Opposite Dreams escrita por MartaTata


Capítulo 1
1.Prólogo - Opposite Dreams.


Notas iniciais do capítulo

TRILHA SONORA DA FANFIC PORQUE SIM: https://www.youtube.com/watch?v=LSvOTw8UH6s&ebc=ANyPxKo3DgXUUL7IuB2mSp-K2JEwOi5e1L2CqN4gMFEXywukRFlk9gUBBYhG1xStiwmllXdjaBgQKvkPKDuuN61kjuG2tq8OyQ

Olá... ~vou levar pancada~
Sei que não posto Pokémon à algum tempinho, he he... MAS FANFIC A SAIR DO FORNO SUPER LONG PARA VOCÊS LINDOS ♥ Amo- vos!
Sério, gosto mesmo de vocês ♥
E sim, início inspirado em Percy Jackson ♥



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A sério, não queiram ser da Team Plasma.

Se vocês acham os jogos de Pokémon “Clichês” e gostaria de um jogo diferente a ser o mau da fita, invejo- vos por terem essa coragem. Agora, se vocês acham que seria horrível pensar nessa situação e imaginar roubar Pokémons a pessoas inocentes, fechem este site de Fanfics imediatamente.

Se pensas que isto é tudo ficção e não passa de uma história imaginária, fixe, continua a ler. Invejo- te ainda mais por esse pensamento; Mas se te enquadras nesta história e achas que deveria ser horrível, pensa duas vezes antes de leres.

Depois não digam que vos avisei.

 

 

Black Hilbert, 15 anos, militar- figurante da Team Plasma, esquadrão C. Somos a terceira equipa de elite da Team Plasma; O que, supostamente, deveria ser uma honra.

Até há nove anos atrás, não passava de um miúdo inocente cheio de sonhos. Ainda tenho saudades dessa época, em que só imaginava eu a seguir numa aventura Pokémon e a fazer amigos. A ser feliz.

Agora, sou nada mais nada menos que um peso a mais no mundo, que consome oxigénio inutilmente.

Bem, acho que vocês estão um pouco fora do contexto de tudo o que se passa. Acho melhor explicar- vos um pouco da minha vida, afinal, vocês merecem já que leram até aqui.

Como disse antes, o meu nome é Black. Chamem- me assim, por favor, porque tenho nojo do meu sobrenome. O meu pai morreu quando tinha cinco anos, ficando sozinho com a minha mãe. Aos seis anos, a Team Plasma foi à nossa porta, indicando que o meu pai estava metido com eles e que devia uma grande quantia de dinheiro. A minha mãe bem tentou se escapar; Mas nada feito. Eles só disseram que a dívida estaria paga com 18 anos de trabalho para eles, apenas a receber comida e abrigo.

A minha mãe, viu que não tinha hipótese, aceitou nas minhas costas, na esperança de eles não saberem que ela tinha um filho e que eu pudesse escapar. Fui descoberto escondido dentro do sótão, por uma mulher que não sei o nome nem o rosto, mas que tenho ódio. Jurei vingança para a mesma. A minha mãe trancara- me lá por dois dias inteiros, sem “motivo”— Achava eu. Como disse, invejo- me pela minha inocência.

Fui levado para o castelo deles com a minha mãe. Por sorte não me tiraram o meu Tepig, apelidado de Tep, porque no caminho escapei dos olhos deles por dois minutos e libertei- o. Prometi voltar.

Ah, sabem aqueles figurantes idiotas que normalmente aparecem no jogo, conhecido como “grunts” ou “capangas”? Pois é, eles têm um nome que, maioria das vezes, ninguém lê. Um deles sou eu.

Bem, agora fazendo contas, aqui estou, nove anos depois, preso aqui durante mais nove anos – Até ter 25 anos. Acho que depois disso, os meus sonhos já não podem ser feitos.

“ – Black Hilbert Touya!”.— Gritou o general responsável pelo setor C. Um homem chamado Colress, amador, porém muito habilidoso com estratégias, o que inclui batalhas. Penso que ele não vá durar muito tempo aqui na Team Plasma.

“ – Presente!”.— Gritei, colocando- me em posição para acartar as ordens. Todos os dias, a mesma chamada, na mesma fila com as mesmas pessoas. Cinquenta pessoas todas postas lado a lado num salão enorme com imensas Pokébolas à nossa frente e podendo levar qualquer uma para a nossa missão.

“ – Nate Lack-Two?”.— Continuou Colress, a fazer a chamada. Foi dizendo vários nomes conhecidos e aleatórios, para verificar a presença de todos. A partir daí desliguei, como fazia normalmente, já que teria ainda uns dois a cinco minutos de espera.

Sabem… Vocês aí, podem tanto odiar como idolatrar Teams à vontade; Achar que são ótimas e que o trabalho delas é excelente.

Uma dessas coisas não posso negar – É que são muito talentosas e organizadas. Mas, para quem vê de dentro, é um tremendo inferno. Muitos estão aqui porque gostam, é verdade sim – Lutam pelas suas ideias e pelo que acreditam – E mais inveja tenho desses que estão aqui porque gostam. Agora aqueles que estão aqui por obrigação – Eu, no caso – Querem morrer.

“ – White Hilda Touko?”.— Perguntou a voz de Colress, algures por aí, mas que eu nem o olhei. Procurei a garota a que se dirigia o nome, sem a encontrar com o olhar; Também é difícil quando estamos todos de lado e não se pode mexer. – “White Touko Hilda?”. – Perguntou mais uma vez, com voz pausada, mais grave e severa, enquanto senti um arrepio na espinha. Se a terceira vez ela fosse chamada e não respondesse, nem quero imaginar. Nunca aconteceu... Nem espero que aconteça. – “Whi-

“ – Aqui!!”.— Gritou uma voz, ouvindo- se passos a ecoar pelo corredor enorme até ao pavilhão do esquadrão C. A poucos segundos, surgiu uma garota de quinze anos, completamente sem fôlego, com metade do uniforme vestido e a outra parte sem. Estava completamente desarrumada, meia vermelha (talvez por ter estado a correr ou porque todos os lacaios dela estavam a vê- la assim), atrapalhada.

Ah, e sim, eu disse “lacaios”.

Ela é a sub- Chefe do setor C, o que significa que é superior a qualquer pessoa desta sala, excetuando Colress.

“ – Ora ora, menina Hilda… Posso saber ao que se deve este atraso?”.

Após uns segundos, ela lá se recompôs, fintando com os olhos cheios de coragem o seu superior.

“ – Ghetsis chamou- me para uma reunião de última hora – Uma emergência, por assim dizer. Só tive tempo de pegar o meu uniforme e correr para aqui… Desculpe o atraso, Colress”.

“ – Ah! Nesse caso tudo bem, menina White! Se for pelo Ghetsis, tudo bem! Tudo perfeito!”.— Exclamou Colress, a cantarolar. Ghetsis é o criador e governador da Team Plasma. Ele governa a mesma tal e qual como se fosse um reino com terras, embora a verdade seja um pouco diferente. – “Tudo bem! Tudo ótimo! Tudo pelo Ghetsis!”.— Afirmou o mesmo. Sinceramente acho que esse cara tem uma quedinha enorme pelo rei… - “Ajude- me a fazer a chamada, por favor, senhorita Touko!”.

White obedeceu, passando um por um da fila, pedindo os números de registo de cada soldado. Demorou mais do que eu pensava, já que contava os segundos até a mesma chegar até mim… Exatos cinco minutos e trinta e dois segundos.

Entretanto, ouvia a voz de Colress a acabar a chamada.

“ – Número…”.— Comecei por dizer, mas fui interrompido quando um par de olhos azuis femininos me encarou, como se fossem sorrisos, deixando os números morrerem- me na garganta. Idiota!, pensei. Estás a corar de novo!

“ – És o único que não precisa de falar, Hilbert. Eu sei o teu.”. – Ela deu uma risada baixa, olhando para os lados para ter a certeza que ninguém ouvia. Depois, aproximou- se de mim, encostando a boca dela ao meu ouvido e sussurrando numa voz que me deixou com o coração aos saltos. – “Vou fazer de tudo para não termos nenhuma missão hoje e para poder- mos estar juntos… Okay?”.

Ela afastou- se de mim com um sorriso doce, esperando uma resposta. A minha voz parecia ter desligado e eu mal sabia como é que se mantinha de pé. Simplesmente acenei um ‘sim’ com a cabeça, com os lábios enrugados para não sair nenhum som idiota, já que mal sabia falar.

“ – Ótimo”.— Disse, por fim. – “E não precisas de ficar nervoso, afinal, eu sei que sou irresistível e…”.

“ – Pois, pois, pois”.— Interrompi- a, olhando para o lado, a suspirar. – “E agora vem a parte do “Já dei imensas Friendzones aqui na Team Plasma, blá blá blá”.— Terminei, com uma voz aguda, enquanto ela bufou.

“ – Pelo menos eu tenho pretendentes e posso escolher quem eu quiser”.— Rematou, enquanto me senti como uma facada nas costas, paralisado. – “Opaaa… Que eu me lembre, você é que sempre foi friendzonado e nunca teve uma namorada, não é mesmo?”.— Outra facada. – “Ah, fora o facto de que é virgem e nunca beijou ninguém!”.—Por este andar vou acabar esfaqueado.

“ – Já entendemos okay?!”.— Interrompi com um sorriso forçado. – “Você também fala muito mas nunca teve um também e tem catorze anos!”.

“ – Vou fazer quinze logo logo!”.— Reclamou, enquanto dei uma risada baixa.

“ – Senhora Touko, não sei se se lembra mas a chamada não é para conversar!”.— Repreendeu Colress. Retirei imediatamente o sorriso, ficando sério, enquanto White estava atrapalhada. Não podíamos dar indícios de sermos amigos. Nunca.

“ – Peço desculpa, tenente Colress”.— Eu fiz uma referência, mostrando respeito. – “Eu distrai a líder White com dúvidas que tinha sobre batalhas, afinal, ela às vezes dá- me algumas dicas. Perdoe- me”.

White ficou meia chocada, mas entendeu a mensagem. Ela continuou a seguir a chamada, tentando ignorar o facto de que estava a humilhar- me para lhe salvar a pele.

“ – Hmm.. Bem, admito que é normal um anónimo como você admirar muito os oficiais superiores. Está perdoado”.— Afirmou Colress, enquanto dei um suspiro, voltando a ficar frente a frente a ele. Mais uma vez agradeci, virando costas para voltar para o meu lugar da formatura. – “Espere”.— Ordenou e eu parei de andar, engolindo em seco. White olhava a cena, de longe, provavelmente assustada se algo me acontecia. – “Eu não ordenei que retorna- se para o seu lugar”.

“ – Peço as minhas inteiras desculpas”. – Disse, voltando a virar- me para Colress. Ele usava um uniforme de cientista, com uma bata caída branca e óculos, como sempre. O cabelo loiro e a mecha azul brilhavam assim como os seus olhos, refletindo alguma ideia macabra de divertimento comigo. Admito de fiquei arrepiado quando vi que ele não olhava para mim e sim para a White. Aquele olhar dava- me nojo mas, quando era para ela, enojava- me a tantos níveis que tinha de me segurar para não o espancar.

“ – Presidente Touko, já terminou de fazer a chamada?”.— Perguntou, enquanto a mesma ficou em posição de acartar ordens.

— Sim, superior Colress. Estão todos presentes e todos em ordem. Uniformes impecáveis. Necessita de algo?”.— Perguntou num tom um pouco doce demais, deixando- me ainda mais irritado. Ela tinha a mania de ser simpática com todos, mesmo os que não mereciam.

“ – Ótimo. Bem, como esse anónimo atrapalhou você e o seu trabalho, creio que deva escolher um castigo para ele, não?”.

Ela tremeu, igual a mim. Os nossos olhares cruzaram- se, enquanto a mesma apertava a caneta com força.

“ – Colress, acho que não seja…”.

“ – Faça o que o seu superior manda. Agora.”— Interrompeu, com um tom de voz macabro e um sorriso sadicamente agoniante. – “Vamos vamos… Preciso de novos experimentos. Quero saber até onde a capacidade humana consegue chegar… Escolhe você o castigo ou escolho eu; E acredite… Não me queira fazer escolher, senhorita Touko. Estou a ficar impaciente!”.

“ – E… Eu…”.— Murmurou, com os olhos sem brilho algum. Eu nunca tinha visto White a lançar um olhar tão sem vida. Provavelmente a pensar numa alternativa para escapar daquela situação.

Era a hora de agir.

Fiz uma referência para a mesma, embora estivesse- mos a uns sete metros de distância.

“ – Superior Touko, sei que a senhora é muito piedosa. Mas eu perturbei o seu trabalho e mereço uma punição. Sabia que eu sempre a respeitarei e aceitarei qualquer uma; Nâo precisa de ser honesta comigo mas sim com o seu superior”.— A cada palavra que saia da minha boca, mantinha os olhos fechados. Arrepiava- me só de imaginar que alguém descobri- se de algo.

Ela demorou a recompor- se. Depois, após uns segundos, ela olhou- me como se fosse mais um; Indiferente. Ela era uma ótima atriz, afinal, sempre fora o sonho dela ser uma se não estivesse aqui.

“ – Muito bem. Anónimo Black Hilbert Touya. Eu, como oficial superior a vós, irei pensar numa punição adequada para tal ato, afim de satisfazer o meu superior Colress.”.— Depois de uma pausa, ela olhou para Colress de lado. – “Satisfeito?”.

Este começou a dar uma risada descontrolada.

— Não sei se você sabe mas, os oficiais nunca sabem o nome dos anónimos… O que significa que vocês eram mesmo próximos”.

Mesmo antes de puder responder, ao ficar de pé totalmente, ouvi passos pelo corredor até ao salão do esquadrão C. Olhei rapidamente para a White, que tremia como varas verdes. Não podia dar mais evidências que éramos realmente próximos, afinal, da última vez que foi descoberta uma amizade tão grande como a nossa, nunca mais ouvimos falar dos mesmos.

“ – Ghetsis está a chegar; Quer satisfações… Preparem- se para a vossa maior tortura das vossas pequenas vidas de ratos de laboratório!!”.— Gritou Colress, totalmente descontrolado.- “Vocês serão as minhas cobaias favoritas… Principalmente você, White!”.— Ele andou calmamente até ela, ficando ao seu lado, enquanto me olhava com um sorriso sádico. – “Se você realmente não se importa com ela como uma grande amiga… Não se importaria que eu fizesse algo com ela, certo?”.

Antes de puder responder, Colress pegou no queixo dela, apertando- o com força e aproximando- se demasiado dela. Mesmo antes de eu achar que ele a ia beijar, ele lambeu o pescoço dela, enquanto White soltou um berro de agonia.

Lembro- me de ver tudo desfocado nessa hora, dos meus olhos ficarem sem brilho e da minha mão apertar com tanta força que as unhas cravavam na palma da mesma.

“ – Como seu superior, White, ordeno que me deixe fazer o que eu quiser… Até que esse anónimo chamado Black impeça”.— Colress lambeu novamente, enquanto a mesma esperneou com força na perna dele, tentando soltar- se.- “Vamos lá, White… Uma lambida a mais não mata ninguém! Afinal…”.

“ – Larga- a”.— Disse, sério, enquanto a minha visão ficava ainda mais turva.

“ – Então admites que a conheces, senhor Black Touya?”.— Perguntou com um sorriso cínico.

“ – Obviamente, ela é minha superior. E como um bom lacaio devo arriscar a minha vida por ela”.— Afirmei, decidido. Uns segundos depois, Ghetsis apareceu à porta da sala do esquadrão C, a olhar para nós dois.

“ – Quais são as suas últimas palavras, Black?”.— Perguntou, apontando para White, enquanto o Hydredigon dele avançou contra a mesma, pronta para a atacar.

“ – WHITE!”.— Foi tudo o que pude fazer: Gritar.

Depois a minha visão ficou escura e eu acordei.


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Notas finais do capítulo

Prólogo muito estranho mas que fará tanto sentido no fim... Fiquem atentos a qualquer detalhe hehehe... ♥ Comentários? ♥



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