Nunca Acaba escrita por kaka_cristin


Capítulo 12
Capítulo 12 - Flashback - parte I




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6844/chapter/12

-- Flashback --

Mary estava numa livraria perto do colégio quando ele apareceu. Sua beleza lhe chamou a atenção. Ele tirou um livro sobre artes da prateleira ao lado da que ela estava olhando um livro. Ela tirou o livro da prateleira que ela estava e fingia lê-lo enquanto o observava por cima dele. Foi quando ouviu sua mãe lhe chamando e ela com pressa largou o livro na prateleira e pegou a mochila que estava no chão e correu até onde sua mãe estava.
Quando chegou em casa e foi pegar seu celular na mochila, viu que ela estava aberta. Procurou pelo celular e não encontrou de jeito algum.

M: ué? Onde foi que eu deixei meu celular? – perguntava a si mesma revirando a mochila.

E (empregada da casa): Mary, telefone pra senhorita.

M: obrigada. – Mary se levantou da cama e atendeu o telefonema de seu quarto. esperou até que colocassem no gancho o telefone da sala e só então falou. – alô.

G: gostaria de falar com Mary Monroe?

M: sim, é ela. Quem está falando?

G: Mary, aqui é o Gerard. você não me conhece, mas eu achei seu celular na livraria hoje cedo e vi seu numero nele. Onde posso encontrá-la pra lhe entregar?

M: ok, anote o endereço. – e deu o endereço de uma lanchonete próxima á sua casa.

Mary se arrumou e foi na lanchonete esperar pelo garoto ou homem, pois ela não sabia quem era, que encontrou o seu celular. Bebia um chocolate quente enquanto esperava pelo individuo. Foi quando ele entrou pela porta da lanchonete. Mary não acreditava em quem estava ali. O mesmo que ela ficou paquerando na livraria. Ela não sabia se era mesmo ele que encontrou o celular, então ficou na dela apenas o olhando, foi quando ele veio na sua direção.

G: você é Mary?

M: sim, sou eu.

G: muito prazer. Sou o Gerard. acho que isso aqui é seu. – disse tirando um celular de dentro da jaqueta.

M: é sim. Muito obrigado. – disse pegando o celular.

G: por nada. Eu estava lendo uns livros quando chutei algo no chão e quando olhei pra baixo vi esse celular. Achei melhor olhar a agenda primeiro do que entregar na livraria. Eu encontrei um numero chamado “Home”. Foi assim que eu liguei pra você.

M: fez bem. muito obrigado mesmo. Eu fiquei como uma louca quando não achei meu celular na minha mochila. Você ligou bem na hora que me dei conta que tinha perdido ele.

G: espera aí, acho que lembro de você. Estava na prateleira ao lado não estava? Na sessão de romances?

M: é, era eu. Te reconheci de cara quando entrou por aquela porta.

G: que coincidência.

M: é. Você não quer tomar alguma coisa? Ou comer? Aqui vende coisas maravilhosas.

G: adoraria. assim a gente se conhece melhor. – e ela sorriu sem graça pra ele.

E assim os dois foram se conhecendo e acabaram achando muita coisa em comum no outro e começaram e se encontrar várias vezes às escondidas quando Mary saia da escola. Seus pais já estavam desconfiados, pois ela não queria mais que o motorista fosse busca-la no final das aulas.

J: Mary, o que está acontecendo? – perguntou Jonas, seu pai no meio de um jantar de família.

M: por que a pergunta papai?

J: está chegando tarde em casa todos os dias e não vem mais com o motorista.

M: venho caminhando. Estou me sentindo um pouco gorda.

R: de onde tirou isso minha querida? Você está com um corpo perfeito.

J: se não fosse minha irmã eu até pegava.

R: olha o respeito com sua irmã Josh.

J: calma mãe, só estava tentando anima-la.

J: eu recebi uma ligação anônima um dia desses. E falaram de você, Mary. – continuou ele.

M: droga! – disse baixinho. Já imaginava que fosse uma menina de sua sala que não a suportava e sabia de seu namoro escondido. – mas o que disseram de mim? – perguntou fingindo não imaginar o assunto que ele queria chegar.

J: que tem saído acompanhada de um garoto, mais velho que você.

M: é mentira! – disse fingindo parecer incrédula.

J: Mary, não minta pra mim. É melhor dizer agora antes que eu descubra de outra forma.

M: ok. – Mary pensou um pouco e resolveu dizer tudo. Sabia como seu pai era. – ta bom. Eu confesso. Eu estou namorando pai.

R: mas isso é ótimo. E quem é o menino?

M: o nome dele é Gerard. – respondeu contente por sua mãe ter aceitado numa boa.

J: está maluca Rita? Ele é mais velho.

R: mais velho quanto?

M: seis anos. – respondeu Mary.

J: não vai namorar com um cara com seis anos a mais que você.

R: deixa de ser implicante Jonas. A menina já tem 17 anos.

J: ainda é muito nova pra isso depois fica grávida e vai ser uma vergonha pra nossa família.

R: Jonas, nossa filha já foi educada quanto a isso. Ela sabe o que é certo e o que é errado.

J: mas...

R: E o que ele faz minha filha? – disse interrompendo seu marido.

M: ele é pintor e músico.

R: pintor? Pra alguma galeria?

M: não.

R: ok, mas pretende um dia ser pintor famoso não é? Ele estuda?

M: pretende fazer faculdade de artes na faculdade de Nova Iorque. Mas pra isso ele canta em alguns bares e junta todo o dinheiro que ganha.

R: ele canta num bar? – perguntou com cara de nojo.

J: olha o tipinho de homem que ela está se enroscando.

R: ele é pobre?

M: é pobre sim. Qual o problema nisso?

R: ai meu Deus! Minha filha, não pode ficar com esse homem.

M: e por que não?

R: um homem assim não vai te dar futuro.

J: está decidido. Você não namora mais esse cara. Trate de terminar com ele.

M: O que é futuro pra vocês? Dinheiro? O amor não importa?

R: não está apaixonada por ele. Quanto tempo faz? Um dia, uma semana?

M: cinco meses.

R: cinco meses? Jonas como pôde.

J: o que tem eu?

R: não percebeu isso como?

J: eu trabalho. Você fica em casa o dia todo, você tinha que cuidar mais da sua filha, não eu.

R: está me chamando de irresponsável?

J: foi isso mesmo que eu quis dizer, eu ponho dinheiro nessa casa, você não faz nada além de gastar e gastar e gastar. Custava olhar seus filhos?

J: não me ponham no meio disso. Quem namora um pobretão é a Mary, não eu.

M: cala a boca. – disse Mary pro seu irmão.

R: parem de brigar os dois.

J: de agora em diante você volta com o motorista e vou colocar seguranças atrás de você.

M: o que?

J: se não terminar eu mando prender esse cara.

M: mãe!

R: ele está certo, filha. É pro seu próprio bem. Termine com esse cara de uma vez por todas.

M: não podem estar falando sério. – e se levantou da mesa.

J: volte para a mesa.

M: eu perdi a fome.

J: volte e coma. – Mary voltou pro seu lugar e ficou olhando pro prato de sopa sobre a mesa. Algumas lágrimas que escorriam caiam sobre a sopa.

No dia seguinte, Mary fugiu pelo lado de trás da escola e correu pra casa de Gerard. precisava contar o que estava acontecendo à ele. ao chegar lá tocou a campainha insistentemente até ele atender.

G: ei linda, o que foi? Por que a pressa? – ele atendeu com a roupa cheia de tinta. Estava pintando um quadro quando ouviu a campainha.

M: eles querem nos separar. – ela entrou na casa dele nervosa e se sentou no sofá.

G: eles quem?

M: meus pais Gerard.

G: por que?

M: por que você é pobre. – disse de cabeça baixa.

G: calma. – ele sentou ao lado dela e a abraçou.

M: eu te amo. – era a primeira vez que ela lhe falava isso.

G: eu também te amo. – disse olhando nos olhos dela.

M: Gerard, eu quero.

G: quer o que?

M: ser sua. Pra sempre. – ela o agarrou e os dois se beijaram.

O beijo dos dois foi ficando cada vez mais intenso e Gerard a pegou no colo e foram se beijando até ele chegar no quarto e ele colocou-a na cama. Ela o olhou esperando uma reação dele. Ele se deitou sobre ela e a beijou.

G: está certa de que quer isso?

M: sim. – respondeu ela encarando os olhos verdes de Gerard e ele encarando seus enormes olhos azuis. – eu te amo gee.

Ele voltou a beija-la e deslizou uma das mãos pelo corpo dela e lhe tirou a camisa. Ela puxou a camisa dele que lhe ajudou a tira-la deixando a mostra seu abdômen definido. Ele tirou-lhe o sutian que ela usava e acariciou um de seus seios enquanto beijava o outro com delicadeza. Depois foi beijando a barriga dela, descendo devagar. Quando viram já estavam completamente nus. Ela sentiu o membro dele duro encostar-se a ela ficando mais excitada então, ele foi penetrando com cuidado.

M: ai. – gemeu baixinho.

G: que foi? Está doendo?

M: só um pouco. Mas continua. – e ele foi continuando devagar pra não machuca-la muito e então a dor passou e os dois só sentiam prazer. Gerard a beijava todo momento enquanto faziam amor. Mary gemia de tanto prazer e isso deixava Gerard cada vez mais excitado. Então eles chegaram ao clímax e ele caiu ao lado dela cansado. – nossa! – disse ela após fazerem amor.

G: você gostou?

M: muito. foi lindo Gee. – e ela o beijou.

G: eu te amo. – disse num sussurro.

M: também te amo. – respondeu pegando na mão dele.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!