How you love me now. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Família


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Foeeq4Sfwrg



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P.O.V. Elijah.

Ás vezes eu temo a minha filha. Ela pode alterar o tecido do continuo espaço tempo, a própria realidade á seu bel prazer.

Eu já vi acontecer. Ela pode fazer qualquer um, qualquer coisa se desintegrar. Tem pirocinese, hidrocinese, e aerocinese. Ou seja, ela pode gerar e manipular fogo, água e ar. Ela se teletransporta e á outros. Ela pode trazer os mortos de volta sem se quer usar palavras.

Lucinda tem poder suficiente para matar um Original se ela quiser. Sua irritação, sua raiva afeta o ambiente, afeta até mesmo á nós.

—Ela é linda tia. Você nem sabe como eu tava com saudades de vocês.

De repente, o chão começou a tremer e umas luzes começaram a aparecer.

—O que é isso? Lucinda, você está fazendo isso?

—Não. Eu juro mãe. Mas, isso não é daqui. É uma força cósmica.

P.O.V. Lucy.

Comecei a notar que as pessoas eram atraídas por aquela luz azul, tinha gente se jogando de edifícios, saindo de seus carros e indo em direção á luz.

—A luz. É algum tipo de controle neural.

Minha amiga Emily que também veio visitar a Lizzie ela se atirou.

—Emily! Não Emily!

Ela se atirou, mas o corpo não caiu. Ela simplesmente sumiu.

—Isso não é da Terra.

Eu tentei ligar a televisão, mas só dava interferência.

—O que é isso Lucy?

—Eu não sei. Tem alguma coisa causando interferência nos eletrônicos, um campo eletromagnético, parecido com o meu. Eles pegaram a Emily. E acho que pegaram mais gente também.

—Porque?

—Eu não sei. Mas, vou descobrir.

—O que?! Você não vai pra lugar nenhum!

—Eu olhei e não fui afetada. Essas coisas levaram a minha melhor amiga e eu não vou deixar o que aconteceu com a Jane Anne acontecer com a Emily. Se a situação fosse inversa tenho certeza de que ela voltaria, iria por mim.

P.O.V. Príncipe Titus.

Eu nunca havia visto nada igual em todos os planetas que tomei. Alguns eram imunes á luz. Mas, outros não.

—Fascinante. Como fazem isso?

—O que é essa coisa?

—Silêncio!

—Groove, o que descobriu?

—A fisionomia deles é diferente. E o interior também. Essa é fêmea. Aquele é um macho.

—E você é um lagarto falante.

—Eu sou um draconiano!

—Você cospe fogo?

—Não! Mas, que ideia absurda.

—Os dragões de verdade cospem fogo.

Mais de meus soldados draconianos chegaram.

—Meu Príncipe, os técnicos informaram que há algo gerando interferência em nossas comunicações e destruindo nossas armas.

—E o que é?

—Não sabemos.

A fêmea falou bem baixinho:

—Lucy.

—O que?

—Vocês tão muito ferrados.

Ela começou a... falar? Não. Aquilo não era falar, conforme ela fazia o que quer que fosse os outros, os imunes começaram a fazer o mesmo a acompanhá-la cada vez mais alto.

Eles se soltaram das amarras e deram as mãos. 

—Pane geral! Todos os equipamentos estão em curto.

Aquilo que eles faziam começou a gerar uma luz, uma luz rosa e a luz rosa fez a nossa arma luminescente apagar.

—É isso ai!

—Emily?! Emily!

—Estou aqui! Estamos aqui!

Deu pra ver que os olhos dos imunes mudaram de cor enquanto faziam o que quer que fosse aquilo. O da fêmea Emily ficaram em um tom de dourado.

—Emily!

—Lucy!

—Pega.

Os draconianos atacaram Lucy e ela os matou. Todos duma vez.

—Quem é que tá no comando aqui?

—Eu. Sou o Príncipe Titus de Orus.

—Então volta pro lugar de onde você veio ou vamos meter bala na sua cara.

—Meu Príncipe, seres alados estão aniquilando nossos exércitos.

—Seus dragões?

—Não. Os anjos. Vamos nessa.

Eles começaram a sair. 

—Você escolhe. Ou vai embora ou vive aqui em paz ou morre.

Disse aquela que chamaram de Lucy.

—Porque alguns são imunes? Qual é a diferença entre eles e os outros?

—Coletamos o sangue dos imunes, o sangue deles tem uma coisa que o dos outros não tem.

—E o que é?

—É como se estivesse vivo. Não sabemos exatamente o que é, mas tem no sangue de todos os imunes.

—É a mesma coisa?

—Sim. Mas, a quantidade varia alteza.

—Alteza?

—Sim.

—Um dos imunes. O sangue é diferente, suas células sanguíneas tem poder regenerativo.

—Poder regenerativo?

—Uma das cobaias estava ferida. Injetamos o sangue de um dos imunes nela e as feridas cicatrizaram rapidamente.

—Acha que eles sabem?

—Sabem o que?

—Se identificar entre eles?

—Talvez. Não há nada que os diferencie dos demais, não fisicamente. Eles não tem marcas físicas, nada.

—Pesquise. Encontre algo que os ligue. Qualquer coisa.

—Sim meu Príncipe.

Horas e horas de pesquisa na maior fonte de informação desse planeta. A Internet e nada.

—Não encontramos nada sobre de onde vem as habilidades, mas encontramos os endereços deles.

—Então atacamos.

P.O.V. Emily.

Ficar olhando aquela luz... me mudou. Me fez mais poderosa. Aposto que fez o mesmo com os outros. Com os bruxos pelo menos.

—Você tá bem Em?

—A luz azul. Ela me... me deixou mais forte.

—Eu também. Mais alguém?

—Eu.

—E eu.

—Bruxos?

—Sim.

—Sou vampiro.

—Seja o que for aquela coisa, nos conferiu habilidades novas.

—E qual foi a sua habilidade nova?

—Eu não sei. Ainda não descobri, mas algo mudou.

Eles tentaram invadir a casa, mas bateram nas barreiras. Algo se ativou dentro de mim e eu nem percebi direito o que estava acontecendo, eu os matei com os dentes e as unhas. Lancei feitiços sob eles e só tinha aquele instinto, aquela fúria assassina.

E eu não fui a única. Escalamos as naves e caímos matando encima dos bichos. As coisas tinham três metros de altura e atiravam, mas os tiros não pegavam na gente, mesmo quando era pra pegar. Eles atravessavam como se fossemos fantasmas.


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