Void escrita por Lilindy


Capítulo 11
Capítulo 8 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!! Estamos aqui com mais um capítulo!!! Agradecemos os comentários do capítulo anterior!! Somos gratas também aos 10 acompanhamentos e 3 favoritações!!! Muita obrigada gente!!! Estamos muito contentes com tudo isso!! Então, vamos a mais capítulo!



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Zoey batia a ponta da caneta contra a superfície da mesa do escritório que Barney havia lhe pedido para esperar. Sua cabeça estava a mil por hora, todo aquele esforço tinha que dá certo! Em boa parte de seus pensamentos se perguntava como ele havia arquitetado tudo? O senhor negro volta com a pasta de desenhos de Roman. O enfermeiro a coloca na mesa.

— Isso vai mesmo ajudar a salvar alguém? – Pergunta Barney muito aflito e inseguro. A garota levanta-se, respirando fundo.

— Eu sei que lhe envolvi em muita coisa e arrisquei sua carreira, mas eu prometo que tudo é minha responsabilidade. – Ela ponta para os desenhos que o enfermeiro havia tirado do escritório do doutor. – Obrigada. – Zoey sorri, pegando sua bolsa e se dirigindo a saída.

— Zoey? –  Ela vira-se, colocando sua atenção em seu amigo mais velho.

— Escute. – Ele pigarreia. – Eu me importo muito com todos os pacientes da Eichen, incluindo Roman Warner. Se puder desmascarar o doutor eu ficarei muito mais que grato, de verdade. Mas... – O senhor coloca sua mão no ombro esquerdo da garota. – não se envolva nos jogos do Warner. – Ela o encara, sem palavras.

—  Nessas circunstâncias, tudo o que importa é prender o assassino,Barney.  Eu aprecio a preocupação, de verdade. Mas... – Zoey suspira. – Roman está preso, vai acabar tudo bem, ok? – Diz ela, tentando convencer mais a si mesmo do que fazer uma simples afirmação.

Ela guarda os desenhos em sua bolsa, tentando tirar da cabeça as interrogações : “ O que Barney sabia?  Ele sabia das conversas? Dos olhares? Das insinuações ? Ou será que Roman falava dela para o enfermeiro? “

— Cheque os desenhos, senhorita. Veja se estão todos intactos, por favor. – Pede o enfermeiro, ela estranha o pedido, mas assenti. Zoey olha o grande relógio pendurado na parede, 17:30, precisava tentar encontrá-lo e saber de uma vez por todas quem era o assassino que estava aterrorizando Nova York.

— Posso checá-los no caminho. Obrigada de novo , Barney.

Zoey sai da Eichen House com pressa, entrando no carro. Enquanto ligava o veículo, ela repensava o que o enfermeiro havia lhe dito. O que ele estava tentando dizer? Checar o desenhos? Deu de ombros, seguindo para o estabelecimento temporário que Roman permanecia antes de sua transferência.

                                                                  ***

Os jornalistas estavam ao redor do Hotel Chilwood , policiais, incluindo a Swat, rodeavam e protegiam o lugar de encontro entre a senadora e Roman Warner. O psicopata estava totalmente amarrado em pé em algo que parecia muito com um carrinho carregador de caixas, só que maior. O doutor Thomas sorria, parecendo ma criança prestes a ganhar um pirulito.

Roman  é levado para dentro do local, a imprensa foi proibida de entrar, e ninguém se pronunciou sobre possíveis entrevistas.

Cercada de seguranças, a mulher aproximou-se do psicopata, nervosa e preocupada com  a filha, ela tenta permanecer o mais controlada possível. Ela dirigisse a Warner.

— Sabe por que está aqui?

Roman sorri, assentindo.

— Ótimo, o doutor Heinfield proporcionou o acordo. Caso omita alguma informação, será jogado na pior das celas. Conhece o assassino? Ele pegou minha filha, por favor!

Implora a senadora, chorando a princípio, controlando-se depois.

— Por favor senhor Warner, a vida dela está em suas mãos!

Roman a encara, aquilo soava tão bom para seus ouvidos! Ele manipulava e controlava toda a situação e a cada segundo todo o plano estava mais perto de se concluir. Ele não se importava com a filha daquela mulher desesperada, aflita e que pelo visto parecia arrependida de não ter educado a filha direito justamente por ter se dedicado a carreira política. Ele apenas a encara, pensando em cada palavra que iria dizer.

— Garanto que irei assinar os papéis de sua transferência, tem a minha palavra Warner. – Continua ela, o encarando, ansiando por uma resposta.

— o nome verdadeiro do assassino é Louis Grent. Ele foi me apresentado apenas uma vez por Benjamin Raspel, em uma das sessões de terapia. Os dois eram amantes, mas Raspel... bom, ele acabou descobrindo o lado escuro do seu namorado da pior forma. – Ele encarava a senadora. – Me diga senadora, imagina sua filhinha com o mesmo destino? Gritando seu nome no escuro?

Os guardas se aproximam, Thomas também.

— Mas uma palavra errada Roman e perde o acordo. – Fala o acessor da senadora.

— 1,70, olhos azuis. Acredito que 81 quilos, loiro. O vi pela última vez em meu escritório, é tudo de que me lembro no momento. – Afirma ele, pausadamente.

Ainda um pouco relutante, a senadora pega os papéis e os assina, os entregando para Thomas assinar sua parte da autorização.

— Onde diabos está a minha caneta? – Indaga o doutor, procurando o objeto em seus bolsos. Roman luta para permanecer sério.

— Tome a minha senhor, assine com esta. – Um policial lhe entrega uma outra caneta.

— Tudo bem.

Assim que ele assina, Roman Warner é levado para sua cela provisória.

                                                                       ***

Allison, Lydia, Kira e Liam estavam reunidos na sala de estar da família Argent, acompanhavam o caso que estava sendo transmitido.

— Alli, aumenta o volume dessa Tv! Anda! – Lydia pedia desesperadamente.

— Calma, calma,calma! Pronto, agora calem a boca! Vamos ouvir a reportagem.

Roman Warner, o psicopata mais famoso dos últimos 3 anos, vai ser transferido para a Instituição Eichen de Los Angeles nas próximas horas. O acordo foi feito a alguns minutos pela própria senadora Catherine. Depois de tanto tempo, todos os holofotes novamente voltam-se para o psicopata que marcou as ruas com sangue de inocentes! Desta vez, Roman Warner acabou tornando-se um “protetor”. Vale ressaltar que nada disso seria possível sem o doutor Thomas Heinfield, que está ao vivo agora conosco.

— Doutor Thomas, é verdade que a idéia do acordo partiu do senhor? Como conseguiu descobrir que Warner tinha informações sobre o assassino?

— Tudo isso partiu de uma boa análise de personalidade que foi feita durante esses 3 anos atendendo e fazendo as psicoterapias necessárias com o réu. Isso contribuiu para que eu obtivesse as respostas que eu buscava.

Ele sorri vitorioso.

— E enquanto ao FBI e a agente Zoey Starling? Há boas e más línguas que dizem que ela descobriu situações nada agradáveis em sua isntituição. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

— A agente Zoey Starling juntamente com o FBI,não conseguiram obter nenhuma informação concreta sobre o caso. Então, inventaram as histórias de negligências. Posso garantir que Roman teve, assim como todos os outros, um grande acompanhamento de saúde psíquica na Eichen House.

Thomas sorri, olhando para a câmera.

— Muito obrigada pela entrevista doutor. Aguardamos mais informações diretamente do Hotel Chilwood, fiquem atentos no Global News!

Kira estava chocada. A morena que comia pipoca resolve falar, a boca ainda cheia.

— Ele praticamente xingou a Zo! – Allison concorda, revoltada.

— Esse é aquele doutor idiota de quem ela nos falou naquela sexta?

— Como será que ela ta? – Pergunta Lydia, pegando seu celular. – Ela não nos responde desde de sábado á noite. Caramba, essa caso é gigantesco!

— Gente, esse era o caso que ele tinha que resolver para ser admitida no FBI. – Allison fala se sentindo mal com a situação da amiga. – E agora, ta tudo indo por água abaixo!

— Pera, a repórter disse que ele, o tal Roman Warner disse que vai ajudar. Isso não é bom? Quer dizer...

— Não! Não é, anabolizante júnior! – Diz Alli, xingando o irmão. – Não é nada bom! Principalmente porque não é a Zo que está sendo entrevistada, ganhando e salvando a pátria!

— Pelos menos esse Warner está longe dela. Deus! Chega fico aliviada! –Fala Lydia, comendo a pipoca de Kira e tomando um gole do seu refrigerante.

—Espero que ela ligue, espero mesmo que ela consiga recuperar o caso.

                                                                  ***

Ainda no carro, Zoey repensa no que iria fazer. Talvez fosse loucura e talvez ele tivesse dito o nome verdadeiro do assassino e seqüestrador da filha da senadora e tudo aquilo fosse perda de tempo. Mas será possível que ela tinha inventado toda essa teoria? Tinha certeza que Roman havia planejado isso.  Ele tinha passado dias a ajudando e lhe entregando enigmas e agora ele simplesmente entrega o nome do assassino para a senadora Catherine de bandeja?!

Ela sai do carro, avistando os repórteres, Thomas dando entrevistas, os policiais espalhados pelo local e os carros da polícia cercando o hotel. Ela pega sua bolsa com os desenhos e se mistura na multidão. Ao chegar no hall do hotel, três guardas sentados a encaram.

— Quem é você? – Zoey pega sua carteira provisória.

— Zoey Starling, FBI. – O guarda a encara, não acreditando muito no que ela lhe disse, aliás, ele nem se importava muito.

— Agente Starling? – Pergunta um outro guarda, comendo uma tradicional rosquinha. – Conheço você, estava no caso não é?

— É, isso. – Ela fala, um pouco impaciente.

— Está com a equipe do doutor Thomas? – Ele indaga. Zoey pensa um pouco antes de falar.

— Não, eu só vim terminar o relatório para o caso preciso ser entregue, já que não há mais mistérios a resolver.

O guarda gorducho e comendo de rosquinhas dá de ombros, autorizando finalmente a entrada dela no salão onde Roman estava.

— Já sabe o protocolo?

—Já, eu já conversei com ele antes. – Zoey coloca sua arma e brincos em um recipiente branco, juntamente com o  seu casaco.

— Ótimo, seja rápida senhorita.

Ela assenti, levando apenas os desenhos de Roman em suas mãos. Zoey viu-se ansiosa, nervosa e querendo desesperadamente saber como ele estava.  Um guarda levanta-se de sua cadeira, estava segurando um cassetete e se afastando um pouco do local onde Roman estava.

Zoey agora presta mais atenção no local em que estava. Era um grande salão vazio onde no meio estava a nova cela de Roman que se assemelhava á uma grande gaiola. Roman Warner estava sentado, lendo e de costas para ela. Ainda usava as roupas da Eichen House. A luz e a claridade do salão a fazia perceber a palidez da pele dele, que, aliás, não era algo que a incomodasse. Zoey coloca seus cabelos por trás das orelhas.

Roman ouviu os passos e os reconhecia, era ela. Ainda que eufórico, ele espera a garota aproximar-se o suficiente da cela engradadas.

— Boa noite, Zoey. – Ele fala, ainda de costas, fingindo ler. – A que devo as honras?

— Achei que quisesse seus desenhos de volta, antes de ganhar sua paisagem. – Zoey fala, colocando os desenhos próximos  as grades, existia uma divisão que separava  ela da cela de Roman, porém nada que impedisse muito.

— Então, Jack Craford lhe enviou com desespero não é? Antes de vocês dois perderem o caso oficialmente. – Observou ele, ainda de costas, esperando ela responder.

— Não, na verdade eu vim porque quis.

Roman se surpreende, virando-se, procurando vê-la. Lá estava ela, blusa azul de mangas, calça jeans, seus cabelos soltos e usando apenas um colar como acessório em seu pescoço. A luz destacava seu rosto, que o assassino não consiga parar de olhar.

— As pessoas dirão que estamos apaixonados, senhorita Starling. – Roman ironiza a situação, mas ao julgar o olhar de Roman, Zoey sabia o que ele estava querendo dizer e aquilo tudo talvez fosse assustador demais para ela encarar no momento.

— Vejo que conseguiu a transferência. – Diz ela, hesitante. Roman levanta-se e aproxima-se dela, a cela os separando. Zoey podia sentir a respiração dele, Warner coloca as mãos para fora da cela, pegando os desenhos .

— É muita gentileza sua. – Ele diz, apontando para os desenhos. – Sabe, ainda não terminei um desenho em específico.  – Zoey acompanha os olhos de Roman.

— E sobre o que seria esse desenho? – ele a encara.

— Sobre a coisa mais linda que já vi! – Ela dá de ombros, talvez fosse uma de suas paisagens. – Embora seja também a mais complicada e delicada. Sabe, é difícil reproduzir tanta graciosidade em um papel.

A garota morde o lábio.

— Eu não sei, não tenho talento para a arte e muito menos para conseguir um acordo!

Roman gargalha.

— Continue, eu realmente me fascino com suas teorias. – Zoey tenta ignorar o comentário.

— Sabia que eu estava mentindo e mesmo assim me contou tudo aquilo. Sabia que a transferência não era real e usou isso a seu favor e até entendo. Mas você também mentiu hoje! – Ele morde o lábio inferior.

— Sobre o quê especificamente? Eu minto diversas vezes ao dia.

— Sobre quem é o assassino, não existe Louis Grent não é? Eu até me perguntei sobre isso, mas é claro que é um nome falso! Não ajudaria o doutor Thomas, nem muito menos a senadora.

— Tem tanta certeza que menti?

— Não perderia seu tempo me ajudando se aquilo tudo que me disse não fosse verdade.

— Como pode saber?

Zoey queria falar, queria dizer que ele também não conseguia mentir para ela. Que existia honestidade entre ambos, que os dois de certa forma pensavam juntos e indiretamente se negavam a parar de falar um para o outro. Mas ela não disse, apenas abaixou a cabeça.

— Disse que responderia minhas perguntas se eu respondesse as suas. – Diz ela, sussurrando.  – E foi o que você fez.

Roman muda a expressão em seu olhar. Zoey estava confiando nele? Warner estava maravilhado, como ela fazia isso? Como ela nunca, nem  em um minuto sequer, deixava de o surpreender?  Warner segura as barras de sua cela, fechando os olhos. Zoey podia sentir seu hálito doce.

— Não existem câmeras por aqui, já que minha estadia por aqui é temporária. Então não acho que irei constrange-la  publicamente se eu fizer isso.

Roman estica suas mãos o suficiente para tocar as da garota. Zoey sentia a quentura e maciez das mãos dele enquanto ele tocava suas mãos de forma suave. Ambos se olharam. Roman podia sentir o perfume dela.

— Roman... – Ela pigarreia, afastando dele e virando-se de costas. Tentando recuperar o fôlego, o foco, o que afinal ela estava fazendo? E por que o rosto dele parecia tão suave e meigo? – não faça isso! Não faça!! – Exclama ela.

— O que exatamente? Ainda insiste negar que existe alguma coisa acontecendo por aqui? Eu me nego a dizer não para você e você simplesmente não consegue mentir para mim e agora nós dois estamos aqui e ...

Zoey balança a cabeça negativamente, se ele continuasse a falar ela provavelmente teria que pegar sua arma e atirar em si mesmo! Ela sabia que de fato alguma coisa acontecia entre os dois, só que temia descobrir o que era e temia ainda mais querer descobrir . A garota queria que as mãos de ambos se tocassem de novo.

— Você falou sobre a condessa de sangue e eu finalmente entendi. – Afirma ela, recobrando a consciência, lembrando-se de sua missão primordial depois de seus devaneios. – Eu finalmente associei tudo. Ele conhecia você, conhecia Raspel e participava de suas terapias. Juventude Eterna!  - fala ela. – Eu reli os relatórios, as vítimas sem sangue e tudo se encaixou. Ele bebe o sangue das vítimas! Usa o sangue para manter-se jovem !  Há o fato de que você falou para senadora que ele era de Nova York.

— Nova York é muito grande, Zoey. – Ela sorri ironicamente com a afirmação dele.

— Não , não é! Perto do seu  antigo consultório, perto de onde você morava e dos locais que freqüentava. As vítimas eram da alta sociedade, assim como a filha da senadora Catherine. Afirma ela. – O assassino se esconde perto da sua antiga vizinhança!

— Você cobiça o que você vê todos os dias, Zoey. O que acha que nosso caro amigo via todos os dias até sua obsessão por juventude ficar ainda mais ativa? – Questiona Roman.

— Luxo, fama, pessoas de alta classe, assim como você! Assim como você. – repete ela. – Afinal, ele seguia seus conselhos terapêuticos, não é? – Ironiza ela.

Roman faz sua cara maléfica e logo depois uma expressão cínica surge em sua face. Era isso! A teoria dela estava correta, o assassino não era Louis Grent!

— Novamente precisa das minhas confirmações? – Ele fala, em um sussurro. – Ou apenas queria se despedir?

Starling não tinha pensando naquilo. Ele iria embora, ela nunca mais o veria! De repente teve vontade de tocar nas mãos dele outra vez.

— Eu... – Diz ela, sem querer, porém logo se cala. – Você cobiça o que você vê. – Repete ela, tentando fazer ele falar mais alguma informação que pudesse ajudá-la.

— Quando foi que ele cobiçou pela primeira vez, Zoey? – Uma idéia surgi na mente da garota após Roman falar a frase. – Acho que já fui generoso demais com você durante esses dias, não é?

Ela direciona seu olhar para ele.

— Obrigada. – Declara ela, o encarando, sem conseguir desviar. Roman nota que seus pulsos estavam sem as ataduras. Ele delicadamente puxa a mão direita dela.

— Eu adoraria saber muito mais sobre você, Zoey Starling. Eu ainda não sei ao certo o motivo real, mas não temos tempo para descobrir, não hoje. – Ele a olha intensamente, o coração de Zoey acelera. O que ele queria dizer com não hoje?

— Roman... – Ele sorri, o sorriso mais lindo, cheio de segundas intenções.

— O que me diz? Gostaria de saber um pouco sobre mim também? – Ela fecha os olhos, os dedos quentes e as palavras tão calmas e suaves.

— Eu não posso! – Ela fala.

— Não respondeu minha pergunta. – Ele fazia carinho na ponta dos dedos da garota.

— Seja razoável Roman, eu já respondi suas perguntas. Eu preciso ir, eu... – Os dois se olhavam, Roman dá um meio sorrisso.

— Não estou prendendo você. – Fala ele com seu jeito cínico. – Zoey, considerando que jamais nos veremos outra vez, se pudesse saber mais sobre mim, se pudesse prolongar nossas conversas e toques. – Roman segura as duas mãos da garota. – Prolongaria?

— Considerando que nunca mais irei vê-lo, eu...eu...- Zoey não fala. Apenas constatou o fato, ele iria embora. De repente aquilo estranhamente começou a doer.

— Queria que eu ficasse? Seja sincera comigo uma última vez, Starling. Por favor, olhe para mim e me diga. – Os dois respiravam rapidamente, a garota não sabia o que pensar sobre toda aquela situação que estava acontecendo. A vontade que tinha dele sair da cela, dele continuar os carinhos e só fato de saber que ela nunca mais o veria sorrir... doía. E doía ainda mais porque ele era Roman Warner, um psicopata, assassino,cruel,frio. E ele estava ali, lhe implorando uma resposta.

— Eu não posso querer! – Diz ela, afastando-se dele. Ela não podia permitir que aquela sensação a invadisse, tinha que para de olhar e pensar nele.

Roman assenti, afastando-se também. Parecia satisfeito com a resposta, de fato, ele estava. Tanto ele quanto ela queriam descobrir um sobre o outro e isso só alimentava o que ele pretendia fazer naquela noite. Os guardas se aproximam para avisar que o tempo tinha acabado. O tempo tinha voado!

— Adeus, Zoey. – Fala Roman, sentando-se em sua cadeira. A garota o olha pela última vez e sai da sala.

Olha para as mãos e fecha os olhos, aquela sensação dentro dela que surgia quando Warner aparecia em seu campo de visão deveria ser enterrada e esquecida. A partir daquele dia ela não o veria mais e as coisas voltariam ao normal certo? Enquanto andava em direção ao carro, ela tentava apagar aquele rosto, aquela voz, aqueles olhos...

— Já chega! – Ela se repreende e se controla. Era isso, Roman Warner não participaria mais de sua vida e o que ela tinha que fazer agora era ser racional e ir atrás da pista “ O que ele havia cobiçado primeiro? “

De repente um estalo, uma idéia.

Zoey sabia onde deveria ir para salvar a garota perdida!

                                                                       ***

Era isso, ela tinha ido embora. Roman olha para o relógio pendurava na parede esquerda da grande salão, dentro de 2 horas ele completaria seu plano. O jantar estava vindo e isso implicava muitas possibilidades, incluindo sair daquele lugar e retomar a liberdade que lhe foi negada durante 3 longos anos.

                                                                     ***

Zoey tentava ligar para Jack Craford, mas as chamadas só caiam na caixa de mensagens. Depois do depoimento de Roman para a senadora, praticamente todo o FBI procurava o tal de Louis Grent. A garota sabia que aquilo era só mais um jogo de Warner, sabia que ele adorava se divertir com os peões, nesse caso, os peões eram os agentes do FBI. Ela resolve tentar outro número, Raeken.

— Anda Theo! Atende,atende!!!

Zoey analisava aflita as informações sobre a primeira vítima, principalmente onde ele morava. Quando foi que ele cobiçou pela primeira vez, Zoey?  Roman a tinha entregado o ouro! O assassino morava próximo a casa da primeira vítima encontrada, o primeiro homem  a morrer quando ele ainda estava se adaptando! A garota liga seu veículo e o GPS também, sabia que era tarde da noite, mas o bairro não era tão distante assim do departamento do FBI. Tenta mais uma vez ligar para Theo e nada! Desisti, respira fundo e seguindo as orientações do aparelho a garota acelera para seu destino.

                                                                    ***

Em sua cela, Warner avista o seu jantar vindo, um dos guardas gorduchos segurava a bandeja e um outro segurava um cassetete. Roman pega a caneta roubada e a esconde com sua mão direta.

— Já sabe as regras, Warner. Sente-se no lado esquerdo da cela, vamos! – Fala o guarda, um pouco impaciente.

Roman senta-se distante dos guardas, esperando o mesmos entrar para colocar a bandeja dentro da cela.

O número de jornalistas havia diminuído consideravelmente por conta do horário, as ruas estavam quase vazias, era o momento perfeito para agir. Tudo o que precisava fazer era ser rápido. O segundo guarda da meia volta na cela, carregava algemas.

— Coloque as mãos para trás, Warner.

Assim que o guarda faz menção de agachar-se  e colocar as algemas,Roman vira-se rapidamente, gravando a caneta profundamente em sua mão! O sangue começa a jorrar! O outro policial corre para dentro da cela, mas já era tarde, Roman tinha pego o cassetete!

— Ora, ora, ora.

Roman encara o policial, o sorriso maléfico em seu rosto. Warner ataca o guarda, o batendo sem parar, fazendo cair no chão.

Ainda gemendo de dor e com a caneta atravessando sua mão,o segundo guarda avista Roman pegando a arma do guarda caído e morto , andando em sua direção.

— Por favor,por favor! – O assassino pega-o pelo pescoço e sussurra:

— Bom, eu só irei precisar de suas roupas. Não precisarei de você, logo... – Warner segura o pescoço do guarda ferido e o torce friamente! – Isso é necessário. – Roman pega as algemas, o cassetete e todo o uniforme do cadáver. Se pretendia sair daquele hotel sem chamar atenção, teria que vesti-las. E foi o que ele começou a fazer, de forma silenciosa e cautelosa.

                                                             ***

Assim que encosta o carro na casa da primeira vítima, a garota logo estranha. O local deveria está sob vigilância e principalmente fechado! Zoey coloca seu casaco, pega sua arma e o distintivo. Por que a casa branca e grande estaria com as luzes da varanda acessas? O bairro era elegante e  a casa era uma das menores e também ficava mais distante das outras. Ela olha a localização outra vez e vê as fotos tiradas para os relatórios do FBI, era esse o local. Ele não devia está ocupado por nenhum morador.

Saindo do carro e atravessando a rua, que pelo horário encontrava-se deserta, já que o centro de Nova York ficava um pouco distante, Zoey anda em direção a porta. Apreensiva, torcia para que Craford, Theo ou até mesmo Malia tivessem visto suas mensagens e chamadas. Toda aquela situação não era boa e o pressentimento de que algo estava errado, estava presente na agente.

Ela toca a campainha duas vezes antes que um homem alto, de olhos azuis e loiro atendesse. Ele também era razoavelmente esquio.

— Boa noite. – Cumprimenta Zoey. – FBI. Gostaria de fazer algumas perguntas sobre o assassinato de Billy Boyd. – A garota menciona o nome do primeiro homem assassinado. – Posso entra? – O homem sorri e responde.

— Claro, fique á vontade, senhorita...?

— Starling, agente Starling.

Assim que ela entra, nota o quão elegante e bem cuidado o local era. O estranho era que uma casa tão grande, não deveria ter empregados? E quem era esse homem?

— Achei que o caso estivesse encerrado. – O homem oferece o sofá da sala de estar para a garota sentar-se. O porte dele, elegante,educado. E as pinturas distribuídas na casa só realçavam isso. O que fazia com que ela estivesse alerta? Uma pergunta surge em sua mente:

— Como ele conseguiu comprar a casa? Não era propriedade policial agora?

O homem senta-se de frente para ela em uma poltrona, olhando para o lados desconfiado.

— Sou primo do Billy, ao menos era. Já que ele faleceu.

Zoey engole seco. Billy Boyd não tinha família em Nova York! Ela o analisa.

— Então, posso oferecer alguma coisa? Gostaria de água, agente? Alguma outra bebida antes de continuarmos? – Ele falava de forma atropelada e nervosa. Zoey assenti.

— Claro. Gostaria de um copo d’água por favor.

Assim que o homem levanta-se, indo até a cozinha, ela sai do sofá, procurando algum detalhe, algo na sala. Devido a demora do tal homem, podia concluir que o local era mesmo grande. A ponto de ter algum tempo em sua busca.

— Vamos, vamos. – Zoey vasculha a estante de livros, procurando alguma pista, algo concreto. Até que vira-se para a  segunda estante, um livro aberto. A condessa de Sangue, capítulo 74. A pintura da condessa estava lá, na página, juntamente com o relato de sua história.

Zoey dá um passo para trás, batendo na estante ao seu lado, fazendo um jarro cair. O conteúdo deste era líquido, espesso e  vermelho, e o cheiro podre só confirmava todas as suspeitas. Aquilo era sangue! Ele era o assassino de Nova York!

O coração de Zoey acelerou. A garota pega sua arma, procurando pelo homem que já devia ter voltado. Onde será que estava a filha da senadora? E onde será que ele estava?

Andando com a arma na mão, Zoey ainda inexperiente com essa situação toda, respirava pela boca, nervosa, andando com cautela e medo. Abrindo e fechando portas pela casa, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Quando mais fundo entrava na casa, mas o local ficava escuro. A garota começa a avistar jarros preenchidos com sangue e restos espalhados pelos cantos. Starling tampa a boca o nariz devido ao cheiro fétido.

                                                                     ***

Theo aguardava no carro Malia, tinham passado as últimas horas vasculhando as possíveis residências do tal Louis Grent, mas esse homem parecia desaparecido da face da terra. Até que Raeken resolve checar seu celular. 5 chamadas perdidas de Zoey e uma mensagem.

— Droga, droga! – Resmunga ele, resolvendo ler a mensagem.

Theo, preciso que envie reforços para a casa de Billy Boyd, por favor. Estão caçando a pessoa errada!

— Droga, merda! – Braveja ele . Em seguida, Malia entra na viatura.

— O que foi dessa vez, Raeken? – Ela a olha, preocupado. – O quê? – Theo mostra a mensagem de Zoey. – Tem certeza? Eu não confio nela e...

— Não se trata disso Tate! Ela pode está em perigo e a vítima também! Há vidas em jogo! Vamos, peça reforços e ligue essa droga de viatura Malia!

                                                                ***

A agente estava no que parecia o porão da casa, o cheiro era ainda pior lá e as paredes escuras não facilitavam uma melhor visão do ambiente. Ao julgar pela cor vermelha, que pareciam pintar o cômodo, só poderia ser sangue.

— Aí meu Deus! – Zoey conteve a vontade de vomitar, segurando a arma fortemente e tentando encontrá-lo, ela escuta uma voz.

— Por favor, por favor! Me ajuda!  Me tira daqui, pelo amor de Deus!

— Kimberly? É você? – Starling chama a filha da senadora pelo nome. –  Onde você está? Fala outra vez?

A menina chora, falando desesperadamente.

— Pelo amor de Deus, me tira logo daqui!

Zoey avista uma porta e a abrindo vê Kimberly amarrada, dentro de uma espécie de gaiola. Ao se aproximar, Zoey vê furos na pela da garota, que estava apenas de roupas intímas. A menia soluçava.

— Por favor, por favor! Me solta antes que ele volte, por favor!

Shiu, shiu ! – Pede Zoey, tenando encontrar alguma forma de abrir a gaiola ou até mesmo a chave. Ela acaba esbarrando em um balde cheio do líquido vermelho, só podia ser o sangue de Kimberly.

— Droga! Droga!

— CUIDADO!

Zoey senta alguém agarrá-la por trás, tentando sufocá-la enquanto jogava a arma para longe. A garota que apesar de não conseguir respirar muito bem, o empurra contra a parede mais próxima, tentando se soltar desesperadamente. Com um soco no estômago do homem, ela se solta, procurando a arma, que estava no meio do porão, perto da gaiola. De relance a garota avista varas encostadas na parede, provavelmente ele as usava para espetar a garota, que assustava gritava em meio ao confronto. Alcançando a arma, Starling senti sua perna sendo puxada. Ela perde o controle da situação de novo.

— Você não entende?! – O loiro a encarava de forma assustadora e raivosa, prendendo suas mãos contra o chão. – A eternidade é possível! E você não vai tirá-la de mim, não agora que eu descobrir como obtê-la!

Ele pega uma faca e corta as mãos da garota, fazendo-a gritar de dor. A agente chuta sua barriga, fazendo-o cair no chão. Com as mãos feridas e um pouco tonta, Starling pega a arma com a mão esquerda e assim que o assassino levanta-se com a faca nas mãos vindo em sua direção ela atira. Atira 3 vezes em seu peito, fazendo –o cair morto no chão do porão.

                                                                  ***

Roman havia vestido o uniforme e já tinha saído pela área de serviço do hotel. Não demoraria muito para descobrirem o que tinha acontecido. Tratou de tentar encontrar um carro, de preferência algum que não chamasse atenção.

Ao sentir os pés tocarem a rua novamente, mal acreditou que tudo havia dado certo, ou quase tudo, nenhum carro avista. Procurou novamente pelos lados da rua e avista um veículo, velho e escondido. Sorri cinicamente e segue na direção do veículo.

                                                               ***

Dentro do hotel, os guardas do hall de entrada estranham a demora dos colegas e resolvem entrar no salão. Ao fazer isso, encontram a cela provisória de Warner.

— Meu Deus! – Exclama o guarda mais velho ao olhar os companheiros mortos no chão. – Chamem todos os reforços imediatamente! Chamem agora!

                                                              ***

As viaturas haviam chegado na casa de Bily Boyd. Theo e Malia arrombam a porta de entrada.

— FBI, polícia de Nova York! – Anuncia a agente Tate, apontando a arma em todas as direções possíveis da casa. – Vamos, vamos! – Ela sinaliza para  que os outros oficiais circulassem pela casa.

Theo atento e também segurando sua arma firmemente, controlava seus passos. Zoey tinha que está ali. E se o pior tivesse acontecido? Ele ouve passos vindo em direção a sala, avistando Zoey logo depois, estava com a filha da senadora. A agente ajudava a menina a se locomover e havia coloca sua jaqueta em volta de seu corpo semi-despido. Theo suspira de alívio.

— Aqui! Aqui! Malia! – Grita ele. Malia chega no cômodo, fica boquiaberta, Zoey tinha conseguido!

— Está tudo bem. – Fala Malia para Kimberly. – Está tudo bem. Vamos,vamos tirar  você daqui. – Kimberly abraça Malia, assustada e chorando. Malia a leva para fora daquele inferno!

Theo olha para Zoey, que suspirava aliviada pelo desfecho daquilo tudo. O rapaz abraça.

— Graças aos Céus! Você está bem, Starling! – Zoey não recusa o abraço, precisava disso, nunca tinha matado alguém e nunca na vida teve quase certeza de que iria morrer.

— Você se feriu? Algo grave aconteceu a você? – Perguntava Theo a encarando preocupado, ela nega com a cabeça e mostra os cortes nas mãos.

— Nada que eu não consiga sobreviver. – Fala ela sorrindo aliviada.

— Sua louca! Céus, Zoey! – O rapaz tira seu casado e coloca em volta da moça. – Da próxima vez, avise onde está indo! E nunca, nunca mais me peça para confiar em você! – Pede ele, sorrindo.

— Não posso prometer nenhuma dessas duas coisas, sabe disso , não é? – Pergunta ela, sorrindo, brincando em relação a sua teimosia.

— Vem, vamos sair daqui.

                                                                    ***

Sentada dentro da ambulância e cercada de viaturas, Zoey recebia os cuidados médicos. Kimberly havia sido levada para o hospital mais próximo, seria interrogada lá mesmo. Devido a grande quantidade de sangue que perdeu. A garota ficará lá por um tempo. Jack Craford aproxima-se de Zoey.

— Devo parabenizá-la pelo feito hoje Starling. – Ela assenti.

— Obrigada, senhor. – Craford sorri, finalizando seu rápido elogio.

— Consideresse parte do departamento do FBI de Nova York, agente especial Zoey Starling! É uma de nós agora e espero que vá a formatura para ganhar sua carteira oficial dessa vez.

Ela sorri, satisfeita.

— Estarei lá, senhor. E obrigada novamente. – Craford acrescenta.

— Quero relatório em minha mesa ás 7 na segunda –feira.

— Sim, senhor.

— Com licença, agente.

Ele retira-se, indo falar com os outros oficiais que lacravam o perímetro da casa novamente. Zoey havia conseguido, tinha entrado oficialmente no FBI. Sua mente rodava a mil por hora, tudo havia acontecido tão rápido naquele dia...aquele dia, a pouco horas atrás havia falado com Roman sobre o caso...Roman. Zoey fecha os olhos, precisava parar de pensar nele. Ela nunca mais o veria, tinha que superar.

— Zoey? – A voz de Malia a desperta. A agente alta e imponente se dirige a ela. – Meus parabéns, fez um bom trabalho hoje! – Zoey apenas agradece com um movimento de cabeça.

— Obrigada Malia, mas sem os esforços de vocês dois, ainda que relutante de sua parte, eu não conseguiria entrevistar Roman. Mesmo que isso tenha sido uma jogada para me “tirar” do FBI. De certa forma, acabou me ajudando . Agradeço de verdade!

— Esforços do Theo, eu diria. – Ironiza Maila. – Ele praticamente veio correndo desesperado para cá quando soube das suas ligações e leu sua mensagem. Ele estava preocupado. Então, não ajudei você, ajudei ele.

Zoey deu de ombros, não estava com disposição para se importar com as alfinetadas de Tate.

— Mas falando em Roman Warner...

— O quê? – A expressão do rosto de Zoey se torna ansiosa e preocupada.

— As viaturas acabaram de comunicar que ele escapou da prisão, ele está solto!

A garota respira fundo, Roman havia fugido e estava na cidade! Zoey não sabia se entrava em pânico ou gritava. Era por isso que ele tinha feito aquela pergunta  sobre conhecê-lo se tivesse a oportunidade?

Não, não! Aquilo era demais para lidar! Roman não tinha fugido apenas por essas motivações, Zoey se negava a acreditar que ele queria saber o que ela faria se houvesse a chance de mais um encontro.

— Recado dado. – Malia caminha para longe da agente novata.

Zoey passa a mão sua testa e repensa. Ele poderia está em qualquer lugar, distante,perto. E por que isso importava? Lembrou-se dos toques, se ele não estivesse longe, havia chances de sentir suas mãos mais uma vez.

— Não, não,não! – Fala ela, reprimindo aquele sentimento de querer vê-lo. Não podia, não era certo!

                                                                     ***

Roman dirigia pelas ruas da cidade, tentando encontrar algum lugar suficientemente escondido. Ele desejava sumir,desaparecer, ir para o outro lado do mundo assim que amanhecesse. Mas havia ela. Ir para o outro lado da terra implicaria ir em uma direção em não possibilitava vê-la novamente e ele precisava vê-la, ainda que as circunstâncias não fossem tão boas assim.

Em seu discurso a garota tinha dito que não podia, que não devia querer prolongar sem tempo com ele. Mas não foi um não definitivo. Roman iria atrás dela, ele precisava. Era a única forma e dessa vez não existiria grades entre os dois!


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Notas finais do capítulo

Genteee para tudoooo..Roman fugiu!!!! kkkk
Então, o que acharam desse capítulo?
Bom, a gente quer saber o que vocês estão achando da fic até agora. Deixamos passar alguma coisa? Ficou tudo bem claro? Queremos saber porque a partir do próximo capítulo vamos focar bem mais no nosso shipper, até por que é o foco principal da fic. Então pessoas, cometem o que acharam até agora!
Até o próximo capítulo.
Bjus,Lili ♥



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