Heróis escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 14
XIV - Conflitos em todos os lados


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
FELIZ XMAS E UM ÓTIMO ANO PRA TODOS VCSSSSSS!
Espero que gostem e comentem!!



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Base dos Patriotas

4 de Maio

Alben pesquisa mais sobre os integrantes do grupo do Khallium. Ele está realmente se tornando um problema. Tem uma grande força e vários seguidores espalhados pelo mundo. Além das pessoas mais próximas a ele.

            Está sentado numa poltrona mexendo no notebook enquanto toma um pouco de café. A sala está vazia, como sempre, parece que a equipe se dividiu. Bryan sumiu, Noah foi procura-lo, Emma trocou de lado, Wander está bravo, Chris não se recuperou direito e Andrew só vai caso for urgência.

            A porta se abre. Alguém passa por ela, uma surpresa para Alben que para tudo o que está fazendo ao notar que Bryan está bem.

— Você? — Fala.

— Gostei do terno. — Responde fechando a porta.

— Como que você... — É interrompido.

— Eu sou rico Alben, e a garota está bem, eu dei uns dias de folga pra ela. — Diz pegando um pouco de café.

— Você deu folga pra Sury? Ela nem trabalha pra você! — Diz franzindo a testa.

— Por favor né? A garota salvou a minha vida e quase morreu também. — Ele discute. — Eu ainda prometi um segurança pra ela.

            Alben respira fundo tentando se controlar. O lado positivo é que todos estão bem.

— Vou falar para o Noah voltar pra cá...

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Nova Esperança

Brasil

4 de Maio

23:57

            Emma está numa conversa em seu celular. Está no prédio que foi atacado pelo grupo de vilões. Ela tem uma fonte, e essa fonte lhe contou sobre o futuro ataque do esquadrão. O problema é que essa fonte não pode ser descoberta por Khallium. Por isso ela se esconde numa sala enquanto os outros debatem estratégias.

— Ele está descobrindo... — Ela sussurra no celular olhando com receio para todos os cantos.

— Não acha que foi convincente? — Responde uma voz grossa.

— Talvez no começo, mas o Khallium não é burro! — Exclama.

— Realmente, mas já sabíamos que uma hora ou outra ele iria descobrir. Eu estou no Brasil cuidando do Esquadrão, estou na cidade, caso precise de mim com urgência dispara o alerta. — A voz misteriosa fala encerrando a ligação.

            O que Emma não contava é que Khallium ouvia tudo do lado de fora da sala, escondido próximo a uma janela em silêncio.

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Torre de Vigilância - Espaço

Alguns minutos depois

O cientista Isaac Johnson que havia sido levado por Flash, fica impressionado com toda a tecnologia disponível no local, e a quantidade de seres com habilidades especiais também.

A sua frente, de braços cruzados estão dois dos maiores influenciadores da Liga da Justiça. Diana, a Mulher Maravilha usando seu familiarizado traje de batalha, com seus braços cruzados. A lâmina da espada parece muito bem afiada, e o escudo apresenta alguns arranhões, resultado de grandes batalhas travadas no passado.

Ao lado dela, está o maior de todos. Superman, com seu traje inspirador, aquele que traz a esperança e otimismo. Dono de uma força incalculável, para muitos um deus.

— Então, senhor Johnson, pode me dizer o que te preocupa tanto? — Superman pergunta educadamente.

— Mungus. — Ele anuncia. — Um ser muito antigo, muito forte. Responsável pela dominação de várias galáxias distantes de nós. Ele faz um trato com um líder ou alguém de grande influência naquele mundo para que ambos governem juntos. O objetivo de Mungos é ter o maior número de galáxias, tendo assim a chance de se vingar do tirano Darkseid com um exército gigantesco.

— Mungos, o conquistador. — Diz Superman. — Lanterna Verde me alertou sobre ele. Um ser que perdeu a família num ataque de Darkseid e jurou vingança, pretende formar um exército para tal feito. Acha que ele está vindo para cá?

— Eu tenho certeza... — Afirma. — Durante a segunda guerra mundial, um soldado chamado Joseph Husmand investigou a fundo todo o envolvimento do nazismo com possíveis alianças alienígenas. Uma nota feita por ele sobre Hitler ter sumido durante um ritual de invocação de Mungos, está guardada no próprio setor 7.

— Joseph Husmand? — Diana repete se aproximando.

— Você o conheceu? — Superman pergunta.

— Sim! — Afirma. — Lutamos ao mesmo lado em muitas batalhas. Eu, ele, Steve Trevor e... — Ela parece se lembrar dos momentos no passado esquecendo um pouco da realidade, algo aconteceu que lhe perturba até os dias atuais.

— Lutaram ao mesmo lado então você confia nele. Conseguiria reconhecer a nota se fosse realmente feita por ele? — O Homem de Aço pergunta.

            Ela acena a cabeça positivamente fazendo que sim. Superman respira fundo pensando em um plano. Essa situação pode ser bem delicada caso seja verdade.

— Então, senhor Johnson, aonde fica esse “setor 7” — Ele pergunta sorrindo.

— Atualmente... — Faz uma pausa. — O setor 7 é a base dos Patriotas.

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Nova Esperança

Minutos mais tarde

            Emma está andando pelos corredores do prédio no qual serve de base para Khallium e seus aliados. Ela está um pouco tensa e usa seu traje como se estivesse preparada para algo.

— Emma! — Diz a voz amigável de Thomaz no final do corredor.

            Ela se vira mais tensa ainda com um certo frio na barriga. O observa, ele está todo de preto, usando seu traje e a encarando como uma estranha.

— Pretende ir pra algum lugar? — Ele pergunta se aproximando.

            Emma o ignora tornando seus passos apurados para a saída do corredor. Seu próximo objetivo agora é a sacada.

— Acha que eu sou burro? — Ele pergunta. Ela não estaria o vendo, mas ouvindo muito bem. — Sabia que era questão de tempo até eu perceber, não é?

            Ela continua a correr, apressando mais ainda seus passos. Cruza uma porta seguindo para algumas escadas. Thomaz está logo atrás, mas não parece muito preocupado em pega-la.

— Primeiro Aryana, depois você. — Ele faz uma pausa. — Uma fonte anônima te deu essas informações, mas só uma pessoa no mundo poderia conseguir esse tipo de informação tão precisa.

            Ela continua a subir as escadas. Finalmente cruza a última porta chegando na sacada. Está frio e escuro. O vento é forte e poucas luzes deixam uma péssima iluminação no local.

            Olha ao redor e nota a armadilha. Estão todos ali. Death Shooter, Kyako, Polowsky e War Tiger. Os quatro formam um círculo cercando a garota que sabe que já está encrencada.

— Kyako, acaba com ela. — Khallium dá as ordens quando ele chega na sacada.

— Como é? — Ela gagueja surpresa.

— Eu disse pra acabar com ela! — Khallium grita assustando um pouco a todos, por outro curto instante seus olhos tornaram a coloração vermelha, dessa vez ficando por mais tempo do que antes.

            A garota japonesa sem questionar as ordens puxa uma flauta caminhando em direção de Emma que se prepara para uma luta. Ela toca o instrumento que magicamente converte os sons das notas em rajadas ferozes de vento que confundem Emma.

            Aproveita o momento e mexe sua mão como se fosse arremessar algo em direção da garota. Imediatamente seu corpo voa e bate contra uma cadeira ali perto.

— Porra! — Emma grita se levantando com muita dor, estaria cansada de fugir, agora teria de se tornar Viper novamente.

            Ela dá uma cambalhota no ar confundindo um pouco Kyako. Os outros apenas assistem esperando as ordens de Khallium que observa toda a luta.

            As duas finalmente se encontram, trocando socos. Vários acertam o ar e alguns pegam de raspão, como em uma dança mortal e muito rápida. Viper tenta a sorte com uma joelhada da garota. Ela sabe que Kyako é apenas uma estudante inocente facilmente influenciável, ela tem grandes poderes, mas não sabe usa-los muito bem. E é por isso que o chute é bem efetivo, mas acaba a irritando.

            Kyako fecha seu punho com ódio o movendo para frente e arremessando Viper com tudo para fora da sacada. Uma longa queda estava lhe aguardando.

            Os quatro observam agora Kyako em silêncio sem comentar nada. A garota estaria profundamente arrependida do que acabou de fazer, é como se ela tivesse se tocado de que está do lado errado da batalha. Seu coração está a mil por hora.

— Você fez bem... — Diz Khallium dando as costas para voltar pro térreo junto com os outros.

            É então que eles escutam um som alto de um motor junto com uma luz muito forte. O som está bem próximo. Eis que surge. Uma nave de cor preta com um alto armamento e uma bela defesa, muito ameaçadora e bem grande tendo pelo menos 15 metros. Em cima dela está Viper, pendurada e sorrindo para Khallium.

            O ódio nele é gigantesco seus olhos voltam a ficar vermelhos novamente, mas dessa vez eles não param. O pior de tudo seria o piloto. O homem vestido de morcego que lhe encara com seus olhares desafiadores e sérios, semelhantes aos de Khallium.

            Os dois tem uma longa troca de olhares. O vento gerado pela nave de Batman faz com que o sobretudo de Khallium não pare de rebater. Mas ele pouco se importa, estaria vidrado em Batman o vendo como uma grande ameaça e um grande prêmio. Já o Cavaleiro de Gotham vê Khallium como um doente que precisa ser tratado.

            Ele deixa o local com Emma em poucos segundos, logo depois que ela finalmente entra na nave.

— Por que nenhum alarme pegou a nave? — Death Shooter questiona abaixando a sua arma.

— Porque ele é o Batman... — Khallium responde friamente.

— E o que vamos fazer agora? — Polowsky questiona.

— Vamos visitar nossos amigos norte americanos...


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
E sobre essa parte tensa do encontro de Khallium com Batman asuhahusauhsa
Espero que comentem ^^



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