The Dark Empire escrita por Patty


Capítulo 3
Bailes & Magia Negra


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente gostaria de agradecer a Fofagabriella2 pelos comentários! Muito obrigada.
Espero que gostem com capítulo, e que me ajudem comentando e fazendo tudo o que vocês puderem fazer, desde já agradeço...
ENJOY!



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A

L

L

Y

—Um baile? – perguntei incrédula. – mas pra que rainha?

—Amanhã você vai saber.

—Mãe!

—Saia daqui, você tem muito o que treinar, o treinador disse que vocês quase falharam.- ela disse me olhando com aquele olhar fuzilante que só ela tinha.

— Nós quase falhamos. Quase. Mas no final tudo ocorreu bem. – eu disse um pouco receosa com a sua reação.

—Você nunca, eu disse nunca pode falhar, ou quase falhar. Agora vai.

Eu então fui a caminho da porta, mas ela me chamou e eu virei.

—E nunca mais me chame de “mãe.”

—Sim Rainha.

E sai.

Não, isso não são lágrimas, não pode ser. Eu não me senti mal com o que ela disse, só achei meio desnecessário me tratar dessa forma. É está calor, deve ser o suor saindo dos meus olhos. Isso é possível?

Eu fui criada assim, desse modo, com minha “mãe” me tratando como um membro de seu exército e não como uma filha...

Nunca conheci meu pai, e sinceramente nunca tive vontade de perguntar a respeito. Então não tenho o que falar sobre ele, mas às vezes me encontro pensando em como seria o seu possível rosto. Será que meus olhos eram iguais o seu? Ou o meu cabelo? Por que sinceramente não pareço nenhum pouco com a rainha.

Também me pergunto como ele se casou com minha mãe e o que o fez fugir ou o que o matou... Não faço ideia.

Mas não ligo. Estou ótima do jeito que estou. A rainha é dura comigo, mas sei que tudo isso faz parte de um treinamento, eu acho. E não preciso de afeto, eu sou uma bruxa, tenho poderes e posso ter o que eu quiser, quando eu quiser, além de ter o Noah que me ama de verdade. Ah, não que eu precise que ele me ame nem nada do tipo, mas eu meio que sinto que algo ele sente por mim.

Não sou do tipo sentimental. Já matei inúmeros mortais sem sentir remorso algum. Mas às vezes, não sei o que acontece, sinto um aperto, algo estanho no peito, é inexplicável. E quando estou em alguma batalha perigosa ou algo me incomoda ouço vozes na minha mente me falando que está tudo bem, que eu vou conseguir superar, que sou forte.

Mas mudando totalmente de assunto. A rainha quer dar uma festa. Até ai ta tudo horrível. E pra piorar ela não quer me contar o motivo.

Mas, isso não vai ficar assim. Com certeza não vai!

Eu sou uma bruxa, vou conseguir descobrir, ela querendo ou não.

***

Não sou muito de usar vestidos ou algo do tipo, mas a situação requeria uma coisa ao nível. Meus criados trouxeram até meu quarto alguns vestidos para que eu pudesse escolher, um branco outro meio rosado, mas claro que não gostei de nenhum, então dei meu toque neles. Um feitiço aqui outro ali e tcharan! Perfeito! Do jeito que eu gosto.

E não, não consegui descobrir nada. Ainda.

Fui à sala do trono e não vi ninguém. Geralmente a rainha ficava lá com seus criados a servindo, mas dessa vez nem mesmo uma mosca voava por ali.

Procurei no jardim. E ainda estou rindo disso. O jardim é o único lugar do castelo em que a rainha nunca havia ido, pelo menos eu nunca a havia visto lá. Pelo contrário de todas as partes do castelo, o jardim era o único que não era “sombrio”. Ele era como um lugar normal, cheio de flores coloridas. Já perguntei para a rainha o porquê, mas como já era de se esperar ela não me respondeu.

Dei uma olhada na cozinha do castelo. Nada. Na biblioteca. Nada.

E então fui até o campo de treinamento, sentei ali mesmo, no chão, não me importava se estava sujando o vestido. Eu estava cansada, cansada de tudo, de procurá-la, de me importar com ela de ser tratada dessa forma. Talvez eu não seja tããão durona como eu havia achado.

Fui para o salão de festa. Como eu não havia pensado naquele lugar antes? Vários convidados da corte chegavam com smoking’s e vestidos elegantes e toda aquela baboseira de bailes e festas...

E foi ai que avistei o treinador.

—Karl – o chamei – você sabe onde a rainha está?

Ele se virou para mim. Então pude perceber que tinha algo de errado com Karl, seus olhos estavam vidrados e ele tinha uma aparência morta, parecia, literalmente, um zumbi.

— Ela está te esperando. – ele segurou em meu braço com força fazendo com que nós dois desaparecêssemos em uma nuvem de fumaça negra, assim como ele costumava fazer.

Foi estranha. Claro que não foi a primeira vez que me tele transportei para algum lugar, mas naquela hora foi realmente muito estranho. Parecia irreal, como se minha mente estivesse indo mas meu corpo ainda estivesse no mesmo lugar.

Abri os olhos, eu estava em um lugar escuro, mas com uma luz bem fraca saindo de uma espécie de janela, parecia que eu estava em uma prisão. Olhei ao meu redor. Nada.

— Repita estas palavras.

Uma voz irreconhecível disse isso e me senti na obrigação de repetir tudo o que ela estava falando, aquilo com certeza era magia negra.

—Eu – A voz disse.

—Eu – repeti.

— Entrego à rainha suprema...

—Entrego à rainha suprema...

—Todos os meus poderes...

—Todos os meus poderes...

—Nesse exato momento...

—Nesse exato momento...

—Sem tentativas de recusão...

—Sem tentativas de... – minha cabeça doía muito, e bem La no fundo dela comecei a ouvir uma voz. Gemi. A voz era intensa, rouca. Não conseguia entender o que ela falava, mas fez com que eu recobrisse minha consciência.

— O que eu estou fazendo aqui? Quem é você? – perguntei me levantando e correndo para algum lugar, mas não consegui sair da li.

— O feitiço ainda não acabou, sente –se.

—Não! Quem é você? O que está fazendo comigo? – tentei usar meus poderes, apenas pequenas faíscas saíam dos meus dedos. – o que você fez comigo? – perguntei incrédula.

—Já que não queres fazer isso aqui, fará em um lugar mais humilhante.

Nesse momento minha força se esvaiu e cai inconsciente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Deixem seus comentários com críticas, elogios... Favoritem, recomendam... e não se esqueçam de acompanhar!
Bjs,
até o próximo capítulo,
Patty.



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