nossas mentes podem nos dar repostas importantes quando precisamos e nos orientam, mas nossas mentes também podem nos levar a caminhos que precisamos evitar, ou nos fazer perder a fé em algo. Por isso nem sempre podemos confiar no que nossas mentes dizem.

   - Mas mestre! – Pilar chamou a atenção. – Se não podemos confiar sempre em nossas mentes, em que devemos confiar?

   - No coração de vocês. – Disse Grinto colocando a mão sobre o próprio peito. – Muitas vezes nossa mente e nosso coração entram em conflito, mas nosso coração quer o melhor para nós enquanto nossa mente apenas quer nos dizer coisas que nem sempre devemos seguir-las. Por isso vocês nem sempre devem ouvir suas mentes, mas devem sempre ouvir o coração de vocês. Não acham? Eu acho.

    Grinto deu esta lição para todos, mas especialmente para Serio que estava tendo problemas relacionados a isso. Mas Serio não conseguiu perceber que a lição tinha a ver com ele.

    - Bom crianças, chega de treino por hoje. Podem ir. – Grinto bateu com seu bastão no chão e transportou os quatro. Depois disso ficou pensativo.

     Depois os quatro saíram da biblioteca e foram até o centro da escola.

    - Que tal tomarmos um sorvete? – Pilar sugeriu.

    - Eu to dentro. – Paco concordou.

    - Claro. – Disse Azul também concordando. – Por que não?

   - Então vamos. – Disse Serio e todos foram até a sorveteria.

   Mudando de cena:

   Destroctos, Gómez e Diadoro estavam andando pelo meio de uma floresta, há alguns quilômetros de Nova Nitza e lá acharam umas ruínas.

   - Que lugar é esse? – Diadoro perguntou se escondendo atrás do Gómez que estava olhando uma invenção que rastreava o portal do divino.

    - Acalme-se chefe, não tem nada aqui para ter medo. – Gómez tentou acalmar-lo.

    - Essa era uma antiga área de guerra, onde está o divino que eu procuro. – Disse Destroctos enquanto andava. – Lacaio! Onde está o portal?!

    - Opa! Desculpe-me. – Disse Gómez, e voltou a olhar sua invenção para achar o portal. – É logo à direita.

    - Que divino é esse que estamos procurando? – Diadoro perguntou ainda um pouco apavorado, mas não com o local e sim por causa do Destroctos.

    - Estamos atrás do divino Iperiuz. Um divino que guerreava, possuía grandes táticas e o melhor de tudo: Um escudo totalmente impenetrável. – Dizia Gómez até encontrarem um muro ainda inteiro com algo pintado e chamou o Destroctos – Acho que eu encontrei!

   Destroctos foi até lá e viu os desenhos e olhou mais de perto.

   - Um divino que possuía um escudo que nenhuma arma podia ultrapassar. – Disse Destroctos observando os desenhos. – Hora de soltar-lo. Sugiro que vocês dois tapem os ouvidos.

    Gómez e Diadoro não entenderam o que Destroctos quis dizer com aquilo, de repente Destroctos puxou o ar e depois deu um grito supersônico bem agudo. Enquanto os dois tampavam os ouvidos, já caídos no chão por causa da dor, o pedaço da parede onde estava desenhado um divino com um escudo rachou e caiu, fazendo um divino de dois metros e meio de altura, que a pele era feita de armadura parecendo que era uma armadura medieval, depois o divino quebrou outro pedaço da parede, fazendo-a cair e revelando o escudo dele que tinha um metro e meio de altura.

    - Eu finalmente estou livre e pronto para qualquer coisa! – Gritava o divino. – Quem me libertou? – Nesse momento Gómez e Diadoro se afastaram e se esconderam atrás de uma arvore, fazendo com que o divino apenas pudesse ver Destroctos. – Você! Como ousas me libertar. Sabe quem sou?!

   - E você?! Sabe quem eu sou?! – Destroctos perguntava um pouco irritado.

   - Tu manténs o rosto coberto, deixando claro que é um ser vergonhoso! – O divino falava isso deixando Destroctos cada vez mais irritado. – Agora diga, qual é o seu nome, ser insignificante!

   - Meu nome é Destroctos! Divino da destruição e do caos! – Destroctos se apresentou irritado.

   - Destroctos é seu nome?! – O divino perguntou assustado, depois colocou o escudo no chão e se ajoelhou. – Mil perdões ó poderoso Destroctos. Ouvi muito sobre o senhor onde estive preso. Nunca pensei que poderia ver-lo pessoalmente. Saiba que farei qualquer coisa que me peça.

    - Te perdoarei dessa vez, pois você é útil para mim. Eu soube das suas habilidades ao longo dos anos e sobre seu escudo, fazendo com que você seja perfeito para o trabalho que tenho em mente. – Disse Destroctos se aproximando do divino.

    - Faço qualquer coisa. É só pedir. – Disse o divino ainda ajoelhado. – Qual é a missão.

    - Me diga uma coisa. Já ouviu falar dos... Combo Niños? – Destroctos perguntou dando um sorriso maléfico.

    Mudando de cena:

    Enquanto isso: Serio, Azul, Paco e Pilar estavam em uma sorveteria apenas comendo e conversando.

     - Sorvete logo após um dia de treino, não tem nada melhor. – Dizia Pilar enquanto comia.

     - E ai Azul? – Perguntou Paco. – Já escolheu alguém para ir ao baile? – Sem perceber, quando Paco perguntou isso, Serio já ficou um pouco chateado.

    - Na verdade eu não escolhi ninguém. – Disse Azul, fazendo com que Paco e Pilar ficassem surpresos e Serio quase engasgou com o sorvete ao ouvir isso, por sorte, não fez muito barulho, então ninguém desconfiou.

     - Por que não? Pelo que eu vi tinham vários garotos querendo te convidar. – Pilar perguntou confusa.

     - Eu sei, mas eu não quis ir com nenhum deles. – Disse Azul ainda comendo sorvete. – Não sei quem eu vou escolher. Mas vamos ver no que dá.

     Ao ouvir isso, Serio se sentiu um pouco mais confiante e ficou no conflito em sua cabeça se a convidava ou não.

     - Ei. Crianças. – Os quatro ouviram, quando olharam, puderam ver que era o mestre Grinto que estava com a roupa de funcionário da sorveteria.

     - O que está fazendo aqui Grinto? – Paco perguntou.

     - Estou aqui para avisar que um divino está à solta, devem encontrar-lo o mais rápido possível. – Ouvindo isso, os quatro saíram e Grinto voltou a trabalhar lá para não estragar o seu disfarce.

     Mudando de cena:

    Os quatro chegaram ao centro da cidade e lá viram o divino destruindo tudo lançando seu escudo, desde estátuas até pedaços de prédios.

    - Escutem isso pessoal. – Disse Azul olhando o caça-divinos. – O nome desse divino é Iperiuz, não é muito ágil, nem veloz, mas em compensação sua força e sua defesa são de nível B.

   - Vamos ver o quanto a defesa dele é boa. – Disse Paco correndo até lá.

   - Espera Paco! – Azul gritou, mas era tarde. – Não sei por que eu ainda tento, vamos pessoal. – E os três foram atrás do Paco.

    Paco pulou por cima do divino e tentou dar um chute nele, mas quando atingiu as costas do Iperiuz, sua perna ficou amassada por causa da firmeza da pele do divino, fazendo com que Paco caísse.

    - Sua criatura tola, como ousa me atacar?! – Gritou o divino atacando com seu escudo, mas por sorte, Paco conseguiu escapar.

    - Divino, está na hora de voltar para o lugar de onde você veio! – Azul gritou chegando ao local junto com Serio e Pilar.

    - Vocês devem ser os Combo Niños. – Disse o divino e os quatro concordaram com a cabeça, ainda sérios. – Lamento, mas eu apenas obedeço às ordens de Destroctos, que me libertou. E ele me mandou destruir vocês.

     Nesse momento, Iperiuz atacou novamente com o escudo, mas os quatro pularam para trás e depois cada um foi para um lado.

    Primeiro Serio tentou um ataque frontal, mas enquanto atacava, o dilema do baile surgiu em sua cabeça e quando percebeu, apenas pode ver o escudo do Iperiuz vindo em sua direção e o atingindo. Fazendo-o cair.

    Depois Paco tentou dar um chute na cabeça do divino, que colocou o escudo na frente, fazendo Paco machucar a outra perna e depois Iperiuz o lançou para longe.

   Então Azul pulou encima de um prédio, que estava bem acima do divino e aproveitou que aquele pedaço do prédio já estava bem destruído e lançou alguns pedaços soltos do telhado encima do divino, que apenas colocou o escudo encima de sua cabeça e defendeu tudo.

    Pilar tentou seu velho truque de puxar uma arvore e depois se lançar no divino, mas não adiantou, pois Iperiuz colocou o escudo na frente de novo, fazendo com que a Pilar apenas batesse de cara no escudo.

     Colocando sua mente de volta na luta, Serio pode ver o seu totem na nuca do divino, então apenas pulou na parede de um prédio atrás do divino e se lançou e conseguiu tocar no totem.

     - TOTEM TOCAR, TRANSFORMAR! – Gritou Serio e os quatro se transformaram.

    Então Paco tentou dar uma cabeçada no divino, que colocou o escudo na frente que conseguiu defender o golpe, mas com a força extra do Paco, os dois ficaram em um impasse.

     Azul aproveitou isso e fez um tornado, fazendo com que o divino saísse do chão, depois Serio mandou Pilar no Iperiuz, que o amarrou, impedindo-o de usar o escudo, fazendo-o cair no cara no chão, depois Pilar o soltou e os quatro usaram a grande explosão.

     - COMBO NIÑOS, GRANDE EXPLOSÃO! – Gritaram os quatro e lançaram o poder e prendeu o divino em um pedaço de madeira.

     Depois eles voltaram ao normal e foram pegar o local onde o divino foi preso, mas quando viram se assustaram, pois o divino não estava lá dentro do portal, mas uma rocha.

    - Mas como? – Pilar perguntou.

    - Ele deve ter colocado a rocha na frente quando usamos a explosão nele. – Disse Paco.

    - Melhor irmos falar com o mestre Grinto. – Disse Azul e os quatro foram para o salão de treino.

   Enquanto isso, Destroctos estava olhando de longe junto com Iperiuz que tinha ido até lá escondido.

    - Então? Essa derrota foi o suficiente para você pesquisar a forma de cada um deles lutar? – Destroctos perguntou.

    - Sim senhor. Percebi que o “garoto touro” se concentra mais em ataques frontais, a “garota águia” se concentra em ataques indiretos, a “garota iguana” tenta ataques incomuns, fazendo-a ser o alvo mais difícil e o “garoto tigre” se concentra em ataques rápidos, mas ele parecia se desconcentrar às vezes. – Disse o divino, mostrando o que pode observar. – Mas o que eu pude ver melhor é que eles, mais do que tudo, estão atrás do totem na minha nuca, para ficarem poderosos, se não conseguirem encostar na minha nuca, não se transformam. E como todo herói, eles se preocupam em quem está em volta deles.

    - Conseguiu bolar alguma tática? – Destroctos perguntou sem mudar sua expressão séria.

    - Acho que sim. – Respondeu o divino pensativo. – Mas vou precisar achar um local com muitas pessoas e que possa afetar-los bem.

    - Acho que posso cuidar disso. – Disse Destroctos, agora com um sorriso maléfico.

   Mudando de cena:

   Estavam os quatro contando ao mestre Grinto do ocorrido.

   - Eu temia que isso ocorresse. – Disse Grinto sentado com uma expressão séria.

   - Do que está falando mestre? – Paco perguntou.

    - Iperiuz é um divino muito inteligente. Que é famoso pelas táticas que ele costuma criar. – Grinto respondeu ainda sério.

    - Mas ele não demonstrou muita inteligência. – Disse Serio.

    - É verdade, até que foi fácil vencer-lo. – Azul complementou.

    - É porque ele permitiu que vocês vencessem! – Disse o Cabeça Velha. – Ele observa a forma do adversário lutar, deixando-o vencer, como fez com vocês. Assim ele analisa exatamente o jeito de cada um lutar e depois faz com que pensem que venceram. Agora ele vai aparecer de novo, querendo lutar realmente sério.

   - Como vamos saber onde ele vai atacar? – Perguntou Azul.

   - Vocês precisam descobrir logo.  – Disse Grinto se levantando. – Mas agora é tarde, é melhor vocês descansarem, para se prepararem para a luta. Não acham? Eu acho.

    Então Grinto os transportou e cada um foi para sua casa.

   No dia seguinte, os quatro foram para a aula, durante esse tempo, Serio ficou pensando sobre seu dilema em convidar ou não a Azul, mas sabia que antes tinha que lidar com o divino.

    Depois os quatro foram para o salão de treino para tentar descobrir o que o divino pretendia.

    - Temos que pensar. O que o divino sabe sobre nós. – Disse Paco pensativo.

     - Lembrem-se de como o enfrentaram. – Grinto os lembrou.

    - Ele provavelmente sabe nossas formas de lutar! – Disse Pilar.

    - Essa não! E o que podemos fazer a respeito disso? – Serio perguntou.

    - Bom... – Azul ficou pensativa. – Podemos mudar nossas formas de lutar.

    - Como assim? – Paco perguntou.

    - É mesmo! Podemos lutar uns como os outros. – Disse Pilar animada.

    - É uma boa idéia Pilar. – Azul concordou. – Ele provavelmente já espera um tipo de ataque nosso. Então é só atacarmos de uma forma que ele não imagine.

    - Bom... Então já vimos sobre nossas formas de atacar, o que mais precisamos saber? – Paco perguntou com a cabeça doendo de tanto precisar pensar.

    - Precisamos descobrir onde ele vai atacar. – Disse Pilar.

    - Mestre. O que você sabe deste divino? – Paco resolveu perguntar.

   - Eu nunca cheguei a enfrentar-lo, mas já aprendi muito sobre ele. – Disse Grinto tocando seu berimbau. – Sugiro que pensem bem, vocês precisam achar a resposta.

  - Esse divino, como possui um escudo tão poderoso e por sua pele ser tão resistente dá para perceber que ele se preocupa mais com sua defesa que com seus ataques. – Disse Azul pensativa.

   - Então ele deve aparecer em algum lugar que possuirá grade proteção contra nós. – Disse Pilar, juntando suas idéias com as da Azul.

   - Algo que nos impeça de atacar-lo... Eu acho. – Disse Paco tentando pensar como as duas.

    - O baile! – Serio gritou, mas os outros não entenderam muito bem. – Pensem bem, lá vai estar cheio de gente, não vamos conseguir nos concentrar nele se tivermos que nos preocupar com todos que estiverem lá.

    - É isso! – Gritou Azul. – Brilhante Serio.

    - Então o que devemos fazer? – Perguntou Paco.

    - Já sei! – Pilar exclamou. – Vamos para o baile e vamos esperar o divino lá, quando ele aparecer, nós nos preparamos e o atacamos.

   - Mas também temos que pensar em todos que vão estar lá. – Disse Serio.

   - Vamos preparar outra saída para que os alunos possam sair mais rápido, assim não precisaremos nos preocupar com a segurança deles. – Disse a Azul.

   - Então esse será o plano! – Disse Paco confiante.

   - Que ótimo! – Exclamou Pilar alegre. – Esse plano vai ser bom para podermos pegar o divino... E para eu poder usar meu novo vestido de palmeiras.

   Então todos saíram e se prepararam.

    Mudando de cena:

   Já tinha escurecido, o baile estava começando, estava acontecendo na quadra de Novanock, mas que estava coberta por uma lona enorme, tanto por cima quanto pelos lados. Já estava tudo pronto, até a musica já estava tocando. Serio e Paco já estavam lá, os dois vestindo um terno cada um, e alguns outros alunos também já tinham chegado.

    - Então já está tudo pronto? – Serio perguntou baixo perto do Paco.

   - Tudo. Agora é só esperarmos as duas chegarem e nos prepararmos. – Disse Paco.

    - Oi. – Disse Pilar chegando atrás dos dois, usando um vestido que ela fez com várias folhas de palmeiras. – O que acharam?

   - Realmente é a sua cara Pilar. – Disse Paco com um tom um pouco de deboche e de sinceridade ao mesmo tempo.

   - Cadê a Azul? Achei que vocês viriam juntas. – Serio perguntou.

   - Oi pessoal. Como eu estou? – Disse Azul chegando, usando um belo vestido branco, que iam até seus pés, que a deixava mais linda do que nunca, deixando Serio sem palavras ao ver-la.

   - É... Oi Azul... Vo... Você... Está... Linda. – Disse Serio todo vermelho, nem conseguindo olhar para ela e falar direito ao mesmo tempo.

   - Obrigada Serio. – Azul agradeceu. – Agora é melhor ficarmos de olho por aí.

   - Boa idéia! – Paco concordou. – Eu vou ficar de olho naquela pizza e naqueles salgadinhos. – E Paco foi até uma mesa cheia de comida e começou a comer a vontade.

   - Bom... Como o Paco ficou lá, melhor eu ficar de olho perto da saída. – Disse Pilar. – Azul: Melhor você ficar perto do som. E Serio: Você circula pela quadra para procurar por algo suspeito.

   Todos concordaram e cada um foi para seu posto e ficaram lá enquanto iam chegando cada vez mais alunos e professores. Serio ficou circulando pela quadra por uma hora, enquanto Paco apenas ficava comendo alguns salgados, Pilar ficava de olho na entrada e algumas vezes ficava exibindo seu vestido e Azul ficou perto do som para ver se não achava nada estranho lá perto.

   Enquanto Serio circulava, apenas ficava aquele dilema em sua cabeça, sobre convidar a Azul. Seu coração mandava ele convidar-la, mas sua mente dizia que ela não iria aceitar, que era perda de tempo. Depois os quatro resolveram se juntar para dar um relatório.

    - Alguém descobriu alguma coisa? – Pilar perguntou, mas os três negaram. – Eu também não. Será que poderíamos estar errados?

   - Eu não sei, mas se é assim, onde será que ele... – Antes que Paco pudesse terminar sua frase, o divino apareceu, rasgando a lona que estava no teto e caindo encima do som, depois pulando na frente da entrada, impedindo qualquer um de fugir.

   - Parece que estávamos certos no final das contas. – Disse Azul. – Rápido, vamos nos preparar! – E os quatro foram para um lugar que ninguém percebesse.

   - Agora eu vou acabar com todos! – O divino exclamava.

   - Ainda não divino! – Gritou Paco, quando o divino se virou viu os Combo Niños prontos para lutar.

   - Desistam! Duvido que queiram lutar enquanto eu estiver usando todas essas crianças como escudo. – Disse o divino confiante.

   - É o que veremos! – Exclamou Azul e cortou outro pedaço da lona, revelando outra saída, para onde as crianças passaram e fugiam.

   - Parece que vocês já previram o meu movimento. Mas vamos ver se vocês vão conseguir me vencer mesmo assim! – O divino se preparou para lutar

   - Combo Niños, vamos lá! – Gritou Paco e cada um atacou por uma direção.

   Paco atacou pela direita, Azul atacou os pés e Pilar atacou no peito, mas o divino ficou defendendo todos os ataques, enquanto isso, Serio subiu até um pedaço da lona rasgada, mirou bem e pulou em direção a nuca do Iperiuz, mas se surpreendeu ao ver que a nuca do divino estava tampada por alguma coisa de metal.

   - Surpreso?! – Gritou o divino, se virando e dando um golpe no Serio com o escudo. Depois os outros foram até o Serio.

   - Ele tampou o meu totem! – Serio exclamou. – O que faremos agora?

   - Acho que eu já sei! – Paco exclamou. – Você pode quebrar o que está tampando o seu totem Serio?

   - Posso. Mas até eu conseguir ele já me viu e me atingiu. – Disse Serio vendo que não tem chance.

    - Deixe isso com a gente. – Disse Paco com um sorriso confiante.

    Depois Serio foi até o divino e ficou apenas desviando dos golpes que o Iperiuz dava com o escudo. Enquanto isso Paco, Azul e Pilar pegavam um pedaço da lona que caiu no chão.

    Então os três pularam no divino, sem que ele visse e tamparam a cabeça dele com a lona. Enquanto ele ficava perdido, sem saber para onde ia, Serio pulou encima da cabeça dele e deu um salto para cima. Quando Iperiuz tirou a lona da cabeça, Serio caiu, dando um chute bem encima da proteção de metal que tinha por cima do totem dele, quebrando a tal proteção e no mesmo golpe, conseguiu encostar sua mão no totem.

   - TOTEM TOCAR, TRANSFORMAR! – Serio gritou e os quatro se transformaram novamente.

   - Agora vamos fazer como combinamos! – Disse a Azul. – Primeiro temos que separar-lo daquele escudo.

    Primeiro Paco começou a rolar na direção do divino, que se preparou colocando o escudo na frente, mas paco virou e bateu nas mesas, jogando-as por todos os lados contra o divino. Atingindo-o um pouco e deixando-o um pouco confuso. Depois Serio foi até ele, e começou a desviar dos golpes do divino, mas em vez de usar a velocidade, apenas desviou utilizando a sua agilidade, conseguindo atingir com um chute, tanto a cara quanto o escudo do divino, jogando o escudo do Iperiuz para longe.

   - Não! Meu escudo! – Gritou o divino tentando ir atrás do escudo dele.

    Aproveitando que o divino estava sem o escudo, Azul deu se grito sônico, deixando o Iperiuz atordoado e Pilar usou a lona dos lados e se atirou contra o divino, mas em vez de dar algum golpe nele, Pilar passou por cima e amarrou a sua calda no pescoço do Iperiuz e o jogou contra o chão, fazendo-o ficar tonto.

    - COMBO NIÑOS, GRANDE EXPLOSÃO! – Os quatro gritaram enquanto, Paco pegava o escudo e jogava para perto do divino e usaram a explosão, prendendo o divino no pedaço rasgado da lona que foi usada para cegar-lo e os quatro voltaram ao normal.

   - Parece que conseguimos destruir esse baile. – Disse Paco olhando para todo o estrago em volta enquanto os quatro se sentavam nas cadeiras que tinham perto deles.

   - Que pena, eu até estava achando um pouco divertido. – Disse Azul com um sorriso.

   De repente os quatro começam a escutar uma musica lenta e bonita tocando, não sabiam de onde a musica vinha, o som estava quebrado.

   O conflito na cabeça do Serio voltou e ele começou a pensar em desistir, mas se lembrou do que o mestre Grinto tinha ensinado. Dessa vez ele vai prestar atenção em seu coração. Serio tomou fôlego e se virou para a Azul que estava a seu lado.

   - Azul... – Serio chamou e Azul se virou para ele e Serio estendeu a mão para ela. – Por acaso... Você quer... Dançar comigo. – Serio convidou totalmente corado. – Se você não quiser, eu entendo e... – Serio já estava falando, vendo que a Azul poderia não aceitar, mas foi interrompido por ela.

   - Serio. – Azul chamou a atenção dele e depois deu um sorriso. – Eu adoraria dançar com você.

   Azul colocou a mão por cima da mão do Serio e os dois foram para um pedaço da quadra que não estava destruído e começaram a dançar aquela musica lenta. Enquanto Paco e Pilar observavam os dois, depois olharam um para o outro, apenas levantaram os ombros e resolveram dançar também.

   Os quatro ficaram dançando enquanto a musica lenta tocava e acaba que a música vinha de um som que estava do lado de fora da quadra sendo controlado pelo mestre Grinto.

   - O que está fazendo Grinto? – Perguntou o Cabeça Velha estranhado.

   - Apenas dando uma... Pequena ajuda. – Disse Grinto apenas piscando o olho e depois observando escondido os seus alunos.

                                             Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais uma coisa, para quem quer ver os episódios dos combo niños na internet, tem no youtube do novanitzacity


E agora uma preview do proximo capítulo:

Cap.9: O clone: Azul acaba sendo seqüestrada e um clone é colocado em seu lugar para espionar os Combo Niños. O que será que vai acontecer com a Azul e com os outros?