Please,love me soon escrita por LadyGat369


Capítulo 8
8-Abraço quente,um novo pai?!


Notas iniciais do capítulo

Olááááá pessoas!
Mais um cap postado :3
Tenham uma boa leitura e espero que gostem!



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          Alice/on

Segunda...Hoje já é Segunda...

Mamãe ainda está de olhos fechados.

Naquele horário ela deveria estar no seu trabalho,então como?!...Como aconteceu isso.

Ela foi atropelada por um carro quando estava esperando para passar a rua...

Os médicos me disseram que ela desmaiou assim que entrou na ambulância,e antes disso pediu para me avisarem.

Estou do lado dela desde ontem da hora que cheguei. 

Eu ainda fico a encarando,pra ver se ela abre os olhos.

Daquela vez que eu desmaiei,eu pude ouvir o Martin falar comigo... A mamãe também pode me ouvir?...

Não custa nada tentar!

Me levanto do pequeno sofá que havia ali no canto e me aproxima dela.

—M-Mamãe,você ta me ouvindo?-Falo,na esperança de ela me dar algum sinal.

É claro que ela não pode responder!

Alice idiota,idiota,idiota!

Pelo menos seus batimentos cardíacos estão normais... 

O médico entra na sala. 

Ele olha pra minha mãe e em seguida pra mim.

—Por que não sai pra comer algo?-Ele diz.-Está aqui desde ontem,não te fará bem ficar sem comer nada.

Fico cabisbaixa.

—Eu quero ver quando minha mãe acordar.-O respondo.

—Ficar aqui em cima dela não irá fazer acorda-la em menos tempo.-Ele olha seriamente pra mim.-Você tem aula,não tem?

Ele é tão grosso!Eu nem estou em cima dela!

Se mamãe não estivesse aqui eu falaria um monte pra esse médico ai.

—Você precisa ir.-Ouço uma voz fraca.-Eu já estou melhorando,vá á escola.

M-Mamãe...Ela está falando!

—E-Eu não posso.-Falo,confusa.-Eu quero ficar aqui com você!

—Eu vou me sentir culpada por você estar perdendo um dia do seu serviço e da sua escola pra ficar aqui comigo.-Ela sorri de leve.-Se você for,prometo voltar hoje mesmo pra casa.

É como eu pensei ontem. Ela nunca foi de quebrar promessas...Se eu ir pra escola ela irá melhorar?...

—Então vou ir.-Falo,cruzando os braços e mostrado a linguá pro médico.-Quando eu chegar do meu trabalho quero ver você em casa,hein!

Ela sorri de novo. Eu me aproximo e beijo sua bochecha.

—Tchau,Alice.-Ela diz,me olhando enquanto saio pela porta.

—Tchau,mãe!-Dou um sorriso.

Passo pelos corredores do enorme hospital.

Ela se preocupa comigo mesmo estando nessas situações.

Eu realmente quero faze-la se orgulhar de mim.

Passo em casa e me arrumo ás pressas. Pego minha mochila e corro até chegar á escola.

O portão estava prestes a fechar,mas chego a tempo.

Corro até minha sala.

Bato na porta e logo é aberta.

O velhote me olha,bravo.

—Entre e se sente,rápido!-Ele diz,rapidamente.

Me sento em meu lugar,deixando minha mochila em minha cadeira.

Tiro meus materiais e os coloco em baixo da carteira.

—Bem,agora que a senhorita Alice já chegou,vamos ler nossos textos.-O professor pronuncia,nos olhando.-Halley,leia seu texto aqui na frente.

Halley se levanta e vai até onde o professor estava.

Ela segura algumas folhas e então começa a lê-las.

Ahhhh, se ela pensa que vai pegar meu lugar na leitura de texto com o Martin ela está muito enganada!

Após terminar sua leitura todos a aplaudem.

C-Como podem?!...

—Eu realmente não entendo por quê escolheram a Alice no lugar de Halley.-O professor diz,batendo palmas.-Ela lê tão perfeitamente,com certeza representaria bem nossa classe.

Que vontade de xingar esse velho...

—Bem,agora vamos para nossa grande leitora.-Ele me olha.-Apresente seu trabalho á sala.

T-Trabalho?!...Eu esqueci de fazer! OMG!

Eu ia fazer ontem de noite,porém,com tudo que aconteceu....

—Você não fez o trabalho?!-Ele diz,vindo em minha direção me olhando feio.

—É-É que-Ele me pausa,empurrando minha carteira.

Todos nos olham,chocados.

—Levante-se.-Ele fala.

—Me deixe expl-Ele novamente me pausa.

—Não está me ouvindo?!-Ele grita e pega em meu pulso,me levantando rapidamente.

Ele aperta meu pulso,que dói no mesmo instante.

Eles ainda nos olham.

—Eu estou completamente cansado de te aturar!-Ele fala,ainda gritando.-Tenha mais respeito pelo seu professor.

Sinto lágrimas querendo sair dos meus olhos.

—Me solta,por favor.-Falo,agora chorando.

—Você vai ler algo,nem que tenha que ficar aqui até depois das aulas fazendo seu trabalho de casa.-Ele olha dentro dos meus olhos.

Eu realmente o irritei tanto assim?...

—Eu não posso.-Falo,com dificuldade.-E-Eu tenho que ir na casa do-

Não,eu não posso falar.

Martin com certeza vai ficar zangado comigo,se todos souberem disso.

Ele ainda me olha.

Alguém aparece e então segura forte a mão que apertava meu pulso,fazendo me soltar.

—Você não deve.-Aquela voz...-Um professor nunca deve encostar um dedo em seus alunos.

Martin diz,olhando-o friamente.

—Ela é uma delinquente!-O professor diz.-Quase nunca faz sua lição e ainda dorme durante minhas aulas.

—Idiota.-Martin fecha seus olhos e respira profundamente.-Sua desculpa é tão estupida assim como as atitudes de sua aluna.

—Como ousa responder assim ao seu professor?-Ele diz,repreendendo-o.

—Venha.-Martin pega em meu outro pulso,me levanto para fora da sala.

Assim que passamos pela porta ele me solta.

Meu pulso ainda dói e ainda descem lágrimas pelo meu rosto.

—Oque vai fazer agora?-Martin se vira para mim.

Eu o olho,envergonhada.

Acho que nunca chorei assim na escola...

—N-Não sei.-Respondo-o.

Ele se aproxima.

—Você poderia denuncia-lo,sabia?-Ele diz,me olhando.-Vamos conversam com a diretora sobre isso primeiro.

Ele pega novamente em meu pulso.

—E-Está doendo.-Falo,ainda com dificuldade.

Ele para no mesmo instante e me olha de novo.

—Desculpe.-Ele solta meu pulso e pega em minha outra mão.

Meu coração está tão acelerado,até numa hora como essa...

—Pare de chorar.-Ele diz,agora voltando a andar.-Estou segurando em sua mão e já é uma situação constrangedora,chorar vai me deixar ainda mais envergonhado.

M-Martin é tão direto!

Com minha outra mão enxugo meus olhos.

—Obrigada.-Falo.-Por não ficar apenas olhando,obrigada.

—Não fiz nada além do devido.-Ele continua.-Faria isso por qualquer outra pessoa que estivesse naquelas situações.

—Você seguraria na mão de outra pessoa?-Pergunto-o.

Vejo suas bochechas ficarem avermelhadas de leve.

—Cale a boca.-Ele fala,e chegamos na diretoria.

Ele bate na porta que é rapidamente atendida.

—Aquele filho da puta!-Senhora Samantha aparece desesperada na porta.-Eu vi na câmera,aquele merda te bateu!

A cara de Martin é a mesma que a minha: de surpresa.

Ela não deveria agir como uma diretora?!...

Percebendo que eu estava com alguém,ela rapidamente arruma sua postura.

—Quero dizer...-Ela fala,agora num tom sério.-Conversarei seriamente com seu professor,peço que vá em uma delegacia e o denuncie imediatamente! 

—Eu poderia companha-la?-Martin diz. 

M-Me acompanhar?!... 

—É claro!-Senhora Samantha sorri.-Eu irei preparar minhas facosas. 

—O que?-Martin a pergunta.

—Quero dizer...-Ela pisca pra mim.-Eu irei me preparar para uma boa conversa decente com aquele civil. 

—Poderia ao menos manter-se séria aqui?-Ele a olha friamente.

Me respeite!-Ela ela dentro de sua sala-Sua mãe não pode me punir pelos meus atos cometidos aqui!

—Realmente ela não pode.-Martin continua a olhar.-Mas suas atitudes certamente farão as garotas daqui se espantarem e não quererem contato com você,oque é bem pior que qualquer bronca de minha mãe.

—S-Sem garotas de uniforme por perto?-Samantha me olha,assustada.-Vou pensar seriamente sobre isso!

Ela fecha a porta,me fazendo ficar confusa. 

Eu não entendo mais nada...

—Vamos logo.-Martin me olha,fazendo um sinal para continuarmos a andar. 

Eu sigo sua ordem,e então saímos da escola. 

Ele ainda segura em minha mão... 

Percebendo que eu encarava nossas mãos,ele vira seu olhar.

—Isso não é nada demais.-Ele fala.-Seu pulso ainda dói?

—Um pouco.-Respondo o olhando diretamente.-Oque mais me doeu foram aquelas coisa que ele me disse.

—Te aturar todo esse tempo não deve ter sido fácil.-Martin diz.-Eu terei que te aguentar toda essa semana durante e depois das aulas,ele realmente é bem sortudo.

E-Eu não faço nada demais!

 Hunf,se Martin não fosse meu futuro marido eu bateria nele!

—Mas te agredir e te humilhar daquela forma não é uma maneira certa de corrigir toda sua falta de vontade.-Ele continua.-Um trabalho não feito não irá abaixar ainda mais sua nota,afinal.

 

—Eu ia fazer aquele trabalho.-Falo.

—Não precisa tentar se redimir,é patético.-Continuamos a andar.

—Não estou mentindo!-Falo,segurando forte sua mão.-S-Só que...

—Qual é sua desculpa?-Ele diz.

—Minha mãe sofreu um acidente ontem.-Falo.

Mamãe está melhorando,mas,me lembrar daquele telefonema e daquelas sensações que senti me fazem sentir vontade de chorar de novo.

—Não brinque com coisas assim.-Martin diz,parando por um instante.

—Eu nunca mentiria sobre isso!-Falo,sentindo as lágrimas voltarem a encher meus olhos.

Martin se vira para mim e se aproxima.

Ele solta minha mão e então passa seus braços ao redor de mim.

Seu abraço quente me faz ficar por um momento mais calma.

—M-Martin?-Pergunto.

—Desculpe.-Ele diz,prestes á se afastar.

Eu o seguro forte com meus braços.

—Q-Quero ficar assim por mais um tempo.-Falo,encostando minha cabeça um pouco abaixo de seu pescoço.

Seu cheiro doce me deixa tão calma...

Eu pensei que ele iria me empurrar,mas ele não o fez.

Ao invés disso,ele passou novamente seus braços em torno de mim.

Talvez ele entenda minha situação.

Eu me afasto lentamente,enxugando minhas lágrimas.

—E-Ela está melhorando.-Falo,abrindo um leve sorriso.-Me abrace mais vezes,isso me acalma.

Suas bochechas ficam avermelhadas.

—V-Vamos parar de enrolar.-Ele diz,voltando a andar.

Ele não pegou em minha mão dessa vez...

Me aproximo e pego em sua mão,entrelaçando nossos dedos.

O olho,dando um sorriso.

Ao chegarmos na delegacia,eu denuncio o velhote.

Tive que colocar alguns dados meus e o nome e outros baguis do velho.

Martin me ajudou em tudo,já que eu nem sabia com quem conversam.

Bem,pelo menos agora eu sei por que ele quis me acompanhar...

Saímos da delegacia e Martin me olha.

—Vá ao hospital.-Ele me encara.-Explicarei tudo á minha mãe.

—M-Mas eu tenho que fazer meu trabalho.-Falo.

—Pelo oque minha mãe me explicou,você iria ficar uma semana de teste,não?-Ele continua.-Segunda que vem você irá recompensar por hoje,então apenas faça oque eu disse e amanhã trabalhe normalmente.

Fico cabisbaixa.

Eu realmente só dou trabalho...

—Certo.-Balanço minha cabeça.-Mais uma vez obrigada por tudo,por me acompanhar até aqui e por me defender.

Levanto minha cabeça e o olho.

Nossos olhos se encontram,e ele se vira rapidamente.

—Boa sorte com sua mãe.-Ele fala.

Concordo com a cabeça novamente,e Martin se vira.

Ele irá embora...

Me viro para ir também,mais uma mão me impede.

—Não conte nada sobre oque aconteceu.-A voz de Martin diz,próxima ao meu ouvido.-Eu agi pelo impulso,nada mais que uma maneira de te fazer ficar mais calma.

—Dá próxima vez eu vou te beijar.-Falo,soltando um pequeno riso.

Sua mão me solta e eu saio andando.

—Não haverá próxima vez.-Ele fala,rapidamente.

—Tenho uma semana pra te provar o contrario.-Me viro e dou um sorriso pra ele.

Continuo a andar normalmente.

Sinto minhas bochechas queimarem.

C-Como eu tive coragem de dizer isso?!....

Caminho por mais alguns minutos,até chegar ao hospital.

Pego o elevador e subo ao quarto de minha mãe. 

Eu não irei contar nada do que aconteceu...

Isso só iria preocupa-la...

Ao chegar em seu quarto eu a encontro.

Ela não está sozinha. 

Um homem...Um homem está sentado ao seu lado...

Minha mãe...Ela me arrumou outro pai?!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Se o cap saiu Domingo,desculpem,to escrevendo bem tarde jeuehue
Até semana que vem!



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