Corações Partidos escrita por Anieper


Capítulo 4
Capítulo 4




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O que me lembro depois disso é vago. Lembro que acordei e ainda estava deitado na neve. Sentia que tinha voltado a nevar. Tentei me levantar mais não conseguir. Então fechei os olhos novamente. Quando acordei de novo, já estava escuro. Com esforço consegui me virar e fica de barriga para cima. Fiquei um tempo olhando a neve cair. Nada eu poderia fazer. Provavelmente iria morrer ali, não tinha forças para me levantar, nem para me arrasta. Cada vez que eu piscava os olhos, via os rostos das pessoas que eu amava. Cada uma delas. Pisquei novamente. De repente escutei vozes, pensei em grita, mas não conseguir. Minha boca estava seca e rachada. Minha garganta queimava.

— E como vamos fazer? – escutei a voz de Hermione.

— Não sei. Mamãe quer passar o natal com o pessoal da Ordem e quer que todos estejamos lá com ela. O problema é que para isso teríamos que ficar na casa do Sirius. – Ron respondeu. – Não é justo fazer com que ele fique longe do padrinho por minha causa.

— Por que não contamos para ele antes, Ron? – Hermione perguntou depois de um tempo em silêncio.

— Não sei. Se eu pudesse voltar no tempo, mudaria isso, mas não posso. – ele disse e essa foi a última coisa que escutei antes de apagar novamente.

Quando acordei novamente vi o que me pareceu uma estrela cadente. Não sentia minhas pernas, nem meus braços. Apenas piscava. Nunca pensei que morreria assim. Estava pronto para me entregar a morte quando algo me veio à mente. Dobby. Me esforçando ao máximo, consegui falar:

— Dobby, me ajuda, por favor.

Em meio segundo vi o pequeno elfo parado na minha frente. Ele primeiro me olhou confuso, depois assustado.

— Harry Potter, senhor. – ele disse se ajoelhando ao meu lado. – Tenho que te levar para a enfermaria.

E apaguei de novo.

Acordei novamente na enfermaria. Estava deitado na cama que fiquei da última vez em que fiquei ali. Tentei me sentar, mas meu corpo todo doía. Olhei para longe e vi que estava sozinho. Minha garganta estava seca. Olhei para cima e fiquei assim um tempo. Depois de respirar fundo, fiz força e conseguir me sentar na cama e peguei o copo de água. Bebi lentamente. Quando acabou, coloquei o copo de lado. Me deitei de novo. Estava me sentindo cansado e dolorido. Não lembrava o que tinha acontecido. Lembro de ter desmaiado e de ter chamado Dobby. Me lembrava de ter escutado a voz de Ron e Hermione, mas sabia que eles não estavam no castelo. Hoje eles tinham ido para Hogsmeade. Me lembrava de ter escutado essa conversa deles uma semana atrás. Estava tão cansado e acabei dormindo de novo. Da próxima vez que acordei, não estava sozinho.

— O que aconteceu com ele? – escutei uma voz feminina ao longe.

— Não sabemos, senhorita Granger. – a voz dessa vez foi uma voz masculina.

— Quem o encontrou? – a primeira voz perguntou de novo, parecia que estava chorando.

— Dobby. – a segunda voz respondeu. – Ele disse que o encontrou nos jardins e que ele estava inconsciente.

— A culpa disso é minha. – a primeira voz disse. Antes de apagar novamente, senti alguém pegar minha mão.

Acordei definitivamente de manhã. Pisquei com força e senti alguma coisa na minha mão. Olhei em volta e vi que Hermione estava sentada ao meu lado em uma cadeira. Ela estava deitada em cima de um dos seus braços, o outro estava esticado na cama e a mão dela estava na minha. Me mexi tentando afasta a mão dela da minha, mas isso fez com que ela acordasse.

— Harry? – ela perguntou piscando tentando se acostumar com a luz franca que entrava pelas janelas.

— O-oi. – disse sentindo como facas estavam sendo enfiadas na minha garganta.

— Que bom te ver acordado. – ela disse sorrindo para mim. – Como está se sentindo? Precisa de alguma coisa?

— Á-água. – disse franco.

— Claro. – ela disse se sentando direito e pegando o copo e a jarra que estavam ao lado da cama.

Tentei me sentar, mas meus músculos não me respondiam. Hermione se aproximou de mim e me ajudou a sentar. Depois ela pegou o copo com água e me ajudou a beber. Afastei um pouco minha boca do copo e Hermione o afastou de mim.

— Melhor?

— Sim. – falei olhando para ela. – O que você está fazendo aqui?

— Quando McGnagall disse que você estava aqui, Ron e eu corremos para cá. Ficamos com você até que deu o toque de recolher, Madame Pomfrey mandou a gente ir para o salão comunal. Falei com ela e com o diretor e eles deixaram que eu ficasse aqui com você.

Nada disse, apenas olhei para longe. Não sabia o que falar, essa é a primeira vez que falava com ela desde o dia do enterro de Artur. Depois de meses sem nem mesmo falar oi para ela, agora estávamos aqui.

— Está sentindo alguma coisa? – ela perguntou preocupada.

— Não.

— O que aconteceu, Harry? Dobby apenas disse que escutou você o chamando e que o encontrou quase desmaiado no chão. – ela disse tirando o cabelo que estava em meus olhos.

— Eu me lembro mais ou mesmo. – disse fechando os olhos. – Sai da biblioteca e estava me sentindo mal. Depois fui para os jardins, pensando que um pouco de ar fresco me faria bem. Lembro que cair na beira do lago e fiquei acordando e dormindo várias vezes. Da última antes de vim para cá, chamei Dobby e desmaie novamente.

— Sim. Ele disse que te encontrou. Quando cheguei aqui Madame Pomfrey disse que você estava com a máscara da morte. Ela disse que mais um pouco e você teria morrido.

— Eu me sinto morto. – falei fechando os olhos novamente.

— Eu vou chamar Madame Pomfrey. – Hermione disse se levantando.

Não disse nada, apenas fiquei de olhos fechados. Em pouco tempo ela voltou com Madame Pomfrey.

— Como se sente, querido? – Madame Pomfrey perguntou colocando a mão no meu rosto.

— Bem. – falei abrindo os olhos. – Mas estou sentindo meu corpo todo doendo.

— Não era de se estranhar. – ela disse suavemente. – Você está com anemia, uma gripe forte, vi que está um pouco abaixo no peso, mas não é isso que está me preocupando, vi que você está depressivo.

— Estou bem. – falei fazendo com que ela e Hermione me olhassem de cara feia.

— Harry, você não fala com ninguém a meses. – Hermione disse se sentando novamente ao meu lado. – Eu...

— Não quero escutar isso de novo. – falei de modo ríspido. – Snape me disse a mesma coisa. Disse que tenho que voltar a falar com vocês ou mesmo fazer novos amigos. Não posso e não quero. Vocês acham que é fácil confiar em vocês depois de tudo? Se vocês esconderam que estavam namorando, o que mais vocês poderiam esconder?

— Harry, eu sinto tanto termos escondido aquilo de você... Se pudesse...

Ela não terminou o que ia dizer, pois nessa hora comecei a tossi muito. Madame Pomfrey saiu correndo para pegar alguma coisa, enquanto Hermione veio para meu lado. Ela passava a mão nas minhas costas tentando ajudar, mas não dava muito certo. De repente me joguei para o outro lado da cama e vomitei. Nessa hora a porta se abriu e os Weasley, o diretor e a professora McGnagall entraram.

— Madame Pomfrey rápido. – Hermione gritou. – Calma, Harry, está tudo bem.

Não sei como, mas ela estava do meu outro lado novamente. Ela me ajudou a me sentar novamente, quando parei de vomitar e limpou minha boca.

— Obrigado. – falei baixo.

— Aqui, Potter. Beba isso. – Madame Pomfrey disse parando ao meu lado. – Está tudo bem.

Bebi o que ela me deu e fechei meus olhos. O mundo estava girando.

— Como ele está? – o diretor perguntou.

Abri os olhos e vi que eles tinham se aproximado da cama. Hermione tinha se sentado ao meu lado na cama e estava passando a mão na minha cabeça.

— Mal como puderam ver. – a medi-bruxa disse. – Mas posso curar ele.

— Estou bem. – falei. – Mas preciso de um pouco de água.

Hermione pegou o copo e colocou mais água. Depois me ajudou a beber.

— Onde ele está? – escutei uma voz conhecido. – O que aconteceu dessa vez?

— Se acalme. Ele está vivo.

Nessa hora a porta se abriu novamente. Por ela dessa vez passou a senhora Weasley, Lupin, Snape e Sirius.

— Sirius? O que você está fazendo aqui? – Ron perguntou surpreso.

— Vim ver Harry. – ele disse se aproximando da cama. – Ele está dormindo?

— Não. – respondei abrindo os olhos. – Estou feliz em te ver.

— Eu queria pode ter dizer o mesmo. – Sirius disse vindo se senta ao meu lado. – O que aconteceu?

— Eu tentei me matar na neve. – falei fazendo com que ele arregalasse os olhos. Conseguir dá uma pequena risada. – Estou brincando. Eu passei o dia na biblioteca fazendo meu trabalho de Trato de Criaturas Magicas, não estava me sentindo bem e fui dá uma volta. Acho que isso não foi uma boa escolha. Lembro de ter desmaiado e acordado várias vezes. Chamei Dobby para me ajudar em um dos meus momentos lucido e depois acordei aqui.

— Você não tem comido muito ultimamente, não é?

— Não. – falei sabendo o que ele ia dizer. – Não sinto fome.

— Harry...

— Não se preocupe com isso. – falei me sentando com um pouco de dificuldade. – Eu vou começar a comer mesmo sem fome. Mas acho que isso não será um problema já que tenho certeza que Madame Pomfrey está fazendo alguma poção para comer mais.

— Pode ter certeza que estou. – ela disse me olhando. – Está sentindo alguma coisa que não me disse? Eu quero a verdade, Potter.

Fiquei olhando para ela por um tempo. Ainda estava confuso e demorei um pouco para entender o que ela me disse e colocar meus pensamentos em ordem.

— Meus olhos estão pesados, minha garganta doí, cada vez que respiro sinto como se estivessem me dando facadas no peito, minha cabeça está latejando, estou confuso e acho que posso estar delirando, já que estou vendo dois de cada um de vocês.

— Deixe-me ver. – Madame Pomfrey se aproximou de mim e começou a me examinar. – Sua febre aumentou de novo. – ela disse fechando a cara. – Quero que saiam todos. Menos o diretor e o senhor Black, precisamos conversar. A senhora Weasley e os professores podem ficar também.

— Mas... – Hermione tentou falar.

— Saiam. – Madame Pomfrey disse voltando-se para mim.

Ela passou alguns minutos me examinando. Todos ficaram em silêncio. Apenas olhei para longe, não queria ter essa conversa, sabia que ela ia querer falar sobre o que estava acontecendo comigo. Ela me fez tomar umas cinco poções diferentes e com o gosto ruim.

— Muito bem. – Madame Pomfrey disse olhando para os outros. – Vamos conversar.

 

Todos olharam para ela esperando para ver o que falaria.

— Eu quero saber o que está acontecendo com o senhor, senhor Potter. – ela disse olhando para mim. – Se não me contar não posso ajudar.

— Eu não quero falar sobre isso. – falei depois de um tempo em silêncio. – Mas falarei se Ron e Hermione poderem escutar.

— Certo. – Madame Pomfrey concordou.

McGnagall chamou os dois. Eu me sentei na cama. Depois de respirar fundo comecei.

— Tudo começou no meu segundo ano. – falei fechando os olhos. – Eu estava na minha segunda semana aqui na escola, foi quando eu percebi. Era uma terça-feira à tarde depois da aula de história da magia. Eu estava indo para a biblioteca quando me esbarrei com Hermione. Lembro que pensei que nunca a tinha visto mais bonita e pensei ela é sua melhor amiga, você não pode pensar isso. Eu tentei manter isso para mim, mas quando Hermione foi petrificada, contei para Ron. Ele nada disse sobre isso. Depois no terceiro ano quando Sirius me deu a vassoura, ele me convenceu que Hermione disse para McGnagall por que não queria me ver com problemas, mas não acreditava em meu julgamento para aquele assunto. Eu acreditei nele. Depois desse dia todas ás vezes que eu falava alguma coisa sobre como eu me sentia para Ron, ele nada falava. Agora que paro para pensar, vejo que foi mais burro do que imaginei. Mas por outro lado nunca pensei que meus amigos poderiam me dá essa facada nas costas. – respirei fundo antes de continuar. – Ano passado eu pensei que teria uma chance. Afinal Ron brigou comigo e eu passava muito tempo com Hermione. Mas sempre que eu ia contar para ela como me sentia, alguém sempre aparecia. Depois da morte de Cedrico ano passado, eu fiquei doente na casa dos meus tios e pela primeira vez escutei Voldemort claramente na minha cabeça. Quando Hermione disse que vocês namoravam a dois anos, me sentir traído. Você sabia como me sentia, Ron e nunca me contou. Depois disso ele entrou novamente e eu descobri por que posso escutar ele.

— Harry, como...

— Ele estava pensando nas Horcruxes. Mandou Lúcio Malfoy atrás delas, ver se elas estão seguras. Eu pesquisei... Na câmara, eu sentir que eu e o diário de algum modo estávamos unidos. Pensei que tinha sido por escrever nele, mas não. Senti isso por que somos ligados. Ambos temos parte de Voldemort em nós.

— Mas você sabe onde...

— Estão as outras? Sim, sei. E sei quantas são. Ele fez sete, mas tem conhecimento apenas de seis, que é o que ele queria desde do começo. O diário, o anel de Servolo Gaunt, o medalhão de Sonserina, a taça de Hufflepuff, o diadema de Ravenclaw, a cobra dele, Nagini, e eu.

— Harry...

— O diário já foi, faltam seis.

— Por que você não me disse nada? – Dumbledore perguntou se sentando ao meu lado.

— Do que ia ajudar? Eu ainda teria o mesmo destino. Eu pesquisei, sei como isso funciona, sei por que ele me transformou em uma. – olhei para cada um que estava na sala. – Minha mãe entrou na minha frente, ao matá-la, ele poderia fazer mais uma. O que ele não contava, era que ela me protegeria com uma magia que ele não conhece. Ele não contava que ela me protegeria com seu amor. Quando o feitiço chicoteou, uma parte da alma dele se quebrou e foi para a única pessoa que ficou viva naquela casa. Isso não faz com que eu me odeie menos.

— Harry, o que você está querendo dizer com isso? – Sirius perguntou.

— Quando chegar a hora certa... Quando Voldemort estiver fraco o bastante para que outra pessoa possa mata-lo, terei que me entregar para ele. Ele só pode ser destruído quando eu morrer, pois enquanto estiver vivo, uma parte da alma dele vive em mim. Quando chegar a hora, eu vou deixar ele vai me matar.

Cada um teve uma reação diferente. Sirius ficou me olhando com o rosto branco, a senhora Weasley começou a chorar, a professora McGnagall me olhou antes de deixar suas lágrimas saírem e chorar com a amiga, Snape já sabia, ele viu em minha mente em uma das vezes que entrou em minha cabeça, Madame Pomfrey levou a mão a boca, Ron se sentou no chão mais pálido que Sirius e Hermione pulou em cima de mim chorando.

— Não, não pode ser verdade. – ela disse apertando meu pescoço.

— Não precisa chorar. – falei me afastando. – Eu já aceitei meu destino.

— Não é justo. – Sirius disse. Podia jurar que ele queria chorar. – Depois de tudo pelo que você passou, não é justo.

— Pelo menos eu vou estar com meus pais. – falei calmo tentando acalmar Hermione. – Vou poder conhece-los, poder falar com eles. Quando descobri sobre tudo isso, fiquei igual a vocês. Em negação, mas depois vi que não tinha nada a perde. Já perdi meus pais, não posso perde mais ninguém. E é isso que vai acontecer.

— Harry, sei que você...

— Não, diretor. Eu estou bem com isso.

— Ele já aceitou que vai morrer. – Snape disse pela primeira vez desde que entrou ali. – Ele já sabe até como quer seu funeral e onde quer ser enterrado.

— Não. Eu não vou deixar. – Hermione disse me apertando mais ainda.

— Você não tem que deixar nada. – falei ainda calmo. – A vida é minha, a escolha é minha. Eu quero isso, eu aceito.

— Harry, tem que ter outro jeito. – Ron disse. – A gente pode...

— Não. Não tem outro jeito e não tem a gente. – falei fechando os olhos. – Por isso confessei meus sentimentos por você... Pensei que... – uma lágrima escapou. – Eu queria apenas saber o que era ser amado, saber o que era ter alguém antes de morrer. Vocês foram a única família que eu tive. Sabe como me senti quando descobri que as pessoas que mais confiava não confiava em mim? Eu me odiei mais ainda. Me odiei por não ser o que minha mãe queria, por escutar a voz dela de uma lembrança antiga, a voz dela enquanto ela morria... minha melhor lembrança dela, é a lembrança da morte dela, posso escutar ela falando comigo enquanto ele seguia pelo corredor. Eles morreram e para que? Para que... – não conseguir termina, comecei a chorar. – Eu quero meus pais aqui, é pedir muito?

— Você era e tenho certeza que ainda é o maior orgulho deles. – Sirius disse se aproximando de mim. – Seus pais ficariam tão felizes por te verem agora. Por enfrenta isso de cabeça erguida. Não é qualquer um que aceita a morte, que apesar de tudo pelo que você passou, você é bom, você consiga ver bondade nas pessoas. Eu sei que me orgulho de você. Sei que eles também estão. Eu vou ficar ao seu lado, Harry. Vou ajudar a encontra e destruí as Horcruxes. E pode ter certeza que assim que cumpri seu destino, eu o matarei por você e pelos seus pais.

— Obrigado. – falei tentando sorrir. – Você não sabe como fico feliz com isso.

— Você não pode desistir. – Ron disse se levantando. – Vamos dá um jeito.

— Não tem jeito, não tem esperança para mim. – falei sem olhar para eles. Minha cabeça doía cada vez mais. – Eu já me conformei em apenas seguir até chegar a hora. Sem planos, sem esperanças para mim, mas com esperança que quando ele morrer todos vão pode ter uma vida longa e feliz. Não posso pedir mais do que isso.

— Não posso acreditar que você desistiu.

— Hermione, o único jeito de acabar com uma Horcruxes é destruindo de um modo que não dê para reparar. Como fiz com o diário... Eu tenho que morrer e se isso quer dizer que aquele assassino vai morrer também, estou bem com isso.

— Olá, eu vim ver o Harry Potter, senhor. – Dobby disse aparecendo com um pequeno pop. – Se tiver muito ocupado posso voltar depois. – disse olhando para todos.

— Não, Dobby. Eles já iam sair para mim descansar. – falei sorrindo para ele. – Estou cansado, mas posso falar um pouco com meu herói.

Ele corou.

— Vamos todos. Ele está certo, precisa descansar. – Dumbledore disse. – Depois voltaremos para conversamos mais sobre isso.

Todos saíram e me deixaram sozinho com Dobby.

— Harry Poter, senhor, o que aconteceu? – o elfo perguntou olhando para mim confuso.

— Nada, Dobby. Está tudo bem.

 


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