Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Vocês estão doidos para ver o James na fanfic, não é mesmo? Não vai demorar muito para ele aparecer *moonface* Tanto ele quanto Sirius, porque onde um está, o outro também. Estou muito feliz, tive várias ideias hoje, enquanto estava frequentando a uma entediante aula de inglês (desculpem-me, mas eu prefiro espanhol, bem mais fácil).
Ontem eu e a Argent ficamos online na mesma hora (aleluia!), então não escrevi Proibido Amar. Também por causa de uma one-shot de aniversário super atrasado (está quase saindo, Coffee), que eu preciso escrever e postar. Espero voltar a ter um bom avanço no fim de semana.
Anyway! Espero que gostem do capítulo!



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— Por que não posso usar calças? — reclamava Lily.

— Lil, precisa usar roupa social, para causar uma boa impressão! — Doralice tentava convencer à filha.

— Existe calça social feminina! Não precisa ser saia — retrucou Lily.

— Use meia-calça, então — a mãe revirou os olhos.

Vendo que não conseguiria nada melhor, pegou emprestada uma meia calça preta do guarda-roupas de sua irmã. Que, aliás, estava tranquilamente sentada no sofá, folheando uma revista.

Lily a invejava. Seu futuro não ia ser decidido naquele dia, pois ela já tinha começado a droga da faculdade havia dois anos.

— Deixe de dramas, Lily Mary! Vamos logo, ou chegaremos atrasadas! — sua mãe acabou estressando-se.

Lily decidiu fazer caso à sua mãe. Era Hogwarts ou Uagadou.

O sapato que sua mãe tinha lhe comprado machucava acima do calcanhar, então ela precisou pegar um sapato de Petúnia. Do jeito que as coisas estavam, ela estava, praticamente, saindo com as roupas da irmã, fazendo cosplay social dela.

Aquele era o raro dia em que o carro sairia da garagem. Na verdade, Carver vivia saindo com ele, mas sua esposa acreditava que ele levava a sério o seu método de economia. Como se ir de ônibus saísse mais barato que ir de carro...

Mas, sim, aquele seria o raro dia em que sua mãe dirigiria. Era sempre seu pai, mas ele estava trabalhando, claro.

Foram longas horas entediantes, as quais ela queria ocupar com uma soneca, mas sua mãe a repreendia, pedindo para que não amassasse a blusa nem bagunçasse seu cabelo.

Ela ignorou as reprimendas depois de duas longas horas.

Sonhou que voava em uma vassoura, e que Hogwarts era uma escola de bruxaria, e ela era uma bruxa.

“Sentido? Onde estás?” pensou Lily, assim que acordou, depois de um solavanco do carro.

— Desculpe, querida — sua mãe sussurrou, como se isso fosse mudar o fato de ela ter acordado.

Uma vez, acordada, dificilmente conseguiria voltar a dormir. Ainda mais com toda aquela luminosidade, surpreendia-se de ter conseguido cair no sono, para começo de conversa. Acordar 4 da manhã, talvez, colaborasse para o fato.

— Por que tão cedo, Senhor? — resmungou, coçando os olhos.

— Então se preparando para o começo do ano letivo, anjo — disse Doralice, sem desviar os olhos da estrada, exemplar motorista — Formar as turmas...

— Tá, tá... Às 8 da manhã? — perguntou Lily.

— Na verdade, o problema é nosso de morar longe — sua mãe fez uma careta — Por isso, disse sobre a república.

— Vou ter de procurar... — murmurou Lily.

— Acho que eles tem um mural de estudantes lá, falando sobre isso. Perguntarei depois...

O silêncio era sempre quebrado pelo som do motor, e das buzinadas dadas.

Lily fechou os olhos, a cabeça erguida para cima, tentando ignorar o enjoo crescente, tanto pelo cheiro do carro quanto pelo movimento.

Em um semáforo vermelho, sua mãe permitiu-se acariciar seu braço.

— Não falta muito, querida — sussurrou — Estamos quase lá.

— Não sei onde estava com a cabeça para pensar na possibilidade de tirar a carteira — murmurou Lily.

— Às vezes, o problema é estar no banco do passageiro. Estando no do motorista, concentra-se mais na estrada do que em qualquer outra coisa.

Ela não pôde continuar falando, pois o semáforo indicou que iria mudar novamente. Ela retirou a mão do braço da filha, e posicionou-o sobre o câmbio, para mudar de marcha.

— Além do mais, eu nunca conseguiria lembrar sobre essas marchas, botões do painel... — continuou murmurando Lily, os olhos fechados.

— Isso é questão de treino, querida.

O carro voltou a pôr-se em movimento, junto com os demais. Lily respirou fundo, abrindo os olhos, erguendo a mão para a porta, descendo o vidro da janela. Deixou-o pela metade, voltou a fechar os olhos, sentindo o vento refrescante bater em seu rosto.

Algumas ruas depois, a notícia que esperou, veio:

— Chegamos.

Lily soltou o cinto, e abriu a porta do carro em um milésimo de segundo, quase caindo enquanto descia.

— Acalme-se! — sua mãe ria, enquanto tirava o cinto, calmamente.

— Vamos! — implorou Lily, puxando-a pelo braço.

— Espere! Espere! — sua mãe puxou-a de volta — Vamos ajeitá-la!

— Ah! Mãe! — resmungou, fechando os olhos.

— Isso fique parada! Você penteou as suas sobrancelhas? Porque não parece!

— Faz logo que tem de ser feito...

Sentiu o molhado em sua sobrancelha, e evitou revirar os olhos (embora as pálpebras os cobrissem). Mães pareciam ter certeza de que a saliva era o remédio para tudo. Sentiu também a mão dela passando por alguns fios soltos, tentando enfia-los por algumas aberturas.

— Eu vou dormir — avisou Lily.

Ouviu sua mãe rir.

— Pronto! Vamos! — disse.

Lily abriu os olhos, suspirando, aliviada.

— A porta principal está fechada nesse horário, vamos pela lateral — disse sua mãe, ignorando o choque da filha, ao ver a universidade pela primeira vez.

— Claro! Porque não podemos fazer nada do modo normal... — murmurou Lily, vendo o tamanho do lugar — Ei! Não tem dormitório aqui, não?

— Creio que estão lotados. De qualquer forma, pensei que se sentiria mais confortável em uma república — respondeu sua mãe.

— Só curiosidade...

Elas entraram pela porta lateral, pareciam as únicas dali. Lily verificou o relógio no pulso da mãe, estavam alguns minutos adiantadas, mas não muito. Cumprimentaram o rapaz, que estava cuidando da porta, e entraram. Passando pelos corredores, seguiram as indicações, e chegaram até a sala da diretora.

— Um momento, vou avisá-la de sua chamada — a secretária informou, tirando o telefone do gancho.

Depois de alguns minutos, ela voltou a colocá-lo, e virou-se para elas.

— Podem entrar. A professora lhes espera — disse.

— Obrigada — disse Doralice, puxando a filha.

— Como ela sabia que...? — murmurou Lily.

— Horário marcado, Lily — respondeu a mãe, como se fosse óbvio, o que era um pouco.

Bateram à porta, e entraram.

— Sentem-se!

Minerva McGonagall era uma mulher idosa, de feições bondosas, porém severas. O tipo de mulher que não admitia brincadeiras.

— Lily Evans, certo? — perguntou, observando-a por cima dos óculos.

— Sim, senhora — respondeu e, antes que pudesse se conter, completou  — Eu só gostaria de esclarecer que não participo de quaisquer atividades extracurriculares.

Sua mãe lançou-lhe um olhar repreensivo, do estilo “já conversamos sobre isso, Lily Mary Evans”.

— Sabemos disso — McGonagall parecia divertida — No entanto, suas notas compensam o tempo vago. De qualquer forma, sinta-se livre para preenchê-lo durante o ano letivo. Temos uma lista de algumas atividades que dispomos. O colégio é um pouco recente, entendem, então não dispomos de muitas, assim como as irmandades.

— Então, minha filha já está dentro? — perguntou Doralice.

— Pensei que isso fosse claro, senhora Evans — ela deu um sorriso leve — Não podemos dispensar de uma aluna tão brilhante. Medicina, estou correta?

— Sim, senhora — respondeu Lily.

— Precisará esforçar-se muito.

— Estou ciente disso.

A mulher parecia satisfeita. Abriu algumas gavetas, retirando papéis dali.

— Mantenha suas notas altas, e sua bolsa estará garantida — disse simplesmente.

Então, ela entregou-lhe alguns papéis, com orientações da escola, e Doralice cuidou da parte burocrática.

Lily Evans tinha uma faculdade para estudar.

— Nessa folhas, tem também uma lista de repúblicas com vagas — Minerva apontou para os papéis que a ruiva segurava — Não tem vinculação com o colégio, mas são de alunos daqui, novos ou veteranos.

Enquanto elas se despediam, Lily virou a folha, e um endereço chamou-lhe a atenção, era um dos mais próximos.

República Piperwood.

— Mãe, — ela virou-se para Doralice — temos que dar uma passada em um lugar, antes de ir para casa.


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