[HIATUS] Vampires Will Never Hurt You escrita por Poison Girl


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Capitulo escrito por Sutta
Sutta: Nossa primeira fic em conjunto e também de crepúsculo... Espero muito que gostem, e please comentemmmm
Heart Depallier: AE PESSOAL, FINALMENTE SAIU, ESPERO QUE GOSTEM!! =D
IMPORTANTE:
Sutta: Gente, eu vou explicar alguns potinhos que são importantes. Primeiro: A fic começa do meio da historia, vocês meio que não vão entender, mas isto é importante, mas não se preocupem que nós vamos voltar e ai vocês entendem. E segundo: Já faz alguns anos que a Bella morreu de velhisse mesmo, o Edward nunca teve coragem de transformá-la. Por fim, sabe a capa? A primeira fotinha é a do pai da Lillith e a segunda é do amigo da Lillith o Jeffrey. Beijos e curtam a fic



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Personagens:

Lillith Finkley: http://24.media.tumblr.com/tumblr_m4stuyxg3o1r7hob6o3_250.jpg

Eris Finkley: http://img15.imageshack.us/img15/3300/erisfinkley.jpg

Jeffrey Depallier: http://25.media.tumblr.com/tumblr_m509g5KBdP1qh8plio1_500.jpg





CAPITULO UM

Terça

(Edward)

Edward estava em seu quarto sentado no sofá observando Lillith dormir, segurava sua mão, ela estava tão calma, tão serena, seria uma presa fácil, o sangue dela deveria ser doce, assim como a garota. Suspirou. Até quando conseguiria ser forte? O sangue dela era tão atrativo... Passou a mão pelos longos cabelos negros da garota.


– O que você quer, Rosalie? – perguntou Edward sentindo a presença da irmã.

– Ela não pode ficar aqui, você sabe disso.

– Carlisle deixou, então não vejo problema algum.

– O Jasper...

– O Jasper está muito bem, ele já superou o seu desejo por sangue humano, ele não é mais uma ameaça. – disse finalmente encarando a garota com raiva nos olhos – Você é que não gosta dela! – acusou.

– Ela é uma ameaça a nossa família! – disse com raiva – Uma humana no meio de vampiros. – disse com nojo – Não gosto disso!

– Você sente inveja por ela ser humana.

– Eu?! – riu – Não trocaria meus poderes para me tornar uma humana frágil novamente. – disse observando suas mãos com um sorriso no canto dos lábios – Por que se importa com ela? Nunca ligou para os humanos! Apenas...

– Não lhe devo explicação alguma! – disse estreitando os olhos.

– Quando ela descobrir que somos vampiros...

– Rosalie, saia do meu quarto. – pediu tentando controlar a voz, não queria falar muito alto para não acordar Lillith.

– Você sabe que é perigoso, não só para nós, mas para ela também.

– Rosalie, é a última vez que te peço para sair daqui! – disse voltando a observar Lillith adormecida, apenas o meigo rosto dela o deixava calmo.


A loira desviou o olhar para Lillith, poderia ver muita raiva e nojo nos olhos de Rosalie. Sabia bem os motivos da irmã não gostar de Lillith, o fato da morena ser humana era um deles, mas havia outro no qual Rose não gostava de pensar muito já que ele poderia escutar. A loira saiu do quarto a passos furiosos, fechando a porta logo a trás de si.

Soltou a mão dela vagarosamente, a garota virou-se dando as costas a ele, foi até seu guarda roupa, onde pegou um casaco e o colocou sobre a morena, cobrindo-a.

Sentou-se na janela, tinha que se distanciar um pouco dela, aquele perfume o estava deixando vulnerável, talvez se afastando um pouco pudesse fazer com que aquela vontade de tomar do doce e quente sangue dela passasse. Ficou observando as montanhas ao longe.


Dias Atrás...

(Lillith)


Estava sentada no quintal brincando com a terra. Suas mãozinhas estavam entretidas arrancando tufos de grama e fazendo bolinhos com a areia escura. Sua brincadeira foi interrompida por um piar característico.

– Coruja. – ela tentou falar corretamente, mas as letras saíram atropeladas.

A ave estava pousada majestosamente no telhado da casa, suas penas brancas arrepiadas sendo lentamente arrumadas pelo bico negro. A menina parou estarrecida. A ave era enorme, e poderia facilmente ter a sua altura, os olhos de um amarelo sólido brilhavam em sua direção. Com um rápido movimento a coruja levantou vôo em direção à floresta, e Lillith apenas podia ver seus olhos brilhando entre as folhagens das árvores.

A garota se levantou e caminhou vagamente até as proximidades, mas a ave voou novamente, indo em direção ao centro da floresta. Já era noite, mas Lillith não percebia a escuridão assombrosa da mata. A graciosa e excêntrica ave sugava todos os seus sentidos, levando-a cada vez mais longe. Mas por um momento a criança a perdeu de vista, e tudo o que restou foi o silêncio assustador da floresta. Lillith sentiu o medo surgir aos poucos enquanto percebia o quão longe de casa estava. Ao seu redor árvores se erguiam altas e imponentes, mas não havia nenhum sinal de vida, nem sequer o ar se movia. No auge de sua aflição, Lillith ouviu um leve estalo, e o corpo da coruja caiu morto aos seus pés, os olhos amarelos vibrantes arrancados dando lugar a órbitas vermelhas e ensangüentadas. Ela começou a gritar e a chorar enquanto corria o pânico cegando seus olhos e inutilizando suas penas, até que ela caiu.

Antes que pudesse se reerguer, viu dois pés descalços surgirem a sua frente. Assustada, Lillith tentou se afastar engatinhando, mas o individuo a agarrou pelos cabelos e a levantou até a altura de seus olhos. Era homem adulto, seu rosto era quadrado e seu queixo era duro, mas o que mais a assustou foram seus olhos vermelhos. Suas lágrimas embaçavam sua vista, e ela não conseguia distinguir mais nada quando um segundo vulto surgiu segurando os braços do outro, aparentemente tentando soltá-la. Com um movimento violento ela foi lançada no chão. Podia ouvir as vozes discutir alto, sentindo a dor de seus cabelos arrancados, a dor de suas pernas cansadas, o choro apertando sua garganta, as lágrimas quentes feriam seus olhos, e ao mesmo tempo todos os seus sentidos sumindo devagar. Um dos vultos aproximou-se e seus olhos se fecharam. Ela ficara inconsciente.


Acordo agitada, lágrimas desciam pelo canto dos seus olhos. Sentiu uma mão grande e forte tocas seus longos cabelos negros.


– Foi apenas um pesadelo – dizia uma voz grave – Está tudo bem, filha.


Procurou os olhos dele, e os achou. Aqueles olhos cinzentos a encaravam preocupados, por mais que tentassem acalmá-la. Ele estava sentado ao seu lado, vestindo apenas seu pijama largo e velho, o qual ficava perfeitamente bem nele. Suas feições eram de um homem de 30 anos, por mais que já estivesse em seus 40.

Aquele rosto era o rosto dos monstros que lhe atacavam quase todas as noites em seus pesadelos, mas naquele momento ele não era seu inimigo, não era um monstro, era apenas o homem que cuidara dela toda a vida, que a amara e que a ajudava todas as noites quando acordava gritando e chorando, era seu herói. Era seu pai.

Arrastou-se para mais perto dele, sentindo-se cansada e sonolenta, lentamente seus olhos iam fechando-se, enquanto sentia o homem acariciar seus cabelos. 


**


O vento gelado da manha adentrava pelas janelas abertas, as cortinas voavam quando entravam em choque com o vento, fazendo com que os raios solares pudessem entrar, nem que fosse por alguns segundos no quarto, chegando até a cama.

Abriu os olhos e logo os fechou incomodada com a luminosidade, deu as costas para a janela, amaldiçoando o sol. Ela até fecharia a janela se não estivesse com tanta preguiça de se levantar. Havia acordado mais algumas vezes na noite anterior, assustada com a imagem do “vampiro” que surgia a cada vez que ela fechava os olhos, mas todas às vezes constatava que seu pai estava ali a acalentando e logo conseguia voltar a dormir.

Escutou uma gostosa risada e logo o cheiro de café invadindo suas narinas, sabia muito bem quem estava ali parado na porta a observando, segurando uma xícara azul com café forte. Aquela cena já era bastante conhecida pela garota.


– Papai, não ria da desgraça alheia, isso não é nada legal! – reclamou, abrindo um pouco os olhos.

– Bom dia, princesa. – sorriu. Um sorriso branco e perfeito, sem nenhum defeito – É melhor se levantar, daqui a pouco o Jeffrey chega para lhe buscar.

– Tem que ser agora? – perguntou manhosa.

– Tem! Eu sei que você demora no banho, ainda mais quando está com sono...

– Eu tenho que ir mesmo para a escola hoje?

– Normalmente as adolescentes ficam ansiosas para o seu primeiro dia de aula, mas você é totalmente diferente.

– Ah, pai! Eu odeio aquela escola! – reclamou sentando-se na cama – Eu sou totalmente invisível lá, nem os professores sabem o meu nome! – disse passando a mão pelos cabelos, que caiam insistentemente sobre seus olhos azuis.

– Não seja tão dramática, Lillith. – riu o homem – Vamos lá, a escola não deve ser tão ruim assim!

– Porque não é você que tem que ir! – resmungou.

– Veja pelo lado bom, você tem o Jeffrey, ele está em todas as suas aulas! Você nunca ficara sozinha!

– Até ele arranjar uma namorada! – resmungou mais uma vez.

– Vamos lá, mocinha, deve ter muitos marmanjos aos seus pés...

– Já chega! – falou olhando aterrorizada para o pai que apenas riu. Ele sabia da reação dela a cada vez que tentava fala sobre garotos com ela - Isso é tortura! Eu me levanto! Você venceu! – disse levantando-se rapidamente.

– Ótimo! – disse tomando um gole de seu café.

– E eu não irei falar sobre garotos com você – disse antes de bater a porta do banheiro. Fazendo o homem rir mais ainda.


**


Desceu correndo as escadas com a mochila jogada nas costas, estava atrasada, muito atrasada! Jeffrey já a esperava no carro. Despediu-se rapidamente do pai e correu para encontrar o amigo, que estava distraído atrás do volante de sua picape, que não era nada nova, mas também não era velha, ela estava no meio termo. O moreno mudava a radio, procurando por algo que prestasse.


– Presentinho – disse Lillith entrando no automóvel, colocou a mochila aos seus pés e jogou um Cd do “All Time Low” para o garoto que a principio tomou um susto.

– Quando...

– Não faça perguntas – disse colocando o Cd - Remembering Sunday, eu não consigo parar de escutar – disse encostando a cabeça no encosto do banco e fechando os olhos por alguns minutos, ficou cantando junto com a música que soava no carro. Apenas quando a música já estava na metade, foi que percebeu que o automóvel não se movia, nem ao menos estava ligado. Abriu os olhos e virou o rosto encarando um Jeffrey absorvido em pensamentos. Ele a observava de uma forma estranha, uma forma que nunca a observara antes, tudo bem, ela o tinha pego algumas vezes a olhando daquela forma, mas não era nada demais, pelo menos era o que achava – Você vai dirigir, ou está esperando que o carro crie vida e aprenda a fazer isso só? – brincou.

– Ah, me desculpe – disse por fim ligando o carro. A garota riu balançando a cabeça negativamente.

– Às vezes você é tão estranho, Jeff!


**


“Mais um ano pela frente” pensou Lillith descendo do carro. Jogou sua mochila nas costas e ficou observando a imensa estrutura, que era sua escola. Vários prédios habitavam o lugar, cada um era dirigido a uma sala, eram prédios brancos e antigos, mas ultimamente estavam com aparência de novos por terem sido pintados e até agora nenhum dos vândalos daquele lugar os pichou.


Fechou a porta do carro, vendo que Jeffrey apenas a esperava para colocar o alarme no automóvel. Toda aquela segurança era precisa, pois os alunos dali adoravam zoar com os que eram menos favorecidos e que não eram populares.

Lembrava-se como se fosse naquele dia quando ela e Jeffrey saíram da aula e encontraram a picape sem seus quatro pneus. Deixou uma risada escapar por seus lábios, percebeu que mais uma vez o amigo a encarava daquela forma, mas nada fez apenas continuou a caminha com ele em direção a sua tortura matinal.


– Só mais um ano, Jeff, e posso sair dessa maldita cidade sem sol – disse animada, acabando com o silêncio. Odiava aquele silêncio principalmente depois da forma como ele a olhara há alguns minutos atrás como se... Não! Recusava-se a imaginar aquilo!

– Não sei por que está tão animada para ir embora – disse o moreno fechando a cara, odiava quando ela tocava naquele assunto.

– Eu quero me mudar para a Califórnia! – disse pulando na frente do garoto, o fazendo parar e o deixando um tanto assustado com a animação dela – Um lugar onde tem muito sol... Estou cansada dessas nuvens impedindo a passagem dos raios solares e dessa chuva chata.

– Você não pensa em mim? Como vou ficar sem você? – perguntou olhando para os olhos dela por pouco tempo e depois desviando para qualquer outro ponto que não fosse o rosto da garota.

– Vem comigo, vai ser legal.

– Não, eu gosto daqui. – disse colocando as mãos nos bolsos.

– Então você vai sobreviver sem mim – disse dando de ombros e voltando a caminhar.

– Não tem como eu fazer você mudar de idéia, não é?

– Não!

– Nem se eu te disser... – começou observando os pés seria difícil, mas teria que dizer, mais cedo ou mais tarde ela descobriria. – Faz um tempo que eu queria te dizer, eu vim planejando isso às férias to...

– Quem são eles? – interrompeu, observando o outro lado do estacionamento, onde havia um grupo de adolescentes descendo de um Volvo prata, eram três meninos e duas meninas. Eles eram incrivelmente brancos e bonitos, andavam com suavidade, como se flutuassem e não pisassem no chão, e como um charme nunca visto.

– Devem ser novatos – disse Jeff, encantado com a beleza das garotas.

– Eles são lindos – comentou Lillith em um sussurro, hipnotizada com a beleza daqueles seres. Estava observando cada um daqueles belos novatos, porém um dos garotos em particular lhe chamou mais a atenção – Ele é lindo – disse sem pensar enquanto observava o ruivo, que lançou um olhar um tanto assustador, mas o sorriso que se seguiu dos lábios dele fez aquele sentimento sumir. O grupo passou por eles e só então ela caiu na real – Droga! – disse voltando a andar agora mais rápido, envergonhada.


“Agora ele deve pensar que eu sou uma atirada!” Pensou irritada com sua atitude de ficar olhando para o ruivo descaradamente “Você poderia ser um pouco discreta de vez enquanto!” Repreendeu-se.


– O que foi? – perguntou Jeffrey correndo para alcançar à amiga.

– Nada! – disse com um repentino mal-humor.


**


(Edward)


– Acho que você ganhou uma fã. – disse Alice dando uma tapinha no ombro do ruivo.

– Odeio a nossa audição aguçada. – resmungou Edward.

– Ah, deixa de ser chato! – riu.

– Vamos lá, Edward, se anime! – disse Jasper sorrindo.

– Me anima por quê? Por ter que me mudar novamente? Por ser um monstro?

– Você acordou de mau-humor hoje, foi? – brincou Emmettt recebendo um olhar mortal do ruivo.

– Sabe, você é tão ingrato! Não deveria dizer essas coisas! – disse Rosalie irritada – Graças ao que você é você continua vivo!

– Não deveria ficar dizendo isso, Carlisle já percebeu a sua repugnância por nossa espécie, ele fica chateado quando te ver assim e fica se sentindo culpado.

– O que acham de desta vez tentarmos nos enturmar? – perguntou Alice animada tentando mudar de assunto – O Jasper já está bem, já está acostumado com a presença dos humanos, então ele não irá atacar ninguém – sorriu.

– Doce e ingênua, Alice, ninguém vai querer chegar perto de nós. Vai ser como sempre, vão nos achar estranhos e vão ficar com medo – disse Jasper passando o braço pelos ombros da namorada.

– Nós nunca tentamos! – protestou fazendo um delicado bico.

– Alice, é melhor que fique do jeito que está não vamos forçar uma coisa que nunca dará certo.

– Como você sabe? Você nunca tentou ficar amigo de um humano! – insistiu.

– Já chega Alice, por favor! – pediu Jasper.

– Certo! – disse, tirou o braço do namorado dos seus ombros e saiu andando mais a frente, irritada.

– Depois eu falo com ela – suspirou o loiro.

– Sabe, eu acho que ela tem um pouco de razão – disse Edward – Deveríamos tentar nos enturmar...

– Ah, claro, e você aproveita e arranja uma namorada, quem sabe uma dessas lideres de torcida idiota! – disse Rosalie ironicamente – E não se esqueça de virar o capitão do time de futebol, com sua super velocidade, você entrara em um estalar de dedos!

– Vai começar! – disse o ruivo revirando os olhos – Vejo vocês depois, Emmettt, Jasper – disse e saiu andando um pouco mais rápido, é claro, que rápido como os humanos faziam.


Teria que ir a secretaria pegar seu horário. Poderia ter super poder mais não poderia adivinhar seus horários, aquilo era impossível, a menos que alguém soubesse dele e o tivesse em pensamentos, ai ele poderia ler-los.

A escola era até grande para uma cidade tão pequena. Os corredores já estavam começando a lotar de alunos que andavam de um lado para o outro encontrando seus colegas e conversando sobre suas férias. O barulho estava alto e juntando com os pensamentos de cada humano dali fazia com que Edward sentisse uma enorme vontade de sair correndo, agoniado. Tentou se concentrar apenas em achar a secretario, tentando se guiar em apenas alguns pensamentos.

Chegou em frente à porta onde havia uma placa prata, onde estava escrito “SECRETARIA”, entrou sem rodeios, queria que aquela tortura passasse rapidamente, só queria ir para casa. Por mais que houvesse mudado de escola, ainda lembrava-se dela, de seu grande amor... Não! Não queria mais pensar nisso, só fazia com que doesse ainda mais a sua perda.


– Está passando bem, querido? – perguntou uma mulher, idosa, o observando preocupada.


Percebeu que segurava a porta ainda aberta e comprimia os lábios. Talvez sua palidez fizesse com que a mulher perguntasse aquilo.


“Esse garoto é tão bonito... Como está pálido! Teve ter acontecido algo, é melhor eu chamar alguém na enfermaria” pensou a senhora


Sim! Era a palidez que fazia com que ela achasse que ele não estava bem. Teria que ser rápido antes que a mulher chamasse a enfermeira.


– Eu estou bem, senhora. – disse largando a porta e aproximando-se.

– Tem certeza? Você parece tão pálido.

– Eu não tomo muito sol. – disse colocando as mãos nos bolsos e dando de ombros.

– Hum... Certo. – disse a mulher meio sem acreditar – Então, o que deseja?

– Sou Edward Cullen...

– Oh, sim! Você é um dos Cullen – sorriu – Conheci seu pai, ele é muito gentil – disse a mulher mexendo em alguns papeis sobre a sua mesa – Seu horário, o mapa da escola e a senha do seu armário – disse entregando ao ruivo alguns papeis.

– Obrigado – agradeceu saindo da sala. Agora só teria que achar seu armário.


**

(Lillith)

Jeffrey já havia ido para a sala de química, a morena tinha desviado o caminho para seu armário, pois havia esquecido o livro ali. Tentou abrir o armário, mas não conseguiu, havia esquecido mais uma vez a senha!


– Como sou idiota! – resmungou batendo na própria testa.

– Quer ajuda? – perguntou uma voz doce, perfeita.


Virou-se assustada, para ver quem falava com a “garota invisível” e logo ficou totalmente vermelha quando viu que era o ruivo, novato.


“Meu deus, ele é ainda mais lindo de perto” pensou olhando para aqueles belos olhos dourados.


Estava totalmente hipnotizada olhando para ele, nem reparou que as pessoas que passavam ao seu lado também ficavam olhando para o ruivo.


“Pare de olhar, ele vai te achar uma retardada” pensou irritada consigo mesma “Dá próxima vez você deveria trazer um babador!”


Viu o ruivo comprimir uma risada. Pronto! Ele havia notado! Mas quem não notaria? A morena estava olhando descaradamente para ele com uma cara de babaca, só faltava à boca aberta, mas não chegaria aquele ponto, ainda tinha consciência, de pele menos, isso.


– Eu... Eu acho que preciso ir à secretaria... Esquecia a senha. – disse Lillith finalmente voltando a si e parando de olhar para ele.

– Eu posso tentar? – perguntou ele fazendo sinal para o armário.

– Tudo bem. – disse afastando.

– Me diga... Quando nasceu? – perguntou olhando para a garota que mais uma vez o admirava.

– Hum... Quatro de junho de mil novecentos e noventa e quatro.

– Ok! – disse e girou o código, mas não destravou – Não, não é esse – disse passando a mão pelos cabelos, pensativo.


“Meu Deus! Não existe garoto mais gostoso do que esse aqui! Ah, esse eu faria questão de apresentar a papai como meu namorado!”

Escutou uma risadinha e viu que vinha do ruivo. Ficou sem entender a piada, mesmo assim ficou meio envergonhada. Se ele pudesse ler seus pensamentos... Mas não podia, então não tinha com que se preocupar


– Deixa-me tentar uma coisa aqui – falou ele franzindo o cenho. Ficou pensativo por alguns minutos e depois levou sua mão ao cadeado tentando mais uma vez acertar o código e desta vez destrancou.

– UAU! – deixou escapar, impressionada.

– Pronto! – disse afastando-se do armário dela e indo para o seu, ele pegou um pedaço de folha e uma caneta e anotou os números para a garota – Ai está – disse entregando o papel a ela.

– Obrigada, James Bond – brincou pegando o papel e enfiando no bolso de sua calça.

– Me chame apenas de Edward.

– Tudo bem, Edward – disse pegando seu livro de biologia e colocando na mochila – Te vejo por ai – disse trancando o armário e saiu andando ligeiro para a sua sala.


**


(Edward)

Aquela humana era bem interessante por mais que fosse igual a todas as outras humanas que se aproximava dele. Todas ficavam naquele estado de basbaquice. Odiava ser um vampiro, odiava não poder ficar perto das pessoas e elas não conseguirem agir normalmente com ele. Suspirou.

A garota tinha pensamentos engraçados, inocentes, mas engraçados, a única diferença é que ela já não ia pensando em coisas sexuais quando via Edward, normalmente era isso que acontecia quando garotas de 15 a 18 anos se aproximavam dele.

Caminhou para a sua sala. Teria aula de biologia em apenas três minutos, tinha que acelerar apenas um pouco, como não havia nenhum humano por ali, ele andou um pouco mais rápido do que algum humano conseguiria.


**

(Lillith)

– Onde está você, Lil? – sussurrou Jeffrey em seu ouvido, fazendo a garota se assustar e recuar quando percebeu a proximidade.

– Ai Jeff, me deixa! – disse abrindo seu livro de biologia, fingindo ler, para assim escapar do interrogatório que estava por vir. Ela conhecia bem o garoto e sabia que ele faria isso, só pelo simples motivo dela está sonhando acordada.

– Bom dia – disse o professor entrando na sala – Vamos começar – disse o homem.

– Desculpe professor – disse uma voz masculina que Lillith reconheceu, mas pensou está errada.

– Entre senhor Cullen...


“É ele mesmo!” pensou prendendo a respiração por alguns segundos, esquecendo de respirar.

Levantou a cabeça rapidamente e viu que Edward Cullen estava ali, na sua sala, ele faria aula de biologia com ela! Seu coração deu um solavanco e seus olhos se encontraram com os dele. Pronto! Agora estava totalmente ferrada!


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Notas finais do capítulo

Sutta: E ai? gostaram??? Comentem! XOXOHeart Depallier: Comentem! XOXO