Era um belo dia na cidade de Nova Nizza, era horário de aula no colégio Benjamin, na classe da senhorita Soledad tinham várias crianças estudando e no meio estavam Serio, Azul, Paco e Pilar, que quando colocam suas mascaras são conhecidos com os Combo Niños que enfrentam os poderosos Divinos, mas agora a única coisa que estão enfrentando é uma prova de matemática.

 - Muito bem crianças, acabou o tempo. Quem já terminou pode sair. – Disse a Senhorita Soledad enquanto as crianças colocavam a prova na mesa dela e saiam.  

  - Minha cabeça não para de doer. Que prova difícil. – Disse Paco saindo da sala coçando a cabeça.

 - Para com isso Paco, a prova até que estava bem fácil. – Disse Azul saindo sorridente.

 - Você fala isso porque fica feliz estudando todo dia, parece uma louca! – Paco falou irritado.

 - Isso não é verdade Paco, eu acho que também saí bem, estava tudo bem fácil. – Disse o Sério acabando de sair.

 - Então por que eu achei tão difícil? Pode me explicar?

 - Será que é porque em vez de estudar, você ficou jogando Novanock a semana toda? – Pilar perguntou saindo da sala.

 - Isso não importa. – Disse Paco – Principalmente que não podemos derrotar divinos com apenas lápis e papel.

 Nesse momento o mestre Grinto aparece na frente deles.

 - Então crianças, prontas para o treinamento?

 - Sim mestre Grinto! – Disseram todos.

 Eles seguiram o Grinto até a Biblioteca e lá dento Grinto bateu seu bastão no chão se transportando até o salão de treinamento deles.

 Mudando de cena:

 Diadoro e Gómez estavam andando dentro de uma caverna bem escura:

 - Uma caverna. Sempre tem que ser uma caverna! – Diadoro gritava de raiva. – Falando nisso, o que estamos fazendo aqui Gómez?

 - É aqui onde está o portal do divino Brutuz! Ele é o divino mais forte de todos! Podemos libertar-lo, mandá-lo destruir a cidade e quando ele conseguir destruir pelo menos um pedaço, mandamos ele de volta e seremos heróis. – Gómez explicou o plano.

 - E então vão me declarar o novo prefeito de Nova Nizza! Hahahaha.

 - Chefe! – Gomes chamou o Diadoro até um canto da caverna. – Achei o portal!

 - Ótimo! Liberte o divino!

 Gómez pegou uma de suas invenções (um laser de mais ou menos meio metro) e atirou em uma inscrição que estava na parede fazendo um vórtice se abrir e saiu de lá de dentro um divino verde de dois metros de altura, super musculoso e com braços enormes.

 - Quem ousa libertar Brutuz?! O divino mais forte de todos! – O divino perguntou depois de sair do portal.

 - Ola senhor Brutuz, meu nome é Diadoro. – Diadoro se apresentou.

 - Por que libertou Brutuz? – Brutuz perguntou parecendo irritado.

 - É que eu preciso de um favor seu.

 - Brutuz não gosta de fazer favores! – Respondeu Brutuz, falando como sempre na terceira pessoa.

 - Você apenas precisa destruir a cidade de Nova Nizza!

 - Mas Brutuz gosta de destruir coisas. – Disse mudando de idéia. – Mas Brutuz quer um desafio, alguma pessoa para derrotar.

 - Perfeito! – Diadoro se alegrou – Sabia que existem quatro guerreiros que derrotam divinos sempre.

 - Então Brutuz vai quebrar os ossos deles!

 - Ótimo, então vamos. – Disse Diadoro. Então os três saíram da caverna.

 Enquanto saiam, não perceberam que o portal ainda estava se fechando e que quando estava prestes a se fechar, um braço coberto com uma manga enorme e a mão coberta por uma luva e começou a abrir o portal de novo sem que qualquer um dos três percebesse.

 Mudando de cena:     

 Os combo niños estavam treinando enquanto o mestre Grinto tocava seu berimbau e o Cabeça Velha pulava nos atabaques.

 - Rápido crianças, devem seguir o ritmo. – Dizia Grinto. – Lembrem-se que devem se concentrar.

 - Para que isso mestre, pelo que eu sei apenas precisamos usar a força bruta para acabar com os divinos. – Disse paco parando de treinar

 - O que é isso Paco? Você sabe que isso não é verdade. – Disse Sério.

 - Exato! – Disse Azul. – Para derrotar um divino a melhor arma é a mente!

 - Isso também não é verdade. – Disse Pilar.

 Então todos começaram a discutir até que Grinto pegou seu bastão e bateu no chão para chamar a atenção de todos.

 - Permitam que eu resolva essa discussão. – Disse Grinto. - Na verdade todos estão certos e errados ao mesmo tempo. Para derrotar qualquer adversário se deve usar a mente e o corpo juntos, cada um de um jeito.

 - Pode explicar mestre? – Paco pediu, pois não entendeu nada.

 - Vou dar um exemplo com uma técnica que eu usava muito. Uma técnica em que você começa usando a mente apenas desviando dos ataques do seu adversário até que possa ver um ponto fraco nos ataques dele. Depois você usa o físico permitindo que ele ataque e você atinge o ponto fraco dele. – Grinto explicou a técnica. – Vou dar um exemplo. Cabeça Velha venha até aqui!

 Quando Grinto chamou, o Cabeça Velha foi pulando até eles.

 - Muito bem... Paco, quero que ataque o Cabeça Velha com seus melhores golpes.

 Paco começou a atacar e o Cabeça Velha apenas ficou desviando até ver que o Paco esticava a perna por muito tempo a cada golpe, depois apenas esperou mais um pouco e deu uma cabeçada na dobra do joelho direito dele, lançando-o para longe.

 - É assim que se derrota um inimigo! – Disse o Cabeça Velha.

 - A mente e o corpo devem sempre trabalhar juntos para derrotar seu adversário. Não acham? Eu acho. – Disse Grinto.

 Depois disso o berimbau do Grinto começou a tocar sozinho.

 - Vão para a cidade Crianças, um divino está a solta! – Grinto bateu com o bastão no chão e transportou os quatro de volta à biblioteca, e depois eles correram até a cidade.

  Mudando de cena:

Os quatro chegaram à cidade usando suas mascaras e lá viram o divino quebrando todos os prédios.

 - Cuidado pessoal, é melhor ter cuidado com esse divino. – Azul avisou os outros olhando seu caça – divinos (um aparelho criado por ela, que dá informações sobre os divinos). – O nome dele é Brutuz. Nível 7, considerado como o divino mais forte de todos. E muito cuidado com os golpes dele, se forem com muita força, podem ser fatais.

 - Parado divino! – Paco gritou. – Está na hora de voltar para onde veio!

 - E quem vai obrigar Brutuz a voltar?! Você?! Hahahaha!

 - Combo Niños vamos! – Paco deu seu grito de guerra.

  Todos atacaram o divino cada um de uma vez. Primeiro Serio tentou dar um golpe na nuca do Brutuz que colocou o braço na frente e fez com que Sério quase quebrasse a pena pelo chute.

 Depois Paco tentou dar uma rasteira nele, mas Brutuz deu um soco que por sorte Paco abriu as pernas e conseguiu desviar, mas ficou tremendo pelo local onde quase foi atingido.

 Pilar tentou jogar uma tampa de bueiro, mas Brutuz deu um soco na tampa e a quebrou no meio.

 - Temos que achar o totem nele para podermos nos transformar. - Paco gritou para os outros.

 Azul pegou uma pedra enorme, colocou em frente a ela e se lançou de cima de um prédio em direção as costas de Brutuz, que se virou e deu um soco na pedra, mas foi tão forte que também a atingiu e ela foi lançada para longe.

 - AZUL! – Serio gritou e foi correndo em direção a ela a toda velocidade.

 Serio viu que a Azul estava prestes a cair de cabeça no chão, correu ao máximo e conseguiu pagar-la antes que ela caísse. Ele a segurou nos braços olhou para ela e viu que estava completamente desacordada.

 - Precisamos mandar esse divino de volta antes que ele destrua mais coisas. – Disse Paco à Pilar.

 - Não Paco. – Disse Serio chegando perto deles com a Azul nos braços. – Precisamos levar a Azul até o mestre Grinto!

 - A coloque embaixo de um prédio, precisamos mandar-lo de volta! – Disse Paco.

 - Você pode tentar deter-lo. – Disse Serio – Eu vou levar a Azul a um lugar seguro.

 - Paco, lembre-se! Precisamos cuidar uns dos outros! – Disse Pilar.

 - Tem razão! Vamos. – Disse Paco e todos voltaram ao campo de treino.

 - Hahaha. – Brutuz começou a se vangloriar. – Nem esses pirralhos foram capazes de derrotar Brutuz. Brutuz é o melhor!

 Mudando de cena:

 Azul estava abrindo os olhos e viu seus amigos começando a sorrir.

 - Finalmente!- Pilar deu um abraço na Azul, com cuidado para não machucar-la.

 - O que aconteceu? – Azul perguntou confusa. – Por quanto tempo estive desmaiada?

 - Três horas. – Disse Paco. – Te trouxemos para cá depois que você desmaiou.

 - Três horas! – Azul se desesperou. – Mas e o divino?

 - Não podíamos tentar derrotar-lo sem estarmos todos juntos. – Pilar explicou. – Mas fomos até a cidade para ajudar as pessoas sem o divino perceber.

 - Exceto o Serio. – Disse Paco. – Ele ficou aqui do seu lado o tempo todo esperando você acordar.

 - Eu apenas queria saber que você ia ficar bem. – Disse Serio corado, tentando esconder que estava totalmente preocupado com ela.

 - Claro. – Disse Paco com um sorriso.

 Depois disso, Azul tenta se levantar, mas quase cai se Serio não tivesse segurado ela pelas costas.

 - Tente não se levantar Azul. – Disse o mestre Grinto. – Você tem muita sorte. Não é sempre que alguém leva um soco de Brutuz e não quebra nem um osso. É melhor descansar até melhorar. Não acha? Eu acho.

 - Sim mestre. – Respondeu Azul, então Serio a deitou de novo na cama onde ela estava.

Mudando de cena:

 - Brutuz é o maior, Brutuz é o melhor. Hahahaha. – Brutuz se vangloriava enquanto destruía mais casas.

 - Rápido Gómez! – Diadoro ordenava. – Temos que mandar-lo de volta antes que ele destrua mais casas, ou pior.... A minha casa!

 - Pronto chefe. – Disse Gómez pegando sua nova máquina. – Essa invenção deve mandar o Brutuz de volta ao mundo dos divinos.

 Diadoro pegou a máquina e atirou em Brutuz, mas em vez de ser mandado de volta, apenas machucou as costas dele, o deixando com muita raiva e começou a correr na direção de Gómez e de Diadoro.

 - Você disse que o mandaria de volta! – Disse Diadoro enquanto os dois corriam.

 - Acho que ainda precisava de uns ajustes. – Disse Gómez, os dois olham para traz e vêem que Brutuz se aproxima rápido e se apressam gritando pelas vidas.

 Mudando de cena:

 Os quatro estavam saindo da biblioteca conversando pelo pátio da escola cheio alunos, já que Brutuz ainda não tinha chegado lá.

 - Tem certeza que já está boa para andar Azul? – Pergunta Serio.

 - É verdade. – Disse Pilar. – Você foi bem atingida.

 - Não se preocupem. – Disse Azul. – Eu já estou melhor.

 - Como vamos acabar com o Brutuz? – Paco pergunta, esperando que alguém já tenha a resposta. – Nenhum golpe nosso funciona nele.

 - Já sei! – Pilar vira para os outros. – É só usarmos o que o mestre Grinto nos ensinou. Esperamos ele atacar e observamos onde são os pontos fracos dos ataques dele e atacamos lá.

 - É perfeito! – Azul exclamou. – Pilar, você é um gênio. Embora seja um gênio estranho, ainda é um gênio.

 - Vamos lá acabar com o divino! – Exclamou Paco, e saíram escondidos da escola até a cidade.

Mudando de cena:

 Brutuz tinha pego Diadoro e Gómez e estava segurando os dois com uma das mãos.

 - Vocês dois queriam se livrar de Brutuz! – Brutuz começou a apertar a mão. – Agora Brutuz vai esmagar vocês!

 - Parado Divino! – Gritou Paco. – Solte-os agora!

 - Então vieram para levar mais uma surra de Brutuz?! – Brutuz soltou os dois, que saíram correndo. – Como quiserem!

 - Combo Niños vamos! – Paco deu seu grito de guerra de novo.

 A luta começou com apenas Brutuz atacando e os Combo Niños apenas desviando até verem que assim como Paco, os golpes de Brutuz também eram muito demorados. Então todos já se prepararam para atacar.

 Primeiro Serio foi na direção de Brutuz que tentou dar um soco nele, mas Serio se apoiou na mão de Brutuz e usou a velocidade para dar um golpe na cabeça dele.

 - Eu vi o totem dele! – Gritou Serio. – É o do touro!

 - Paco! É o seu! – Gritou Pilar. – Vamos cansá-lo, então você toca o totem.

 - Certo! – Paco concedeu e se preparou.

 Pilar foi em correndo até Brutuz, que tentou chutar-la, mas Pilar deitou no chão e foi até as pernas de Brutuz e deu uma rasteira nele, deixando-o com cada vez mais raiva.

 - Agora é hora de experimentar um pouco do seu próprio remédio! – Azul atacou por cima, Brutuz tentou dar outro soco e ela segurou o braço dele e usou a força da queda dela para lançá-lo no chão.

 - Ninguém vai acabar com Brutuz! – Disse Brutuz se levantando.

 - É o que veremos! – Paco pulou no braço de Brutuz e foi até o pescoço dele e tocou no totem.

 - TOTEM TOCAR, TRANSFORMAR! – Gritou Paco quando tocou no totem

 Depois de tocar no totem todos se transformaram (para quem não conhece): Paco atinge sua forma de touro, Pilar a de iguana, Serio a de tigre e Azul a de águia.

 - Brutuz não vai voltar para o mundo divino! – Brutuz gritou de raiva e mudou sua forma verde para uma completamente vermelha.

 Então Serio correu e, com suas garras deu vários cortes nas pernas de Brutuz, depois Pilar esticou seu corpo e amarrou o divino, então Azul usou suas asas para fazer um furacão que mandou Brutuz para longe. Brutuz se levantou e viu que Paco estava se preparando para um ataque direto, então também se preparou, os dois deram um soco com toda força, um na mão do outro. O impacto foi tão forte que fez um pequeno tremor, depois os dois ficaram completamente tontos.

 - Levanta Paco! – Gritou Pilar. – Vamos explodir-lo!

 Todos deram um soco no chão, criaram uma energia em volta e lançaram no divino.

 - COMBO NIÑOS, GRANDE EXPLOSÃO. – Gritaram todos e o raio mandou o divino de volta para o mundo divino, o prendendo em um troféu de queda de braço.

 Depois eles voltaram ao normal, pegaram o troféu e foram de volta ao campo de treino.

 Mudando de cena:

 Todos voltaram ao campo de treino, Pilar entregou o troféu para Grinto.

 - Parabéns crianças! – Grinto paranbenizou a todos. – Então Paco, aprendeu alguma coisa hoje?

 - Sim mestre! Aprendi como utilizar a mente e o corpo juntos para derrotar um adversário. E até que posso ter um bom futuro nisso. – Disse Paco se vangloriando.

 - Falando nisso. A senhorita Soledad me entregou as provas. – Disse Grinto pegando as provas com o Cabeça.

- Ahmm. – Paco deu um gemido de chateação recebendo a prova com o resultado bem ruim.    

 – Antes de ter um futuro nisso é melhor melhorar um pouco mais na mente. Não acha? Eu acho. – Disse Grinto, com todos rindo da cara de Paco.

 Mudando de cena:

 Na caverna onde Brutuz foi libertado, dava para ver que na frente do local onde o portal foi aberto tinha algumas pegadas e não eram nem do Brutuz, nem do Gómez ou do Diadoro.

                                Continua...