Maze Runner — A Sobrevivência escrita por Phraysee, cycytv


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Aloooo
cycy aqui, espero que gostem!
xoxo



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P.O.V Jocelyn

O garoto gorducho se apresenta como Chuck, ele nos guia até uma espécie de cabana, comemos um sanduiche preparado por Caçarola. Quando saímos de lá, Chuck nos levou até uma casinha de madeira, eu entro seguida de Annebell, Chuck fala que Alby e Newt gostariam que dormíssemos na casa, ele se despede e vai embora.

Ando em direção a um colchão e me deito, percebo que Annebell se deita  no que está ao lado. Ela adormece rapidamente, eu por outro lado permaneço com os olhos vidrados em uma pequena janela na parede, observo a escuridão do lado de fora, minha cabeça fica girando com inúmeras perguntas. Depois de algumas horas, o sono me domina.

Acordo com um ruído agonizante, imagino que são os muros de pedra se movendo novamente, abro meus olhos e espero minha visão focar. Me levanto e vejo que Annebell está olhando pela janela, vou até ela vagarosamente. Olho para fora e vejo um grupo de garotos adentrando a fenda entre os muros e desaparecendo em seguida. Assim que isso acontece, vejo um garoto asiático correndo em direção à casa. Ele bate na porta e, sem resposta, a abre. Ele nos examina e em seguida da um sorriso.

— Oi fedelhas...

— Meu nome é Jocelyn.

O interrompo e o reconheço, ele é o garoto que estava falando com Newt no momento em que saímos da Caixa.

— Ah, então você é a simpática que todos falam. Sabe, cuidado para não causar problemas com tanta simpatia.

Ele ri do que fala e pede para o seguirmos.

— Geralmente é Alby quem faz o Passeio, mas vocês duas já estão dando trabalho de mais pra ele, me ofereci pra ajudar vocês, por que sou o mais simpático claro, e podem ter certeza de que não houve ninguém contra isso.

Annebell ri, eu a olho e reviro os olhos, pois não vejo graça alguma, só quero respostas. “Para de ser chata Jocelyn, ri um pouco.” Olho para ela com raiva e volto a andar atrás de Minho.

— Bem, vamos começar pela Caixa.

Ele aponta para ela no chão. Ela estava fechada, as portas duplas de metal estavam no nível do chão, a pintura branca desgastada e rachada.

— Bem, ela sobe uma vez por mês com um Calouro, sempre foi um garoto por mês, só que vocês são rebeldes e subiram juntas. Uma vez por semana recebemos roupas, suprimentos e algum alimento. A maioria a gente produz.

—De onde ela vem?

Eu pergunto.

— Olha, não sabemos nada sobre ela. De onde ela vem, como chega, quem é o responsável. Os trolhos que nos mandaram pra cá não contaram nada. Cultivamos e produzimos tudo que precisamos, temos toda a eletricidade que precisamos, eles mandam roupas e um pouco de alimento, e isso é tudo.

Fico pensando nisso, tentando achar uma resposta. A curiosidade me atinge, fico imaginando o que há embaixo das portas quando a Caixa desce, também tento imaginar quem é o responsável.

— Uma vez tentamos mandar um fedelho de volta. A Caixa não se moveu até o tirarmos de dentro.

Ele para por um tempo, como se estivesse pensando no que falar em seguida. 

— A Clareira tem quatro partes. Sangradouro, Jardins, Sede e Campo-santo.

Ele aponta para um local com cercados cheios de animais e cocheiras.

— Ali é o Sangradouro, onde criamos e abatemos os animais. Não tem um cheiro muito agradável.

Ele aponta para uma área com árvores frutíferas e com um campo.

— Os Jardins, aqui a gente planta. Nunca falta água, ela é bombeada por canos no chão. Aqui nunca chove...

Ele acena para alguém, eu olho e vejo o loiro, Newt. Ele acena para mim e para Annebell. Volto minha atenção para Minho, ele aponta para um estabelecimento deplorável.

— Essa é a Sede, sei que não é grande coisa mas funciona, está bem maior do que quando o primeiro de nós chegou, sempre melhoramos quando mandam madeira e plongs. De qualquer forma, a maioria dorme do lado de fora.

Em seguida ele aponta para um campo de árvores doentes e alguns bancos.

— Chamamos isso de Campo-santo, o Cemitério fica nas árvores copadas ali no canto. Podem ir ali pra relaxar, perambular, pensar... Coisa do tipo.

Fico pensando o motivo de ter um cemitério se só tem um monte de adolescente aqui. Ele volta a andar até pararmos de frente para os muros de pedra. Muros tão altos que de perto não é possível localizar o teto.

— Esse é labirinto, ninguém além do corredores entra aqui. Bem, nas próximas duas semanas vocês duas trabalharão cada dia em uma das diferentes tarefas com os Encarregados. Eu sou o Encarregado dos corredores.

Ele termina a frase sorrindo, ouço passos vindo em nossa direção, eles param bem próximos de nós e vejo que alguns garotos olham para nós. A voz de Gally alcança meus ouvidos.

— Ei fedelhas!

Eu me viro para trás me preparando para revidar.

— Quantas vezes preciso repetir que temos um nome, e o meu é Jocelyn, o dela é Annebell.

— Olha, vocês acham que Alby e Newt que mandam aqui, mas quem manda sou eu. Quando eu pedir para Alby expulsar vocês, não teremos motivos para lembrar dos seus nomes de mértila.

Ele fala arrogante, sinto a raiva me dominando, quando vou revidar Newt se mete no meio e fala.

— Gally, volta pro seu trabalho e deixa elas em paz. Jocelyn, se você fizer isso, só vai aumentar os motivos pro Alby expulsar as duas.

Olho para ele e começo a sentir minha cabeça girar, Annebell cai no chão segurando a cabeça, minhas pernas fraquejam e sinto que vou cair, segundos antes consigo me sentar. Olho para Annebell e vejo lágrimas em seus olhos, sei que estou da mesma forma, não consigo ouvir nada, minha visão começa a escurecer. Então sinto um choque por todo o meu corpo, sinto como se meu crânio estivesse sendo esmagado, então a escuridão me domina, e eu desmaio.


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