A garota sonserina the slytherin girl escrita por Scarllett Dark


Capítulo 8
CAPÍTULO OITO – Dungeon


Notas iniciais do capítulo

Saudações leitoras fiéis! Até que enfim estou de volta!!! o/ Senti saudades^^

Agradeço a paciência de quem ainda me acompanha, agradecimentos especiais a quem favoritou e comentou, e me desculpo se não atualizei esta fic antes! Foi pq meu tablet pifou e eu só sei ter ideias pra escrever nele...rsrs

As outras fics que tenho atualizado no meu perfil estes dias já estão escritas há anos, mas esta AQUI ainda estou construindo... Betar no PC eu beto, mas escrever complica!

Enfim... Vamos logo ao que interessa: o capítulo! Bjs e nos vemos lá embaixo o/

(Quem desejar relembrar o diálogo que aqui se segue no comecinho do capítulo, pode dar uma voltada no capítulo anterior. ;) )



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—Entao não se preocupe! Não somos como eles! Somos da casa mais exemplar de Hogwarts, e sempre teremos nossos direitos! ...Diretos são para bruxos e bruxas direitos! Oras, se recebem ordens dos professores, que são seus superiores, porque diabos não as seguem!? Que aguentem os castigos e a Inner Prision! E ainda é pouco para sangues ruins e quem se associa com eles... - retrucava Daphne despreocupada mirando-se no espelho...

E ao ver por segundos seu reflexo no objeto que a colega segurava, Neelie sentiu uma tontura e desviou o olhar... Ou seria por causa da noite mal dormida...?

Sentiu-se incomodada de um modo que sequer conseguia explicar a si mesma... Apenas ao visualizar seu própria imagem! Ou será que o incomodo seria com as palavras da colega...? Ou alguma outra coisa sobre si mesma que ainda não soubesse...

Após ver seu próprio reflexo sentiu-se tonta, fechou o livro que trazia consigo e tentou levantar-se para sair dali... Mas teve uma vertigem, tentou manter-se firme de pé e logo o livro caiu de suas mãos... Naquele breve instante teve uma visão...

Parecia um sonho, distante dali... Ou seria uma de suas lembranças perdidas querendo retornar...? E então de repente podia sentir uma mão com dedos longos e finos em seu ombro e voltou a si com o susto... E uma voz lhe disse próximo ao ouvido:

—Ei, Epans tome cuidado! Daqui a pouco vão dizer que você não dorme a noite...

Em seguida Malfoy deixou em suas mãos o livro que pegara ao chão, e passou lhe olhando de esguelha com um sorriso, seguindo seu caminho desta vez sozinho...

Astória ali perto não ouviu o que ele disse, mas amarrou a cara enciumada no mesmo instante. E Neelie logo percebeu-se no grande sofá  novamente sem nem ter se dado conta. Daphne sentada ao seu lado no mesmo lugar foi indiferente a tudo e demorou alguns minutos ainda mirando-se no espelho, se arrumando, para só então deixa-lo de lado e dizer algo...

— Melhora essa cara Tori! A Nee não teve culpa do teu queridinho reparar mais nela que em você... E Nee, pare de cochilar assim no sofá sem mais nem menos! Concordo com ele, que vão começar a falar... Vamos meninas! O salão está ficando vazio, é hora da Formação...

§§§§§§

 

Horas mais tarde Neelie estava na aula de Transfiguração Em Nível Avançado, como era comum a todas as turmas do sétimo ano, embora com a mesma professora que lecionava esta matéria para as turmas mais novas: Minerva McGonagall, a diretora de Grifinória.

A bruxa era conhecida por portar um olhar austero em um semblante que carregava já várias décadas de experiência... Aparentando ser ora severa ora sabia... Quase toda a escola a respeitava muito, contudo muitos alunos de Sonserina se referiam a ela entre si como "velhota megera"... Neelie, não sabia muito bem  o que pensar a respeito...

 Via diante de si, à frente da sala de aula, apenas uma senhora com feições sofridas e semblante bastante triste e abatido... Uma tristeza profunda estava estampada nos olhos daquela mulher, como a de quem vivia diariamente de fato arrastando correntes em uma sombria masmorra!

Mas não as luxuosas como as de Hogwarts, onde ficavam as dependências da Sonserina com seu enorme salão comunal elegante e dormitórios confortáveis, e sim aquelas Masmorras enquanto calabouços que apareciam frequentemente em filmes medievais trouxas e eram tortuosas prisões...
Sem tirar os olhos da senhora, que lecionava com seu tom de voz sério e pesaroso, a garota sonserina resolveu sondar sutilmente sua mente... Concentrando-se fez de tudo para ser o mais discreta possível em um Legiminens sem varinha...

 Logo ao penetrar as lembranças e emoções da bruxa, viu que o abatimento de seu semblante não era apenas impressão,  uma vez que para Minerva, Hogwarts inteira havia se tornado uma tortuosa e sombria masmorra ou calabouço, e a garota logo viu claramente o porquê...

Sondando-lhe as memórias viu muito em poucos minutos, e principalmente muito de como era a Hogwarts de antes, os alegres banquetes ao lado do velho diretor falecido recentemente, no grande salão e com todos alunos das quatro casas presentes, como uma enorme  família, que era como Minerva os via e considerava... 

E os sentimentos de saudade e profunda tristeza da professora, que a envolveram diante de todas aquelas cenas lhe apertaram o peito... Então viu através da mente da senhora a Ordem da Fênix, da qual Severus Snape também era membro, e como desde sempre Minerva nunca concordava com a total confiança que Dumbledore depositava nele... Sempre achara que aquele se revelaria o pior erro do antigo diretor...

E então viu McGonagall na noite que encontrava o velho mago caído e morto, a sua comoção ao erguer a varinha com um facho de luz e dezenas de alunos e alunas em volta fazendo o mesmo...

E em seguida teve que morder o lábio e levar a mão na boca para não gritar em plena aula, ao vê-la descobrindo que o culpado era ninguém menos que o novo diretor, Severus Snape de quem Minerva sempre desconfiara e para quem agora tinha de trabalhar engolindo todas aquelas memórias, mágoas e sentimentos...

Neelie vira claramente que a bruxa apenas continuava ali por seus alunos, sua razão única de continuar lecionando e vivendo,  pois não os abandonaria acontecesse o que acontecesse... Ainda que tivesse de baixar a cabeça por hora, para tudo o que estava acontecendo, e era extremamente esta impotência uma das coisas que a estava matando por dentro lentamente, como transparecia em sua face...  Vira nela também  um grande amor a tudo o que as paredes daquele castelo representavam ao longo dos tempos...

A garota sonserina engolia em seco quando a bruxa olhou repentinamente em sua direção, com um olhar discreto, porém desconfiado e amargo... E se aproximou de sua carteira, encarando-a com altivez, apesar dos olhos visivelmente cansados...

— Pois não...! Gostaria de nos dizer alguma coisa, senhorita?

—Não professora... Desculpe...

A garota então respirou fundo rapidamente e disfarçou como pôde fingindo fazer anotações no seu pergaminho aberto sobre a mesa, sob o olhar da professora e de outros alunos... Entre eles Daphne e Draco... Será que este último, devido a seus conhecimentos acerca de feitiços da mente, desconfiava do que ela acabara de fazer?
Acima de tudo continuava mostrando um semblante plácido, e indecifrável... Mas por dentro sabia que os sentimentos que sondara naquela mulher haviam mexido com ela é inclusive aumentado sua motivação em encontrar a Inner Prision, o lugar para onde iam os alunos desertores, o mais rápido possível - este sim, o verdadeiro calabouço de Hogwarts!

E lhe causava incômodo por demais também confirmar que seu "Diamante Negro", Severus Snape, era de fato um assassino... "Oras, mas que óbvio! Isto é tão natural a um Comensal da Morte, e a estratégia usada de estar infiltrado dos dois lados foi de fato muito astuta... Então por que saber disso me incomoda? Sou uma Sonserina... Meus pais também são comensais, não são...? Eu mesma devia querer ser uma também! E graças ao que Snape fez tomamos o poder em Hogwarts! Eu devia admira-lo, não é...? Nossa causa está triunfando! Nossa causa... Hum... Qual é a nossa causa...? (...)"

—A senhorita de fato tem algo a me dizer...? À sós...

A voz severa a interrompeu de suas divagações e ela olhou em volta não vendo mais nenhum aluno ou aluna, a aula havia terminado enquanto ela estava divagando sem que tivesse notado... Assustou-se ao erguer os olhos e ver a figura a sua frente que a olhava com ambas sobrancelhas levantadas e a boca entreaberta numa carranca...

 -Perdoe... Devo ter me distraído!

 A professora McGonagall lhe dera espaço com dois passos para trás, e agora a observava enquanto levantava enrolando o pergaminho e o guardava para sair da sala, tentando fazê-lo do modo mais indiferente possível enquanto era severamente encarada pela mulher...
Não a olhou mais na face, mas enquanto caminhava pela sala vazia foi cessando os passos, pois escutou a voz da senhora bruxa lhe dizendo calmamente, porém com um tom altivo e defensivo:

—Devo lhe prevenir que ultimamente estudantes de Sonserina pensam que podem fazer o que bem entendem nesta escola, mas, como sei que a senhorita bem sabe - destacou com ironia está parte - eu não concordo em nada com a política da nova direção!

 Neelie virou-se para ela é ficou apenas olhando e escutando enquanto ela já vociferava,  contudo a jovem bruxa achava que se tratava mais de um desabafo do que de uma bronca somente, e não interrompeu a bruxa mais velha:

—...Não é nada elegante e muito menos correto que uma aluna pratique legiminencia com uma professora livremente e sutil como uma serpente durante uma aula, ao menos nunca em minhas aulas! Então, se algo sobre mim ou sobre o que penso chegar ao diretor, saberei que terá sido por intermédio da senhorita... Se você fosse de minha casa eu mesma tomaria providências, mas como não é, fique avisada que não vou tolerar ainda mais isto!

—Tudo bem... Não se preocupe professora!

 Por seu tom calmo e até mesmo um pouco frio, Minerva pensou que a aluna estava sendo irônica com ela e virou-lhe as costas com desdém ordenando que saísse da sala... Ao cumprir a ordem Neelie pôde observar que a bruxa se sentava em sua cadeira e levava uma das mãos à cabeça com semblante preocupado... Quando a porta se fechou a garota levou um susto ao constatar que não estava sozinha no corredor adjacente à sala...

— Eu sabia! Então você sondou mesmo a mente da velhota megera!

— Por que você ainda está aqui?

— Tinha de ouvir a conversa... Saber se o que suspeitei era verdade...

— Tá, já ouviu... Agora me deixa passar, Malfoy...

— Você conseguiu legiminência até com a McGonagall, Epans? Falta agora você fazer isto com Snape... Mas com ele não vai ser tão fácil... Ele é especialista em feitiços da mente...

— Fala baixo! Ou melhor, fique calado...

Estranhando a presença do garoto ali, ela não viu mais ninguém e achou satisfatório que mais ninguém tivesse ouvido as palavras de Minerva McGonagall, embora lhe incomodasse um pouco o fato de Draco Malfoy tê-las escutado.

Ela então passou pelo loiro sonserino, e logo se distanciou  deixando-o ao lado da porta e não mais olhou para trás... Seguiu seu caminho pelo corredor vazio, que levava para as escadas e as desceu... Estaria Malfoy a espionando para o diretor? Não era uma suposição impossivel depois do que havia acontecido entre a garota e o Mestre de Poções em seu último encontro...

Sabendo-se inclusive que o jovem loiro era monitor chefe de Sonserina... O que lhe dava possibilidade de estar investigando até mesmo para os agentes disciplinares... Remoendo tais desconfiaças a garota sonserina deixou Draco para trás e desceu os degraus pensando, porém tentou não se preocupar com aquilo no momento...

Continua em breve!


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Notas finais do capítulo

1- Hum, o que será que o Draco quer com a Neelie, gente? Será que o morcegão mandou ele ficar de olho nela...? Em breve vocês saberão... Próximo capítulo já está em construção, uma vez que este ficou muito longo e tive que deixar p continuar no próximo! XD

2- Como sempre por curiosidade, o título do capítulo hoje vem de uma música (Novidade! >.>) e só tem haver o nome mesmo, não a letra: "Dungeon" (que quer dizer "Masmorra" ou "Calabouço" em inglês) e é de mais uma banda NACIONAL maravilhosa e ilustre desconhecida: PETTALOM! Esta fica divulgada para quem curtir uma mistura de Rock e sinfonia, com talentosas vozes angelicais tipo opera e bastante piano...



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