A noite veio rápido, Eric chega em casa e cumprimenta os pais e pergunta onde está Sarah, informam que está no quarto. Ele anda e bate na porta.

TOC TOC!

— Sarah, posso entrar?

Escuta uma barulheira vindo de dentro como ela estivesse atropelando tudo até chegar na porta, a porta é aberta rapidamente e só aparece a mão dela agarrando sua camisa e o puxa para dentro. Ele entra no quarto e ela o abraça forte, muito forte.

— Não aguento mais.

Ela vira e cai com ele na cama e começa a beijá-lo, Eric inicialmente fez uma cara de assustado e resiste, mas depois foi relaxando e aceitando. As caricias começaram e os beijos foram ficando mais intenso, sua mente foi embranquecendo até que ele a segura e a abraça para ela não conseguir fazer mais nada. Estava ofegando muito.

— Não posso...não posso ... continuar...

Ela escuta e começa a tremer mas ele continua.

— Se eu continuar... não poderei mais me controlar...

Sarah sente seu corpo aquecer, se acalmar, viu que ele a queria como ela o queria, quanto tempo passou o desejando e ele nem olhava para ela? Estas palavras foram muito reconfortante mas lembrou o que aconteceu.

— O que aconteceu com o Maxwell? Achei que não o viria mais...

Ela apoia o rosto em seu peito. Ele acaricia os cabelos dela...

— Dei um castigo nele, não precisa mais se preocupar. Não fará mais nenhum mal.

— Espero que sim...

O dia amanheceu, e batidas na porta o acordou...

TOC TOC TOC TOC!!!

— Levantem!!!

TOC TOC TOC TOC!!!

Batidas, gritos e bicos na porta fez com que todos acordassem. Eric estava saindo do quarto quando escutou alguém falando com seu pai.

— Seu filho é um trombadinha, ele me assaltou e me feriu. Trouxe a guarda da cidade para levá-lo preso. Traga-o aqui agora, senão vocês sofrerão a consequência.

— Meu filho é uma boa pessoa, deve ter confundido ele com outra pessoa.

— Ande logo, traga seu filho ou perderá não só suas terras como sua vida também.

Eric iria andar na direção quando Sarah o agarra pelas costas.

— Não vá, fuja, não quero que sofra...

Ele segura o braço dela com a mão.

— Por favor...

Ela diz implorando. Ele retira o braço dela e vai em direção a porta.

— Aí está o trombadinha, irá para a cadeia por seus crimes. Guardas, levem-o.

Os guardas começam a entrar e olham para Eric que os da um olhar sério fazendo-os parar.

— Vocês guardas estão me levando para a prisão da cidade para provar minha inocência?

— Si... Sim...

Ele sente verdade na palavra dos guardas, então levanta a mão e deixa ser capturado.

— Peguem logo este trombadinha, irá pagar tudo pelo que me fez passar.

Eles começaram a sair da casa, seus pais estavam juntos com os rostos de preocupação. Não via a Sarah, onde será que ela foi?

— Pai, mãe. Não precisam se preocupar, logo voltarei para vocês.

Deu um sorriso e conseguiu acalmar os corações dos pais, e saiu da casa. Maxwell parecia feliz e triunfante, como tivesse ganhado na loteria.

— HÁ HÁ HÁ não adianta trombadinha, seus dias estão contados.

A caminhada para a cidade demorou 2 horas, foi posto em uma cela que a janela dava para a floresta. Ele andou até a janela e sentou embaixo dela.

— Eu sei que está aí Sarah, é muito perigoso você ter vindo, melhor me esperar em casa.

Uma voz chorosa e falhada vem de fora.

— Não é justo, eles são os culpados, não você, desta maneira você nunca sairá daí, ele tem fama e dinheiro, não tem como fazermos nada.

— Sinto uma intenção não boa vindo de você, vá para casa esfriar a cabeça, eu voltarei antes do que imagina para casa.

— Está mentindo para mim, não tem como sair daqui.

— Não se preocupe, já menti alguma vez para você?

— Não

— Já descumpri alguma promessa?

— Não

— Confia em mim?

— Sim

— Então vá para casa e descanse, está perigoso aí fora. Espere por mim em casa que eu voltarei para você.

— Tá…