Um Novo Começo escrita por CorujinhaGreyy


Capítulo 2
Vozes e Sombras


Notas iniciais do capítulo

Como assim sem reviews?! Isso desanima, viu meus amores.
Boa leitura.



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POV- Annabeth
Oh meu Zeus, Leo...
Não, não seria possível!
Sem que perceba já estou correndo em direção aos chalés com Percy e Jason em meu encalço. Corro o mais rápido que minhas pernas conseguem ir, dando uns dois tropeções pelo caminho. Maldito cadarço!
Em algum momento, não sei bem qual, Quíron nos alcança me lançando primeiro em suas costas e logo em seguida Percy e Jason.
–Quíron, isso é... – começo a dizer mas Quíron me corta.
–...Verdade? – diz completando minha frase, ele também está atônito - Eu não sei querida, acaba de me chegar essa informação também. Aparentemente deve ser já que todos os semideuses estão tão agitados. Os deuses queiram que seja Leo. – Quíron diz a última frase como se fosse uma prece e aumenta o ritmo do galope.
Há alguns metros de distância pode-se ver a movimentação na área dos chalés. Quíron para e Percy e eu saltamos.
Há um grande número de semideuses aglomerados em círculo, ouço alguns burburinhos sobre “a volta de um dos Sete que teria morrido na luta com Gaia”.
Os outros semideuses abrem passagem para Percy, Quíron, Jason e eu, dando-nos acesso ao centro do círculo. Há um grande amontoado metálico brilhando bem no meio de toda a confusão - Di Immortales! É Festus! É o dragão de Leo! – avanço em direção ao dragão com o queixo caído.
–Ei Festus, ela gosta mais de você do que de mim! E como eu fico nessa história, Chase?!– Festus range.
Céus esse é o meu dragão!
Mas também reconheço essa voz, principalmente com esse tom brincalhão!
Viro-me para a direita e lá está ele, sendo abraçado fortemente por Piper e recebendo sorrisos de todos os campistas, mas principalmente de Jason e Quíron. Percy está a meu lado, também de queixo caído, percebo que não está olhando para Leo e tão pouco para Festus, mas sim para uma garota de vestido branco parada perto de Festus e sorrindo carinhosamente para Leo.
Nunca vi ela antes mas devo admitir que é linda.
Sua batata está assando comigo Perseu!
Deixo meus ciúmes de lado um pouco e caio em um abraço apertado com Leo.
"Se passaram dois anos! Por onde esteve?! Achei que estivesse morto! Quem é essa garota?" Tenho tantas perguntas mas acho melhor deixar para outra hora.
Percy e Jason se juntam ao abraço que Piper e eu já estamos dando a algum tempo. Leo ri e nos separamos. A maioria dos campistas já se foram, só ficaram os mais antigos e pouquíssimos novos que não estão tão em cima de nós.
Penso se Quíron fez os que se foram voltarem as suas obrigações ou se decidiram por livre arbítrio que a novidade já tinha se passado e se cansaram de ficar observando.
–Só faltam Hazel e Frank para estarmos os sete juntos novamente.– diz Leo sorrindo, ele está realmente feliz – Eles por um acaso não estão aqui, estão? Dios mio não imaginam o quanto senti a falta de vocês!
–Também sentimos, cara. Mas achávamos que você estava morto. Por que não voltou antes ou simplesmente ligou? Existem também os correios se você não está sabendo! – a voz de Jason está um misto de alegria e repreensão.
–Desculpa, não fiz por mal. É só que realmente não deu!
–Mas você tá aqui!– Piper está como uma garotinha que acaba de ganhar um grande presente que queria muito mas não esperava. Abraça Leo novamente, quase o esmagando - Não imagina o quanto senti sua falta Valdez!
–Bem crianças, acho que essa noite teremos o que comemorar na fogueira! - diz Quíron com um grande sorriso. – Seja bem-vindo novamente Leo Valdez, filho de Hefesto.

POV – Grover
Hmmm, meu estômago não tá legal... aquela lata de Pepsi não caiu bem!
Estou sentado num banco de um parquinho refletindo sobre como meu dia de “Salve a natureza!” foi cansativo. Definitivamente vender camisetas com esse logo e distribuir cartilhas de conscientização ambiental para mortais é mortificante, principalmente por ter que usar calça jeans, tênis e muletas.
Tirei as calças e os tênis e, por Pã isso é ótimo!
–Rápido Elena! Vamos Luce! – é a voz de um garoto, mas... vozes? São quase 8 da noite, o parque já fechou a 3 horas!
As vozes se aproximam. Me levanto com uma flauta de bambu em punho e pronto para sair daqui.
–Espere, Thomas! Não posso ir mais rápido e estou cansada! – é a voz de uma menininha, não daria a esta vozinha doce e infantil mais de 7 anos de idade.
Desta vez os sons estão mais perto.
–Por favor Luce, tente ir mais rápido, sim? Estamos todos cansados mas você não quer ser pega, quer? – é a voz do garoto, Thomas eu acho. Desta vez ele soa doce mas ao mesmo tempo desesperado – Pegue a mão dela Elena, temos de conseguir fugir. É o terceiro monstro hoje e é grande, com esse acho que não conseguiremos lidar.
As vozes estão mais altas.
Consigo distinguir uma terceira voz que entra na conversa, é outra menina.
–Vamos Luce... Thomas, cuidado!
Desta vez consigo ver as sombras de três crianças e... um monstro! Céus essas crianças estão sendo atacadas!
O monstro solta um urro alto e apavorante que me faz tremer.
Preciso ajudá-los!
As duas sombras maiores revidam e tentam proteger a pequena mas vejo que eles não irão conseguir.
Corro em direção às sombras tocando freneticamente uma música na flauta que fará brotar raízes de espinhos no meu alvo.
Chego aonde as 3 sombras estão lutando, elas ganham forma.
Vejo um menino loiro e alto com massa muscular comum de adolescente, chuto que sua idade seja entre 12 e 13 anos. Creio que esse seja Thomas.
A criança menor, que se esconde atrás das duas que estão lutando para protegê-la é uma garotinha de no máximo seis anos de idade com longos cabelos negros e olhos de um verde intenso brilhante que consigo ver mesmo estando mal iluminada.
A terceira criança é uma menina de cabelos loiros bem claros, quase platinados, na altura da clavícula. Deve ter a mesma idade do garoto.
Toco mais rápido e alto e o monstro começa a ficar mais e mais preso até que seus movimentos são totalmente contidos.
A garota mais velha de cabelos loiros se aproxima dele e, num piscar de olhos, ela corta sua garganta com uma pequena lâmina que cintila o poder do bronze celestial. A criatura se desfaz.
Me aproximo mais das crianças. O menino e a menina mais velha entram na frente da menorzinha.
–Quem é você? Também vai nos querer para o seu jantar? - a menina mais velha me pergunta.
–Não, não irei querer vocês para o meu jantar! – digo um pouco assustado e ofendido me imaginando como um devorador de crianças. Não creio que eu tenha cara de um ser do mal. – Meu nome é Grover Underwood, sou um sátiro.
–Olha, eu não sei que espécie de maluco você é, mas sabe porque essas coisas vivem nos atacando? – o menino solta, grosso.
Nossa esse garoto vai direto ao ponto...
–Tenho fortes razões para acreditar que vocês sejam semideuses, isso explicaria os ataques. Não precisam ter medo de mim, sou uma espécie de protetor para os meio-sangues, posso muito bem levar vocês ao acampamento onde os filhos dos deuses ficam, lá é seguro, legal e sem monstros.
A garotinha menor saí de trás dos mais velhos antes que eles possam pará-la.
– Olha Elena, ele tem cascos! – ela dá uma risadinha apontando para meus cascos. É muito fofinha e me lembra alguém... – Olá, meu nome é Luce. Esses são Thomas e Elena. Onde fica esse lugar sem monstros?


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Notas finais do capítulo

Do fundo do meu coração eu espero pelo menos um review, ok?
É sério, não dá e tem gente me infernizando pra chegar logo depois do capítulo 17. É uma fic que eu já estou escrevendo até a segunda temporada mas que não vai pra frente desse jeito.
Tá tudo bonitinho, só depende de vocês pra postar.



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