The Dark Empire escrita por Patty


Capítulo 4
Bailes & Resgates


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Espero que gostem desse capítulo!
ENJOY!



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A

U

S

T

I

N

Neste exato momento me encontro numa espécie de loja medindo smokings. Isso mesmo, estou me fantasiando de pingüim para sair em uma missão, a qual vocês já devem saber.

Depois que Thomas me contou o que tinha acontecido tudo começou a fazer sentido, pelo menos uma parte de tudo. Aquele meu mal estar, meus desmaios constantes depois do caso de Caleb, tudo ocorreu por causa de um novo soro que eles estavam trabalhando que foi aplicado em mim aquela noite.

Esse soro deveria me fazer correr ainda mais rápido. Quando eu soube disso fiquei assustado. Quem não ficaria? Além de terem feito algo que diz respeito a mim sem minha permissão, me fizeram de cobaia.

Mas posso garantir a você, estou mais rápido do que antes, consegui aumentar meu desempenho e hoje quase conseguir alcançar minha meta, o que me faria um super herói completo. Mas enquanto isso não acontece...

—Ai! Isso doeu!

—Desculpe senhor Moon. – o alfaiate que estava tirando minhas medidas disse após me furar com uma agulha. – não foi minha intenção.

Ainda acho que foi de propósito.

— Tudo bem – disse me virando e reprimindo um grito que saiu com um gemido. Foi estranho.

—Vamos lá Austin, você não é um super herói? Consegue agüentar uma picadinha de uma agulha. – Jullier diz com deboche vindo em minha direção.

— Não vai escolher seu vestido não? – perguntei curioso e ignorando seu comentário “engraçadinho”.

—Vai ser uma surpresinha – piscou pra mim sorrindo.

Não vou mentir, já rolou alguma coisa entre mim e Julliet, mas pra fim de qualquer efeito decidimos continuar a sermos apenas bons amigos. Até porque eu não teria tempo para nenhum tipo de relacionamento que não seja entre eu e meu trabalho.

O meu maior problema no momento é pensar em um plano para descobrir o que aquela bruxa malvada está tramando e descobrir quem é sua filha, além de tentar colocar essa gravata ridícula.

***

—Vamos Julliet, nós não temos tanto tempo! – gritei já sem paciência, ela já estava demorando de mais.

— Calma, já estou indo! –ela, literalmente, gritou de volta.

E de repente ela saiu de trás da porta do laboratório e... uau, ela estava, uau!

Olha, não entendo absolutamente nada de moda, mas seu vestido estava incrível, e ela também.

—Pode fechar a boca agora, loirinho! – falou com ar de deboche vindo em minha direção.

—Não sei se vou conseguir me concentrar na missão. – falei entrando na brincadeira.

— Quando você encontrar com a bruxa tenho certeza que vai sim.

—Isso, é que me faz ficar com medo. – fomos andando até o lado de fora.

A noite estava linda.

Não havia nenhuma estrela e lua havia sido tampada pelas nuvens, mas o céu estava lindo de qualquer forma.

— E então? Vamos como pessoas normais ou estilo super herói? – perguntei.

— O que você prefere? – Julliet devolveu rindo.

— Super herói. – entreolhamo-nos sorrindo, peguei em sua cintura e em questão de segundos já estávamos no portão do castelo.

Até agora estávamos rindo, rindo bastante, mas era por que não sabíamos o que estava nos esperando...

Após entrarmos uma sensação horrível me aconteceu, e tenho certeza de que Julliet sentiu o mesmo por que quando a olhei não estava com uma cara muito legal.

Olhei em volta, todas as pessoas pareciam felizes, bom, pelo menos eu acho que estavam felizes, vestiam trajes de gala e toda aquela coisa de bailes de filme americano...

Nenhum sinal da rainha má, ou bruxa maléfica ou seja lá como ela é chamada.

—Como vamos achá-las? – perguntei a Julliet.

—Não sei, pensei que você tinha um plano.

—Não olha assim pra mim, você é que é a inteligente!

—Okay, vamos pensar... Com certeza ela deve estar esperando um momento para uma entrada triunfante.

—tudo bem, mas e como vamos saber quem é sua filha?

—É, eu não tinha pensado nisso.

Minha cabeça já estava doendo, e aquilo ainda nem havia começado!

—Vamos agir normalmente, e se acontecer alguma coisa de anormal nós atacamos.

— Olha, tem muita coisa de anormal aqui. Sério que aquele cara tem um rabo de lobo? – Julliet apontou para o lado.

—Onde? – virei rapidamente.

—É mentira. – Nossa, era o máximo que ela conseguia?

—Tudo bem, vamos dançar vem... – ela me puxou pela mão até a pista de dança.

—Julliet eu não sei dançar.

—Eu também não, não deve ser muito difícil, vem...

Ela colocou suas mãos no meu ombro e coloquei as minhas em sua cintura e dançamos, na verdade sacudimos nossos corpos ao som da música. Ah, só pra esclarecer as coisas: era música lenta, e sinceramente eu não via a hora de aquilo tudo acabar. Não pelo fato de estar dançando colado com uma suposta ex namorada/ amiga, mas pelo fato dela estar pisando constantemente nos meus pés. Sério, não sei como eu vou correr.

A música parou, nós automaticamente, paramos de dançar – ou pisar nos pés um do outro, o que preferir. Olhei em volta, todos concentravam seus olhares ao altar onde ficava o trono da rainha/ bruxa. Olhamos para lá de supetão, meu pescoço estralou. E foi então que a vi. A bruxa em seu vestido de festa maleficamente exagerado. E ao seu lado, ela. Provavelmente sua filha. Só que tinha um detalhe: ela parecia hipnotizada, um aura verde a rodeava e percebi que saia da mão de sua mãe.

—Atenção! – Ordenou a bruxa. – Muito obrigada por comparecerem a esse encarecido baile – ela lançou um olhar que mostrava que ela estava tramando alguma coisa. – Eu não iria fazer isso aqui na frente de todos, mas como minha querida “filha” foi um pouco desobediente decidi compartilhar isso com vocês. Contemplem agora o momento em que eu Rainha das trevas me transformo na Bruxa Mais Poderosa de Todos os Tempos!

Trovões estouraram, relâmpagos iluminavam aquela sala que agora ficara escura. Olhei a minha volta, alguns estavam desesperados, outros nem um pouco impressionados. E foi ai que eu soube que essa era minha deixa.

—Julliet ela vai roubar os poderes da própria filha!

— Que bruxa asquerosa, mas já era o de se esperar.

—Fique no portão, eu vou salvá-la.

Julliet correu até o portão de saída, e eu corri para salvar a filha da rainha (nunca pensei que falaria isso).

Em questão de milésimos de segundos eu já estava com ela em meu colo, fazendo aquela aura desaparecer de seu redor e enraivecendo a rainha e seu exército.

—PEGUEM AQUELE REBELDE!

E foi ai, que misteriosamente, eu consegui lutar contra um exército de soldados com uma garota em meu colo. Mas claro, tudo fruto do soro que Thomas me aplicou.

Chutava, impressionantemente vários soldados de uma só vez, derrubando vários que estavam por perto. A rainha, claro, lançou vários raios e feitiços, e não sei mais o que, mas consegui desviar todos. Mas então comecei a ficar sem forças, meu braço já estava dormente por segurá-la e meus músculos estavam se esvaindo, não sei o porquê, mas sei que não iria agüentar mais ficar ali. Então fugi. É, gênio eu não é mesmo? Como eu não havia pensado nisso antes.

Passei pela floresta que separava o reino da base, atravessei a barreira e a levei até o laboratório. A filha da rainha continuava desacordada.

Continua...b


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Já sabem o que podem fazer...
bjs,
Patty



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