Divided We Fall escrita por Augusto C S de Souza


Capítulo 2
II — Projetos e Leis


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus lindos, de boas?? Eu não poderia estar mais do que feliz com essa fic *----* Sei que não foi um surto de comentários, mas só os acompanhamentos e visualizações já me deixaram bem contentes. Então, venho aqui trazer o segundo capítulo. Espero que gostem e muito, muito obrigado. Até lá embaixo.



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Nova Iorque


— Peter! Acorda, você vai se atrasar para o passeio da escola. — Tio Ben gritou da sala, voltando a ler o seu jornal.
— Já vou, já vou. — Peter respondeu descendo as escadas, colocando a mochila na escola. Usava uma blusa quadriculada e um jeans azul escuro. — E não é um passeio, é uma excursão até as Empresas Osborn.
— Eu te dou uma carona até o colégio. — O homem falou, enquanto se levantava e pegava as chaves do carro.
— Certo.

Base da HYDRA — Rússia, Europa


O jovem, parado na muralha do castelo de Philip, olhava em silêncio para a sua cidade natal — Ou as ruínas do que um dia já foi Sokovia —, seu lar e o dos seus pais. O vento balançava o seu cabelo castanho, da esquerda para a direita, seus olhos verdes corriam por onde costumavam ficar os campos abertos da cidade, agora substituídos por poeira e caos. Por mais difícil que tenha sido crescer em Sokovia, seu amor para com a cidade era grande demais para ser diminuído por algumas péssimas lembranças.

— Uma foto de antes seria mais bonita de olhar. — Uma voz conhecida o tirou de seu devaneio, fazendo-o olhar para trás.
— Killian? — Sorriu, fitando o alto rapaz que se aproximava. — Onde está o seu irmão?
— Terminando os seus testes físicos. — Killian parou ao lado do rapaz, com o seu cabelo ligeiramente comprido também balançando ao vento. — Você confia nessas pessoas, Alex?
— Nem um pouco, mas eu faria o que fosse preciso para proteger ela. — Respondeu.
— Até se tornar um vilão?
— Sim, até me tornar um vilão. — Afirmou hesitante, após uma pausa quase infinita.

Sede dos Vingadores — Nova York

De volta a sede, após uma missão fracassada e um tanto quanto pertubadora, Steve e Sam procuravam por novas pistas nos documentos enviados pela Natasha e tentavam decifrar a enigmática mensagem enviada no porão da HYDRA. Sam olhava em alguns papéis jogados em cima da mesa, enquanto Steve olhava o resto dos arquivos que estavam no pendrive.

— Então, alguma ideia de quem pode ser o mensageiro da HYDRA? — Sam indagou, alter
— Não, mas pode ter certeza que nada de bom pode vir.
— Ele perguntou o que te fazia sorrir, Steve. O que é?
— Nesse exato momento, Sam, nada é capaz de realizar esse feito.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, voltando para as suas respectivas procuras. Rogers olhava por entre as pastas do pendrive. Para um homem que perdeu a era digital, até que conseguia se virar.

— Interessante. — Sam comentou, segurando uma folha de papel em específico.
— Achou alguma coisa? — Rogers perguntou, indo até o seu companheiro.
— É apenas uma lista de nomes, pelo menos é o que parece. — Wilson respondeu, entregando a folha para o Capitão.
— Carol Danvers, Alexander Krostov, Wanda e Pietro Maximoff, Daisy Johnson, Wade Wilson, Killian e Joshua Kane. — Steve leu os nomes em voz alta. — Conhece algum desses nomes?
— Apenas o primeiro. Ela era uma piloto, nós servimos juntos até ela sofrer um acidente. Não tenho notícias dela desde então.
— Sinto muito por isso. — Rogers assentiu com a cabeça. — Precisamos de mais informações.

Asgard — Salão dos Deuses


— Isso é delicioso, Thor! — Volstagg exclamou. — Por que demorou tanto para trazer essa incrível iguaria? A propósito, qual é nome dessa relíquia criada pelas mãos dos mortais? — Perguntou euforicamente, tirando algumas migalhas de sua barba.
— Eles o chamam de "hambúrguer". — Thor respondeu, sorrindo.
— "Hambúrguer". — olhou para o alimento, já mordido —, irei me lembrar de você. — Sorriu e deu um abraço em seu velho amigo. — É bom ter você de volta.
— É bom estar em casa novamente. — O loiro falou, olhando em volta pelo salão.
— Agora o Deus do Trovão retorna para Asgard e esquece de avisar para os seus companheiros de batalha? — Sif anunciou, adentrando o local.
— Isso não é verdade. Eu não esqueci de vocês, só não tive tempo.
— Continua falando, que talvez um dia isso se torne verdade. — Sif sorriu e o abraçou. — Pronto para liderar os Jogos?
— Jogos? — Ergueu uma sobrancelha.
— Os Jogos de Asgard? Vai me dizer que você não esqueceu, só não teve tempo.
— Foi exatamente o que aconteceu. — Sorriu.

Base da HYDRA — Rússia, Europa


O helicóptero de Wyatt já estava pousando quando o irmão de Killian, Josh, finalmente apareceu. Após 9 longos anos juntos, "A Sociedade Real" seria desfeita, sem mais nem menos.
— Você não precisa ir, Alex. — Killian pediu, com pequenas lágrimas se formando em seus olhos. — Nós podemos falar com o Wyatt e...
— Não precisa, Kill. — Alex interrompeu, apoiando a mão em seu ombro. — Não importa para quão longe eu vá, ou o quão ruim eu possa me tornar, sempre vou voltar por vocês. — Sorriu fraco.
— E eu, não ganho nenhuma frase bonita de despedida? — Josh tentou brincar, embora não se conformasse com a situação.
— Apressado como sempre. — Alex respondeu, bagunçando os cabelos de seu aprendiz e o abraçando. — Cuida bem do seu irmão. E tenta não se matar no processo.
— Pode deixar.

Alex sorriu uma última vez e se virou, andando em direção ao helicóptero, tentando ao máximo não olhar para trás, pois sabia que se isso acontecesse, não teria forças para continuar. Parou na porta do helicóptero, onde foi recebido pelo próprio Wyatt.

— Bom dia, Sr. Krostov. — O comandante lhe estendeu a mão.
— Eu não gosto de você. — Respondeu sem fitar o homem, entrando no helicóptero.
— Eu já suspeitava. Bem, vamos logo, temos muito o que discutir no caminho.

Torre Stark — Nova York


Stark e o general Ross haviam parado para comer alguma coisa, após passarem a noite inteira conversando sobre a situação dos Vingadores.

— Então, isso já está definido? — Stark perguntou, enrolando uma bolinha de papel e deixando em cima da mesa. — Sabe, se você me pedisse isso há alguns anos, eu nunca concordaria, mas depois da últimas missões...
— É o necessário a se fazer, Stark. — Ross o interrompeu. — E ainda não decidimos. Preciso falar com o Capitão e a sua equipe antes.
— Não será fácil lidar com o Capicolé.

— Eu dou um jeito, mas, Stark, uma coisa me chamou a atenção ontem a noite. — Olhou para o bilionário. — O que é o Projeto Ragnarok?
— Não é nada, por enquanto.

— Sr. Stark, o senhor vai acabar se atrasando para o seu compromisso com o Sr. Osborn. — Sexta-Feira o lembrou.

— Bem, parece que nossa conversa termina por aqui. — Tony se levantou e esticou a mão para o general. — Foi bom ver o senhor, General.

— Igualmente, Sr. Stark. — Ross respondeu, retribuindo o aperto de mão.

Entrada da Mansão do Wyatt — Localização Secreta


— Você me enganou, Wyatt. — Alexander bradou ao pisar em terra firme. — Você disse que meus poderes seriam usados para um bem maior e agora você pretende eliminar os Vingadores? Me diga, como isso pode ser bom?
— O bem e o mal não existem, garoto — Wyatt respondeu com uma paciência questionável —, é apenas questão de ponto de vista.
— Então fique por conta própria, porque eu não compartilho do seu mesmo ponto de vista. — Andou em direção a porta.
— Pode ir se quiser, mas caso você saia por essa porta — chamou atenção de Alex, fazendo-o parar no mesmo instante —, algo muito ruim acontecerá com a sua Wanda. — Wyatt gargalhou.
— Você não é nada mais do que um monstro.
— Não, Alex, eu sou o novo Deus desse mundo.

Sede dos Vingadores — Nova York

Steve estava sentado na sala, com uma xícara de café em sua mão e os escudo guardado ao lado do sofá. Estava assistindo ao jornal da noite, que agora criticava as últimas ações dos Vingadores. A chuva caía forte do lado de fora, fazendo barulho ao atingir as janelas do local. Tomou um gole do café e apoiou a xícara em cima da mesa, no mesmo instante em que as luzes piscaram.

Mesmo não significando nada, o instinto lhe fez levar a mão até o escudo e se levantar, olhando em volta. As luzes piscaram mais uma vez e agora, vieram acompanhados de gritos femininos, vindos do quarto da Wanda.

Sem pensar duas vezes, correu até o quarto da garota e derrubou a porta, encontrando a morena abraçada aos seus joelhos. Seus cabelos bagunçados grudavam em seu rosto graças as lágrimas que escorriam sem controle. Uma coberta escura cobria as suas pernas, enquanto ela soluçava baixinho. Rogers deixou o escudo ao lado da cama e se sentou, fitando a morena. Viu o Clint aparecer na porta, mas o dispensou com um leve aceno da cabeça.

— Outro pesadelo com o seu irmão, Wanda? — Perguntou com a voz baixa.

— É sempre a mesma cena. — Ela respondeu, com a voz embolada pelo choro. — O Ultron, os tiros, o Pietro…

— Vai ficar tudo bem. — Acariciou os cabelos da garota, que permitiu o toque. — Seu irmão arriscou a vida para salvar outras. Ele é um herói e estaria muito orgulhoso de você.

— Orgulhoso de que? — Ela levantou o olhar, fitando os olhos azuis do Capitão. — Uma garota que não consegue controlar seus poderes? Um monstro aos olhos de todos?

— Você não é um monstro aos meus olhos. — Rogers se aproximou e lhe deu um abraço. — Só deixe tudo sair, Wanda.

A Maximoff sentiu o rosto esquentar por um momento, mas correspondeu ao abraço, escondendo o rosto no peito do Steve. O Vingador acariciou os cabelos castanhos da Feiticeira, enquanto a garota soluçava em seu peito, molhando a sua blusa branca.

— Melhor eu ir. — Rogers falou, enquanto se soltava e levantava.

— Steve… — A garota o chamou com a voz baixa, segurando em sua mão. — Pode ficar mais um pouco? Só até eu dormir. — Perguntou, evitando o contato visual.

Steve ficou em silêncio por alguns segundos, sem perceber que ainda segurava na mão da Maximoff. Por fim, sorriu fraco, aceitando o pedido da garota. Sentou na cama e deitou a morena, lhe cobrindo em seguida. Ficou ao seu lado, acariciando os seus cabelos até que a pequena heroína pegasse no sono, mas não foi embora. Apenas ficou ali, cuidando dela.

***

— Esse surto dela gerou um apagão em toda Manhattan. — Clint comentou com o Falcão. — Estamos cuidando de uma bomba relógio.

— Não quero estar perto quando estourar.

— Com a nossa sorte, sei que estaremos.




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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Gostaram das referências? O que será que o Wyatt pretende com o Alex e qual a ligação do pequeno experimento com a nossa Feiticeira? Continue acompanhando para descobrir XD Até semana que vem.

OBS: ME DESCULPEM PELA FORMATAÇÃO DO CAPÍTULO. O NYAH Q ESTÁ ME BUGANDO.