CANCELADO Um Doutor no Mundo Mágico escrita por The East


Capítulo 4
Estufas e Masmorras


Notas iniciais do capítulo

Este é o ultimo capitulo mais explicativo.



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Lena e Colin se encontram no pátio do castelo e juntos foram para as estufas onde teriam a aula de Herbologia. Mais tarde, a garota não saberia dizer muito sobre o que se tratou a aula naquele dia. De vez em quando Colin a cutucava, percebendo o olhar que a professora Sprout dirigia a menina que da qual a mente estava muito distante dali.

Por fim, os alunos do segundo ano voltaram para o castelo. Lena não parecia menos distante enquanto desciam as escadas rumo as masmorras.

—Que aula temos agora?- perguntou ela.

—Aula de Poções, é claro!- respondeu Colin, indignado- Por que acha que estamos nas masmorras?

Ao entrarem em uma das salas frias e tenebrosas, Lena se sentou em uma das mesas com Colin ao seu lado.

—Hoje iremos fazer uma poção para curar furúnculos, que são inflamações dos folículos pilosos. -disse Severo Snape, sem mais delongas. Apontando para a lousa, continuou- Aqui estão os ingredientes e o modo de preparo vocês encontraram na página 15 de seus livros. Podem começar.

Lena olhava atentamente para o professor, petrificada. “Como imaginei” pensou ela com um sorriso no rosto.

—Lá vamos nós outra vez. –disse Colin, interrompendo os devaneios da menina.

Lena pegou uma pequena maleta tendo na tampa escrito “Kit de Poções” e o livro que estava no fundo de sua mochila e abriu na página correspondente. Abrindo o kit encontrou lá todos os tipos de frascos e coisas estranhas; em cada um dos frascos e embrulhos havia uma etiqueta indicando seu conteúdo que ia desde alecrim à cabelo de sereiano.

Lena distribuiu os ingredientes em cima da mesa e colocou água para ferver em seu caldeirão, como ordenava a receita. Tentou cozinhar as lesmas em um recipiente diferente, mas o fogo não contribuí, as vezes oscilando.  Por fim as lesmas ficaram partidas em vários pedaços, e Snape, ao passar perto de sua mesa franziu o nariz. As urtigas foram aquecidas, porém as presas de cobra foram acrescentadas em demasia e a “carne moída” de lesmas foi acrescentada.

Ao final de tudo, o professor verificou cada uma das poções, evidentemente elogiando bastante a turma da Sonserina, da qual dividia a sala com os demais alunos da Grifinória.

 – Sr. Creevy, por acaso colocou as cerdas de porco espinho? -Perguntou Snape.

—Não senhor. –Respondeu Colin, enrubescido.

Snape ergueu as sobrancelhas, mas não disse nada. Chegando perto do caldeirão de Lena, riu sarcasticamente.

—Srta. Smith, sendo o seu pai o enfermeiro desta escola esperava bem mais de você. – disse o professor- Sua poção não cura nem uma picada de mosquito.

Toda a turma da Sonserina riu, mas Lena permaneceu firme.

—Sabe o que eu faria melhor do que uma poção para picadas de mosquito, Sr. Creevy? -disse Lena ao subirem a escada rumo ao salão comunal, imitando a voz do professor- Um xampu para cabelos sebosos!

Colin riu.

—Tudo bem, já estou acostumado com as críticas dele.

—Eu não.

Ao entrarem no salão vermelho, Colin parou de súbito.

—Olhe, é o Harry.

Lena parou, embasbacada. O menino estava sentado de frente para a lareira junto de Rony e Hermione. Tinha cabelos pretos, face fina e olhos verdes por trás dos óculos redondos. “ É diferente do filme” pensou ela.  Rony e Hermione eram os mesmos.

—Vou para o quarto-murmurou a menina, deixando Colin na sala.

Lena foi para o dormitório, embora tivesse demorado para achar. Sua cama ficava perto da porta, sua maleta estava em cima dela semiaberta. Pegou uma peça de roupa e perguntou a uma menina do primeiro ano onde ficava o banheiro. A garota, achando aquilo um tanto estranho já que Lena era uma veterana, mas guiou a menina por um estreito corredor com uma porta ao fundo.

Lena se banhou em uma banheira e por fim voltou ao dormitório. Sentada em sua cama, ela se olhou pelo espelho que estava perto de sua cabeceira. Procurou uma tesoura, mas não achou nenhuma. Então, lembrando-se do kit de poções retirou dele uma pequena faca sem ponta e começou a cortar o seu cabelo, mecha por mecha até chegar a menos de cinco centímetros da raiz. “Se vou ficar muito tempo aqui, tem que ser com estilo” pensou a menina. Olhando novamente seu reflexo viu alguém diferente: uma garota de 12 anos que estava realizando seu sonho.

 Na manhã seguinte Lena acordou mais cedo. Descendo ao salão principal encontrou Colin e se sentou à mesa.

—Olá. -disse uma voz.

Lena se virou.

—Olá Luna!

Luna se sentou ao lado de Lena e sorriu.

Está usando o colar que eu te dei -disse ela, apontando para o pingente que pendia do pescoço da garota. Durante a noite Lena investigou sua mala e achou um colar de uma pequena concha azul- Achei que não tivesse gostado. Pedi para que usasse no ano passado, mas nunca usou.

Lena se sentiu envergonhada. Além de não Lembrar de ter falado com Luna ou com Colin no ano anterior, ela havia sido rude.

— Eu adorei Luna- disse a garota, dando um grande abraço em Luna.

—Tudo bem, então. -Disse Luna que voltou para a mesa da Corvinal.

A semana passou depressa. Lena soube de tudo de perto; Sirius se aproximando, dementadores assombrando, Bicuço atacando Draco.

—Não foi grave, né?-perguntou lena, ao Doutor sobre o ferimento de Draco.

O Doutor riu, e isso foi suficientemente esclarecedor.

Lena, Luna e Colin caminhavam todas as tardes pelo pátio do castelo, embora o garoto achasse Luna uma garota esquisita. Mas aquele trio não era nem um pouco normal; eles seriem lembrados como a Viajante, a Sonhadora e o Fotógrafo.


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