Um eterno e imortal amor... escrita por Lizandra


Capítulo 11
Nada tão doce como o primeiro beijo...




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Marceline e Bonnibel dançaram até o final daquela música. E quando o silêncio de 3 segundos foi quebrado por uma música agitada e luzes coloridas começaram a piscar no salão, as duas ainda não conseguiram se afastar, permaneceram unidas naquele "abraço" por um segundo a mais do que o "normal" e então Marceline sentiu um clique em seu coração, o mesmo clique que sentiu de manhã quando viu a Princesa pela primeira vez...é ela!
É Bonnie, Marceline teve certeza nesse momento, encarando aquele olhos pretos resplandecentes. É sua amiga; sua irmã; sua Bonnie. Mas os lindos olhos brilhantes subitamente perderam o brilho, e se arregalaram assustados, então a princesa se soltou de Marcy e saiu correndo sem dar nenhuma explicação.

Bonnie estava tão completa e feliz nos braços de Marcy, e encarar a vampira parecia algo tão confortável e natural, que a princesa demorou um pouco para perceber aquele sobre salto nos olhos de Marceline. Ela sabia! Bonnibel viu naquele instante que Marceline entendeu quem ela era... Bonnie ficou feliz de certa forma, por ver que mesmo após tantos anos e após tantas mudanças, não levou sequer um dia para sua Marcy a reconhecer, mas Bonnibel ainda estava confusa e havia usado toda sua coragem para convidar a vampira para dançar, então a única coisa que pode fazer foi se desvincilhar dos sedutores braços de Marcy e sair correndo como uma covarde.
—--
É nesse momento que você caro leitor deve pensar " Mas que saco! Agora vai demorar um milhão de capítulos para as duas se reencontrarem e rolar mais cenas bubbline!". Mas você se esqueceu que eu também sou uma bubbline shiper, e estou LOUCA para cenas bubbline...
—--
Marceline paralisou por cerca de 5 segundos, e um milhão de pensamentos passaram pela sua mente... "Será que é realmente ela? " "Sua idiota, você assustou a linda princesa!" "E se realmente for ela?" "Será que ela se lembra de mim?" "O que devo fazer?"
Mas um pensamento foi mais forte que todos "Mas é LÓGICO que ela lembra de você! Corra atrás dela sua vampira idiota!" . E foi isso que Marceline fez. Ela correu atrás da princesa, porém assim que atingiu um andar elevado do castelo Jujuba sumiu. Seria quase impossível acha-la nesse castelo construído por ela mesma, cheio de masmorras, passagens secretas e armadilhas...Porém Bonnie não estava exatamente muito racional, e acabou não sendo tão lógica com de costume, e ao invés de fugir de Marcy se escondendo em seu castelo, ela simplesmente foi para a sacada de seu quarto, se encolheu, em posição fetal, perto do balcão e chorou.
Com a audição super "vampiresca" foi muito fácil para a Marceline encontrar a princesa. Ela seguiu lentamente os sons de choro, e deparou com uma enorme porta, estilo idade média, e qual foi sua surpresa ao tentar abri-la...ela estava destrancada! A vampira entrou silenciosamente no quarto, porém a porta rangeu quando foi aberta e nesse momento o barulho de choro cessou. Marceline olho para o quarto escuro, ele era grande, em tons de rosa e amarelo claro como todo castelo, a mobília era bem simples...um guarda-roupa, alguns tapetes; quadros; algumas plantinhas rosas; umas mesa para chá e uma grande cama de casal no centro. Do dois lados da cama há portas que levam para uma grande sacada, e foi de lá que Marcy sentiu o conhecido aroma doce de chiclete ser exalado...A vampira seguiu nessa direção e assim que chegou no batente da porta esquerda ela viu a princesa parada, em pé, de costas para ela, escorada no balcão e encarando o seu reino.
Marceline se aproximou e parou ao lado da princesa e então a olhou... Era mesmo sua Bonnie...Marceline se culpou por ter sido tão burra e cega durante todo esse dia, como ela pode se enganar? Esses olhos, esse sorriso, esse cabelo que um dia foi laranja roseado, mas que hoje só sobrou o rosa, mas que continua lindo e estonteante como sempre....Era sua Bonnie...e pelo jeito ela não lembrava de Marcy ou no mínimo não a reconheceu...E para piorar tudo, Marceline a ficou encarando, e agora ela deve estar com medo da vampira.
— O...oi...
~silêncio~
— Er...desculpa ter ficado te encarando enquanto dançávamos...você deve me achar muito esquisita e até mesmo assustadora...Desculpa mesmo...eu não queria te assustar....Você não precisa ter medo de mim...
E depois de uma breve (e doce) fungada a princesa respondeu com uma breve risada amarga
— Você não me assustou...E eu não tenho medo de você...Você realmente acha que eu poderia não me sentir bem perto de você? Eu jamais sentirei medo de você!
Essas frases pareciam profundas de mais, e até mesmo com um significado maior, mas Marceline não podia perder tempo remoendo essas frases, ela tinha que contar tudo para Bonnie!
— Que bom! Sabe...eu sei que vai parecer meio estranho eu acho... Não! Eu sei que a gente se conhece há muito tempo... A gente se conhece antes mesmo desse mundo, a gente se conhece desde quando haviam guerras e destruição...desde um passado muito remoto... Parece bem louco eu sei...mas nos conhecemos desde quando nascemos, a cerca de 323 anos atrás...Mas acabamos sendo separadas quando tínhamos 7 anos...uma coisa horrível aconteceu, e eu...eu achei que tinha te perdido, mas de alguma forma você está aqui...você era Bonnie, minha melhor amiga...Por favor, me diga que você se lembra!
Bonnibell encarou os olhos desesperados de Marceline, e com uma força que não sabia ter, ela engoliu todos seu sentimentos e com um olhar muito frio respondeu:
— Eu...Você está doida? Que loucuras são essas que você disse? Mas é lógico que eu não conhece você há 323 anos...eu só tenho 18 anos! Eu nasci aqui nesse mundo, ali na parede tem a foto de minha avó! Você está completamente louca!
Então Marceline olhou rapidamente para a foto que a princesa apontou e ali viu Bonnie ao lado de uma senhora com uma pele levemente rosada...Mas aquilo não mudou nada para a vampira, Marceline sabia que aqueles olhos eram os olhos de sua Bonnie...aquela era sua Bonnie...não sabia como, mas sabia que era ela.
Então perdendo um pouco o controle, Marceline segurou a princesa pelo ombros, encarando seu rosto, a vampira tinha os olhos cheios de lágrimas, e com uma vos um tom mais alto e muito embargada disse:
— Não! Eu não sei como, Bonnie, mas eu sei que é você! Eu reconheceria esses olhos brilhantes em qualquer lugar, esse cabelo em um tom rosa que me lembra certo laranja...Eu sei que é você, por favor, tente se lembrar! Lembra da nossa vila? Ela era horrível, caindo aos pedaços, mas estar ali com você a fazia o lugar mais lindo do mundo! Você se lembra da Bubble? Sua mãe? Os doces incríveis que ela fazia, e como ela era incrível, eu achava que você tinha sido feita com os mesmos ingredientes que ela fazia doce, pois você sempre foi tão meiga e adoçava cada segundo da minha vida! Você se lembra da minha mãe, a Marcel? Das histórias que ela lia para nós? Das músicas que ela tocava no piano e eu cantava? Você adorava minha voz...esse foi o único motivo que me fez continuar cantado todos esses anos...Por favor, Bonnie! Voc...
—CHEGA!!
O silêncio se instalou no ar... Todas aquelas informações que retomavam lembranças tão antigas e tão bem guardadas na memória de Bonnie, foi demais...Ela perdeu o controle e com um grito de dor pediu para Marceline parar, e então explodiu em lágrimas e desabou no chão. A vampira se ajoelhou a sua frente e tocou se ombro e então ela levantou o rosto e encarou a esplendida face de Marcy, aqueles olhos de ébano, agora cheio de lágrimas e preocupação, mas ainda assim tão familiares e confortantes e aqueles cabelos da cor do céu sem estrelas, tão selvagens e sedutores, agora soltos devido à corrida pelo castelo, balançavam ao vento na sacada, eram a moldura perfeita para aquele maravilhoso rosto...e então Bonnie viu que estava derrotada, mas essa foi a melhor derrota de sua vida.
— Eu lembro... Como poderia me esquecer...eu lembro de tudo.
Os olhos da vampira se arregalaram, e um sorriso já ia se formando no seu rosto quando Bonnie disse:
— Eu nunca me esqueci... Assim que vi você flutuando pelo meu reino, eu soube quem você é... Eu jamais deixei de saber quem você é... Eu me lembro da vila, das pessoas, da minha mãe e da sua...como eu sito falta delas! E como eu sinto sua falta, Marcy...
E ali estava aquele tom, aquele jeito que ,somente Bonnie, tem de dizer seu apelido. Marceline não sabia como controlar suas emoções...
—Marcy... Eu sou uma covarde... Me desculpe por não ter corrido e te abraçado assim que te vi... Mas preciso dizer que se passaram muitos anos, e apesar de eu ter passado todos esses anos pensando em você, eu mudei muito...sou uma líder...não posso ter fraqueza e muito menos perder meu controle...e olhe só, você está aqui a apenas algumas horas e já me fez perder completamente o controle! Desculpe, Marcy... Acho melhor não nos vermos mais...fico muito feliz de ver como você está bem, gostaria de ainda ser aquela Bonnie que você conheceu... Adeus, amiga...Eu sempre vou lembrar de você, minha Marcy...
E com um sorriso triste e melancólico, a princesa se levantou e foi andando lentamente de volta para seu quarto.
Marceline tinha muito o que processar... Ali esta sua Bonnie! Ela sabia e lembrava de tudo! Mas o que estava acontecendo? Bonnie dizia que era uma covarde por não ter assumido ser ela assim que as duas se viram, e que achava melhor não se verem mais pois Marceline representa uma fraqueza para ela...Minha nossa! O que deu nessa cabeça de jujuba mole? Marceline ficou irada! Como Bonnie podia dizer essas coisa, tão friamente, para ela depois de tantos anos! Marceline a viu morre na sua frente, e passou centenas de anos se culpando e sofrendo pela morte da amiga, e agora que se reencontraram a única coisa que queria era abraçar sua Bonnie.
Qualquer um pensaria que a Bonnibel realmente estava certa sobre ter mudado, e que agora era uma pessoa fria e sem emoções, mas Marcy sabia muito bem quem era sua Bonnie, e ela havia sido assim sempre...bom pelo menos os 7 anos que conviveram... E Bonnie sempre foi meiga, doce.... e durona. Ela escondia o que sentia muito bem, e muitas vezes nem sentia nada, e Marceline conhecia muito bem esse jogo de dissimulação da amiga... Nem mesmo 1000 anos fariam com que Marceline não soubesse quando Bonnie estava mentindo, falando a verdade...ou simplesmente confusa...
Marcy estava sim chateada com o fato de Bonnie a ter enganado, e estava sim magoada com a atitude da amiga, mas sabia que isso era somente uma forma de proteção...enquanto Marceline sentia tudo e se expressava por canções ou simplesmente explodia, Bonnie guardava seus sentimentos até estarem fundos demais para senti-los...Porém, além de tudo, ali estava sua amiga, sua Bonnie...que ela tinha visto morrer de forma tão cruel...como não querer abraça-la, tocá-la, beijá-la...
—Bonnie! Estou brava sim...mas se você é covarde, eu também sou...no fundo eu também soube que era você desde o momento em que a vi...
—Mas foi meu olhar frio que fez você pensar que estava errada...
—Talvez...mas eu sabia que era você, só precisava de coragem de admitir isso para mim mesma... e para você...então também sou uma covarde, porquê demorei para fazer o que era certo...
— Se você não tivesse me seguido, eu jamais iria "revelar' a verdade para você
— Isso é o que você pensa agora, mas eu conhece seu coração, eu sei que mesmo que você demorasse você iria fazer o que era certo!
— Ah, Marcy... Você tem fé demais em mim... Você acha que ainda sou aquela garotinha doce que você conheceu...
—Eu SEI que você é aquela garotinha doce que eu conheci, e que tanto você como "aquela" garotinha são doce, mas dissimuladas, meigas, mas manipuladoras, corajosas, mas receosas e muito inteligentes! Eu conheço você, por completo, seus lados bons e seus lados sombrios...e eu....eu a amo por completo, também!
— Você não mudou nada...continua aquela menininha, inocente, sensível, talentosa...e linda. Eu te amo também, minha Marcy!
As duas se encaravam com admiração. Tantos anos sem se verem, sempre pensando em sofrendo pela saudade, e nada mudou...As duas amigas continuavam se entendendo, se completando e se amando...
— Será que eu poço abraçar minha velha amiga?
— Claro que sim, Marcy!
E descontroladamente, Marceline se jogou em Bonnibel, e a rapidez e força vampiresca jogou ambas no chão. Marcy encaixou o corpo magro e macio de Bonnie em entre seus braços, e a princesa envolveu o corpo magro e forte da vampira. As duas ficaram assim por muito tempo, encaixadas e ligadas...Era natural, confortável...era perfeito.
Então o abraço acabou de maneira natural, elas se afastaram um pouco, ainda no chão, ambas se encaravam. E de súbito, aquele momento tão tranquilo e confortável se tornou estranho... Foi como se algo se acendesse em ambas, a sala parecia ter esquentado 40 graus...
— Bonnie...Você sabe, eu amo você...Estar com você é a coisa mais preciosa que poderia acontecer comigo...eu amo seu lindo rosto rosa, amo seus cabelos, amo seus olhos...amo seus lábios...eu....desculpe-me, não sei o que deu em mim...
—Não! Eu entendo! Eu também amo você, Marcy! Amo seus olhos de ébano, amo seus cabelos negros como um céu sem estrelas, amo esse seu sorriso debochado que deixa suas presas a mostra...eu amo suas presas...amo seus lábios...sua boca...
O quarto estava 100 graus! Tudo pegava fogo! Marceline estava desnorteada, todos seus sentidos estavam entorpecidos, ela só sentia Bonnie, cheirava Bonnie, queria Bonnie...
Bonnibel estava grogue, ela estava embriagada de desejo...ela queria sentir o gosto de Marcy, estava ficando alucinada.
Foi como se um desejo adormecido por centenas de anos acordasse, elas estavam desesperadas e sedentas, elas tinham sede de sentir o gosto uma da outra, de se tocarem, de se preencherem.
Seus corpos se aproximaram mais. Marceline encarava aqueles lábios rosados e sentiu um fogo surgir entre suas pernas. Bonnie fitava os finos lábios da vampira, e sentiu um arrepio que logo se tornou um forte tremor por todo seu corpo.
Seus lábios se encontraram, sedentos e molhados. Suas bocas se encaixaram perfeitamente, e os movimentos começaram delicados e lentos. Era um beijo de amor, na verdade era o primeiro beijo de ambas...Havia uma faísca ali, que foi esquentando até virar fogo. O beijo se tornou mais violento e urgente. Ela ansiavam uma pela outra, e o beijo foi se tornando mais profundo, as línguas se tocando em movimentos sensuais e apaixonados.
A mão de Marceline desceu até a cintura de Bonnibel, e apertou com volúpia. Bonnie reagiu ao estimulo dando leve puxões no cabelo macio de Marcy. Seus corpos se encaixavam e se movimentavam em sincronia com o beijo. Elas se aproximava cada vez mais, os seios de ambas se encostaram, e eram esmagados no meio daquela união.
O beijo estava selvagem, cheio de promessas e desejos, os toques cada vez mais íntimos, até que uma batida na porta semi aberta do quarto, as interrompeu.
Bonnie e Marcy se separaram abruptamente, assustadas e sem folego. Elas se encaravam, descabeladas, ruborizadas e exitadas. Então a voz fina do mordomo Menta esfriou o ambiente.
— Princesa? Você está bem? Me disseram que você saiu correndo da festa, há cerca de 1h30min atrás...eu não vim antes pois só me avisaram agora...Mas vossa majestade está bem?
Bonnie precisou limpar a garganta antes de responder, e com uma voz completamente esbaforida e gaguejando ela disse:
— Sim...estamos...quer dizer...estou bem sim... Eu...eu só...eu...Eu me senti um pouco enjoada, e vim correndo pro banheiro...por favor, Menta, você pode me deixar sozinha e fechar a porta quando sair?
— Sim, senhorita. Boa noite, Princesa.
—Obrigada, Menta...
E o mordomo fechou a porta e saiu de frente do quarto, com certa desconfiança...
—Nossa...O que foi isso? A gente...eu...você...
—Calma princesa...Quer dizer, Bonnie, hahaha, eu nem vou demorar pra me acostumar com isso...
—Marcy, o que aconteceu aqui...foi...
—Incrível! Eu sei!
— Eu ia dizer errado... somos amigas, quase irmãs...não podemos ficar se beijando e se pegando assim...
— Você pareceu tudo menos uma irmã para mim agora a pouco...
Disse a vampira com um sorriso malicioso. A princesa corou e perdeu o folego.
—É...eu amo muito você, Marcy... Mas você realmente não pareceu uma irmã para mim durante...o beijo...
— Bonnie, eu nunca havia beijado antes...mas eu sei que isso foi muito especial!
—Nunca? Mas e seu ex namorado idiota?
—O Ash? Hahah, a gente nunca passou do beijo na bochecha e alguns toques tipo abraço e andar de mãos dadas...Eu tinha nojo dele...Bom, eu ainda tenho nojo dele...Yuck!
—HAHA, ai Marcy...só a gente mesmo, vivemos centenas de anos e ainda continuamos completamente crianças em certas coisas...
— Eu sei que o que eu sinto quando estou perto de você não é nada "criança"...
— Eu também sinto...Acho que então isso não é errado, neh? Como seria...eu amo você, por que isso seria errado?
— Isso mesmo Bonnie! Não tem nada de errado...eu amo você, eu quero você...e isso é completamente certo!
Então elas se beijaram de novo, dessa vez com um desejo mais contido, que foi se soltando aos pousos, e como o fogo se alastrou por toda parte.
Marcy desceu pela cintura de Bonnie até sua bunda, e as mão da vampira se encaixaram nas nádegas da princesa, as apertando. Bonnie ficou louca! O beijo se tornou violento e completamente sensual, a princesa agarrou os seios da vampira, os apertando e massageando lentamente. Marceline e Bonnie caminharam agarradas e sem rumo pelo quarto, até que ambas caíram e Marcy sentiu sua costas tocarem algo fofo. Elas haviam caído na cama, Marceline deitada no colchão e Bonnie em cima dela. As duas se encaravam, um pouco confusas e indecisas, mas cheias de desejo.

 

CONTINUA...


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