Chain soul escrita por Karem Hiryoda


Capítulo 1
O que acha que está fazendo? Esse é o meu mundo!


Notas iniciais do capítulo

Esse primeiro episódio apenas conta um pouco da vida desta jovem menina, que realmente vai ficar perdida em nosso mundo (apesar de poder utilizar seu poder de vez em quando)



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*Lá estava a "grande rainha do submundo"! Adrias, a grande criadora de todos as piores máquinas de destruição em massa já feita no mundo de Gnivem! Ela, que se sentia triunfante de ter ao menos dominado uma grande parte de seu mundo, pretende finalmente ir para outros lugares para adquirir mais conhecimento (e poder) do que ela já tinha. E qual lugar poderia ser melhor do que um multiverso? Sim, um multiverso aonde as coisas não sejam tão fáceis como este que ela vive. Após anos e anos de pesquisa, ela consegue criar um teletransportador para este "novo mundo" *

—Finalmente! -diz Adrias- Finalmente criei algo que me fará andar pelas dimensões do espaço tempo e então dominar o resto do mundo não dominado!

—Ok ok... Mas antes, vai arrumar o seu quarto, ok? Diz Evelyn, mãe de Adrias

—Um dominador global não precisa arrumar quartos! Apenas precisa mandar pessoas para trabalhar!

—Se você criasse servos para fazer este serviço, eu nunca estaria te pedindo isso... Mas você não pode fazer pois está com "preguiça". Como se 3 anos sem fazer nada não desse para fazer alguma coisa

—Eu estava estudando um modo de dominar as outras partes do mundo!

—Você apenas virou a dona do bairro que seus amigos brincam Adrias, para de fazer conversinha e....

—É mas você já viu quanto poder de fogo eu criei?

—Sim... uma máquina que faz chover na casa dos outros, uma outra que transforma as coisas em gelo e uma outra que concerta a casa dos outros... Mas pra usar ela para criar uma casa melhor não pode né? Só pode ficar brincando de destruir e reconstruir as casas de seus amiguinhos, e ainda mais!!! 

—Ok! Ok mãe! Chega!

—Vai logo arrumar esse quarto antes que eu use magia para bater na sua bunda!

—Mas eu tenho 18 anos!

—Pior ainda! Tenho uma filha de 18 anos que precisa tomar tapa na bunda para arrumar o quarto! Sabe o que é mais? Vai arranjar um filho! Cansei! Vai sair de casa, vai afogar o ganso sabe? Descabelar o palhaço? Vai....

—Para de falar isso! Disse Adrias, totalmente constrangida

—Já tá na hora de aprender a fazer essas coisas minha filha! Vai ficar quanto tempo apenas fazendo magia de comida, magia de bebida e magia de destruição?

—Bem... tenho todo o tempo do mundo!

—Na verdade... você não pode ter mais filhos quando tiver 30 anos...

—Só utilizar magia de reconstrução para recuperar meu cor... Essa não.

—ENTÃO VOCÊ TEM UMA MAGIA QUE RECUPERA O CORPO E DEIXA OS PEITOS DA SUA MÃE CAÍDO? SABE QUANTO EU TIVE QUE PAGAR PARA FAZER PLÁSTICA, COLOCAR SILICONE? SABE O QUANTO QUE TIVE QUE FAZER PARA FICAR MAIS BONITA? VOCÊ REALMENTE NÃO FAZ NADA DE IMPORTANTE NESSA VIDA! BLA BLA BLA BLA BLA....

Vocês podem perguntar o porquê que Adrias realmente quer sair deste multiverso, e a resposta é simples: ela está exausta. Todos os dias ela cria magia de banho, magia de comida, magia disso e daquilo, cria uma guerra na sua rua, arruma tudo logo após isso (senão vai tomar magia de cadeia por 1 semana que impossibilita você de fazer magia). Enfim: tudo é magia, e não humanos. Ela nunca vê um humano e fala oi depois que sai de casa para comprar pão, não vê humanos passando e perambulando por aí. Apenas vê eles fazendo magias, ficando estáveis por demais, perdendo a essência de "ser humano". Por isso ela deseja sair deste mundo, deste universo frio. As únicas pessoas que ela realmente conversa são sua mãe (que mais briga que conversa) e seus amigos de infância que criaram um jogo de guerra para se divertir: Alex e Nathália. De resto, as pessoas apenas ficam lá, senão vegetando estão olhando para o céu e pensando em novas magias para deixar a vida cada vez menos complicada e menos "humana". Ela já pensou em falar com os seus amigos para ir com ela também. Mas já não havia sentido convidá-los: eles se uniram a uma nova "organização", e deixaram o trono de rainha do mundo nas mãos dela. E o mais engraçado que esta organização apenas procura novos modos de dificultar a vida humana de alguma forma, porém depois de anos e anos tentando nunca conseguiram. Adrias realmente estava desistindo do mundo que ela vivia, e mesmo vendo todas as regras que poderia quebrar para sobreviver em algum outro universo paralelo (ou em "universos", pois não sabe se toda a sua personalidade, modos e jeitos irão ficar dentro de seu corpo novo). Em nosso mundo, chamamos estas pessoas de "suicidas", já no mundo de Adrias eles os chamam de "almas acorrentadas". Ela nunca soube o por quê deste nome, mas ela queria tentar pelo menos uma vez salvar sua alma de um mundo chato decrépito e monótono. E o mais engraçado é que sua mãe realmente não faz nada perante a isso, pois sabe que seria estupidez tentar mudar o pensamento desta menina ousada. Finalmente, após um último suspiro, criou uma versão alternativa dela (ou seja: ela está seguindo uma das regras das polícia: caso você deseja ir para um universo diferente, por favor deixe uma cópia idêntica a sua sem nenhum erro tanto genético quanto visual seu, para que ninguém sinta falta de você¹), deu o seu último suspiro forte e adentrou naquela que poderia ser uma mudança e tanto para sua vida!

...

Quando acordou, ela se sentiu num lugar quente e macio, aonde descansou por um momento. Até que então ela ouviu um barulho de algo a se abrir: algo que parecia de madeira e estava a se mexer sozinho! Não, espere: tinha um homem atrás daquela coisa de abrir! Não só isso! Como ele gritou! O que ele queria dizer com tudo aquilo? Realmente não entendia as palavras dele. Apenas ouvia grunhidos e mais grunhidos.


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Notas finais do capítulo

* = pensamento de Adrias

¹ : SIM REALMENTE ESTA REGRA EXISTIA NO MUNDO DELA! E caso que ela quebrasse, eles iriam atrás dela, colocariam dentro do universo dela, fariam cócegas em seus pés (não me perguntem! São regras deles!), fariam uma cópia idêntica a ela e depois a enviaria de volta para seu "segundo universo"



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