Please,love me soon escrita por LadyGat369
Notas iniciais do capítulo
Olááááá pessoas!
Mais um cap postado :3
Tenham uma boa leitura e espero que gostem!
Alice/on
Segunda...Hoje já é Segunda...
Mamãe ainda está de olhos fechados.
Naquele horário ela deveria estar no seu trabalho,então como?!...Como aconteceu isso.
Ela foi atropelada por um carro quando estava esperando para passar a rua...
Os médicos me disseram que ela desmaiou assim que entrou na ambulância,e antes disso pediu para me avisarem.
Estou do lado dela desde ontem da hora que cheguei.
Eu ainda fico a encarando,pra ver se ela abre os olhos.
Daquela vez que eu desmaiei,eu pude ouvir o Martin falar comigo... A mamãe também pode me ouvir?...
Não custa nada tentar!
Me levanto do pequeno sofá que havia ali no canto e me aproxima dela.
—M-Mamãe,você ta me ouvindo?-Falo,na esperança de ela me dar algum sinal.
É claro que ela não pode responder!
Alice idiota,idiota,idiota!
Pelo menos seus batimentos cardíacos estão normais...
O médico entra na sala.
Ele olha pra minha mãe e em seguida pra mim.
—Por que não sai pra comer algo?-Ele diz.-Está aqui desde ontem,não te fará bem ficar sem comer nada.
Fico cabisbaixa.
—Eu quero ver quando minha mãe acordar.-O respondo.
—Ficar aqui em cima dela não irá fazer acorda-la em menos tempo.-Ele olha seriamente pra mim.-Você tem aula,não tem?
Ele é tão grosso!Eu nem estou em cima dela!
Se mamãe não estivesse aqui eu falaria um monte pra esse médico ai.
—Você precisa ir.-Ouço uma voz fraca.-Eu já estou melhorando,vá á escola.
M-Mamãe...Ela está falando!
—E-Eu não posso.-Falo,confusa.-Eu quero ficar aqui com você!
—Eu vou me sentir culpada por você estar perdendo um dia do seu serviço e da sua escola pra ficar aqui comigo.-Ela sorri de leve.-Se você for,prometo voltar hoje mesmo pra casa.
É como eu pensei ontem. Ela nunca foi de quebrar promessas...Se eu ir pra escola ela irá melhorar?...
—Então vou ir.-Falo,cruzando os braços e mostrado a linguá pro médico.-Quando eu chegar do meu trabalho quero ver você em casa,hein!
Ela sorri de novo. Eu me aproximo e beijo sua bochecha.
—Tchau,Alice.-Ela diz,me olhando enquanto saio pela porta.
—Tchau,mãe!-Dou um sorriso.
Passo pelos corredores do enorme hospital.
Ela se preocupa comigo mesmo estando nessas situações.
Eu realmente quero faze-la se orgulhar de mim.
Passo em casa e me arrumo ás pressas. Pego minha mochila e corro até chegar á escola.
O portão estava prestes a fechar,mas chego a tempo.
Corro até minha sala.
Bato na porta e logo é aberta.
O velhote me olha,bravo.
—Entre e se sente,rápido!-Ele diz,rapidamente.
Me sento em meu lugar,deixando minha mochila em minha cadeira.
Tiro meus materiais e os coloco em baixo da carteira.
—Bem,agora que a senhorita Alice já chegou,vamos ler nossos textos.-O professor pronuncia,nos olhando.-Halley,leia seu texto aqui na frente.
Halley se levanta e vai até onde o professor estava.
Ela segura algumas folhas e então começa a lê-las.
Ahhhh, se ela pensa que vai pegar meu lugar na leitura de texto com o Martin ela está muito enganada!
Após terminar sua leitura todos a aplaudem.
C-Como podem?!...
—Eu realmente não entendo por quê escolheram a Alice no lugar de Halley.-O professor diz,batendo palmas.-Ela lê tão perfeitamente,com certeza representaria bem nossa classe.
Que vontade de xingar esse velho...
—Bem,agora vamos para nossa grande leitora.-Ele me olha.-Apresente seu trabalho á sala.
T-Trabalho?!...Eu esqueci de fazer! OMG!
Eu ia fazer ontem de noite,porém,com tudo que aconteceu....
—Você não fez o trabalho?!-Ele diz,vindo em minha direção me olhando feio.
—É-É que-Ele me pausa,empurrando minha carteira.
Todos nos olham,chocados.
—Levante-se.-Ele fala.
—Me deixe expl-Ele novamente me pausa.
—Não está me ouvindo?!-Ele grita e pega em meu pulso,me levantando rapidamente.
Ele aperta meu pulso,que dói no mesmo instante.
Eles ainda nos olham.
—Eu estou completamente cansado de te aturar!-Ele fala,ainda gritando.-Tenha mais respeito pelo seu professor.
Sinto lágrimas querendo sair dos meus olhos.
—Me solta,por favor.-Falo,agora chorando.
—Você vai ler algo,nem que tenha que ficar aqui até depois das aulas fazendo seu trabalho de casa.-Ele olha dentro dos meus olhos.
Eu realmente o irritei tanto assim?...
—Eu não posso.-Falo,com dificuldade.-E-Eu tenho que ir na casa do-
Não,eu não posso falar.
Martin com certeza vai ficar zangado comigo,se todos souberem disso.
Ele ainda me olha.
Alguém aparece e então segura forte a mão que apertava meu pulso,fazendo me soltar.
—Você não deve.-Aquela voz...-Um professor nunca deve encostar um dedo em seus alunos.
Martin diz,olhando-o friamente.
—Ela é uma delinquente!-O professor diz.-Quase nunca faz sua lição e ainda dorme durante minhas aulas.
—Idiota.-Martin fecha seus olhos e respira profundamente.-Sua desculpa é tão estupida assim como as atitudes de sua aluna.
—Como ousa responder assim ao seu professor?-Ele diz,repreendendo-o.
—Venha.-Martin pega em meu outro pulso,me levanto para fora da sala.
Assim que passamos pela porta ele me solta.
Meu pulso ainda dói e ainda descem lágrimas pelo meu rosto.
—Oque vai fazer agora?-Martin se vira para mim.
Eu o olho,envergonhada.
Acho que nunca chorei assim na escola...
—N-Não sei.-Respondo-o.
Ele se aproxima.
—Você poderia denuncia-lo,sabia?-Ele diz,me olhando.-Vamos conversam com a diretora sobre isso primeiro.
Ele pega novamente em meu pulso.
—E-Está doendo.-Falo,ainda com dificuldade.
Ele para no mesmo instante e me olha de novo.
—Desculpe.-Ele solta meu pulso e pega em minha outra mão.
Meu coração está tão acelerado,até numa hora como essa...
—Pare de chorar.-Ele diz,agora voltando a andar.-Estou segurando em sua mão e já é uma situação constrangedora,chorar vai me deixar ainda mais envergonhado.
M-Martin é tão direto!
Com minha outra mão enxugo meus olhos.
—Obrigada.-Falo.-Por não ficar apenas olhando,obrigada.
—Não fiz nada além do devido.-Ele continua.-Faria isso por qualquer outra pessoa que estivesse naquelas situações.
—Você seguraria na mão de outra pessoa?-Pergunto-o.
Vejo suas bochechas ficarem avermelhadas de leve.
—Cale a boca.-Ele fala,e chegamos na diretoria.
Ele bate na porta que é rapidamente atendida.
—Aquele filho da puta!-Senhora Samantha aparece desesperada na porta.-Eu vi na câmera,aquele merda te bateu!
A cara de Martin é a mesma que a minha: de surpresa.
Ela não deveria agir como uma diretora?!...
Percebendo que eu estava com alguém,ela rapidamente arruma sua postura.
—Quero dizer...-Ela fala,agora num tom sério.-Conversarei seriamente com seu professor,peço que vá em uma delegacia e o denuncie imediatamente!
—Eu poderia companha-la?-Martin diz.
M-Me acompanhar?!...
—É claro!-Senhora Samantha sorri.-Eu irei preparar minhas facosas.
—O que?-Martin a pergunta.
—Quero dizer...-Ela pisca pra mim.-Eu irei me preparar para uma boa conversa decente com aquele civil.
—Poderia ao menos manter-se séria aqui?-Ele a olha friamente.
Me respeite!-Ela ela dentro de sua sala-Sua mãe não pode me punir pelos meus atos cometidos aqui!
—Realmente ela não pode.-Martin continua a olhar.-Mas suas atitudes certamente farão as garotas daqui se espantarem e não quererem contato com você,oque é bem pior que qualquer bronca de minha mãe.
—S-Sem garotas de uniforme por perto?-Samantha me olha,assustada.-Vou pensar seriamente sobre isso!
Ela fecha a porta,me fazendo ficar confusa.
Eu não entendo mais nada...
—Vamos logo.-Martin me olha,fazendo um sinal para continuarmos a andar.
Eu sigo sua ordem,e então saímos da escola.
Ele ainda segura em minha mão...
Percebendo que eu encarava nossas mãos,ele vira seu olhar.
—Isso não é nada demais.-Ele fala.-Seu pulso ainda dói?
—Um pouco.-Respondo o olhando diretamente.-Oque mais me doeu foram aquelas coisa que ele me disse.
—Te aturar todo esse tempo não deve ter sido fácil.-Martin diz.-Eu terei que te aguentar toda essa semana durante e depois das aulas,ele realmente é bem sortudo.
E-Eu não faço nada demais!
Hunf,se Martin não fosse meu futuro marido eu bateria nele!
—Mas te agredir e te humilhar daquela forma não é uma maneira certa de corrigir toda sua falta de vontade.-Ele continua.-Um trabalho não feito não irá abaixar ainda mais sua nota,afinal.
—Eu ia fazer aquele trabalho.-Falo.
—Não precisa tentar se redimir,é patético.-Continuamos a andar.
—Não estou mentindo!-Falo,segurando forte sua mão.-S-Só que...
—Qual é sua desculpa?-Ele diz.
—Minha mãe sofreu um acidente ontem.-Falo.
Mamãe está melhorando,mas,me lembrar daquele telefonema e daquelas sensações que senti me fazem sentir vontade de chorar de novo.
—Não brinque com coisas assim.-Martin diz,parando por um instante.
—Eu nunca mentiria sobre isso!-Falo,sentindo as lágrimas voltarem a encher meus olhos.
Martin se vira para mim e se aproxima.
Ele solta minha mão e então passa seus braços ao redor de mim.
Seu abraço quente me faz ficar por um momento mais calma.
—M-Martin?-Pergunto.
—Desculpe.-Ele diz,prestes á se afastar.
Eu o seguro forte com meus braços.
—Q-Quero ficar assim por mais um tempo.-Falo,encostando minha cabeça um pouco abaixo de seu pescoço.
Seu cheiro doce me deixa tão calma...
Eu pensei que ele iria me empurrar,mas ele não o fez.
Ao invés disso,ele passou novamente seus braços em torno de mim.
Talvez ele entenda minha situação.
Eu me afasto lentamente,enxugando minhas lágrimas.
—E-Ela está melhorando.-Falo,abrindo um leve sorriso.-Me abrace mais vezes,isso me acalma.
Suas bochechas ficam avermelhadas.
—V-Vamos parar de enrolar.-Ele diz,voltando a andar.
Ele não pegou em minha mão dessa vez...
Me aproximo e pego em sua mão,entrelaçando nossos dedos.
O olho,dando um sorriso.
Ao chegarmos na delegacia,eu denuncio o velhote.
Tive que colocar alguns dados meus e o nome e outros baguis do velho.
Martin me ajudou em tudo,já que eu nem sabia com quem conversam.
Bem,pelo menos agora eu sei por que ele quis me acompanhar...
Saímos da delegacia e Martin me olha.
—Vá ao hospital.-Ele me encara.-Explicarei tudo á minha mãe.
—M-Mas eu tenho que fazer meu trabalho.-Falo.
—Pelo oque minha mãe me explicou,você iria ficar uma semana de teste,não?-Ele continua.-Segunda que vem você irá recompensar por hoje,então apenas faça oque eu disse e amanhã trabalhe normalmente.
Fico cabisbaixa.
Eu realmente só dou trabalho...
—Certo.-Balanço minha cabeça.-Mais uma vez obrigada por tudo,por me acompanhar até aqui e por me defender.
Levanto minha cabeça e o olho.
Nossos olhos se encontram,e ele se vira rapidamente.
—Boa sorte com sua mãe.-Ele fala.
Concordo com a cabeça novamente,e Martin se vira.
Ele irá embora...
Me viro para ir também,mais uma mão me impede.
—Não conte nada sobre oque aconteceu.-A voz de Martin diz,próxima ao meu ouvido.-Eu agi pelo impulso,nada mais que uma maneira de te fazer ficar mais calma.
—Dá próxima vez eu vou te beijar.-Falo,soltando um pequeno riso.
Sua mão me solta e eu saio andando.
—Não haverá próxima vez.-Ele fala,rapidamente.
—Tenho uma semana pra te provar o contrario.-Me viro e dou um sorriso pra ele.
Continuo a andar normalmente.
Sinto minhas bochechas queimarem.
C-Como eu tive coragem de dizer isso?!....
Caminho por mais alguns minutos,até chegar ao hospital.
Pego o elevador e subo ao quarto de minha mãe.
Eu não irei contar nada do que aconteceu...
Isso só iria preocupa-la...
Ao chegar em seu quarto eu a encontro.
Ela não está sozinha.
Um homem...Um homem está sentado ao seu lado...
Minha mãe...Ela me arrumou outro pai?!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Se o cap saiu Domingo,desculpem,to escrevendo bem tarde jeuehue
Até semana que vem!