SEM MEDO DE AMAR escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 28
Ameaça real


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,estou de volta. Espero que ninguém esteja com vontade de me assassinar depois do último cap. ..sem apertos de garganta tá Pequena?? Prometo ser mais boazinha...em breve!!
Parando de jogar conversa fora pois preciso aproveitar cada pequeno e valioso segundo que tenho para conseguir postar o cap. de hoje.Vamos lá.
Bjinhos.



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".....You're never gonna be alone from this moment on;

If you ever feel like letting go,I won't let you fall;

When all hope is gone,I know  that you can carry on;

We're gonna see the world out.

I'll hold you 'till the hurt is gonne.."

Never Gonna  be Alone

Nickleback

 

Encosto minha cabeça no ombro de minha mãe,observando o movimento ao meu redor.  Minutos após a chegada das ambulâncias ao local já estávamos a caminho do Star Medical Center,principal e maior hospital da cidade. Os paramédicos imobilizaram Tommy no local para evitar qualquer dano a coluna e depois de prestarem os primeiros socorros a mim e a outra pessoa que havia se ferido no local,nos colocaram,eu e Tommy, na mesma ambulância. Durante todo trajeto fiquei a seu lado, segurando  sua mão, me separando apenas na chegada ao hospital.  Enquanto ele entrou na emergência,fui levada para uma sala onde um médico me examinou e depois de se certificar que estava bem,me deixou aos cuidados de uma enfermeira para fazer um curativo no pequeno corte que havia em minha cabeça.  Assim que fui liberada,minha mãe me conduziu até a sala de espera onde agora nos encontramos. Ainda não consegui processar direito tudo o que  aconteceu. Quem era aquele homem? Ou mulher? Por que nos atacou? Ficou claro que foi proposital. Escuto o som das portas automáticas se abrindo e ergo os olhos para ver os recém chegados. Entram, quase que ao mesmo  tempo,meu pai,Malcom e Rebecca seguidos de perto por Thea,Roy,Oliver,Felicity,Robert e Moira. Assim que nos vê,meu pai corre direto até onde estamos.

—Sara,você está? Está ferida? E você Dinah? - dispara sentando ao lado de mamãe -Que aconteceu afinal? Foi alguma tentativa de assalto?

—Não acredito que tenha sido Quentin. - minha mãe  responde - Apesar de ter sido tudo muito rápido,não me pareceu, já que ele não tentou em momento algum pegar bolsas ou qualquer outra coisa..-interrompo minha mãe

—Ele veio direto pra cima de nós,pai.....de Tommy! - falo,as lágrimas começando a cair - Do nada ...não deu tempo dele se defender ! Tommy não teve chance...-soluço descontroladamente.

—Tudo bem querida,tudo bem - ouço a voz de Rebecca ao mesmo tempo em que sinto sua mão acariciando minha cabeça. Thea e Felicity sentam-se no chão a minha frente enquanto Oliver permanece de pé ao lado dos pais,de Roy, Malcom e Diggle,que acabara de chegar junto com Barry . Ray e Laurel entram logo em seguida.

—Sara,nós estamos aqui,vai ficar tudo bem - me diz Liz tentando me acalmar

—E Cait deve estar chegando  -emenda Thea. Olho a garota e vejo que tem os olhos vermelhos indicando que andou chorando. Estendo a mão para enxugar uma lágrima que teimava em cair.

—Ela já está aqui - Barry informa - Foi ela que avisou a mim e Felicity.

—Nós a vimos quando chegamos. - Laurel avisa - Pedimos que ela  acompanhasse Tommy,já que não podíamos ir além daqui.

—Alguma noticia dele? -Ollie pergunta.

—Nada ainda.

—Vou procurar saber- Malcom fala caminhando em direção a recepção.

—Vou com você. - Robert avisa.

—Eu também.-diz meu pai levantando-se e seguindo os dois.

Com o canto do olho, vejo Oliver chamar Laurel e Ray até um canto sendo seguidos por Roy e Barry. Estão conversando quando meu pai e o outros voltam acompanhados por Caitlin.

—E então? -Moira se aproxima do marido

—Eles estão fazendo mais alguns exames,por precaução,mas no geral Tommy está bem- Cait nos diz pouco antes do médico responsável pelo caso aparecer logo atrás dela.

—Os parentes de Thomas Merlyn  ..- anuncia fazendo Rebecca  levantar-se indo até o marido --Vocês são os pais?

—Sim .- Malcom responde - Como está nosso filho?

—O quadro geral dele é bom. Teve duas costelas,uma vértebra e o pulso direito fraturados,uma contusão com ferimento no joelho esquerdo e algumas escoriações. -informa - Fizemos mais alguns exames e vamos deixá-lo,hoje, na UTI por segurança.

—Ele está acordado? Podemos  vê-lo? - Thea pergunta ansiosa

—No momento sim. -olha o grupo reunido a sua volta - Neste primeiro momento,prefiro que só os parentes mais próximos  entrem- fala. Fecho os olhos,resignada.  

—Sara? - escuto a voz de Malcom e,abrindo os olhos,vejo sua mão estendida a minha frente. Ergo a cabeça para olhar seu rosto- Vamos? - chama. Sinto a mão de minha mãe me empurrando, discretamente,a fim de que eu levante. Coloco minha mão na do pai de Tommy,que me ergue para em seguida fazer o mesmo com Thea,que, assustada com o gesto,olha para os pais,especialmente Robert,que acenam afirmativamente. Passo por meu pai que me dá um beijo carinhoso no rosto.

Seguimos o médico pelo corredor. Eu e Thea vamos juntas de mãos dadas enquanto Malcom segue abraçado a esposa.  Somos levados a uma sala onde vestimos uma roupa estéril antes de entrarmos.

—Ele ainda está acordado mas deve dormir em breve por conta da mediação. Conversem o minimo possível. 

—Podemos ficar até ele adormecer? -pede Thea - Por favor!! -complementa ao ver o olhar de dúvida do médico.

—Certo. Até que ele adormeça então- concorda abrindo a porta. Saímos para o corredor novamente. Pouco mais a frente,vemos a janela de vidro da UTI. Aperto a mão de Thea. Quando olhamos pelo vidro,ambas prendemos a respiração. O médico bate no vidro,chamando a atenção da enfermeira lá dentro que vem até a porta abrindo-a para que possamos entrar. Malcom e Rebecca entram rapidamente indo até a cama onde Tommy se encontra. Ele vira o rosto,abrindo os olhos,assim que sente o toque da mão de sua mãe no rosto.

—Meu amor!! -Rebecca se inclina,dá um beijo no rosto do filho que esboça um sorriso- Meu anjo,...Thomas..- repete,acariciando seu rosto. Malcom,parado logo atrás da esposa, tem um expressão de dor e angustia. Ele estende a mão tocando o ombro do filho enquanto beija o topo da cabeça da esposa. Eles permanecem assim por alguns segundos.Então se afastam um pouco, dando espaço para que eu e Thea nos aproximemos.    Deixo que Thea se aproxime antes de mim. 

—Hei bonitão,que ideia é essa de querer bancar o dublê de filme de ação hein? - diz com a voz embargada,tentando controlar o choro. Tommy sorri para irmã que desiste de bancar a durona,deita a cabeça no peito do irmão e deixa as lágrimas rolarem a vontade. Tommy passa a mão em seus cabelos com carinho.

—Speedy! - exclama quando ela levanta cabeça fazendo-a dar um discreto sorriso. Ele vira a cabeça em minha direção esticando a mão. Me aproximo e coloco minha mão sobre a sua. Thea então se afasta. Me encosto na cama tocando seu rosto com as mãos.

—Hei.. -é tudo que consigo dizer.Tal qual Thea,encosto minha cabeça em seu peito e me entrego as lágrimas. Todo o medo,a angustia,a dor são externados num choro intenso. Sinto sua mão tocando meu rosto num carinho suave. Me levanto,beijo seu rosto e em seguida a boca,colando minha testa a sua,olhando dentro de seus olhos. Me concentro apenas em sentir seu cheiro,o calor de sua pele contra meu rosto....----Eu te amo tanto! - sussurro beijando-o novamente,mantendo o contato por mais tempo.

—Amo você .-ouço-o dizer baixinho,quase num sussurro.  Permaneço assim por um longo tempo,esquecendo tudo ao emu redor. Quando finalmente me afasto vejo que ele está quase dormindo. Rebecca,Thea e Malcom se aproximam da cama e juntos esperamos que adormeça.

Voltamos abraçadas,eu e Thea,para a sala de espera. Quando chegamos lá a primeira pessoa que vejo é ninguém menos do que o jovem que havia impedido que o motoqueiro atingisse Tommy novamente. Ele para assim que nos vê chegar.  

—Você? - exclamo - Foi você que impediu aquele...que não deixou que Tommy fosse ferido mais gravemente.

Ao ouvirem minha declaração,Malcom e Rebecca  se aproximam do jovem.

—Como podemos lhe agradecer? - pergunta.

—Não há o que agradecer ainda senhor Merlyn . - diz - Cumpri o que me foi pedido por meu pai.

—Que seria?? -questiona Malcom.  É Robert Queen quem responde.

—Malcom, este é Dursan Al Hagun, filho de Terry Al Hagun.- apresenta e pela expressão em seu Malcom está completamente surpreso.

—Eu pensei...Quer dizer..- olha de Robert para meu pai.

—Pois é Malcon - meu pai fala se aproximando dos homens - Acho que,no final das contas,estávamos enganados. Sobre algumas coisas,pelo menos.

Oliver,eu e os outros,trocamos olhares enquanto ouvimos a conversar.   Quem é Terry Al Hagun? Qual o envolvimento de nossos pais com ele? E por que o filho dele disse que tinha salvado Tommy obedecendo o que o pai lhe pedira?

 

"...Oh,you're  gotta live every single day like it's the only one

What if tomorrow never cames.

Don't let it slip away could be our only one you know it's 

only just begun every single day, maybe our only one what if

Tomorrow neve cames.."

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Não sei se ficou bom esse cap. As ideias estavam meio soltas.Tentei encaixa-las da melhor maneira possível. Até o próximo .
Bjinhos. ;)



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