As lendas de heróis sagrados escrita por MrSakamaki


Capítulo 11
Duelo de imortais! A batalha contra as trevas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!
Mais um capítulo da história para vocês!!
Espero que gostem. Boa leitura!



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Em Canaban todos estavam surpresos com a notícia de que a sacerdotisa do templo agora havia proclamado um Império, sendo a mesma a Imperatriz, o que trouxa uma das Paladinas, Holy, do escudo da Terra para as terras do agora império.

Substituindo Duel estava Edel, a nova general do exército. Que após a posse da agora líder, estava na sala do trono.

— Pensei que tivesse sido clara quando mandei você livrar-se desses moleques. - disse Lin, desfrutando do trono de Eraklyon com seu tradicional leque.

— Perdoe-me minha senhora, irei garantir que eles morram da próxima vez, me dê mais uma chance. Houve alguns imprevistos na última missão. - falava ajoelhada perante sua imperatriz.

— Assim espero. Esses ratos não podem correr soltos por aí, podem causar problemas. Lembre-se de que fui eu que fiz de você general, e posso desfazer. - sorriu. - Mande-os a Ellia. Peça para que destruam Cazeaje, será morte certa a todos. - seu sorriso se repetiu seguido de uma risada.

— Sim minha senhora. - dito isso Edel se despediu e saiu da sala do trono.

— Ah meus peões, todos andando sobre a palma da minha mão.

Nas planícies de Ellia Sieghart e Uno se encaravam sem dizer nada.

— O que quer de mim? - perguntou Ercnard. - Por que me salvou?

— Meu nome é Uno, nascido do fervor do ódio dos imortais, desejo saber como controlar a imortalidade, você é o único imortal do qual já ouvi falar. - respondeu Uno. - Quero que seja meu amigo, Ercnard Sieghart.

— Amigo? Eu não tenho amigos. - se levantou e espreguiçou-se sentindo um pouco de dor pela última batalha. Ele sabia que precisava levá-lo até Lin, mas algo estava fazendo hesitar.

— Eu sei que seu dever é me matar. - Sieghart ficou surpreso ao ouvir isso. - Ela também quer que eu o mate, mas se fizermos isso só estaremos entregando o mundo todo para ela.

— Entendo. - sorriu. - Então é isso. Ela aniquilaria dois problemas de uma vez. Foi por isso que ela me queria livre, para que nos matássemos. Eu ia cair direto na armadilha. - concluiu. - Mas como descobriu isso?

— Vamos andando, te conto no caminho. Também sei um jeito de encontrar a garota que procura, Mary.

Na dimensão de Elyos a líder dos Von Crimson River estava bastante irritada depois da última reunião com o líder dos Terr, Veigas.

— Aquele garoto maldito! Está tentando frustrar meus planos. - dizia ela socando as paredes enquanto andava em círculos no salão de sua mansão.

— Senhorita. Não se preocupe, o senhor Dio não permitirá que nada de ruim aconteça com a senhora. - James tentou acalmá-la, mas sem sucesso.

— Se ele assumir o trono, pretende dominar o mundo dos humanos. Eu tenho uma aliança valiosa com Canaban, agora que o reino sofreu um golpe só resta fazer a nossa parte e nos livrarmos daquela garota. Assim teremos o escudo da glória e derrotaremos os Terr ficando com o trono absoluto de Elyos. - um sorriso surgiu em sua face.

— Acabo de receber notícias de que sua serva e o android capturaram a garota com sucesso minha querida. - uma voz que vinha dos fundos acabava de surgir. Era Dio retornando de sua missão.

— Dio! - Rey correu para seus braços e deixou um beijo em sua bochecha. - Como foi sua missão?

— Sinto muito, mas falhei em rastrear Sieghart. - falou cabisbaixo. - Porém no caminho, me encontrei com uma das Parcas do destino. E ela me deu esse colar que me permite estar imortal por um curto período de tempo apenas três vezes.

— Não se preocupe, a nossa aliada, a imperatriz de Canaban dará um jeito nele, para que nunca mais retorne dos mortos. - começou a rir.

— O que?! Ninguém irá matar Sieghart além de mim! - gritou enfurecido. - Eu irei atrás dele imediatamente. Sou eu quem o mandará para o mundo da morte.

— Há outras coisas mais importantes pendentes Dio! - contestou.

— Nada é mais importante do que a honra de um guerreiro. Se não fosse você em Calnat, ele certamente teria vencido. Eu irei matar Sieghart! - com isso bateu a porta com toda força e seguiu novamente para a dimensão dos humanos atrás de sua vingança.

— Como ele ousa falar assim com a senhorita?! - resmungou James.

— Isso não irá terminar bem, peça para a serva junto ao android rastrearem Sieghart e chegarem antes de Dio, eles não devem se enfrentar. Quando dois corações cheios de trevas se colidem, os efeitos colaterais podem ser totalmente destrutivos, podem devastar um país inteiro. E caso isso aconteça Canaban irá nos declarar traidores e seremos aniquilados, pois os Terr se aproveitaram do avanço das tropas humanas para me encurralar, nosso poderio militar está limitado ao Dio e Zero, e com Dio fora isso seria o fim para os Von Crimson River. Nosso espião vai garntir que o guerreiro do fogo também seja aniquilado. - com isso a crise em Elyos se agravava cada vez mais.

Em terra de Prata Jin estava perplexo, chorando pela captura de sua amada Amy. Ele se sentiu totalmente incapaz de fazer qualquer coisa.

— Ei cara. Se ficar aí chorando ela nunca irá voltar. - disse Azin se aproximando.

— Não faço nem ideia onde ela esteja, como vou encontrá-la? - perguntou o ruivo.

— Sua sorte é que seu novo amigo aqui sabe muito bem de onde são aqueles dois. - respondeu.

— Amigo? - se levantou e olhou para o até então rival. - Onde ela está?

— Vamos dar uma trégua até lá. - sorriu e estendeu a mão que prontamente foi apertadada pelo agora parceiro. - Eles a levaram para a dimensão dos Asmodianos, em Elyos. Há uma entrada na ponte Infernal em Ellia, mas é extremamente vigiada por guardas, teremos que ser cautelosos. - explicou Azin.

— Qualquer coisa para salvá-la, me leve logo até lá. - disse Jin determinado.

— Partiremos agora!

O grupo de heróis, Elesis, Lire, Arme, Ronan e agora seu mais novo membro Ryan seguiam para sua nova missão, derrotar Cazeaje a rainha das trevas e salvar seu recipiente, um garoto chamado Lass, que na verdade não passava de uma armadilha direta para a morte certa.

— Então aquele é o castelo da rainha das trevas? - perguntou Ronan, observando o grande castelo rústico ao longe.

— Sim, O general Edel disse que era o único castelo nas planícies do Leste. - respondeu Elesis.

— Está infestado de cavaleiros negros. - disse Arme.

— Como passaremos por eles? - perguntou Ryan.

— Ryan, se transforme e me jogue aos céus, irei acertá-lo com as minhas flechas, e então você os ataca. - propôs Lire.

— Muito bem planejado Lire. - elogiou Ronan. - Arme, destrua o castelo com seus meteoros, isso irá agitar toda defesa para fora do castelo, então eu e Elesis entramos para aniquilar o alvo. - explicou.

— Pode deixar comigo, Ro-nan-kun. - respondeu a maga violeta pausadamente.

Dito isso Ryan se transformou em fera pegou Lire com cuidado entre suas garras e a lançou com todo impulso possível.

— Rajada de flechas! - disparou uma enorme chuva de flechas contra os soldados da fronteira que logo que atingidos a perceberam. - Agora Ryan. - enquanto a elfa caia de volta a terra firme, a grande fera saiu do esconderijo e atacava os soldados ferozmente com suas garras e dentes.

— Impacto profundo! - uma chuva de meteoros flamejantes caiu do céu destruindo torres e incendiando o castelo.

— Agora Elesis! - os dois entraram no castelo em meio a confusão e seguiram direto para a torre mais alta onde se encontrava Cazeaje. Ao observarem uma enorme porta a ruiva a destruiu com sua espada flamejante.

— Prepare-se Cazeaje, a líder dos Cavaleiros Vermelhos irá te destruir! - gritou ela com sua lança ao lado de Ronan com seu glaive, ambos empunhados.

— Quem é você? - perguntou a rainha.

— Eu sou Elesis, do reino de Canaban, e irei libertar Lass das suas maldades! - proclamou.

— Acha mesmo que pode me derrotar, garotinha tola?! - sua majestade estava com seus trajes reais, acompanhado de uma longa capa negra, sua coroa dourada e um cetro contendo magia das trevas em sua ponta.

— A justiça sempre vence! - Elesis partiu para um ataque direto brandindo sua lança.

— Não brinque comigo garota. - Cazeaje permaneceu parada e Elesis foi lançada na direção de Ronan que a segurou.

— Não faça movimentos precipitados sem antes avisar! - resmungou o cavaleiro.

— Então faça alguma coisa! - retrucou ela

— Meus guardas logo estarão aqui para acabar com vocês. - os dois observaram guardas escalando as torres destruídas vindo em suas direções.

— Guardião dos céus! - Ronan invocou um enorme dragão que foi em direção aos guardas. - Parece que só somos nós novamente. - satirizou.

— Então terei que acabar com vocês. - sorriu.

Por diversas vezes ambos tentaram avanços contra a rainha das trevas mas era impossível tocá-la, havia uma barreira mágica que os impedia, ela brincava com os dois como se fossem bonecos.

— Onde negra! - Ronan balançou sua glaive e a fincou no chão provocando uma grande onda de chamas negras que incendiou a barreira invisível a mostrando claramente.

— O que é isso?! - perguntou a inimiga surpresa.

— Toda barreira tem seu ponto fraco. Agora, Elesis! - quando menos esperado a ruiva estava do lado de Cazeaje que não teria como defender sua barreira.

— Golpe Lateral! - com seu poderoso golpe lateral ela atingiu Cazeaje diretamente fazendo com que a barreira sumisse.

— Seu moleque! - por sua vez, agora irritada, ela paralisou as pernas de Ronan. - Caia no abismo da morte. Vendaval da destruição! - uma forte ventania empurrou o jovem da torre mais alta do castelo e com suas pernas paralisadas não poderia se apoiar em nada.

— Ronan! - Elesis gritou indo em sua direção.

— Eu ainda sou seu adversário! - Cazeaje apareceu em sua frente.

— Não irei te perdoar! Sinta a técnica mais poderosa da líder dos Cavaleiros Vermelhos! - a enfurecida Elesis concentrava toda sua energia para seu ataque final. Sua lança flamejante ganhou um fogo vivo e ameaçador. - Dardo Da Valquíria! - lançou-a com toda força contra a rainha das trevas causando uma enorme explosão.

— Acha que pode me deter com isso? - ela estava incrédula, sua lança foi parada apenas com a palma da mão. - Esse era seu maior golpe? Que piada. Sinta a verdadeira dor! Colapso das Trevas! - assim que foi conjurar o feitiço Cazeaje parou e começou a gemer de dor, caindo no chão.

— O que é isso?! - perguntou Elesis.

— Alguém está destruindo o meu coração… - falava quase sem ar. - Malditos Asmodianos, nós tínhamos um trato… Eu voltarei, e me vingarei de todos vocês, seus malditos… - após suas últimas palavras, caiu desacordada no chão e toda essência das trevas começou a sair do corpo de Lass e então ele pode despertar.

— Finalmente livre. - disse sério se levantando. - Perdoe-me pelos meus crimes, aceitarei a morte como penitência. - o garoto foi até Elesis dando a lança de volta para ela.

— Então é você… Lass. - se levantou.

— Sim. Fui possuído por Cazeaje há alguns anos. Mas agora você me libertou, estou grato, eternamente. - agradeceu. - Como recipiente das trevas eu vi e ouvi diversas coisas que giravam em torno de Cazeaje, coisas que vocês devem saber.

— E que coisas são essas? - perguntou a ruiva curiosa.

— A guerra que vai se iniciar. - respondeu.

Longe dali, já em Arquimídia, estavam a dupla de imortais, Sieghart e Uno, esse que havia contado como Lin havia matado o clã de imortais e usado seu sangue para criá-lo, usando-o como seu fantoche por muito tempo, até que conheceu uma garota em um pequeno vilarejo que o ensinou sobre os sentimentos. Deixando de ser servo da sacerdotisa ele viveu com aquele povo até que sua sede por sangue não pode ser mais contida, e todos lá morreram, inclusive sua amiga. Agora ele buscava Sieghart para aprender a controlar sua imortalidade.

— Por que me trouxe a Arquimídia? - perguntou Ercnard.

— No topo das montanhas há uma torre conhecida como Torre das Ilusões, ela contém cem andares, sendo que no centésimo há um guardião que sabe onisciente, ele nasceu com um poder divino de saber a resposta de qualquer pergunta. - contou.

— Então vamos logo até esse guardião. - disse Ercnard apressado.

— Há um porém. A cada andar da torre aquele cujo quer a resposta perde uma memória, até perder totalmente a memória e não lembrar seu nome, nem por que está lá. - explicou Uno enquanto caminhavam. - Felizmente eu possuo esse anel mágico, que armazena todas as memórias, e me deixa imune ao feitiço da torre, se confiar em mim guardarei todas suas memórias e no fim quando sairmos eu as entregarei de volta à você.

— Só há uma maneira de confiar em você e de conseguir controlar sua imortalidade. - empunhou suas duas espadas. - Lute comigo, agora!

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?! Espero que sim.
Até essa semana com o capítulo 12.



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