Divided We Fall escrita por Augusto C S de Souza


Capítulo 6
VI — Preparativos


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus lindos, de boas? Por aqui está mais ou menos, né? Alguns problemas na vida amorosa, mas com vocês me alegrando, da pra viver. Estou muito contente com a chegada dos novos leitores e sim, ainda faltam reviews pra ser respondidos, mas vou fazer isso agora XD
Então, chega de enrolar e vamos ler. Boa leitura e até lá embaixo ♥



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Os pinheiros altos ajudavam a manter a floresta parcialmente escura. Uma leve camada de neve cobria as folhas das árvores, misturando o seu puro branco com o marrom do solo e o verde das folhas. Em terra, uma figura pequena e forte se movimentava rapidamente por entre os pinheiros. Pulava sobre os galhos retorcidos, girando no ar e caindo pesadamente no solo, porém, em pé.

O homem usava um macacão preto, com detalhes em amarelo na altura do peito, com um emblema em formato de "X" enfeitando a fivela do seu cinto. Seu rosto estava escondido atrás de uma máscara pontiaguda, deixando apenas a região inferior do rosto visível. A figura subiu em uma árvore e se agachou ao encontrar um galho firme, farejando o ar.

— Achei você. — Disse, com um sorriso assustador no rosto, pulando para o solo logo em seguida.

Correu novamente, seguindo uma linha quase reta. O homem ouviu o barulho de árvores caindo, seguidos por um rugido de fúria mais à esquerda. Virou na direção do som e aumentou a velocidade. Conforme corria, o barulho apenas aumentava, assim como os tremores no solo, provocados pela queda dos pinheiros.

Quando o som já era quase ensurdecedor, a figura encontrou o que procurava: Uma criatura verde e alta, atingindo os dois metros e meio de altura facilmente. Seu corpo era forte e musculoso, com veias pulsando em seus braços. O homem estava agora de frente com o incrível Hulk. A figura endireitou a postura, não atingindo nem um metro e setenta, cerrou os punhos e deixou que lâminas retráteis saíssem deles. Três em cada punho.

— Eu vou arrancar essa sua maldita cabeça. — Disse entre os dentes, antes de entrar em posição de ataque, curvando o corpo e dobrando os joelhos.

— Hulk esmaga homenzinho! — Gritou a fera, pulando com os punhos fechados para cima do homem.

O desafiante desviou, rolando para o lado e cravando suas garras na coxa do Hulk, subindo pelas suas costas logo depois. Enrolou as pernas ao redor do Hulk e enfiou as garras na cabeça do Golias Esmeralda, que urrou de dor. A criatura se balançou e levou as mãos até a cabeça, tirando o homem de cima dela. Sangue escorria pelos buracos em suas têmporas, embora o ferimento em si não aparentasse causar nenhum dano nele.

Hulk avançou novamente e pegou o homem pelo pé, quando ele tentou esquivar com um salto para trás. Tendo o oponente em mãos, a criatura o bateu no chão diversas vezes, antes de o girar e jogá-lo contra um pinheiro, que quebrou com o impacto. O homem agora tinha diversas fraturas em seu corpo, dentes caídos e um ombro deslocado, porém, tudo já começava a cicatrizar, mesmo que devagar.

— Sessão de treinamento incompleta. — Uma voz robótica encheu o lugar, fazendo a floresta desaparecer, junto com o Hulk.

— É bom correr mesmo. — Disse o homem, vendo o holograma se desfazer, enquanto sentava no chão de metal e colocava o ombro no lugar.

— Isso foi horrível, Logan. — Uma garota comentou ao entrar na sala de treino. Não parecia ter mais do que dezessete anos. Seus cabelos castanhos e lisos estavam presos em um rabo de cavalo, enquanto seu rosto mantinha uma expressão travessa. — Deu nem pro gasto.

— Cuidado, Kitty. Talvez isso possa lhe render sessões de treino extra comigo. — Logan devolveu, se levantando e fitando a garota com um olhar sério. — Onde está o Charles?

— Preparando as coisas no quarto dele. — Ela deu de ombros. — Ele e a Jean vão para uma conferência da ONU que vai acontecer na região de Wakanda, na África. Parece que você vai tomar conta da gente. — Kitty sorriu de lado.

— E cadê a Ororo nessas horas? — O homem cruzou os braços, levemente irritado. Puxou a máscara para trás, revelando um corte no supercílio que já se fechava.

— Ela foi encontrar um cara. Acho que o nome dele era T'Challa ou algo do tipo. Será que eles estão namorando?

— Não sei e realmente não ligo. — Logan bufou, andando em direção a saída. — Chame os outros. A próxima sessão de treino começa em vinte minutos.


Nova York


O quinjet dos Vingadores já perseguia o aprimorado. Natasha pilotava o jato, enquanto Steve permanecia ao seu lado e Wanda, um pouco mais atrás. Rogers levou a mão direita até o comunicador em sua orelha, chamando o Sam.

— Falcão, relatório. — Sua voz era firme como sempre.

— Os civis estavam presos no andar abaixo do foco do incêndio. — A voz de Sam estava um pouco ofegante. — Seja lá quem for esse cara, isso só serviu para nos separar.

— Entendido. — Steve respondeu, fitando o alvo metros à frente, envolto em chamas. — Dê suporte aos civis e aguardem novas ordens.

— Sim, senhor.

— Ele está descendo naquela fábrica abandonada. — Natasha apontou assim que o Capitão desligou o comunicador. — Prontos para uma emboscada sexta à noite?

— Vamos descer aqui. — Steve disse, indo para o fundo do jato e sentando em uma moto. — Wanda, cubra o perímetro. Natasha, a parte de dentro é sua. Eu vou atrás do aprimorado.

— Certo, Capitão.

Natasha ativou o piloto automático e o modo stealth do quinjet, o deixando invisível e parado no ar. Steve abriu uma rampa e pulou, pilotando a moto. Natasha pulou à pé, esticando o braço esquerdo na direção de um poste e deixando uma corda sair da manopla em seus braços — apelidados de "ferrões" pelo Barton. A corda girou no poste e se prendeu, fazendo com que a Viúva descesse devagar até o chão. A Feiticeira pulou por último, utilizando a sua magia para desacelerar a queda.

Steve já havia passado do portão de entrada. Tirou o escudo das costas e o lançou em dois agentes da Hydra que avançavam. O objeto ricocheteou nos dois e voltou para a sua mão esquerda. O Capitão acelerou a moto e colocou-se de pé no banco. Quando estava próximo de acertar a parede, Steve pulou, entrando na janela do segundo andar. Rolou ao entrar, já puxando uma rasteira em um agente que o esperava. Segurou o homem pelo pé e o lançou na parede.

— Estou dentro. — Rogers disse pelo comunicador. — Suas posições?

— Pátio da frente, imobilizando alguns agentes. — Wanda respondeu.

— Primeiro andar. — Natasha respondeu, disparando algumas vezes. — Seu cara está no terceiro, Capitão.

— Entendido. — Steve assentiu e apertou um botão no comunicador, trocando a frequência. — Falcão, precisamos do transporte aéreo dos prisioneiros.

— Estamos a caminho. — Sam respondeu antes de desligar.

Capitão desligou o comunicador e ajeitou o escudo, correndo até as escada. Colocou o objeto indestrutível na frente do corpo, em uma postura semelhante a dos espartanos. O local estava estranhamente vazio e silencioso, mas isso não afetava o veterano de guerra, Steve Rogers. O homem fora de seu tempo abriu uma porta enferrujada, entrando em uma sala ampla e vazia. O local estava escuro, sendo iluminado apenas pela luz da lua que entrava pelas janelas à esquerda.

Um passo de cada vez, o Capitão América explorava o local. Virou para trás rapidamente ao ouvir a porta pela qual entrou se fechar com força. Ao voltar sua atenção para frente mais uma vez, encontrou o aprimorado acompanhado de mais dois agentes da Hydra, um de cada lado.

Идите за другой , он мой.* — Alexander disse para os russos ao seu lado. Os homens assentiram e saíram pelos fundos.

— Quem você? — A voz firme de Steve ecoou pela sala.

— Meu nome não é importante, mas pode me chamar de Ignis. — O moreno disse, andando pela sala. — Só eu e você agora, Capitão.

— Você não precisa fazer isso, garoto.

— Sinto muito por isso. Não tenho escolha.

Ignis ativou seus poderes, entrando em combustão, para logo lançar uma rajada de energia no Capitão, que se defendeu com escudo. O Sentinela da Liberdade rolou para a direita, já correndo na direção do rapaz ao levantar. Lançou o escudo, que passou a centímetros do rosto de Ignis e lhe acertou um soco no rosto ao se aproximar. Ignis desviou de um cruzado de direita, indo para trás do Capitão e o acertando com dois socos flamejantes. Steve sentiu as costas queimarem, mesmo com o traje o protegendo contra ataques desse tipo. Rogers girou e acertou um chute no estômago de Ignis, acertando uma joelhada em seu rosto quando o garoto se curvou.

Alexander cambaleou para trás, voltando ao estado normal. Steve avançou mais uma vez e os dois entraram em um combate corpo a corpo. Ignis desviou de um soco, segurando no braço do Capitão e indo para trás dele, lhe aplicando uma gravata.

— Capitão, continue lutando, faça parecer real. — Alexander disse baixo. — Meu nome é Alexander Krostov e eu preciso da sua ajuda.

— Como se eu fosse ouvir. — Steve devolveu, mas percebeu que o garoto não estava fazendo força alguma no enforcamento. Intrigado, Rogers acertou uma cotovelada no estômago do rapaz e trocou de lugar, o enforcando agora, mas apertando de leve. — Me dê um bom motivo para isso.

— Eu posso te ajudar a achar o Bucky.

Steve largou o garoto no exato momento em que ouviu o nome do amigo. Alexander aproveitou a chance e impulsionou o corpo para frente, se soltando e puxando uma rasteira no Capitão logo depois. Pôs o joelho no peito dele e ameaçou socá-lo, mas diminuiu a velocidade, dando tempo para o Vingador reagir. Rogers tirou o rosto do caminho e segurou o braço do rapaz, o puxando em sua direção e o colando com o rosto contra o chão.

— Onde ele está? — Steve disse baixo, mas com uma certa raiva na voz. — O que me faz acreditar que esse não é mais um plano para acabar com os Vingadores?

— Capitão, eu tenho poder o suficiente para tirar os Estados Unidos do mapa em segundos, enquanto assisto Gotham. — Alexander respondeu, com um pouco de dificuldade. — Não tenho a localização exata dele, mas garanto que ele está na Europa, com mais dois aprimorados. Os três fugiram de uma base da Hydra recentemente.

— E o que você quer em troca? — Rogers aumentou a pressão que fazia contra o braço do rapaz. Mais um pouco e sairia do lugar. — Quer ajuda para o que?

— Quero que você me prometa que vai proteger a Wanda, custe o que custar. — Tentou olhar para o Capitão, mas não conseguiu. — Estão tramando coisas ruins para os Vingadores. Por favor, me prometa isso.

— Você tem a minha palavra, criança. — Rogers soltou um pouco o braço dele. — E que tipo de coisas são essas?

— Não sei ainda. Tenho que voltar e descobrir. — Alexander riu baixo. — Anda, soca o meu rosto e me deixa nocauteado. Vão me mandar atrás de vocês novamente. Vou tentar trazer alguma informação.

— Certo, Ignis. Estarei te esperando. E sinto muito por isso.

Steve ergueu a mão e socou o garoto, que ficou inconsciente na mesma hora. O Capitão se levantou e ativou um sensor no braço esquerdo, que puxou o escudo de volta. Colocou o escudo nas costas e saiu da sala, encontrando a equipe no pátio, com os agentes da Hydra algemados e sentados no chão. Rogers caminhou até o grupo, que o olhou confuso.

— E o aprimorado? — Rhodes perguntou, levantando o capacete do Máquina de Combate.

— Conseguiu fugir, mas vamos encontrá-lo. — Steve assentiu, fitando a equipe com um sorriso. — Bom trabalho.

— O líder teve uma boa atuação hoje. — Sam brincou.

— A equipe teve uma boa atuação hoje, Falcão. — Steve sorriu de volta, fitando a Maximoff logo depois. — Feiticeira, precisamos conversar. A garota apenas assentiu, com um pequeno sorriso.

— Acho que agora já podemos ter o resto da noite para descansar. — Steve suspirou.

— Não vai ser bem assim, Capitão. — Natasha disse, colocando as mãos na cintura. — Fomos chamados para uma reunião com o General Ross. Visão e o Stark já estão a caminho de lá.

— Qual o assunto?

— Te atualizo no caminho. — Romanoff sorriu, já podendo ouvir a sirene das viaturas policiais que se aproximavam.

Hell's Kitchen — Manhattan


O homem corria por entre os becos da cidade, pisando em poças espalhadas pelas ruas. Olhava para trás a cada esquina que virava. Seu rosto estava sujo, assim como suas roupas. Seu cabelo platinado estava molhado, fazendo algumas gotas acertarem seu rosto, misturando a água ao sangue que escorria pelo corte em seu supercílio esquerdo.

O rapaz pulou o muro de um galpão abandonado, arrombando a porta fe madeira e correndo para dentro. Subiu as escadas até o último andar, fechando a porta atrás de si. Sua respiração era acelerada e sua expressão facial não mostrava nada além de pânico e medo. Levantou a cabeça ao ouvir passos no escuro, tirando un revólver da cintura e apontando para todos os lados.

Ao virar para esquerda, uma espécie de corda branca saiu da escuridão, prendendo o revólver e o tirando da mão do homem logo depois. O loiro começou a dar passos curtos para trás, tentando encontrar a luz da janela.

— Por favor, cara! Me deixa ir embora! — Suplicou com a voz trêmula. — Eu te dou quanto dinheiro quiser.

— Vai me pagar pela sua vida? — O dono da voz se revelou. Usava uma roupa vermelha e azul, escondendo o rosto embaixo de uma toca ninja vermelha. Em seu peito havia uma aranha estampada. — Foi isso o que você disse para aquele senhor que você matou alguns dias atrás? — Bradou.

— Aquilo foi um acidente, cara! Ninguém mandou aquele coroa bancar o macho!

— Cala a boca!

O mascarado deu um passo a frente, que assustou o assaltante, o fazendo ir para trás. O homem tropeçou em um cano e caiu para trás, quebrando o vidro da janela e caindo para a súa última noite de aventura em vida. O rapaz olhou da janela o corpo caído no frio chão da cidade. Por mais que não tivesse feito esforço, sua respiração estava acelerada.

O garoto, sem medo algum, pulou a janela e, faltando centímetros para atingir o chão, algo saiu de seu pulso esquerdo, semelhante a teia de uma aranha e fixou-se na parede de um prédio, o puxando pra cima. O rapaz se balançou por mais algumas casas e prédios antes de parar no telhado de um. Andou até o parapeito e subiu, ficando agachado e fitando a cidade.

— Por que você não o salvou? — Uma voz apareceu atrás do garoto, o assustando.

Da escuridão, uma figura utilizando um uniforme preto, com alguns detalhes em cinza nas pernas e na lateral do abdômen. Seu cabelo era curto e seu rosto estava machucado, seu olho estava roxo e seu lábio sangrava. Em seu peito, havia o desenho de um grande crânio branco. A figura caminhou com passos lentos até o garoto.

— Ele tirou a vida de um homem. — O garoto respondeu, tentando fazer uma voz grossa. — Ele não merecia a salvação.

— Você acabou de fazer o mesmo. Então você também não merece a salvação?

— Eu tinha motivos. — O garoto desviou o olhar.

— Vingar um homem? — A figura sombria deu mais um passo. Seu olhar parado no pequeno garoto era assustador. — Deixa eu adivinhar: Ele era importante para você. Um familiar talvez?

— Como...

— Como eu sei? — O homem sorriu de canto, sua voz não mostrava nada além de tristeza. — Eu já estive no seu lugar, garoto. Me sentindo fraco e impotente. Mas então eu recebi um dom e acabei trilhando um caminho perigoso, assim como você.

— E o que você fez para sair?

— Eu nunca saí. Agora eu uso esse dom para impedir que pessoas inocentes recebam o mesmo destino que o meu. — A figura suspirou. — Você pode fazer o mesmo, ficando na luz e protegendo essas pessoas, assumindo seus poderes e sua responsabilidade. Mas se você não aguenta o calor, fique fora de Hell's Kitchen.

O jovem virou-se de costas para a figura, voltando a atenção para a cidade. As palavras do homem o atingiram como a luz de um farol iluminando as aguas negras do oceano à noite. Lá embaixo, pequenas pessoas caminhavam a passos apressados rumo aos seus destinos finais.

— Sim, eu posso... — O garoto começou a falar, mas se interrompeu ao virar para trás e não encontrar mais ninguém. — Maneiro.

O garoto sorriu, embora sua mascara não deixasse isso aparecer. Pulou do telhado e lançou uma "teia" em outro, se balançando pela noite. Já no chão, a figura misteriosa observava o garoto aranha sumir do seu campo de visão.

— Maneiro. — Comentou, antes de sumir em um beco escuro.

Mansão do Wyatt — Localização desconhecida.

Alexander estava na cozinha, colocando um saco de ervilha congelado no olho esquerdo. "Não precisava ser tão realista, Capitão", pensou. Ouviu a porta abrindo atrás de si e olhou na direção, vendo o Wyatt se aproximar.

— Meus parabéns, Alex. — Wyatt bateu algumas palmas lentas. — E "Ignis"? Gostei, gostei.

— Eu falhei, idiota. — Alexander bufou, voltando a colocar o saco de ervilhas no rosto.

— Não, você fez tudo o que eu queria. — O homem sorriu. — Lutou contra o Capitão, pediu ajuda e lhe deu informações sobre o Soldado Invernal. Perfeito.

— Não entendi.

— Me acompanhe, por favor. Irei te explicar no caminho.

— Onde vamos? — Ergueu a sobrancelha boa.

— Vou te mostrar a próxima etapa do plano.

Wyatt caminhou na frente, sendo seguido por um Alexander relutante. Enquanto caminhavam pelos luxuosos corredores da mansão, Wyatt ia explicando sobre como a traição do rapaz já era esperada desde o início. Andaram até uma parede com um retrato de Napoleão — o cachorro e não o frances —, onde o Comandante apertou o focinho do animal, revelando uma porta secreta.

As portas se abriram para trás, mostrando uma escadaria que apontava para baixo. Alexander engoliu em seco antes de seguir o homem. Cada passo dado ecoava pelo lugar, deixando o garoto em dúvida a respeito do real tamanho do local. Chegando no fim da escadaria, mais uma porta se abriu, mostrando cientistas examinando uma loira deitada em uma maca. Havia um guarda armado em cada lado da porta.

Ela usava o mesmo uniforme que o Alexander, porém, sem a máscara. Seu corpo era forte, provavelmente derivado de intensas horas em academias. A mulher estava dormindo, assim como o homem deitado na maca à esquerda. Seu corpo também era forte e o uniforme, idêntico. Porém, o que chamava atenção era o seu rosto deformado, coberto por marcas de queimaduras.

— Quero apresentar os seus novos companheiros de equipe, Alex.

— A Barbie e o Freddy Krueger? — O rapaz pareceu confuso, o que fez o Wyatt dar uma leve risada.

— Ela se chama Carol Danvers. Era uma piloto renomada das forças aéreas americanas. — Explicou o Comandante. — E o nome dele é Wade Wilson, um mercenário extremamente talentoso e irritante.

— E por que eles estão nas macas?

— Você vai descobrir logo, logo. — Wyatt sorriu, fazendo um sinal com a cabeça para um dos guardas.

Sem pestanejar, o agente acertou um forte golpe na nuca de Alexander, que caiu inconsciente no chão, sendo levado para a maca à direita da Carol. Rapidamente os cientistas injetaram um tranquilizante em seu braço e o amarraram à maca.

— Se apressem! — Ordenou o Wyatt. — Quero os três em funcionamento antes da conferência em Wakanda. — Fitou um dos guardas. — Dê o sinal para os Ossos Cruzados e o seus homens. Precisamos de uma distração até lá. — Disse, voltando a subir as escadas lentamente, enquanto assobiava.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Gostaram, não gostaram? Wyatt e sua arte de ferrar com o Alex. Me deixem saber o q acharam pelos comentários e até semana que vem ♥

Nota: A frase dita pelo Alex em russo: Vão atrás dos outros, ele é meu.