SEM MEDO DE AMAR escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 16
De pernas pro ar!!...Ensaios,festa e outras surpresas.


Notas iniciais do capítulo

Oieee gente !!! Voltei!! Não consigo ficar muito tempo longe,mesmo estando pra lá de atarefada aqui!! Neste cap. Laurel Lance Palmer vai aprender que dar espaço a uma certa senhorita é pedir pra pagar....mico!! kkkkkk Mas pra sua sorte ela contara com suas fiéis escudeiras, que mesmo envolvidas nas "tormentas" preparatórios do casório que se aproxima,não irão abandona-la. Já Sara e Tommy terão suas vidas viradas de pernas pro ar!
Vamos lá? Espero que gostem. Bjinhos mil.
P.S: Quero agradecer milhões pela lindeza de capa que a Luzi fez pra mim!!! Ouwnnnnn, apaixonada aqui!!! Assim que eu eo Nayah ( ou seria meu pc,não sei!) conseguirmos nos entender vou exibi-la!!



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                  Sara,Tommy...e um "gato" vira lata!

 Apoio meu cotovelo na cama para olhar melhor o homem ao meu lado. Tommy Merlyn é sem sombra de dúvida um dos homens mais lindos que conheço. " Pra mim,particularmente, o mais lindo", penso .." E o mais deliciosamente gostoso também!!" , opina minha deusa interior se espreguiçando e sorrindo com luxúria..." A senhorita está se revelando uma tarada insáciavel sabia?",penso rindo.

— Posso saber o motivo desse sorriso maroto? - Tommy pergunta tocando a ponta do meu nariz com o dedo.

— Hummm, você não imagina nâo? - falo e ele me lança um de seus sorrisos divinos. " Sério,deveria ser proibido se ter um sorriso desses!!".  Ele então me olha tão sério que chego a pensar que mais vez havia pensado em voz alta. Quando abro a boca para perguntar se era isto que tinha acontecido,ele me surpreende.

— Sara Lance, você aceita ser minha namorada? - pergunta me deixando estarrecida e  de queixo caído....literalmente!!

Quando finalmente consigo me recuperar e vou responder ouvimos batidas na porta do quarto.

— Sara,está acordada? - ouço a voz de meu pai do outro lado. ---- Posso entrar?

— NÃO!!! - berro me levantando de um salto.---  Ainda não.-- corrijo mais calmamente para não levantar suspeitas.  -Espere um minuto.-- peço já puxando Tommy pelo braço para fora da cama e o arrastando para o banheiro.

— Minhas roupas!! - pede rindo. Recollho suas roupas entregando-as a ele enquanto o empurro para dentro fachando a porta . Em seguida corro até a cama e coloco o shortdoll que estava vestida,entrando em baixo dos lençois o mais rápido possível ---  Psiu!! - ouço e viro a cabeça na direção da porta entreaberta..--- Camisa.--- Tommy pede apontando para o local onde a peça estava. Pulo da cama... ----- Sara?   --meu pai chama impaciente. ---- Um minuto!!. Pego a bendita camisa e a atiro para ele que a agarra no ar. Aceno com as mãos para que entre e feche a porta. Antes de faze-lo ele cochicha-- Aceita?? ---- OI???? ----- Sua resposta... Aceita??...---- Tá,tá aceito. Entra logo ai! -- exclamo desesperadamente. Ele pisca e me manda um beijo fechando a porta a tempo de evitar ser atingido por uma almofada que se choca com a porta e cai no chão.----- Pode entrar.   --- falo já enfiada entre os lençois.

— O que foi? Por que a demora? - pergunta entrando  no quarto, seguido de perto por minha mãe, e olhando ao redor.

— Nada. Só estava... tinha acado de sair do banheiro e estava me vestindo....

— Com a mesma roupa? - observa - Secou-se raṕido assim?

— Quentin, pare com esse interrogatório! - ralha minha mãe sentndo na beirada da cama-  É com sua filha que está falando e não alguém acusado de cometer um crime. -- " Valeu mãe!!"—- Como está querida?

— Bem,muito bem. Pra dizer a verdade já ia me levantar. Daqui a pouco tenho que encontrar a Lis e as outras para a prova dos vestidos.E também fiquei de acompanha-la no buffet depois..vamos todas .. na verdade.

— Certo minha flor. Só não esqueça de ligar para o consultório da Drª Manning para agendar um horário ainda esta semana. Os resultados já estão com ela.

— Ok,pode deixar.--afirmo. Neste momento escutamos um barulho vindo do banheiro. Paraliso. " Droga Tommy,tá querendo morrer é?"

— Que barulho foi esse? -- minha mãe pergunta  -- Veio do banheiro não foi? - e lá vai meu pai caminhando para a porta.

— Não deve ser nada - falo - Deixei a janela aberta e o vento deve ter derrubado alguma coisa... " O vento mais gostoso de Star !!''' , brinca minha deusa interior.... "QUIETA!" - concluo no exato momento que meu pai gira a maçaneta ,que faz um estalo, abrindo a porta..." FERROU,ferrou tudo!" .penso fechando os olhos...

— Vovô,vovô! - gritam entrando juntos no meu quarto Brandon e Celine - Socorro,socorro tem um bicho enorme voando no nosso quarto!!!  Pega ele vovô,pega ele!! -pedem puxando meu pai pela camisa.

— Tá já vou,já vou.-  diz fechando a porta. Suspiro aliviada.

— Vamos lá Quentin,socorrer esses jovenzinhos aqui. Sara está certa,deve ter sido o vento..... Acinto que sim com a cabeça.

— Ou aquele gato vira lata que vive entrando dentro de casa - tenho que me segurar pra não rir nessa hora. - Ainda dou um susto nesse bicho! - ameaça.

— Não se atreva a fazer mal a esse bichinho inocente Quentin! - " Bichinho inocente?? Ok,agora não dá pra não rir!"

Os dois saem do quarto e imediatamente corro até a porta,fechando-a. Depois vou até o banheiro.

— Depressa,desce enquanto eles estão ocupados. - digo já puxando Tommy pela mão...

— Gato vira lata é?? - pergunta divertido - E por que você não defendeu o " bichinho",Sara?

— Thomas Merlyn,sai já daqui antes que Eu te bata!! - falo e, abrindo a porta com cuidado ,checo para vê se está tranquilo ---Vem. - chamo com a mão.Tommy passa por mim mas antes de sair se volta, me dando um beijo rápido.

— Tchau namorada! - diz sorridente.

— Vai! - o empurro também rindo. Ele segue pelo corredor até as escadas.Lá chegando,se vira mais uma vez e me joga um beijo. Faço sinal que prossiga com as mãos, não sem antes "pegar" o beijo no ar.

       Laurel e Thea

Estamos sentadas à mesa,eu e Thea conversando, ou melhor,discutindo sua ideia de surpresa para Ray quado ele entra vindo de sua corrida matinal.

— Bom dia amor. - se aproxima e me dá um beijo suave. - E bom dia Thea.Voê aqui tão cedo? O que houve? - pergunta franzindo o cenho.

— Vim visitar a Sara com o ...- Thea é interrompida pela chegada de meu pai .

— Laurel,cadê aquele spray pra matar barata?  Tem uma daquelas voadoras no quarto das crianças e sua mãe não quer que eu a mate " na porrada" - diz imitando a voz de mamãe e fazendo aspas no ar --Ah,olá Thea,bom dia.  Tá fazendo o quê aqui tão cedo?

— Naquele armário Quentin - aponta Ray - Ela veio ver Sara. - informa.

— Certo,certo.  - diz meu pai com a cabeça enfiada no armário que Ray indicara. -  Pode subir se quiser,ela já está acordada.

Eu e Thea trocamos olhares,assustadas.

— Já está?? -  perguntamos ao mesmo tempo.

— Sim. Acabo de sair do quarto dela. - nos diz.--- Na verdade,estava lá ,estavamos - se corrige - eu e Dinah,quando as crianças chegaram gritando... Achei!! - comemora pegando o spray - Agora deixa eu ir lá exterminar aquela peste. E por falar em peste,Raymond,tenha cuidado que aquele gato vira lata anda por aqui de novo,e como você é alérgico!!. Estava no banheiro de Sara. Ainda dou um susto naquele bicho,Dinah gostando ou não. - fala começando a subir os degraus da escada.

— Ele ESTAVA NO QUARTO DE SARA?  - pergunta Thea -E  que gato é esse que ele falou?? - emenda confusa.

— Presente! - exclama Tommy entrando na cozinha e nos assustando - Ou devo dizer miauuuu? - pergunta rindo.

— AI, Tommy,assim você nos mata de susto!!! -  reclama Thea,dando um tapa no braço do irmão.

— Concordo! - digo com a mão sobre o peito . --- Espera,você está aqui e ......INTEIRO!! - exclamo - O que significa...

— Seu pai não me encontrou ....por muito pouco. Muito pouco mesmo - sorri.

—  Não tem graça Thomas - reclama a irmã - Se o Lance te pega em flagrante você já era! É adeus meu bem!! Fim. Ciaxão e vela....

— Tá,tá, já entendi. E como não quero correr riscos desnecessários..- fala pegando a irmã pela mão  -- Tchau Laurel,Ray - acena saindo.

— Tchau Laurel. Até daqui a pouco no buffet.

— Até. - aceno debilmente.  - Vai ter sorte assim lá ...sei lá onde!!! - digo massageando minhas têmporas.

— OK...O que foi tudo isso?? Que tá acontecendo?

— Ihh,história longa e complicada. Depois te explico. Agora vamos lá em cima vê essa caça a barata!  - pego a mão de Ray e subimos.

            No Buffet

— Ui,ui, dor,dor.,dor..água,por favor,água -  pede Caitlin passando mal de tanto rir. 

— Também quero! - pede Felicity,se abanando com as mãos.

— Gente,que loucura foi essa?? - Iris,já controlando seu surto de riso pergunta.

—  Pois é - começa Laurel - E eu Thea na cozinha,inocentes,sem saber de nada!

—  Não,vocês não tem noção do susto que tomamos quando o senhor Lance disse que ele e a esposa tinham entrado no quarto de Sara! - declara Thea - Já estava me preparando pro enterro do meu querido e doce irmãozinho. - dramatiza pondo as mãos no peito e fazendo cara de sofrimento.

— Há, há,há,sei.. - ironizo.

— E ai, depois que meu pai sai Thomas aparece do nada quase nos matando de susto.- diz Laurel - Sem falar que Ray até agora não entendeu nada coitado.

— Falando nele,você pensou no que sugeri Laurel?- quer saber Thea.

— Pensei sim..... E aceito,ou melhor, topo. - declara fazendo Thea dar pulinhos de contetamento.

— Epa,o que você topa? - quero saber -  Thea Queen,que nova maluquice você andou bolando e como fez para convencer a" senhora certinha " aqui a participar? - aponto para minha irmã .

— Pra dizer a verdade Sara,não foi Thea que me convenceu,foi Ray. E você acaba de reforçar minha decisão! - informa.

— Oi?? Como foi? Eu o que?

— Eu sempre fui a " certinha" -faz aspas com os dedos no ar - Aquela que nunca surprendia ninguém,que todos sabem o que esperar,o próprio Ray me disse isso,não com essas palavras,mas tava implícito,quando disse que estava querendo comemorar seu aniversário de uma maneira diferente... - e começa a imitar a voz do marido nos fazendo rir. - '' Não precisa amor. Pode fazer o fque faz todo ano. Não precisa se preocupar ou esquentar a cabeça bolando nada,não" - finaliza já rindo também. -- Sua ideia é meio maluca e exagerada mas confesso que gostei. Fiquei apreensiva,mas gostei. Se você conseguir providenciar tudo e...- pausa onde troca um olhar cumplice com Thea - todas eu topo.

— Eu sabia!! - exclamo estalando a língua - Sabia que ia sobrar pra gente! Desembuchem. -ordeno.

— Nada de mais Sarinha. - diz Thea me deixando ainda mais cismada. Ela só fala meu nome no diminutivo quando quer MUITO,mas muito mesmo minha ajuda. - Vamos combinar o seguinte: depois que terminar tudo aqui,prova de vestido,buffet e ensaio vamos jantar,só nós,meninas, lá em casa ,não ,não,melhor em restaurante pra não ter o perigo de meus lindos irmãozinhos aparecerem de surpresa, e aí conto tudo nos minimos detalhes ok?

— Contar o quê? - Donna  pergunta aparecendo juntamente com Dinah e Moira.

—  Coisas de meninas! - fala abraçando a mãe.

—  Devo me preocupar? - pergunta Moira erguendo a sobrancelha enquanto olha  a filha.

—_ De jeito nenhum. - garante Thea beijando o rosto da mãe. - Então, cadê essa comida? Tô louca pra prova e aprovar! - desconversa.

— Sua sorte Thea Quee - Donna fala - É que amo receber elogios por tudo que faço...ou mando fazer - pisca. -- Pequena,minha flor - chama sua assistente - Já podemos começar?

— Com certeza sen...Donna - corrige a garota. - Vamos? - nos chama indicando com a mão a mesa posta na sala ao lado.

—  Pequena?? - pergunto.

— É uma forma carinhosa de chama-la...

—_ Na verdade, - Felicity começa  - minha mãe não consegue pronunciar direito o nome dela e criou esse apelido.

— E você não fica chateada não? - quero saber.

— De jeito nenhum! - afirma - A donna é um amor. Só essa oportunidade que ela me deu,nossa,o ouro-- olho intrigada . ---É que meu pai era professor aqui,na embaixada do Brasil, e quado o contrato dele terminou,uns seis meses atrás,ele e minha mãe voltaram mas eu queria ficar e foi ai que a Donna,que conhecia minha mãe de uma festa lá na embaixada,lógico,ofereceu esse emprego pra mim. Não só pude ficar como estou fazendo facul aqui!- fala de um folêgo só.

—  E,desculpa perguntar,qual é seu nome, tão difícil assim que Donna não sabe pronunciar? - quer saber Iris.

— Edwarda, com W. Coisas de meu pai - diz dando de ombros. Simpatizo imediatamente com a garota.

—_ Eu que tive sorte. Edwu...Pequena, foi um achado na minha vida. - elogia- Vamos começar a degustação?

Pequena nos conduz até a mesa e começa  a explicar cada prato,sobremesa,salgado e docinho,sempre nos dando amostra de tudo. Algumas coisas não provo pois só o cheiro me causa náuseas. Outras fazem minha boca se encher de água,em especial as frutas.  Pego um prato , coloco vários pedaços de abacaxi e me sento à mesa enquanto o resto grupo segue avaliando as outras coisas. Estico o braço e pego um potinho com margarina que estava alí perto e,com uma faca,espalho uma generosa camada sobre o pedaço da fruta comendo em seguida. Repito a operação várias vezes sté perceber que todos me olham assustadas.

— Que ??? - indago de boca cheia. --- É gostoso. Querem provar? - ofereço e todas sem excessão abdicam da oferta.

— A ultima vez que vi uma cena assim, - comenta Edwarda- foi com a amiga da minha mãe lá no Brasil... ...Ela estava grávida! 

 

                                                                                                  Continua

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Eita que agora Sara deu a maior bandeira!! Até pra ela mesma



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