Continuamos a conversar.

   Todos ficaram simplesmente embasbacados sobre o Harry participar da equipe, mas fazer o que né? Eu mereço!

   Ouvi ele e Rony falarem algo sobre duelo bruxo.

-O maximo que conseguiram fazer é soltar fagulhas – disse Rony.

-A não ser, que queria batalhar comigo. Ai sim, poderá sair morto – me intrometi.

    Os dois me olharam assustados.

-Prestem bem atenção no que vou dizer.

    Eles sustentaram o olhar.

-Façam travessuras, mas saibam sair delas. Se perderem algum ponto para Grifinória, vai se ver com a Minerva, Filch e mais ainda comigo! – falei lançando um olhar raivoso.

-Não estamos aprontando nada Sophia – mentiu Rony.

-Querendo metir para mim? Ta achando que eu tenho cara de que? Trago? – intimidei. – Não responda!

-Malfoy desafiou Harry a um duelo, Sophia, por favor, os faça desistirem – pediu Hermione.

-Ah! Não acredito! E estavam achando que iriam mentir para mim? Harry além de tudo eu sou sua irmã okay? Importo-me com você e ainda mais com a ampulheta da Grifinória.

   Rony e Harry ficaram cabisbaixos.

   Sai do salão comunal.

   Se eles aprontarem, e perderem pontos, não, quero nem pensar nisso, Merlim, como poderei encarar meus amigos sonserinos? Se a Sonserina ganhar, eu me jogo da torre mais alta de Hogwarts!Acordei em uma manhã agitadíssima para meu gosto.

-Sophia!

-Diga Mione – me levantei da cama.

-Ontem à noite... Harry, eu, Rony e Neville, eu não queria – ela falava tão rapidamente que eu já estava ficando tonta.

-Mione! – gritei.

  Ela me olhou assustada.

-Respire – pedi tentando ser calma.

  Ela fez o que eu pedi.

-Diga calmamente.

-Ontem à noite, Harry e Rony pareceram tão firmes mesmo você falando tudo aquilo. Resolvi ficar no salão comunal, dito e feito. Eles desceram, eu, Rony, Harry e Neville no terceiro andar – ela começou a pular tudo.

-HERMIONE GRANGER! – já estava me cansando!

-Desculpa! Então, pedi para que eles desistissem, mas não. Encontramos Neville na porta do retrato, e seguimos com Harry e Rony. Bom... foi terrível, Harry foi enganado pelo Malfoy e Filch quase nos pegou, fugimos de Pirraça e fomos parar no terceiro andar – explicou ela mais calma.

  E eu? A fitava embasbacada, como eles conseguiram? Sem serem invisíveis nem nada.

-Continue – pedi incrédula.

-Entramos num quarto, e encontramos um cão de três cabeças, em cima de um alçapão. Seu irmão disse não notar, mas eu vi! – ela se orgulho de si. – E então, corremos da sala, e com muita sorte. Oh Merlim, conseguimos chegar aqui a salvos.

-Oh meu Merlim! Não sei o que dizer – falei perplexa.

-Ah! Estava quase me esquecendo... Harry ficou um tanto interessado – começou ela.

-Em que? – perguntei curiosa.

-Sobre o alçapão embaixo do cão.

-Hermione, não quero ser chata nem nada, mas esqueçam tudo que viram noite passada me entendeu? Tudo! – pedi correndo para o banheiro.

  Troquei-me, me despedi dela e voei para sala da minha tia.

-Olá Sô – saudou-a corrigindo pergaminhos.

-Tia! Preciso te contar algo que surtaria até o Ministro da Magia – exagerei me sentando em uma poltrona em frente sua mesa.

-O que quer me dizer tão... Cedo?

-Harry, Rony, Hermione e Neville descobriram o alçapão guardado pelo Fofo – falei.

-Alçapão? – digamos que ela gritou, não berrou.

-Sim! A estrada guardada pelo cão.

-Como? – ela me olhou assustada.

-Não me faça repetir...

-Eu já entendi! Mas fico chocada, como ele conseguiu parar no terceiro andar? Com Filch, Pirraça e Madame Nor-r-a.

-Bom, eles não estavam com a capa, Hermione me explicou tudo – falei levando minha mão a boca.

-Dumblendore me disse que só vai entregar a capa a Harry no Natal – disse minha tia se levantando.

-Entendo...

-Vamos para o café – disse ela.

  Seguimos para o salão.

-Por favor, querida me prometa – pediu minha tia.

-Fala sério – falei pela segunda vez.

-Harry é curioso demais, ele está se metendo com coisa que não tem nada a ver com ele – disse ela.

-Mas a culpa não é minha! - dei o meu melhor sorriso de deboche.

-Sophia! – ela exclamou. – Venhamos e convenhamos, Harry pode ser bobo mas não o suficiente para esquecer o que aconteceu noite passada.

  Revirei meus olhos.

-E eu com isso?

-Sophia – ela me repreendeu.

-Ta okay, eu fico de olho na criança curiosa, mas ouça bem, não sou babá – me rendi furiosa.

-Não será de graça, cinco galeões por noticia – ela me deu um sorriso travesso e foi se juntar aos professores.

  Lancei um olhar bravo em sua direção e fui me sentar com meus adoráveis amigos.

Por Harry.

  Observei Sophia conversar com uma mulher de cabelos castanhos, nossa, ela era uma moça tão bela.

  Tinha traços muito fortes e convidativos, seu sorriso brilhante, e seus olhos azuis era sua arma.

-Quem é ela? – perguntei.

-Professora Black, não deve conhecê-la, ela dá Runas Antigas. A melhor professora já vista – respondeu Percy.

-Bonita não é? – comentou Fred.

-Não é Black – disse Hermione. – É Potter, ela não gosta de seu sobrenome de casada.

-Como sabe disso? – perguntou Rony incrédulo. –Deu para puxar ficha dos professores?

  Hermione bufou. –Não tenho culpa de você não saber de nada – ‘cuspiu’ ela.

-Mas o marido dela, a visita com freqüência? Ou ele trabalha aqui? – perguntei curioso.

-Harry, o marido dela está em Azkaban – disse Percy.

-Azkaban?

-A nossa prisão Harry, nunca pense em ir para lá, é o pior lugar do mundo – disse Hermione receosa.

  Observei a professora conversar com o Diretor Dumblendore.

  Abaixei minha cabeça para o meu café da manhã.