Combo Ninos contra o Divino do Caos escrita por Misterio


Capítulo 2
Capítulo 2 - Confiança


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, meu computador deu erro e eu tive que recomeçar a escrever a historia



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Em um dia normal em Nova Nitza, Diadoro e Gómez estavam em uma loja de caça.

  - O que estamos fazendo aqui Gómez? – Diadoro perguntava confuso. – Eu quero virar prefeito, não um caçador!

 - Você vai ver chefe. Siga-me! – Os dois foram andando até o fundo da loja, onde encontraram uma lança antiga. – Aqui está! Por isso estamos aqui. Para libertar o divino Caçador!

 - E como ele vai me ajudar? – Diadoro começou a se irritar. – Eu estou tendo problemas com quatro crianças e não com animais.

  – Mas esse divino não caça apenas animais, ele caça qualquer coisa: Animais, divinos, humanos... Qualquer coisa desde que tenha um desafio para ele.

  - É claro! Mandamos ele caçar os Combo Niños e com eles fora do caminho, eu poderei virar prefeito! – Disse Diadoro começando a sorrir. – Gómez! Solte o divino.

  Gómez pegou outro de seus lasers e atirou na lança e um portal abriu e saiu de lá de dentro um divino bem jovem (parecendo da idade dos Combo Niños), com uma armadura de negra cheia de ossos em volta.

  - VOCÊ é o divino Caçador?! – Diadoro gritou vendo a aparência do divino.

  - Eu sou o Caçador Jr. Filho do grande divino Caçador! – Disse o Divino. – Meu pai se aposentou. Acho que agora podem ME chamar de Caçador.

  - Certo. Bom Caçador, precisamos da sua ajuda. – Diadoro começou a falar. – Precisamos que você cace quatro garotos, que se intitulam os Combo Niños.

  - Já ouvi falar deles. – O caçador começou a pensar. – Certo. Vou ajudar-los, mas farei tudo do meu jeito.

  Mudando de cena:

  Os Combo Niños estavam treinando no salão de treino, enquanto Grinto tocava seu Berimbau e o Cabeça Velha pulava nos atabaques.

  - Lembrem-se crianças... Não devem ficar usando movimentos iguais, devem sempre usar um movimento novo que vai surpreender seu adversário.

  Paco e Azul estavam jogando um contra o outro de um lado e Serio e Pilar estavam fazendo o mesmo do outro.

  - Mas mestre, como isso vai nos ajudar? – Paco perguntou enquanto jogava com a Azul.

  - É bem provável que um dia vocês enfrentem um adversário que vai conseguir reconhecer seus golpes. É sempre bom ter o ataque surpresa a seu lado. – Grinto explicou.

  Enquanto eles jogavam, as duplas foram se aproximando, quando as duas duplas estavam uma do lado da outra, Pilar e Azul seguraram uma o braço da outra e se jogaram para o lado contrario em que estavam. Azul foi jogada em Serio e conseguiu dar uma rasteira nele, jogando-o no chão, enquanto Pilar foi jogada encima de Paco, que segurou a cabeça dele e também o jogou no chão.

  - ISSO foi dar um ataque surpresa. Disse Grinto parando de tocar e se levantando. Durante esse tempo, Azul ajudou Serio a se levantar enquanto Pilar ajudava Paco. – Agora vamos fazer um treinamento diferente.

   Depois que Grinto disse isso, todos ficaram animados para o que viria.

  - O que vamos fazer mestre Grinto?! – Paco perguntou se aproximando.

  - Vamos fazer um exercício de confiança. – A animação de todos foi embora quando Grinto disse isso.

  - Para que isso mestre? – Serio perguntou - São muito simples esses exercícios.

  - É porque vocês são uma equipe, Serio. – Grinto começou a explicar. – Uma equipe não pode existir se não confiam uns nos outros. Por isso sempre devemos praticar isso.

  - O que devemos fazer mestre? – Perguntou Azul.

  - Faremos um clássico exercício de confiança, mas que eu resolvi incrementar um pouco. – Disse Grinto com um sorriso malicioso. – Os primeiros serão Pilar e... o... Paco.

  - Certo! – Os dois aceitaram.

  - Pilar você deverá se deixar cair de costas de cima daquela pilastra e confiar que o Paco vai te segurar. – Quando Grinto disse aquilo, Serio e Azul olharam um para o outro com uma expressão de medo, por saber que o Paco é tão distraído que é melhor não confiar nele.

  Nesse momento Pilar subiu na pilastra com um pouco de medo e Paco se preparou, ela olhou para baixo, se virou de costas e se jogou de lá de cima. Paco estava pronto para pegá-la, mas nesse momento, Cabeça Velha entra no salão de treinamento cheio de tacos na boca.

  - Tacos! – Paco gritou sentindo o cheiro e correu para pegar alguns antes do Cabeça Velha comer todos, se esquecendo completamente da Pilar.

  Vendo isso, Serio e Azul correram até lá e conseguiram pegar a Pilar antes que ela chegasse ao chão. Enquanto isso Paco ficava tentando tirar os tacos da boca do Cabeça.

  - O que foi isso Paco?! – Pilar Gritou irritada.

  - Paco. Você quase deixou a sua parceira cair apenas por tacos? – Grinto perguntou.

  - É que eu estou com fome mestre. – Paco tentou se explicar.

  - Bom crianças... O treinamento acaba por hoje, podem ir para a aula agora. – Disse Grinto batendo com seu bastão no chão, transportando todos de volta, exceto Paco. – Menos você Paco, temos que conversar.

  - O que foi mestre? – Paco estava confuso. – Me desculpe pelo que eu fiz. Prometo que não farei de novo.

  - Acalme-se Paco. – Grinto começou a explicar. – Paco, pelo que eu vejo, você está sempre querendo mostrar que seria um bom líder e tenta sempre agir como um.

  - Sim mestre. Eu acho que eu poderia ser um grande líder.

  - Eu não duvido disso Paco, pelo que eu vejo, você tem uma boa chance de se tornar um grande líder para os Combo Niños no futuro. Mas você precisa começar a agir mais como um. E um bom líder precisa que os outros confiem nele. Você precisa demonstrar que podem contar com você a qualquer hora. Não acha? Eu acho.

  - Tem razão mestre. Vou tentar melhorar. – Depois disso, o berimbau de Grinto começou a tocar sozinho.

  - Um divino está solto! – Grinto alertou. – Paco, vá avisar os outros!

  - Sim mestre. Mas antes de ir, eu tenho uma pergunta. Você acha mesmo que eu posso virar um grande líder? – Paco perguntou e Grinto apenas piscou para ele.

  - Vamos manter isso em segredo. É melhor que os outros saibam apenas na hora certa. – Grinto bateu com o bastão no chão e transportou o Paco.

 Mudando de cena:

 Serio, Azul e Pilar estavam andando, indo para a sala, quando Paco chegou até eles e avisou sobre o divino, depois todos saíram escondidos e foram para o centro da cidade e lá viram um divino enorme, peludo, usando uma tanga e uma clava. Azul olhou seu caça-divinos e procurou sobre o divino.

  - Pelo que eu vejo aqui, o nome dele é Pré-historicuz, divino de nível 2. Força: muito. Cérebro: nada. – Disse Azul olhando seu aparelho.

  - Isso parece tão familiar... Tem certeza que aí está falando sobre o divino e não do Paco? – Disse Serio. Azul começou a rir em voz baixa enquanto Paco rangia os dentes.

  - Vamos pegar esse divino! – Disse Pilar, chamando a atenção deles.

  Todos atacaram o divino: Paco pulou diretamente no divino, que conseguiu desviar por pouco, fazendo com que Paco errasse o ataque. Depois Azul correu até as costas do Pré-historicuz e o atingiu na nuca.

  -Eu vi o totem no ombro dele! – Azul gritou. - É o seu Paco!

  Depois disso, Serio começou a distrair o Pré-historicuz correndo em volta dele. Enquanto isso, Paco pulou no ombro do divino e tocou no totem, fazendo que todos se transformassem.

  Pré-historicuz ficou com raiva e tentou acertá-los com a, clava, mas Paco a quebrou dando um soco na ponta dela, depois Azul começou a voar em volta do divino, que conseguiu dar um soco nela, fazendo-a cair, mas Paco viu e se preparou para pegar ela.

  No momento que Paco ia pega-la, Pilar viu e se preocupou que acontecesse com a Azul o mesmo que aconteceu com ela e se esticou na frente e a segurou antes que Paco tivesse a chance.

  Pilar colocou Azul de pé, enquanto isso Serio correu em volta do divino e fez vários cortes na perna dele fazendo com que caísse, depois Pilar esticou seu corpo e amarrou as pernas do divino fazendo-o cair. Após isso, Azul usou suas asas para jogar o Pré-historicuz para cima, então todos fizeram a Grande Explosão e prenderam o divino em um brinquedo de um dinossauro.

  Azul pegou o brinquedo e todos foram para a biblioteca para entregar para o mestre Grinto, sem saber que estavam sendo observados de longe pelo Caçador Jr. que estava na casa do Diadoro, observando por um telescópio.

  - Perfeito! – Disse o Caçador sorrindo. – Agora eu já entendo o jeito de cada um deles. Eu posso preparar minha armadilha.

  - Como você vai fazer isso? – Perguntou Diadoro.

  - Bom... – O Caçador se preparou para explicar. – Parece que um deles não possui a confiança dos outros três, eu usarei isso ao meu favor para separar-los e capturarei um e com ele faltando, os outros não poderão atingir a forma animal deles. Então depois disso será fácil capturar-los.

   - Conseguiu entender tudo isso apenas observando UMA luta? – Gómez perguntou.

  - Existem boas vantagens em ser filho do caçador. – Disse o Caçador Jr. olhando para ele. – Agora eu preciso que me façam um favor. Quero que vão para a caverna que fica na montanha principal no sul de Nova Nitza.

  - Por que você precisa que a gente vá para lá? – Diadoro perguntou estranhando poder ser um truque que esse divino esteja armando.

  - É lá onde o meu portal está. – O divino falou e viu que os dois humanos não entenderam, então tentou explicar. – Eu quero pendurar o que vai restar dos Combo Niños na minha parede como troféus e eu não posso passar pelo portal do meu pai de novo. Agora vão! Nos encontramos lá.

  O caçador pulou e começou a correr verticalmente pela parede do prédio e foi seguindo em frente.

  - Vamos Gómez! – Diadoro ordenou seguindo para a porta.

  - Vai fazer mesmo o que esse divino mandou chefe? – Gómez perguntou.

  - Está brincando? É a primeira vez que libertamos um divino que não quer destruir toda a cidade nem matar a gente e eu não quero irritar-lo. Agora VAMOS!  

  Mudando de cena:

  Os quatro estavam em direção à escola, já tiraram as mascaras, sem saber que tinham sido observados o tempo todo.

  - Até que essa luta foi fácil. – Disse Serio andando na frente. – Hoje o dia está ido bem

  - Tirando o fato do Paco ter tentado me trocar por uns tacos. – Disse Pilar olhando para o Paco com uma cara de gozadora.

  Paco estava atrás de todos rangendo os dentes. Nesse momento, o Caçador estava bem perto deles, mas escondido para que não os visse. Então, sem verem, ele deu um chute nas costas da Pilar e voltou a se esconder.

  - Ei Paco! – Pilar se virou. – Só porque eu disse isso, não precisava me chutar.

  - Eu não te chutei. – Disse Paco se defendendo.

  - Você é o único que está atrás de mim. Quem mais poderia ter sido? – Perguntou Pilar se levantando.

  - É serio! Não fui eu!

  - Chega disso vocês dois! – Azul chamou a atenção dois. – Chega Paco. Agora vamos, que devemos estar perdendo aula.

  Azul se virou de costas para Paco, e sem que ninguém visse, o Caçador chutou ela.

  - Por que você fez isso Paco?! – Disse Serio ajudando a Azul a se levantar.

  - Eu não fiz nada! – Paco exclamou, começando a se irritar.

  - Só porque estamos gozando com a sua cara, não quer dizer que tem que agir como um bebezão! – Azul se levantou.

  - Chega! Eu não fiz nada! Mas se vocês não acreditam em mim, então eu vou embora. Até mais! – Paco gritou e foi embora.

  Com essa briga, Paco saiu de perto dos outros, que foram para a biblioteca para falar com o mestre Grinto.

  Mudando de cena:

  Paco estava andando pelas ruas incomodado com o que aconteceu.

  - Não acredito que eles não confiam no que eu digo! – Paco foi falando consigo mesmo enquanto caminha. – E por uma coisa que eu nem entendi.

  - Talvez eu possa te explicar. – Paco ouviu uma voz um pouco distante. Quando olhou viu um ser com uma armadura e cheia de ossos.

  - Quem é você?! – Paco perguntou colocando a mascara e se preparando para uma provável luta.

 - Eu sou o divino Caçador! – O divino continuava parado no lugar onde estava, a alguns metros de Paco. – Espero que você e seus amigos tenham gostado do divino que eu mandei para a cidade.

  - Então foi você! Mas por que? Já devia saber que um divino daqueles não poderia nos deter.

  - Mas ele não era para acabar com vocês, ele era apenas uma isca minha, para atrair as minhas presas, para que eu pudesse observar suas habilidades em seu habitat natural. – O Caçador tentou explicar, mas viu a expressão do Paco, dando para ver que ele não entendia nada. – Desculpe. Esqueci que você não é o mais inteligente do seu grupo. Vou explicar de um jeito que você entenda... Eu libertei o Pré-historicuz para observar como você e seus amigos lutam e agora eu vou capturar vocês e pendurar na minha parede.

  - É o que veremos! – Paco deu um pulo, esticou a perna e foi caindo na direção do divino, que apenas pulou para trás.

  Paco caiu onde o divino estava e quando ele encostou no chão, uma rede subiu e o prendeu.

  - O que é isso?! – Paco gritou enquanto tentava sair da rede.

  - Você é muito previsível. Pelo que eu percebi, você não ataca apenas seu inimigo, mas o campo onde ele está também, então eu coloquei uma armadilha de impacto embaixo de mim.

  - E o que você vai fazer agora? Me machucar? Você sabe que meus amigos virão me ajudar.

  - Mas é com isso que eu conto. – O Caçador explicou de novo enquanto pegava a rede onde Paco estava preso e foi andando arrastando ele no chão. – Você era o meu alvo, mas agora eu vou te usar para atrair seus amigos e capturar-los também.

  Mudando de cena:

 Enquanto Paco estava fora, Serio, Azul e Pilar estavam chagando na biblioteca para falar com Grinto.

  - Aqui está o portal mestre Grinto. – Disse Pilar entregando o brinquedo para Grinto.

  - Obrigado crianças. – Disse Grinto pegando o portal. – Mas onde está o Paco?

  - Começamos a caçoar dele e depois ele começou a nos chutar e foi embora. – Azul explicou o que houve.

  - Por acaso vocês viram ele chutar vocês? – Grinto perguntou.

  - Bom... Não. – Pilar respondeu depois de todos pensarem bem.

  - Curioso... – Grinto começou a pensar. – Primeiro o divino Pré-historicuz é libertado, um divino que não poderia ajudar Diadoro em nada. Depois Paco começa a atacar vocês do nada... Essa historia está muito estranha.

  - Ta bem... – Serio tentou entender Grinto. – Mas aonde o senhor quer chegar, mestre?

  De repente uma pedra com uma inscrição quebra o vidro da janela da biblioteca. Azul pegou e começou a ler em voz alta.

  - “Caros: Serio, Azul e Pilar... Ou melhor dizendo... Caros Combo Niños. Estou com o amigo de vocês, o Paco, se quiserem ver-lo de novo, vão para a velha fabrica de caixas. Assinado... Caçador”

  - Quem é esse, mestre? – Serio perguntou.

  - Caçador era um divino que conseguia caçar qualquer criatura, mas é estranho que ele esteja fazendo isso. Ele se aposentou há uns dez anos. – Disse Grinto. – Mas pouco importa agora. Vão para a fabrica para ajudar o Paco. Eu vou atrás de uma ajuda!

  Mudando de cena:

  Os três chegaram a fabrica, derrubaram as portas, entraram e viram no meio da fabrica o Caçador Jr. com o Paco amarrado de cabeça para baixo e amordaçado ao lado dele.

  - Solte o nosso amigo! – Azul ordenou.

  - Venham buscar-lo! – Gritou o caçador.

  Serio correu diretamente até o Caçador, mas não viu uma corrente no chão, pisou nela e suas pernas ficaram presas e ele foi jogado para trás e ficou preso na corrente.

  - Você confia tanto em sua velocidade, que nem olha por onde anda. – Disse o Caçador.

  Enquanto isso, Azul pulava de um caixote para outro, evitando o chão, mas ela pisou em um que quebrou na hora que ela encostou nele e acabou que ela caiu dentro de uma jaula que fechou na hora.

  - Suas habilidades são boas, mas você coloca muita força em seus pés, assim essa armadilha foi obvia. – O Caçador começou a se vangloriar. – Vocês todos são muito previsíveis.

  -É isso. – Pilar falou para si mesma, vendo no ombro do divino o totem dela. – Já sei. Preciso lembrar do que o mestre Grinto nos ensinou, ser o menos previsível possível. Ter sempre uma surpresa.

  - Você não vem? – O Caçador a desafiou.

  Pilar correu para uma parte escura da loja, de repente todos escutaram o grito dela, o Caçador apertou um botão e um gancho da fabrica foi chegando a direção dele e Pilar estava com as pernas amarradas no gancho.

  - Que pena. – O Caçador pareceu decepcionado e foi se aproximando do gancho. – Achei que você seria menos previsível.

  - E sou. – De repente Pilar pulou, mostrando que ela nunca esteve amarrada, mas estava apoiando as pernas no gancho e encostou no totem. – TOTEM TOCAR, TRANSFORMAR!

  Serio se transformou em tigre e cortou a corrente com suas garras. Azul se transformou em águia e usou as asas para quebrar a jaula e Paco se transformou em touro, destruindo as cordas que o amarravam e arrancou a mordaça.

  - COMBO NIÑOS, VAMOS LÁ! – Todos gritaram.

  - Agora vocês me irritaram. – O Caçador ficou enorme e bem mais forte. Pegou a Pilar esmagou o corpo dela com sua mão e a arremessou.

  Quando Pilar estava caindo, Paco pulou e a segurou.

  - Confiam em mim agora? – Disse Paco colocando a Pilar no chão.

  - Temos que lembrar do que o Grinto nos ensinou. – Disse a Pilar e todos se prepararam.

  Primeiro Serio se enrolou (como o Paco) depois começou a quicar, batendo no chão e no teto até atingir a cabeça do divino derrubando-o. Depois Paco segurou a perna do Caçador e começou a girar-lo fazendo um tipo de furacão depois o lançou contra a parede, então Pilar usou sua calda para lançar pedaços de caixa nele e Azul usou suas asas para pegar impulso e se lançou nele arremessando-o para outro pedaço da fabrica.

  - Não! Não podem fazer isso. – O Caçador Jr. estava imobilizado em algumas caixas. – Meu pai desgraçou o nome da minha família quando se aposentou, ele disse que um tal de Grinto o ensinou que caçar não é tudo. Mas eu tenho que mostrar que é

  - Prontos? – Paco perguntou para os outros.

  - COMBO NIÑOS GRANDE... – De repente eles foram impedidos.

  - Esperem! – Grinto exclamou.

  - Mestre? – Todos se assustaram.

  - Não precisam usar a grande explosão. – Disse Grinto se aproximando deles.

  - Por que, mestre? – Paco perguntou.

  - Porque eu tenho uma solução melhor que usar a Grande Explosão nele. – Grinto se virou. – Pode vir Caçador.

  - O que?! – O caçador Jr. se desesperou. - Pai?!

  - Olá Jr. – Disse o verdadeiro Caçador se aproximando. – Hora de ir para casa.

  - Você não vai me impedir de honrar o nome da família. – O Caçador Jr. se levantou e tentou atacar.

  Nesse momento o Caçador apertou um botão que apertou a armadura do filho dele, fazendo-o encolher de novo.

  - Achou mesmo que o grande Caçador não faria uma armadilha para seu maior perigo? Haha. – O Caçador pegou o Caçador Jr. e o carregou com uma das mãos. – Obrigado por me trazer para dar um jeito nesse pirralho, Grinto. Agora eu vou dar uma lição nele que ele nunca vai esquecer.

  Grinto pegou seu agogô dourado e tocou, fazendo um portal se abrir e os dois voltaram para o mundo divino.

  - Você o conhece mestre? – Paco perguntou estranhado.

  - Eu já o enfrentei quando eu era mais jovem. – Disse Grinto saindo.

  - E obrigada por me ajudar Paco. – Disse a Pilar colocando a mão no ombro dele.

  - Parece que realmente podemos confiar em você agora. Mas é melhor não arriscarmos por enquanto. – Disse Serio e todos começaram a rir.

  - Vamos então. Vocês já se atrasaram demais. – Disse Grinto enquanto todos o seguiam.

  Mudando de cena:

  Enquanto isso Diadoro e Gómez estavam esperando na caverna que o divino os mandou.

  - Onde está aquele divino? – Diadoro estava se irritando.

  - Será que ele foi mandado de volta? – Gómez perguntou.

  - Eu não acredito! Finalmente soltamos um divino que quer nos ajudar e não tenta destruir a cidade nem nos matar, e ele e mandado de volta? – Diadoro começou a gritar repetindo tudo que ele já tinha dito.

  - Então são vocês que andam soltando divinos por aí. – Os dois ouviram uma voz grossa e monstruosa e um ser usando um manto luvas e botas apareceu. Nenhum pedaço dele dava para ser visto, exceto os olhos que ficavam brilhando de uma forma azul clara, mas de uma forma ameaçadora.

  - Quem é você?! – Diadoro gritou enquanto os dois se afastavam.

  - Eu sou quem vai assumir daqui em diante. –Disse o ser.

  De repente, várias gosmas saíram das mangas do ser misterioso e amarrou os dois.

  - E eu não posso arriscar que vocês entrem no meu caminho. – Disse o ser enquanto a gosma cobria os dois completamente e os prendia na parede. Depois o divino foi para a entrada da caverna e observou Nova Nitza – Eu fiquei mil e quinhentos anos naquele mundo infernal, e pelo que eu vejo, muita coisa mudou enquanto eu estive fora: Nova cidade, novos habitantes e principalmente... Novos protetores! Mas pouco importa... Logo todos conhecerão minha ira!

                      Continua...

 


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Notas finais do capítulo

A próxima vai durar menos tempo, prometo