O que Um Beijo Pode Mudar escrita por Poliana_black


Capítulo 6
Capítulo 6 - Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/68460/chapter/6

"Impressão?" eu repetí a palavra estranha. "Não. O que significa?"

"É uma daquelas coisas estranhas com as quais eu tenho que lidar. Isso

não acontece com todo mundo. Na verdade, eu acho que é uma rara

excessão, não uma regra. Até essa hora, Sam já havia ouvido todas as

histórias, as histórias que todos nós costumávamos pensar que eram

lendas. Ele ouviu da impressão, mas ele nunca sonhou que..."

"O que é?" eu instiguei.

Os olhos de Jacob grudaram no oceano. "Sam amava Leah. Mas quando

ele viu Emily, isso não importou mais. As vezes... nós não sabemos

exatamente porque... nós encontramos as nossas parceiras assim". Os

olhos dele voltaram pra mim, o rosto dele ficando vermelho. "Eu quero

dizer... as nossas almas gêmeas".

"Que jeito? Amor à primeira vista?" eu rí silenciosamente.

Jacob não estava rindo. Os olhos dele estavam criticando a minha

reação. "Isso é um pouco mais poderoso do que isso. Mais absoluto".

"Desculpa", eu murmurei. "Você estão falando sério, não está?"

"É, eu estou".

"Amor à primeira vista? Mas mais poderoso?" A minha voz soava

duvidosa, e ele podia ouvir isso.

"Não é fácil explicar. De qualquer forma, não importa". Ele levantou os

ombros indiferentemente. "Você queria saber o que aconteceu com

Sam pra fazê-lo odiar os vampiros por fazer ele mudar, pra fazê-lo

odiar a sí mesmo. E foi isso que aconteceu. Ele partiu o coração de

Leah. Ele teve que voltar atrás em todas as promessas que havia feito

a ela. Todos os dias ele tem que ver a acusação nos olhos dela, e saber

que ela está certa".

Ele parou de falar abruptamente, como se ele tivesse dito alguma coisa

que não devia ter dito.

"Como Emily lidou com isso? Se ela era tão próxima a Leah...?" Sam e

Emily eram extremamente certos juntos, duas partes de quebracabeças,

feitos um para o outro exatamente. Ainda assim... Como Emily

ignorou o fato de que ele pertencia a outra pessoas? Quase a irmã

dela.

"Ela ficou com muita raiva no início, mas era dificil resistir àquele nível

de compromisso e adoração". Jacob suspirou. "E depois, Sam pôde

contar tudo pra ela. Não existem regras que te impeçam quando você

realmente encontra a sua outra metade. Você sabe como ela se

machucou?"

"Sei". A história em Forks era de que ela tinha sido atacada por um

urso, mas eu sabia do segredo.

Lobisomens são instáveis, Edward tinha dito. As pessoas próximas a

eles se machucam.

"Bem, estranhamente o suficiente, isso foi meio que a forma como eles

acertaram as coisas. Sam ficou tão horrorizado, tão enojado consigo

mesmo, tão cheio de ódio pelo que ele havia feito... Ele teria se atirado

na frente de um ônibus se isso fizesse com que ela se sentisse melhor.

Ele deve ter feito do mesmo jeito, só pra escapar do que ele havia

feito. Ele estava arrasado... Então, de alguma forma, era ela que estava

confortando ele, e no fim das contas..."

Jacob não terminou o seu pensamento, e eu sentí que a história tinha

se tornado pessoal demais pra dividir.

"Pobre Emily", eu sussurrei. "Pobre Sam. Pobre Leah..."

"É, Leah ficou com a pior parte", ele concordou. "Ela faz cara de

durona. Ela vai ser uma das damas de honra".

Eu olhei pra longe, para as rochas pontudas que se erguiam do oceanos

como se fossem dedos quebrados ao sul do porto, enquanto eu tentei

entender o sentido disso tudo. Eu podia sentir os olhos dele no meu

rosto, esperando que eu dissesse alguma coisa.

"Isso aconteceu com você?", eu finalmente perguntei, ainda olhando

pra longe. "Essa coisa de amor à primeira vista?"

"Não", ele respondeu vivamente. "Sam e Jared são os únicos".

"Hmm" eu disse, tentando soar educadamente desinteressada. Eu estava tão

aliviada, e eu tentei explicar a minha reação para mim mesma.

"Como foi que isso funcionou pra Jared?" eu perguntei pra quebrar o

silêncio.

"Nenhum drama aqui. Era só uma garota da qual ele passou o ano todo

sentando perto na escola e ele nunca a olhou duas vezes. E depois,

quando ele foi transformado, ele olhou pra ela e não conseguiu desviar

o olhar".

"Kim ficou muito feliz. Ela tinha uma enorme queda por ele. Ela tinha

escrito o sobrenome dele depois do nome dela no diário dela inteiro".

Ele sorriu de zombaria.

Eu fiz uma careta. "Jared te contou isso? Ele não devia ter contado".

Jacob mordeu o lábio. "Eu acho que não devia rir. No entanto, é

engraçado".

"Bela alma gêmea".

Ele suspirou. "Jared não nos contou de propósito. Eu já te contei essa

parte, lembra?"

"Oh, é. Vocês podem ouvir os pensamentos uns dos outros, mas só

quando são lobos, certo?"

"Certo. Igual ao seu sugador de sangue".

"Edward", eu corrigí.

"Claro, claro. É assim que eu sei tanto sobre como Sam se sentiu. Não é

como se ele fosse nos contar isso se ele tivesse escolha. Na verdade,

isso é uma coisa que todos nós odiamos." A acidez repentinamente

endureceu a voz dele. "É horrível. Sem privacidade, sem segredos.

Todas as coisas das quais você se envergonha, expostas pra todo

mundo ver". Ele estremeceu.

"Parece horrível", eu sussurrei.

"Isso é útil quando nós precisamos nos coordenar", ele disse

carrancudo. "Uma vez a cada lua azul, quando um sugador de sangue

ultrapassa o nosso território. Laurent foi divertido. E tenho certeza que daremos um jeito na ruiva também.” Os punhos dele viraram duas bolas

raivosas.

Eu enrijecí. Mesmo me preocupando que os Cullen se

machucassem, isso não era nada comparado com o pânico que eu sentí

com a idéia de Jacob tentando enfrentar Victoria.

Eu pensei em Jacob enfrentando Victoria, seu cabelo brilhante

esvoaçando ao redor do seu rosto estranhamente felino... e estremecí.

Jacob olhou pra mim com uma expressão curiosa. "Mas não é assim pra

você o tempo todo? Tendo ele em sua cabeça?"

"Oh, não. Edward nunca está em minha cabeça. Ele só deseja isso".

A expressão de Jacob ficou confusa.

"Ele não pode me ouvir", eu expliquei, a minha voz estava um pouco

presumida por causa do hábito. "Eu sou a única que é assim pra ele. Nós

não sabemos porque ele não pode".

"Estranho", Jacob disse.

"É", a presunção desapareceu. "Isso provavelmente significa que tem

alguma coisa errada com o meu cérebro", eu admití.

"Eu já sabia que tinha alguma coisa errada com o seu cérebro", Jacob murmurou.

"Obrigada".

O sol saiu do meio das nuvens de repente, uma surpresa que eu não

estava esperando, e eu tive que apertar os meus olhos pra olhar para a

água. Tudo tinha mudado de cor - as ondas mudaram de cinza para azul,

as árvores de uma cor de oliva chata para um brilhante jade, e as

pedrinhas com cor de arco-íris brilhavam como se fossem pedras

preciosas.

Nós piscamos por um segundo, deixando os nossos olhos se ajustarem.

Não havia nenhum som além do murmúrio das ondas que ecoavam de

todos os lados do porto abrigado, o som suave das pedras batendo

umas contra as outras a cada movimento que a água fazia, e o choro

das gaivotas lá no alto. Era muito tranquilo.

Jacob se aproximou de mim, até que ele estava se inclinando no meu

braço. Ele era tão quente. Depois de um minuto disso, eu tirei o meu

casaco de chuva. Ele fez um sonzinho de contentamento no fundo da

garganta, e descansou o seu queixo em cima da minha cabeça. Eu podia

sentir o sol esquentando a minha pele - apesar dele não ser tão quente

quanto Jacob. E realmente me dei conta de que eu absolutamente não queria sair desta posição. Eu não queria sair dos calorosos braços do meu sol.

Com a mente ausente, eu virei minha mão direita para o lado, e

observei a minha pele brilhar subitamente na cicatriz que James havia

me deixado lá.

"No que você está pensando?" ele murmurou.

"No sol". Eu sorri com a ambiguidade da palavra.

"Hmm. É legal".

"No que você está pensando?"

Ele gargalhou para sí mesmo. "Eu estava lembrando daquele filme

idiota que você me levou. E de Mike Newton vomitando em tudo".

Eu ri também, surpresa de ver como o tempo havia mudado aquela

memória. Ela costumava ser uma memória de estresse, de confusão.

Tanta coisa mudou naquela noite... E agora eu podia rir. Essa foi a

última noite que eu e Jacob havíamos tido antes que ele soubesse a

verdade sobre a sua herança. A última memória humana. Uma memória

estranhamente agradável agora.

"Eu senti falta disso", Jacob disse. "Do jeito que isso costumava ser

tão fácil... descomplicado. Eu estou feliz por ter uma boa memória". Ele

suspirou. Eu pude sentir a tristeza no tom que ele usou. Era difícil pra ele pensar na transformação e em todas essas coisas que mudaram a sua vida completamente. Eu permaneci em silencio apenas absorvendo todas essas informações. Eu sabia que tudo não estava sendo fácil pra ele, mas eu ia me esforçar dentro do possível e do impossível para cuidar dele e ajudá-lo a enfrentar tudo isso. Ficamos nessa mesma posição por tanto tempo que eu perdi completamente a noção da hora. Mais cedo do que eu gostaria o céu começou a escurecer e eu senti que já era hora de me despedir. Charlie devia estar louco da vida e eu tinha que voltar antes que escurecesse demais e se tornasse impossível voltar pra casa.

Eu fiquei de pé, e ele segurou a minha mão enquanto começamos a

caminhar. Eu tentei me soltar.

"Eu vou embora, Jacob".

"Não, não vá ainda", ele protestou, a mão dele apertando a minha. Eu suspirei.

"Na verdade, eu acho que eu realmente preciso ir. Está escurecendo e Charlie já deve estar preocupado."

"Mas você acabou de chegar aqui!"

"É que parece", eu concordei. Eu olhei para o sol, de alguma forma ele

já estava quase totalmente escondido pelo horizonte. Como o tempo tinha passado tão

rapidamente?

As sobrancelhas dele se juntaram em cima dos seus olhos. "Eu não sei

quando vou ver você de novo", ele disse com uma voz machucada.

"Eu volto o mais rápido que eu puder e você pode me visitar. Podemos continuar a fazer nosso dever de casa juntos. O que você acha?”

A expressão dele permaneceu dura e ferida.

“Eu sou um mostro Bells. Talvez seja melhor nós tentarmos manter o maximo de distancia... eu não quero te machucar. Eu realmente acho que não suportaria...”

Senti meus olhos se encherem de lagrimas e a estranha dor que senti ao acordar retornou tão rapidamente como tinha partido. Eu não agüentaria ficar longe do Jacob. Ele era o meu sol... como eu viveria sem o meu sol?

"Entenda", eu expliquei. "Eu não me importo com quem é o vampiro e

quem é o lobisomem. Isso é irrelevante. Você é Jacob e eu sou Bella. Nada mais importa".

Os olhos dele estreitaram um pouco. "Mas eu sou um lobisomem", ele

disse sem vontade e ainda abatido.

"E eu sou do signo de Virgem!" eu gritei, exasperada já ouvindo o choro em minha voz.

Ele ergueu as sobrancelhas, medindo a minha expressão com olhos

curiosos. Finalmente, ele ergueu os ombros.

"Se você realmente consegue ver dessa forma..."

"Eu consigo. Eu vejo."

"Está bem. Simplesmente Bella e Jacob. Nada desses Virginianos

esquisitos por aqui". Ele sorriu pra mim, o sorriso cálido, familiar do

qual eu sentia tanta falta. Eu senti o sorriso de resposta se abrindo no

meu rosto.

"Eu realmente preciso de você, Jake" Eu admiti impulsivamente.

"Eu também" o sorriso dele abriu mais. Os olhos dele estavam felizes e

claros, livres de toda a dor. "Mais do que você sabe. Você vai voltar logo?"

"Assim que eu puder", eu prometi

Enquanto eu dirigia pra casa, eu não estava prestando muita atenção na

estrada que brilhava com a água no sol. Eu estava pensando o jorro de

informações que Jacob havia dividido comigo, tentando desvendar

tudo, forçar isso a ter sentido. Apesar da sobre-carga, eu me sentia

mais leve. Ver Jacob sorrir, ter todos os segredos colocados pra

fora... isso não deixava as coisas perfeitas, mas as fazia melhores. Eu

estava certa por ter ido. Jacob precisava de mim. Eu passei toda a viagem completamente distraída em meio a esses pensamentos e mais rápido do que eu imaginava eu estacionei minha caminhonete na garagem. O carro de Charlie estava na frente de casa.

"Bella?" Charlie perguntou quando eu abrí a porta.

"Oi, pai"

Eu o encontrei na sala de estar, na frente da TV.

"Então, como foi o seu dia?"

"Bom", eu disse um pouco surpresa pela falta de desespero em sua voz e ainda mais surpresa por ele não ter começado a fazer um discurso sobre a minha fuga para Volterra e me colocar num castigo eterno, mas eu é que não iria reclamar. Se ele queria ser bonzinho eu absolutamente não iria contrariá-lo

“Eu fui até La Push". Não houve surpresa suficiente no rosto dele. Billy já tinha falado com ele com certeza.

"Como está Jacob?" Charlie perguntou, tentando soar indiferente.

"Bem", eu disse, não acreditando nem um pouco na indiferença.

"Isso é bom" Charlie deu um sorriso largo. Ele estava estranhamente concentrado, considerando o fato de que estava passando um jogo. "Eu estou feliz que você tenha passado o dia com Jacob hoje.”

"Eu também".

Eu segui em direção a cozinha, procurando algo em que trabalhar. Felizmente, Charlie já tinha limpado o seu almoço. Eu fiquei lá, olhando para a trilha brilhante que o sol fez no chão. Então eu me lembrei de um fato que eu sabia que não

podia adiar isso pra sempre. Provavelmente Edward estaria no meu quarto aguardando explicações convincentes sobre o porque do meu surto psicótico hoje pela manhã. De repente me senti exausta. Tudo que eu não queria era ter que dar explicações a Edward agora. Eu só queria relaxar e dormir tranqüila.

"Eu vou dormir, Pai", eu anunciei sem entusiasmo enquanto eu ia para a

escada.

"Boa noite Bells. Nos vemos pela manhã", Charlie anunciou. Se eu sobreviver, eu pensei comigo mesma.

Eu fechei a porta do meu quarto cuidadosamente antes de me virar para enfrentar o meu quarto. É claro que ele estava lá. Ele estava contra a parede na minha frente, na sombra ao lado da janela aberta. O rosto dele estava duro e a postura dele estava tensa. Ele me encarou sem dizer nada. Eu aguentei, esperando pela tempestade que com certeza viria e senti uma súbita vontade de que ele virasse as costas, dissesse um cordial “boa noite” e fosse embora.

“Sabe, você está fedendo a cachorro molhado” ele disse formalmente.

“Eu não sinto que estou fedendo.” Eu o respondí no mesmo tom. Ele me lembrava uma estatua, completamente imóvel e pela primeira vez eu senti um temor passar por todo o meu corpo. Pela primeira vez Edward estava conseguindo me assustar verdadeiramente.

“Eles são muito perigosos, Bella. O que você fez hoje foi extremamente perigoso. Você colocou sua vida em risco.”

"Eu sinto muito mas eu preciso e eu vou continuar indo ver Jacob."

Ele fechou os olhos.

"Não."

"Não é assim tão perigoso, eu costumava passar o tempo inteiro em La Push com eles e nada nunca aconteceu e você não manda em mim." Eu disse com convicção. Eu sabia o quanto Jacob precisava de mim e inevitavelmente, o quanto eu também precisava dele.

Os olhos dele escureceram ainda mais e eu pude ver um rastro de dor passar por eles. Me senti extremamente culpada por ser a causadora dessa dor mas eu absolutamente não iria abrir mão de ver Jake.

"Lobisomens são instáveis. Às vezes as pessoas que estão por perto

acabam se machucando. Às vezes, elas morrem."

"Você não os conhece", eu sussurrei.

"Eu os conheço melhor do que você pensa, Bella.” Ele disse presumidamente.

“Você não conhece Jake. Ele seria incapaz de me machucar. Por favor, me ouça por um minuto. Isso é muito mais do que um gesto de caridade com um amigo antigo. Jacob está sofrendo." Minha voz se contorceu na palavra. "Eu não posso não tentar ajudá-lo - eu não posso e não vou desistir dele agora, quando ele precisa de mim. Só porque ele não é humano o tempo inteiro... Bem, ele estava lá por mim quando eu

estava... Se Jacob não tivesse me ajudado... Eu não tenho certeza de que eu estaria viva agora” Eu me lembrei da maneira como eu estava antes de Jacob entrar na minha vida. Eu não comia e não dormia direito. Eu com certeza morreria, mas aí ele iluminou todo, aqueceu meu coração quase morto e me deu motivos para continuar vivendo. Eu não me esqueceria do que Jacob fez por mim só porque Edward tinha resolvido voltar agora. Eu devia minha vida a Jake e não o deixaria agora.

"Se eu não tivesse ido embora, você não estaria tendo que arriscar sua

vida pra confortar um cachorro."

Eu vacilei. Agora ele tinha conseguido me irritar. Todo o medo inicial se transformou em irritação. Cachorro?

“Não o chame assim.” Eu disse com um ranger de dentes. “E eu estou realmente cansada Edward, então se você puder me dar licença. Esse assunto está encerrado e você vai ter que aceitar.”

Ele imediatamente entendeu que eu não estava me referindo ao pedir licença para trocar de roupas ou algo do tipo. Eu estava pedindo a ele que fosse embora. Sua expressão suavizou e eu pude ver o medo se estabelecer.

“Ok, Bells. Desculpe-me, ok? Eu acho que não posso mandar em você quanto a isso. É só que... Você realmente tem alguma idéia do quanto é importante pra mim?

Algum conceito do quanto eu te amo?" eu podia ouvir a dor em suas palavras. “Eu só não quero que você se machuque.”

“Eu entendo Edward e você não precisa se preocupar. Nem Jacob nem os outros lobos vão me machucar. Agora eu realmente preciso dormir.” Terminei colocando ênfase na palavra “realmente”.

“Tudo bem. Eu vou embora... Por favor, não fique com raiva de mim. Se quiser que eu volte é só deixar a janela aberta... Eu venho te buscar para a aula amanhã pela manhã” O silencio se instalou. Ele aguardou uma resposta positiva pra que pudesse ir embora.

“Tudo bem Edward... E não estou com raiva de você.” Falei pausadamente e esperei que ele absorvesse as minhas palavras. Sua expressão suavizou e ele se despediu de mim com um beijo ante de pular minha janela e sumir na escuridão. Eu fechei minha janela batendo-a com força. Eu definitivamente estava com raiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ta aí gente! Espero que tenham gostado! Obrigado pelos Reviews e por acompanhar. O Cap Cúimes é o prox ok?
Beijocas