Heróis escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 15
XV - O Começo da Guerra


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Último capítulo desse ano!
Espero muuuuuito que gostem!
Preparei esse especial para deixar beeeem grande e com muito conteúdo.
Até o ano que vem!
E feliz ano novo!!



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19 de Maio

Lucky Island – Black Lake

06:20

                Wander está com Emily, ambos estão sentados na cama no quarto da garota. Ela está muito magoada com seu pai, ele teria sumido por alguns dias e desde então não deu notícias. Quando chegou na cidade nem se preocupou em falar com ela.

            Emily sabe que Bryan é ExoHand, e isso significa responsabilidades, mas uma das responsabilidades é manter a situação sob controle, o que ele não estava conseguindo fazer.

            Wander é um grande companheiro da menina e está lá agora para dar um apoio, o que ela precisa mais do que nunca. Se sentia esquecida por todos.

— Você tá melhor? — O garoto pergunta meio sério dando um copo d’água para ela.

            Ela recusa o copo enxugando suas lágrimas e olhando fixamente para ele agora.

— A gente precisa terminar. — Ela afirma seriamente.

            Wander fica sem reação instantaneamente. Ele sabia que sua relação com Emily não ia bem, só não esperava que algo assim fosse acontecer.

— Como assim? — Ele pergunta de olhos arregalados.

— Eu estou tomando a sua liberdade, Wander.

— Emily, eu... — É interrompido.

— Não é sua decisão, além disso, já é difícil ter um pai herói, imagina um namorado. — Ela responde dando um sorriso como se tudo estivesse bem.

— Mas...

— Wander, somos amigos e eu gosto muito de você, mas não mais daquele jeito.

— Tem certeza disso?

— Sim...

▲▲▲

Base dos Patriotas

Duas hora depois

            A porta da sala principal se abre. Todos os heróis estão lá dentro, até mesmo Chris que teria se recuperado por completo da grande surra.

            Wander e Andrew estão sentados no sofá conversando sobre algo irrelevante enquanto fazem piadas. Arthur está ao lado de Wander sendo um pouco ignorado e ficando em silêncio por sua timidez.

            Chris e Bryan conversam sobre o que teria acontecido no Brasil, a missão que tanto lhe deu trabalho e o sufoco que ele passou.

            Alben é o primeiro a notar ela entrar na sala. Ela está com alguns curativos no rosto, mas continua bonita. Seus cabelos continuam os mesmos como se não tivesse mudado absolutamente nada. Emma está usando uma roupa comum e entra na sala normalmente como se estivesse esquecido de tudo o que aconteceu.

— Porra é essa? — Pergunta Wander quase cuspindo o refrigerante de sua boca.

            Todos agora estão olhando para ela, um mais chocado que o outro, Alben nem tanto. Como se ele já soubesse de algo.

— A quanto tempo você recebeu a mensagem do morcego? — Emma pergunta se sentando numa poltrona.

— Duas horas. — Alben responde coçando a barba.

— Espera, espera! — Diz Chris sem entender nada do que está acontecendo. — O que ela está fazendo aqui? Ela está do outro lado!

— O guri tem razão, me dá um bom motivo pra eu não meter uma bala na tua cara aqui e agora. — Bryan diz com sua voz grossa e intimidadora dando um passo à frente.

— Uou, calma aí cara, escuta ela primeiro! — Andrew fala tentando acalmar o grupo.

— Escutar?! — Chris pergunta com raiva. — Eu quase morri por causa dela!

            O clima começa a ficar mais tenso ainda. Arthur é o único a não colocar sua posição em público sobre Emma, e tenta não ser notado, mas está com um pouco de medo sobre o que pode acontecer agora. E muito nervoso, tanto é que sem perceber ele segura firmemente a mão de Wander, apertando a mesma com força.

— O Batman me explicou tudo! — Alben grita sessando as discussões.

— Espera, o morcego falou com você sobre a traidora? — Wander pergunta franzindo a testa.

— Não sou traidora. — Ela afirma calmamente.

— Tá bom, conseguiu provar isso pra gente a algum tempo atrás... — Bryan comenta.

— Ela está certa. — Alben fala. — O próprio Batman tinha pedido pra ela se infiltrar na equipe do Khallium para descobrir os planos dele. Escolheu Emma por ela já conhecer ele a muito tempo, e por isso ele não desconfiaria. Achamos que a liga da justiça não iria se envolver nessa questão toda, quando na verdade eles já estavam um passo à frente da gente.

— Tá bom... — Wander fala com sarcasmo. — E por que o Batman não falou isso pra gente?

— As chances do Khallium estar vigiando a gente são grandes, tudo precisava ser perfeito, e se ninguém aqui soubesse iria soar mais real. — Ele explica.

— Escuta eu sei que eu peguei pesado demais com vocês, mas foi por um bem maior da equipe e do próprio mundo, não espero que queiram me aceitar de volta pelo que eu fiz, mas se quiserem, eu estou aqui ainda... — Emma fala respirando fundo. Parecia outra pessoa, como se toda aquela pose de mulher séria e grossa tivesse ido embora.

            O grupo teria ficado em silêncio. Principalmente Chris que parece finalmente ter entendido o ponto dela.

— Vamos votar então. — Alben sugere. — Levantem a mão quem quiser a Viper de volta na equipe.

            Um olha para o outro nesse momento. Sem hesitar, Andrew é o primeiro a levantar a mão, e bem depressa, encarando firme os outros membros do grupo.

            Wander respira fundo e finalmente levanta a mão, reconhecendo que estava errado sobre ela.

            Bryan é outro que se sente arrependido por ter imaginado ela como outra pessoa, que inclusive teve ódio. Ele estende sua mão um pouco tímido.

            Por fim Chris, depois de tanto analisar ele levanta sua mão. Foi o que mais sofreu com tudo isso, mas também reconheceu que precisava dar uma chance pra ela.

— Não vai votar? — Wander sussurra para Arthur logo depois de notar que o garoto segura sua outra mão.

— Não estou no time, só vim por você. — Responde bem baixo.

— Bem, então, bem-vinda de volta, Viper... — Alben diz sorrindo para ela.

— Obrigada.

— Espera, não tá faltando aquele idiota metido a Tesla? — Wander pergunta coçando a cabeça.

— Ele já voltou pra cidade a alguns dias. E está com a... — Alben faz uma pausa. — Namorada do Khallium, ele conseguiu fazer ela mudar de lado.

— Só pra avisar que eu acho que a torradeira não vai sair viva depois que isso tudo acabar... — O garoto responde respirando fundo.

▲▲▲

Light City

Mesmo Dia

08:22

Casa de Noah

            Aryana teria acabado de acordar. Noah está abotoando sua blusa enquanto se encara no espelho. É tudo o que ela consegue ver agora. O menino ainda está com alguns machucados em seus músculos, alguns bem feios e outros nem tanto.

— Bom dia dorminhoca! — O garoto fala na língua dela.

— Eita, começou a treinar o português? Gostei. — Ela ri.

— É um pouco difícil, mas eu consigo dominar com o tempo. — Responde.

            Ela sorri encarando seus olhos. Faziam dias que ela não se sentia tão bem quanto está agora. Tudo muito calmo e feliz, esqueceu de todas as suas preocupações. É como se sua vida voltasse a ser normal como antes.

— O que foi? — Noah pergunta se jogando na cama.

— Nada, eu só... — Ela faz uma pausa alisando seus cabelos. — Faz tempo que eu não me sinto assim.

— Assim como? — Pergunta o garoto franzindo a testa.

— Sei lá, feliz. — Ela ri se aproximando dele.

            Os dois riem juntos, logo depois ficando em um silêncio maior. Cada um fitando os olhos do outro por um longo tempo. Noah deitado na cama e Aryana sentada na mesma, bem próxima a ele.

            Seus rostos começam a ficar mais próximos, até que ela tem a iniciativa de beija-lo. Seus lábios entram em contato com os dele. A língua dela dança na boca do garoto. Ele estaria bastante surpreso e confuso com Aryana. Não esperava isso dela, principalmente pelo fato dela ser namorada do Khallium.

            Depois de um tempo dela o beijando ele finalmente aceita, fechando seus olhos e deslizando suas mãos sobre as coxas da garota.

            Ele percebe que o clima começa a ficar mais quente quando ela desabotoa a blusa do garoto. Logo em seguida tira seu pijama sorrindo para ele. Noah estaria com o coração batendo muito rápido. Nunca teria feito aquilo antes. E é a primeira vez que ele vê uma garota completamente pelada tão próxima dele.

▲▲▲

Light City

Centro

Alguns minutos antes

            Khallium finalmente chegou aos Estados Unidos, mas não como um vigilante em busca de justiça, e sim como Thomaz, para não chamar atenção.

            Está hospedado em um hotel da cidade com vista para um belo parque. Um lugar paradisíaco muito bonito. Da janela do quarto no oitavo andar ele observa tudo enquanto repensa a situação.

            Sua namorada teria abandonado ele. A pessoa que ele mais confiava o traiu a alguns dias. Ele estaria realmente corrompido como alguns dizem?

            Quando um Khallium se corrompe ele fica cego por seu próprio ponto de vista, o poder lhe sobe a cabeça. Talvez isso realmente estivesse acontecendo.

            O primeiro passo para que ele volte ao normal é reconhecer que está errado. E nessa altura do campeonato, uma pequena voz em sua cabeça lhe diz que talvez ele esteja lutando por uma falsa causa.

            Sua consciência volta quando alguém lhe chama atenção. É Kyako que ainda está um pouco assustada com o recente comportamento dele.

— Sim. — Thomaz fala se virando para ela.

— Tem um assalto ocorrendo em um dos shoppings da cidade. Cinco meta-humanos. — Ela responde guardando seu celular.

— Vamos fazer reconhecimento...

▲▲▲

Shopping Eco Center

Poucos minutos depois

            Os meta-humanos estão fazendo reféns em todos os cantos do grande shopping. A polícia toma cuidado ao entra no local sem ser notada. São várias pessoas correndo para todos os cantos.

            A gangue conhecida como Los Javos é composta com três homens e duas mulheres. Todos com a mesma habilidade, a capacidade de criar campos de força na cor roxa. Os cinco escondem seus rostos de baixo de máscaras e nenhum deles carrega alguma arma.

            Os policiais estão muito bem armados. Alguns são do esquadrão tático sombra, uma divisão criada para com o intuito de se especializar em ameaças como essas.

            Começam a se aproximar de todos os cantos. Um policial está tremendo um pouco, nota isso ao ver que não consegue segurar sua arma direito. É então que escuta.

— Só uma pistola? Que insulto...

            Ao olhar para o andar de cima o policial nota uma mulher usando roupas de couro bem flexíveis e uma máscara de ferro que cobre apenas sua boca. Seus olhos são roxos e amedrontadores. Ela está próxima a escada rolante.

            Joga um tipo de energia em formato de raios roxos em direção ao homem, que é arremessado contra uma barreira de vidro de uma livraria. Quebrando a mesma.

— Ei! — Um outro homem chama atenção da mulher.

            É um dos membros do esquadrão tático. Usa um uniforme preto com um colete bem revestido, um capacete muito bem desenvolvido. Seu coldre possui dois tipos de pistolas bem estranhas, com os canos bem finos. Carrega com suas duas mãos um tipo de fuzil de uma tecnologia bem diferente. O emblema em seu peito é um desenho de dois triângulos refletidos de cima pra baixo.

            Ele dispara dois tiros contra o peito da mulher. O efeito é diferente, não são balas comuns que saem das armas, são lasers tão mortais que perfuram de uma vez só a roupa da assaltante.

            Quase perde o equilíbrio com os tiros. Ela é a mais resistente do grupo. Um tiro daquela arma é o suficiente para derrubar um meta-humano comum.

— Filho da mãe! — Ela grita chamando atenção de seus aliados.

            Os cinco estão reunidos agora. Eles conseguem ver muito bem todos os policiais, e um simples golpe pode mata-los.

            É então que um golpe atinge um dos cinco. Uma força invisível o arremessa para longe deixando todos surpresos e curiosos.

— Bandidos são bandidos, não importa o lugar. — Kyako fala esbanjando seu meigo sorriso.

            Todos eles estão juntos. Khallium trouxe todo o grupo. Parecem bem ameaçadores, e nada preocupados com os meta-humanos. Os policiais apontam as armas para todos os cantos. Desconhecem Khallium e seus seguidores. Já os bandidos se sentem um pouco desconfortáveis.

            O Esquadrão Tático Sombra reconhece eles e decidem se afastar imediatamente, mesmo com algumas perguntas em mente.

— Afastem-se! — Grita o líder do esquadrão para os policiais que miravam nos aliados do Khallium. — Estão do nosso lado, eles tem a situação sob controle.

            O xerife aos poucos vai abaixando suas armas, ainda atento a cada movimento dos Los Javos ou dos seguidores do Khallium.

— Vai confiar nele? — Sussurra um policial para o xerife.

— Filho, ele tem uma patente tão grande, que se ele mandar eu comer merda eu vou sem hesitar. — O Xerife responde. — Retirada! — Ele anuncia gritando. — Tirem os civis e fechem o shopping com a rua principal. Não quero movimento algum de civil!

— Não é necessário! — Grita outro membro da gangue com uma voz bem grossa. — Vamos ser rápidos, só viemos pelo dinheiro...

— Trabalhem e terão... — Khallium enfrenta o homem.

            Os policiais vão saindo do local aos poucos, levando os civis, inclusive os que estavam sendo feitos de reféns. Seria muito difícil para os bandidos ficar de olho nos reféns e lutar ao mesmo tempo, então eles mesmos liberaram.

            Uma correria no shopping, parece cena de um filme de ação. Os grupos estão a uns 20 metros de distância um do outro.

            Um som estranho emerge, parecem turbinas, pequenas turbinas que ainda sim fazem um belo barulho. É Thundershock, mas ele está bem diferente. Com uma roupa nova.

Um belo traje bastante detalhado protege o corpo de Thundershock. Sua armadura tecnológica possui as cores preta e púrpura, sendo o púrpura a cor predominante, já que essa é a coloração de seus raios. Um círculo é estampado em seu peito, e dentro dele um "T", junto a um "S" em formato de raio, simbolizando seu poder. As luvas, assim como boa parte da armadura, possuem fios especiais que ajudam no controle e absorção de energia. Noah usa lentes brancas de borda preta e, por serem tecnológicas, podem fazer movimentos conforme o herói se expresse ou queria focar em um determinado alvo.

Ao pousar em meio ao campo de batalha ele se depara com os dois grupos prestes a começar uma batalha. Mas agora é ele o centro das atenções. Todos olham para o herói que fica bem surpreso e assustado ao ver Khallium com todo seu grupo lá. Eles encaram o garoto junto com a gangue. Thundershock sentiu falta de Magol que não parece ser frequente ao grupo, mas ainda assim, não é tempo para pensar nessas coisas.

A situação é bem tensa, ele é o único entre dois lados que estão prestes a se matar. Ninguém fala uma única palavra.

— Pessoal... — Noah cochicha no comunicador sendo mal visto por todos. — Vou precisar de ajuda aqui...

— Quanta ajuda, torradeira? — Pergunta Wander aos berros fazendo com que todos escutem, algo bem constrangedor.

— Tipo, muita ajuda, toda ajuda é bem-vinda agora... — Responde forçando um sorriso por medo.

— Tá tudo bem aí? — Wander pergunta curioso. — E por que eu estou ouvindo a minha própria voz no comunicador?

— ÓBVIO QUE NÃO! SE EU ESTOU PEDINDO A AJUDA DE TODO MUNDO É PORQUE EU TO FERRADO! — Ele sussurra forçando ao máximo sua voz.

— Beleza, eu vou chamar o bonde então... Chegamos aí em 5 minutos. — Responde entendendo a situação e tentando ser calmo.

— Eu vou morrer, 5 minutos é muita coisa! — Exclama.

— Quer que eu faça o que? Isso aqui não é Star Trek não! A gente não tem um tele transportador! Por que não ligou pro ejaculação precoce vermelha, ele é rápido! Nós não somos a liga da justiça! Não temos um puta monumento estranho com formato de genitália no espaço. E NINGUÉM AQUI USA CUECA POR CIMA DA CALÇA! — Wander responde aos berros dando um vexame que foi captado em rede nacional, todos escutaram tudo dentro do shopping e até as pessoas que ligaram em qualquer noticiário pegaram esse cena.

— Já acabou? — Pergunta Khallium com sua voz alterada, fazendo o uso duplo das cordas vocais.

— Hehe... — Diz tímido e com medo.

            Foi questão de segundos até que Wander chegasse rasgando o céu enquanto voava. Aterrissa fazendo pose, já preparado para enfrentar a situação.

— O grande Wander... — Diz Khallium surpreso. — Temos algo para você...

— Acho que está na hora da gente ir... — Sussurra um membro da gangue.

— Concordo. — Responde a líder.

            Os cinco decidem sair do campo de batalha tendo em vista que a situação começou a ficar mais feia ainda. Para eles, seriam vários heróis trabalhando em equipe para captura-los, mas o que estaria prestes a acontecer é bem diferente disso.

— Eu não correria muito se fosse vocês! — Diz Wander olhando para a gangue.

— Não faz teatro garoto, você vai prender eles e depois eles vão fugir... — War Tiger se intromete.

            O garoto respira fundo deixando os cinco saírem do shopping. Uma grande decisão a ser tomada, mas ele sabe que o perigo maior está a sua frente. Thundershock também, mas agora ele tem alguém ao seu lado que pode lhe confortar.

— Ótimo, podemos finalmente começar aqui? — Death Shooter pergunta saindo de sua camuflagem invisível com um rifle apontado para a cabeça de Noah.

            Uma situação bem tensa. Está em todos os jornais. Uma luta está prestes a começar, os Patriotas se aproximam para dar um apoio, e Khallium está furioso... Todos se perguntam como isso vai acabar.

▲▲▲

Em memória de Carrie Fisher, Debbie Reynolds, Liz Smith, Richard Adams, Ricky Harris e todos os falecidos jogadores de futebol do time Uganda.

▲Estarão conosco e sempre serão lembrados...▲


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Comentem ^^
Espero ver vocês no próximo ano ^^



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