O Diário das Irmãs Martins escrita por sahendy


Capítulo 40
Me Faz Perder o Controle


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Novo capítulo para vocês, espero que gostem. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês. Por favor comentem.

Neste capítulo, eu mesma desenrolei a história narrando-o, porém, caso não gostem e prefiram o outro método, vocês podem deixar nos comentários. Obrigada.



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"Cozinheiros são maníacos por controle. Com uma faca em mãos, você se sente irrefreável. Não existe o medo, não existe a dor. Você se sente com 3 metros de altura e a prova de balas. E então, você sai da cozinha. E toda aquela perfeição, todo aquele lindo controle caem por terra abaixo."

[...]

 

No dia de ação de graças é a mesma correria de sempre - o peru vai assar a tempo? - e os convidados ficam loucos com suas fomes e sedes.

Na manhã em que Jeremy se levantou para fazer os preparativos do jantar, estava sozinha, e sem controle algum.

— Paulina, que horas você chega? - ligou para ela, preocupado. Megan havia ido trabalhar e somente ele estava no apartamento.

— Chego depois do almoço. Saul Juanes está sem muitos cozinheiros hoje. - Lina respondeu. - Jilian e Mark vão mais cedo. - completou.

— Ethan vai vir mais cedo também. - complementou Jeremy. Todos fugiam de suas responsabilidades e, exceto Paulina e Megan eles não sabiam cozinhar absolutamente nada e naquele instante Jeremy não o porquê deixou que Megan o convencesse a fazer aquele jantar.

No hospital, Lizzy e Leda entraram numa cirurgia e conversavam sobre o jantar deles.

— Gostaria de fugir daquele jantar. - Lizzy comentou.

— Quem dera eu tivesse um jantar, Carlos Daniel e eu apenas brincamos de casados, mas ele me odeia. - Leda disse. - Fio de sutura. - pediu a uma enfermeira que lhe passou.

— Querir comer comigo? - Elizabeth convidou.

— Tá brincando? - Leda perguntou. - Com a Paulina lá? - Lizzy abaixou a cabeça continuando operando o braço da senhora na mesa.

— Como está a terapia de casal?

— Estávamos sentados esperando que nos chamassem, Carlos Daniel nem olhou para mim, teve uma hora que tentou pegar em minha mão e me soltou. Vou tentar dar mais um tempo, porque quero salvar o nosso casamento e ele também. - respondeu Leda.

— Vai dar tudo certo. Só o vi uma vez, Carlos Daniel parece ser inteligente. - Lizzy replicou.

Depois que acabaram a cirurgia, Elizabeth se trocou e desceu para o trauma, despediu-se de Leda que continuaria trabalhando hoje no hospital - a dra. Leda Duran Bracho era uma cirurgiã respeitada, linda e atraente. Alta, olhos azuis e cabelos negros, conquistava qualquer pessoa.

E enquanto isto, no apartamento Jeremy havia esquecido de pegar as bebidas e Megan deixou o alcool no carrinho do supermercado, nesta hora Jilian e Mark havia chegada para ajudar a cozinhar. Bom, era apenas Mark que havia ido para ajudar a fazer torta, era a única coisa que sabia fazer e Jilian só queria beber.

— Feliz Dia de Ação de Graças! - Mark cumprimentou Jeremy, e Jilian procurava por alguma bebida nos armários.

— Não tem tequila? Vodca? - perguntou cansada de procurar na cozinha.

— Eu e Megan esquecemos da bebida no supermercado. - ele explicou.

— Você sabe que isso não podia ser mais idiota, não sabe? - Jilian ficou irritada, e logo ouviram a campainha, ela foi atender e era Douglas Maldonado, ele colocou seu casaco pendurado ao lado da porta. - Douglas, trouxe alguma bebida?

— Olá para você também Jilian. - disse cumprimentando-a. - Tem mais alguém aqui?

— Mark e Jeremy estão na cozinha.

Douglas se dirigiu até lá, havia levado alguns pães, os rapazes ficaram conversando na cozinha, e Jilian procurava por alguma bebida na sala quando novamente alguém bateu na porta, ela abriu na esperança de ser Paulina com a tequila. Era Ethan e seu namorado Oliver.

— Me diga que trouxe bebida.

— Eu trouxe torta. Nozes. - Ethan lhe respondeu.

— Você trabalha no lado de um bar. - disse assustada por ter mais uma torta, pensou que os homens dali eram todos idiotas.

— Você trouxe livros? - perguntou já que Jilian trabalhava na livraria. Ethan e Oliver entraram e foram para a cozinha, Jilian pegou seu casaco e as chaves do carro e saiu dali, indo para um bar qualquer beber, Mark e os rapazes só iriam conversar e ela há um tempo não bebia e sentia muita vontade. Queria aproveitar quando Emily não estava.

Depois do almoço, Luna foi buscar Paola e seu novo namorado François no aeroporto, embora não precisasse, ela insistiu em ir pois talvez nessa hora Peter, Alex, Lizzy, Steven e quem sabe até Coleen estivesse no apartamento.

Esperou uns quarenta minutos até que viu deslumbrante como sempre andando com o maravilhoso francês.

— Paola? - a chamou, e caminharam para se abraçarem.

— Luna! Feliz Dia de Ação de Graças! - disse Paola animada. - Luna Rivers, este é François Bretodeau. - apontou para ele. - François meu amor, esta é a Luna.

— É um prazer conhece-la. - François disse e Luna lhe estendeu a mão, mas a educação cortês de um francês lhe fez com que desse um beijo em sua mão.

— Uau, é... - Luna ficou sem palavras, pegou uma bolsa de Paola e caminharam até o carro de Luna.

— Luna, o apartamento não é tão grande, como guardam todos os carros?

— Cabe dois na garagem, onde fica ode Paulina e Elizabeth, o resto de nós aluga garagens ou deixa pela rua mesmo. - respondeu.

Quando Paulina saiu do restaurante finalmente, ligou para Jilian e só caia na caixa postal e então decidiu ligar para Mark que atendeu na quinta vez que o seu celular tocou.

— MARK, ONDE VOCÊ ESTÁ?- gritou.

— No apartamento, por quê?

— Jilian está aí? Estou ligando para o celular dela e só cai na caixa postal. - Paulina disse enquanto dirigia.

— Eu estou na cozinha com os rapazes e a deixei, vou ver se está na sala. - ele caminhou e a procurou, viu que ela não estava e começou a gritar pelo seu nome a chamando - Paulina, ela saiu. Vou atrás dela.

— Estou chegando Mark.

Quando estava prestes a desligar, Mark abriu a porta e descendo do carro estava Jilian com duas sacolas cheias de bebida. - Ela chegou! - Mark avisou e logo desligou o celular.

Depois que todos estavam bebendo, inclusive todos do hospital chegaram, Megan saltou do carro e quando ia abrir a porta outro carro parou e desceu Luna, Paola e seu novo namorado, François Bretodeau.

Finalmente quando Paulina desceu do carro, encontrou as garotas ali na frente do apartamento, pegou sua bolsa e arrumou o seu cabelo, andou e viu que estavam numa pequena roda conversando "Oi!", disse a elas, Luna e Megan abriram espaço.

— Paulina! OI!!! - Paola disse em voz alta e a abraçou.

Paulina deu um sorriso e a abraçou enquanto Paola lhe apertava dando um forte abraço. - Quanto tempo. - repetia.

— Não sabia que você vinha. - Lina disse à ela.

— Pois é... quis fazer uma surpresa. - replicou.

Apresentaram-se e logo entraram, foram para a cozinha enquanto todos vibravam a volta de Paola, quando de repente descendo as escadas, Jilian cutucou Paulina que já estavam bebendo tequila. Era Douglas que tomava vodka, todos olharam para ele, Lizzy perguntou à Peter o que estava acontecendo e ele contou a história dos dois.

— Douglas... - Paola o chamou quando se virou e o viu, ele parou na porta da cozinha, espantado por vê-la, e os amigos voltaram a conversar disfarçando os olhares, quando François que havia saído do banheiro apareceu, pegou na mão de Paola que olhou e sorriu. - François, esse é... Douglas Maldonado... um amigo. - Paola disse os apresentando.

— Ah, você é amigo da França de Paola? - Douglas perguntou enquanto apertava a mão de François.

— Ah... - deu um sorriso e voltou ao lado de Paola. - Não, somos namorados. - contou. Douglas olhou para ela que tomou um gole da bebida em sua mão e deu um sorriso para François.

— Bom, perdão! Eu não sabia. Namoram há quanto tempo? - perguntou, Paola pediu licença e se juntou ao lado de Megan e Luna que conversavam.

— Tem como isso ficar pior? - Paola questionou.

— Pra você não sei, olha ali com o Ethan e Oliver, aquela é a Coleen Torres. - Luna apontou discretamente.

— Quer dizer que você é meio irmão delas? Uau, sua família é demais. - Elizabeth conversava com Peter. - No bom sentido. - complementou.

 – Relaxa! - Peter respondeu e deu um sorriso, logo sentaram ao sofá onde Alex estava com sua bebida.

— Qual é a desse cachorro? - Alex perguntou se referindo a Finn, o cachorro.

— Não sei, mas ele me dá calafrios. - Lizzy replicou.

— Esse cachorro é muito estranho. - Alex triplicou. - Finn encarava-os.

— Paulina! - Peter gritou, e logo ela apareceu na sala.

— O que foi? - questionou.

— Seu cachorro está nos assustando. - disseram à ela.

— O que? Finn é bonzinho. - disse passando à mão nele, o cachorro apenas obedecia a Paulina já que estava com ela e Carlos Daniel desde que começaram o relacionamento.

— Ele é estranho... e é feio. - Elizabeth disse, Finn rosnou para ela.

— Que cachorro feio, menina! - Alex repetiu e Finn latiu para todos eles, Paulina um sorriso pelo susto que levaram, e levou o cachorro para o andar de cima deixando-o no banheiro.

Assim que voltou para a cozinha, Megan arrumava a mesa para que todos jantassem, Luna retirou o peru do forno e o colocou na mesa. "Chame os outros para virem jantar.", Luna gritou.

— Nossa, assou tão rápido o peru? - Coleen comentou, caminhou até a mesas e viu Luna colocando as taças sob a mesa. - Posso falar com você? - chamou Luna que suspirou fundo aceitando. Foram para um quartinho perto da escada, Coleen fechou a porta e olhou para ela.

— O que você quer Coleen?- cruzou os braços.

— Pedir desculpas. Eu cometi um enorme erro Luna! Não devia ter transado com Peter.

— É, não deveria mesmo. Você nem me conhecia Coleen.

— Eu sei... Olha, eu adoro ter a amizade do Peter, e ele não fala mais comigo, e isso só pode ser que é porque ele se importa e gosta de você.

— Quem gosta não faz isso. - Luna disse, seu coração estava pulsando muito rápido.

— Luna, olha eu não sei dos seus sentimentos, mas sei dos dele... Peter ama você, e me disse que não podia contar para você porque nunca gostou de relacionamento. - Coleen contou. - Bom, eu peço perdão de verdade. - Coleen disse.

Luna abriu a porta e sussurrou "Ok", saiu indo para a mesa e apenas o "Ok" como a sua resposta, em seguida Coleen saiu do quartinho com um simples sorriso no canto de sua boca, e Peter viu as duas no momento que saíram, e pegou Coleen pelo braço.

— O que você disse para Luna? - Peter perguntou à Coleen.

— Nada. Pedi perdão por tê-la machucado. E peço para você também, Peter. Sinto falta da nossa amizade.

— Depois falamos sobre isso. Vamos jantar! - Peter disse e caminharam até a mesa também.

Com o jantar servido, cada um tinha seus medos e incertezas em mente. A doutora Harper, Margaret Harper a doutora que salvou a vida de Paulina que segurou a bomba, e a residente que ensinava Coleen, Alex, Peter - "a nazista"  era como a chamavam quando ela não estava por perto, também compareceu ao jantar com o seu marido, William Tucker.

— Não sabia que era casada. - Lizzy sussurrou a ela assim que estavam sentadas à mesa.

— Dez anos! Mas, pra que você deveria saber? - questionou e pegou uma taça de vinho.

— Eu te conheço há quatro anos Margaret. - Lizzy replicou.

— Você nunca perguntou se eu era casada. - novamente Margaret respondeu, e tomou um gole do vinho.

— Justo. - Lizzy disse e Margaret saiu dali para procurar um lugar para se sentar ao lado de "Tuck" como ela o chamava.

O jantar até que foi agradável, a conversa divertida sobre a viagem de Paola, o trabalho de Ethan, Mark comunicou que Emily já falava um pouco e andava, em média estava tudo bem.

Megan e Coleen recolheram o jantar enquanto Mark e Ethan lavavam a louça e Elizabeth e Steven colocavam os pratos para a sobremesa. Sentaram-se novamente à mesa, a tequila havia acabado, Paulina abriu um vinho tinto e serviu o pessoal, e uma revelação foi feita à mesa.

— Eu vou para o exército em janeiro. - todos olharam assustados, inclusive Jilian, já que era Mark que havia dito. - Depois que nossa filha passou pela cirurgia. - contava ao pessoal. - Eu pensei que era a hora de eu ir ajudar como pudesse por lá. Afinal, trabalhei na mineradora e como bombeiro.

— O quê? - Jilian questionou. - Quando ia me contar isso?

— Esta noite. Ficarei três meses em Amsterdã e serei socorrista lá.

— Bom... Parabéns cara. - Douglas lhe estendeu a mão o cumprimentando, Jilian ainda não havia acreditado. - O que? Ele está fazendo o correto. Ajudar pessoas! - Douglas disse à Jilian.

— Oi, você é casado com ele? - Jilian ironizou.

— Vou em janeiro. - completou Mark, o pessoal brindou para Mark e continuaram conversando, Mark se aproximou de Jilian. - Amor, eu ia te contar.

— Devíamos ter discutido sobre isso primeiro... - Mark, eu não quero mandar na sua vida, mas somos casados. - disse à ele.

— Juro que será bom para nós. - replicou para Jilian que encheu sua taça de vinho e o bebeu.

Retiraram a mesa novamente e logo foram embora, Jilian e Mark foram antes para buscar Emily e cada um foi embora, Coleen usava o banheiro e Ethan a levaria embora junto de Oliver.

— Peter... - Luna o chamou. - É... Vim pedir perdão por ter me descontrolado outro dia. - disse à ele.

— Não, eu peço perdão por tudo o que fiz você passar. Não merecia, fui muito idiota.

— Sabe é... Nós dois erramos e muito este ano. - disse Luna, abaixou sua cabeça e logo Coleen vinha para ir embora.

— Perdão é... Perdão, estou indo. - Coleen disse aos dois, Luna sorriu para ela e subiu as escadas.

— Espere, Coleen. - Peter a chamou. - Não sei bem o que você disse a Luna, mas... obrigado. - agradeceu.

— Até amanhã Peter. - Coleen lhe respondeu e foi embora.

E, enquanto no trailer de Carlos Daniel, ele e Leda comeram uma pizza e sem ter o que fazer, com aquele silêncio enorme sem darem muitas graças naquele ano, Carlos Daniel e Leda foram para a cama para apaziguar todo o silêncio do trailer.

Peter estava em seu quarto retirando sua roupa quando bateram em sua porta, era Luna que entrou e ficou olhando para ele por um tempo.

— Sei que gosto de você e você gosta de mim, nós dois nos divertimos muito nesse tempo. Então... - retirou suas botas. - Me ensine! - pediu.

— O que? - Peter perguntou, já estava sem camisa, apenas observando-a.

— Me ensine a amar. - disse e jogou sua blusa ao chão ficando apenas de sutiã. - Me ensine. - repetia. - Qual é, eu sou tão ruim assim? - perguntou e olhou para Peter que aproximou-se de Luna.

— Não - olhou para a boca dela. - Eu sou! - e a beijou.

Douglas iria dormir no apartamento naquela noite, e Paola com François dormiriam no sótão e no dia seguinte também até voltarem para França. A noite Paola foi buscar um copo d'água para François e viu Douglas pegando uma cerveja na geladeira.

— Ah, desculpe... não sabia que você estava aqui. - disse à ele.

— Vai me evitar, dormiremos na mesma casa hoje, afinal... somos amigos... E você está com seu namorado. - Douglas respondeu à ela.

— Sim... - sorriu e foi pegar um copo. - E como está a faculdade?

— Muito bem! Também conheci uma pessoa. - contou.

— Uau, é... qual o nome dela?

— Kate Jensen. - respondeu.

— Fico feliz! Estamos fazendo nossas vidas, tomando rumos! - Paola lhe disse. - Quando fui embora ficou tanta coisa pendente por aqui, entre nós. - pegou água e se virou olhando para ele.

— Eu esqueci de fazer algo e isto me irritou desde que você se foi. - Douglas lhe disse e se aproximou, o coração de Paola estava acelerado.

— O que? - perguntou.

— Isso... - e lhe beijou, Paola deixou o copo cair, estando entregue novamente aos beijos com Douglas. Ele a olhou em seguida e ela não queria que parasse, o puxou e o beijou novamente, Douglas a pegou num momento e colocou no balcão ela, beijando o seu pescoço, mas logo Paola o afastou.

— Tenho que levar a água para François. Você quer acabar comigo? - perguntou, saltou do balcão, recolheu o vidro do chão, jogou fora e pegou um novo copo e levou para o quarto deixando Douglas para trás sem olhar para ele novamente com medo de cair em beijos novamente.

— Tudo bem amor? - François questionou.

— Tudo. - respondeu, e foi pentear seu cabelo. - Vamos dormir? Estou cansada da viagem.

Naquela noite, Steven atendeu ao pedido de Elizabeth e foram para o hotel, Paulina apenas se sentou na cama e leu o livro de quando vendeu para Carlos Daniel, e não conseguia dormir pensando nele. Carlos Daniel quando percebeu o que fez, não acreditou, ele e Leda ficaram olhando o teto do trailer por um longo tempo, Leda olhou para o outro lado da cama e ficou apenas observando o nada... Dizem que sexo de reconciliação ou de despedida é sempre ótimo, mas aquele não foi tão bom, não foi tão ruim. Usaram o sexo para apagar todo o silêncio naquela ação de graças em que uma pizza salvou a noite. Jeremy e Megan jogavam vídeo game, quando Megan decidiu que queria namorar e por isso ela e Jeremy deveriam romper a amizade colorida, ela apenas deveria contar isso a ele.

— Jeremy? - o chamou.

— O que? - ele pergunta em seguida pegando as garrafas de cerveja que deixaram pela sala.

— Acho que quero namorar. - ela diz. - E para isso, nós... - ela para um tempo.

— Devemos acabar com o que temos. Tudo bem! - ele replica.

— Sério?

— Sim, pode namorar Megan. Continuamos amigos.

— É... ok, isso é bom porque eu não queria perder sua amizade mesmo. - ela diz.

"Ninguém gosta de perder o controle, mas, para um chef, essa é a pior coisa do mundo. É um sinal de fraqueza, de não estar a altura do desafio. E ainda tem aquelas vezes que o controle escapa das suas mãos. Quando o mundo para de girar e você percebe que a sua brilhante faca não vai te salvar. Não importa o quanto você lute, você cai. E isso dá um medo dos infernos. Há uma única coisa boa nessa queda-livre. Ela é uma chance que você dá aos seus amigos de lhe ampararem."

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que tenham gostado, não esqueçam de deixar nos comentários suas opiniões.