Paladino de Khalmyr escrita por comand


Capítulo 1
INTRODUÇÃO


Notas iniciais do capítulo

A história se passa em Arton, no mundo da tormenta.
O mundo de Arton é como a terra, com seus céus, montanhas, rios e campos mas a igualdade acaba por aí. Lá existem seres mitológicos e imaginários como orcs, dragões, sereias... Os deuses são mais ativo no mundo, sempre gerando grandes eventos entre seus habitantes. Atualmente existem 20 deuses maiores que ditam as regras, além dos deuses menores e semi deuses espalhados pelo plano.



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O sol brilhava aos céus quando Eric saía de casa, estava com sua vara de pescar, um balde e uma enxada. Como todo dia, seguia a mesma rotina, acordava cedo para ajudar seus pais na fazenda e depois iria pescar, sempre teve sorte além de ser bem esforçado nas coisas que fazia. Não tinha muito tempo até a hora do almoço e se apressou.

Chegando na beira do rio, pegou a enxada e conseguiu algumas minhocas para utilizá-las como iscas. A pescaria estava indo bem e bem relaxante, até a hora do almoço já tinha conseguido peixe suficiente para sua família e para mais 2 dias.

Por onde Eric andava, o sol parecia o acompanhar, sempre bem irradiado e iluminado, mas ele sempre teve um sentido para prever alguma coisa ruim ou achar alguém com algum problema, em vez de seguir a rota normal, sentiu que precisava passar entre as árvores e entrou no meio da floresta. Andou em torno de 10 minutos ao avistar um pássaro caído no chão machucado. Andando devagar em direção ao pássaro, vendo-o machucado, se aproximou fazendo gestos leves para não assustar ainda mais o pássaro. O pássaro que até então estava meio se debatendo por causa da dor, começou a se aquietar e se acalmar.

— Uma águia, boa menina, irei cuidar de você, não precisa mais se preocupar.

Após alguns minutos, estava pronto os primeiros socorros. Conseguiu passar uma tala e imobilizar a asa quebrada. Mas ainda era meio perigoso deixar aquela águia ali, poderia ser facilmente pega por qualquer predador... A pegou com cuidado e a levou para casa.

Eric morava com seus pais, era uma casa de fazenda no interior do reino. Sua terra não era tão grande, mas dava para sua família se alimentar e viver tranquilamente. Por ser muito isolado onde moravam, quase não tinham contatos com nenhum outro parente ou amigos. Chegando em casa, pode ver que tinham visita, pode sentir que tinha duas pessoas na casa, uma com um cheiro podre, que o deixava nauseado e uma outra pessoa menor, que tinha um cheiro de temor.

Abriu a porta da casa e viu um homem grande e gordo, com pergaminhos sobre a mesa e segurando com a mão direita uma corrente que prendia uma menina aparentemente  com a mesma idade que ele, em torno dos 15 anos.

— Olha o que temos aqui, um pequeno rato do interior.

Diz o homem rindo, mostrando alguns de seus dentes de ouro. Ele vira em direção aos pais de Eric.

— Então como estava dizendo a vocês, ela me foi vendida como escrava pelos pais falecidos, mas como ela tem um gênio forte não pretendo mais ficar com ela, ou vocês me paguem o peso dela em ouro, ou serei obrigado a vendê-la para o reino dos minotauros onde a escravidão é permitida.

— Como disse, não temos dinheiro suficiente para poder pagar o preço que quer por ela. Já disse o valor que tudo que possuo.

— O valor que quer me dar é muito pouco perto dos custos que esta diabinha me fez gastar. O que posso fazer é pegar o valor que me passou e fazemos uma nota promissória e ao final do mês você me paga o resto com a venda da plantação. Concorda?

Robert aperta a mão do cobrador selando o acordo e assinam algumas papeladas. Após a assinatura e entregue do dinheiro, é entregue a chave para Robert que solta a menina.

— Cuidado que ela morde. HÁ HÁ HÁ HÁ

O gordo sai da casa soltando risos de triunfos. A cabeça de Eric estava estalando internamente, como alguma coisa não estivesse certo.

— Pai, parece que ele não disse a verdade.

Robert olha para o filho meio confuso.

— Como assim Eric?

— Ele mentiu em suas palavras falando que você pagaria no final do mês, algo não está certo.

— Antes de mais nada Eric, venha conhecer sua prima Sarah. Ela tem a mesma idade que você.

Sarah se retrai logo quando tiram suas correntes, ela se encolhe no canto da sala como tivesse com muito medo e estivesse esperando algo pior. Robert e sua esposa Glen tentam se aproximar mas não conseguem fazer uma boa aproximação, preferem continuar a preparação do almoço para ver se ela se acalma. Neste instante Eric caminha na direção de Sarah com a mão esticada com a palma para cima.

— Sarah, me chamo Eric.

Ela olha para Eric e senti seu coração acalmar, sente o calor de suas palavras. Lagrimas escorrem por seu rosto. Seus pais ficam paralisados com o que aconteceu.

— Irei te proteger contra todo o mal que for ti infligir, fique de pé e não tema as trevas.

Ela relutantemente pôs as mãos tremulas sobre a dele, ao encostar sentiu um calor preenchendo todo seu corpo, aos poucos a mão parou de tremer, assim como suas pernas, uma confiança que não existia a anos retornou, como na época que seus pais viviam... Ela se levantou com a ajuda de Eric e tropeçou sobre ele, ele a segurou a abraçando e ficaram assim alguns minutos.


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Notas finais do capítulo

Tentei descrever de modo que não usasse termos muito técnicos de RPG, se tiver algumas palavras muito abstrata (do jogo), me mandem que posto no rodapé dos capítulos o significado.Espero que gostem da minha primeira história ;)E boa leitura =)



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