Pokémon RainStorm escrita por Zark


Capítulo 23
Capítulo 19: Unidos para Batalha (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas amadas e meus amados leitores! Sei que este capítulo demorou bastante para sair, mas além de estar com o tempo apertado, este foi um dos capítulos que mais deu trabalho para fazer. Além de que ele ficou extremamente grande, muito grande mesmo, tanto que resolvi dividir ele em duas partes, a primeira sai hoje(Obvio rsrs) em comemoração ao lançamento dos jogos de Sun e Moon! A segunda parte sai neste domingo, então vai acabar saindo rapidinho. Resolvi dividir mesmo por causa do tamanho do capítulo e por causa disso poderia deixar a leitura cansativa.
É isso! Espero que gostem do capítulo e boa leitura!



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Eu não posso mudar o passado, mas posso construir belo futuro.

 

Cidade de Aquacorde, 25 de outubro de 2016.

Uma explosão tinha ocorrido, era som alto parecendo um estouro que ecoava por toda a cidade de Aquacorde no desfecho e começo de um dia. Diversas pessoas acordaram assutadas com o barulho, saíram de suas casas para ver o que estava acontecendo e ao olhar para o céu viam uma enorme quantidade chamas claras que iluminavam aquela noite escura.

 

Floresta de Santalune, 25 de outubro de 2016.

— Vocês ouviram a explosão! Podem ligar as máquinas! – ordenou Chasseur.

Eram quatro máquinas em quatro pontos diferentes da floresta, todas elas foram acionadas e uma grande luz vermelha foi liberada para o céu.

— Esplêndido! Finalmente o meu verdadeiro plano começou. – exclamou Ludger.

Olhando a floresta de cima, podia-se ver quatro raios de luzes vermelhas apontando para o céu. Um tempo se passou e Chasseur pareceu impaciente.

— Mauser, estas máquinas vão funcionar mesmo?

— Eu mesmo que construiu e garanto que funcionará, é só esperar mais um pouco. – respondeu o homem grisalho de barba branca.

Assim como Mauser havia dito, depois de esperar mais alguns minutos, as máquinas começaram a fazer seu efeito. As árvores da floresta começaram a apodrecem e morrer, as árvores mais próximas das máquinas ficaram pretas e sem vida. Esta escuridão se propagava pela floresta como uma doença, passando de árvore para árvore, os Pokémons que moravam perto começaram a fugir ao ter suas casas destruídas.

— Está vendo? Eu disse que funcionaria. Garanto que até o fim da madrugada, a floresta estará completamente destruída. – disse Mauser.

— Ótimo! – comemorou Chasseur.

— Tudo está indo como planejado, mas ainda temos que tomar cuidado e proteger estas máquinas até que não exista mais a floresta de Santalune. – alertou Ludger.

— Apesar de já termos explodido aqueles pirralhos, pode ser que alguém tente interferir. – comentou Chasseur.

— Sim, e é por isso que vamos nos dividir em quatro grupos para proteger as máquinas. – contou Ludger.

Chasseur e Mauser assentiram.

— Ludger, sabe onde a Nevasca Bipolar está? Acho que ela perderá a festa. – disse Chasseur.

— Ela saiu mais cedo, disse que se apareceria se ela quisesse. Concordei, já que ela fez tudo que lhe foi ordenada. – contou Ludger. – Falando em ausências, onde estão aqueles dois que te servem?

— Está falando de Weatherby e Stutzen? – Ludger assentiu. – Os Caçadores não precisam de lixos que nem eles que não conseguem cumprir suas ordens. Digamos que ninguém mais verá eles. – Chasseur sorriu sadicamente.

— Ainda bem que eu sou seu chefe e não ao contrário. – comentou Ludger.

— Você está errado, você não é meu chefe. Eu não tenho chefes, apenas tenho clientes e no momento você exerce esse papel. – disse Chasseur.

— Que seja! Agora, temos coisas mais importante para fazer do que ficar discutindo.

— Concordo.

Ele se dividiram em quatro grupos, cada um para proteger uma das máquinas que drenavam a vida da floresta. Ludger estava a carga de um dos grupos, Mauser de outro e Gaston, um nobre seguidor de Ludger com outro, já Chasseur preferiu ficar protegendo uma das máquinas sozinho.

O tempo passava, aos poucos a floresta ia morrendo. Mauser ficava ao lado da grande máquina que emitia uma enorme luz vermelha para o céu, alguns Pokémons que viviam por perto, perceberam que aquela máquina era a causa daquilo tudo e resolveram atacar.

— Vocês são corajosos e admiro isto, mas não posso deixar chegarem mais perto. – Mauser arremessou uma Ultra Ball no ar.

Um Pokémon enorme saiu, era uma grande besta de 3 cabeças que voava e intimidava os pequenos Pokémons.

— Hydreigon use Dragon Pulse!

O dragão obscuro cuspiu de suas três bocas raios coloridos que acertaram todos os pequenos pokémons que desmaiaram ou ficaram machados o suficiente para não poder fazer mais nada.

— Sinto muito, pequeninos, mas é melhor que eu acabe com a vida de vocês agora do que Chasseur os capturem. Hydreigon use Dragon Pulse novamente!

As três grandes bocas do dragão se abriram e a energia colorida começou a se forma dentro delas, quando o golpe já estava carregado a ponto de ser liberado, uma grande onda de calor, como se fossem uma chamas quentes acertaram o Hydreigon que com a dor liberou seu movimento para o alto e errou o golpe.

— Parece que chegamos na hora certa. – disse uma voz feminina.

— Ainda bem que deu tudo certo. – respondeu uma voz masculina.

Mauser ouvia as vozes, mas não via quem era seus donos, foi então que percebeu passos chegando cada vez mais perto e finalmente pode ver de quem eram aquelas vozes. Uma garota de longos cabelos loiros e olhos azuis cristalinos, que era acompanhada por uma Braixen, já o dono da voz masculina era um garoto de cabelos negros e olhos cinzas que era acompanhado por um Frogadier.

— Vocês podem ir embora, nos dois vamos cuidar disso. – prometeu Serena para os pequenos pokémons derrotados que logo fugiram.

— Que estranho, pensei que estivessem mortos a essa altura. Como sobreviveram a explosão? – questionou Mauser.

— Me doí dizer que não foi eu que descobrir sobre a bomba, mas graças a aquele maluco suicida, descobrimos sobre tudo. – respondeu Serena.

— Maluco suicida? Não acha meio cruel chamar o Shiro dessa forma? – indagou Calem.

— Ele tentou enfrentar Ludger e seus homens sozinho duas vezes, só um maluco suicida tentaria fazer algo do tipo.

— Fale a verdade, só está com raiva que ele descobriu sobre tudo antes de você. – riu Calem.

— E seu eu estiver, qual é o problema? – desabafou Serena irritada.

— Nenhum, você até fica fofa assim. – sorriu Calem.

— Parece que você conseguir fazer bons elogios de vez em quando. – corou Serena.

— É claro, afinal vamos no casar! – Serena socou Calem na barriga com força. – Eu… estava brincando.

Serena se virou para Mauser junto a seu Hydreigon e com um sorriso orgulhoso no rosto disse:

— De qualquer forma, descobrimos tudo antes da bomba explodir e ninguém mais morreu. Neste momento, todos os meus amigos estão indo atrás de suas máquinas para destruí-las! Eu não vou deixar vocês destruírem a Floresta de Santalune! Vocês se comportaram muito mal e está na hora de puni-los! Braixen, Calem, Frogadier, vamos acabar com eles!

Shiro finalmente havia chegado em uma das máquinas e ao lado dela, encontrou Ludger que pareceu surpreso em vê-lo.

— Algo está errado, era para você ter explodido. – comentou Ludger.

— Sinto muito, em decepcioná-lo. – sorriu Shiro.

— Onde estão os meus homens? – indagou Ludger.

— Quem sabe? Talvez tenha sido derrotados ou perceberam que você era feio demais para segui-lo.

— Parece então que isto vai ficar entre e mim e você, garoto. Isso me traz memórias de quando invadiu minha mansão, se me lembro bem, este machucado em seu braço foi um presente meu.

— E se me lembro bem, eu enchi sua cara de porrada, tanto que teve que apelar para sua espada. – debochou Shiro.

— Você deveria saber que em um jogo de vida ou morte não existem regras. Mas antes de começarmos, estou intrigado, como sobreviveu a explosão? – indagou Ludger.

— Simplesmente descobrimos tudo. Sobre a bomba, seu plano, seus objetivos, seus motivos. Como disse descobrirmos tudo sobre você. – respondeu Shiro sorrindo.

— Poderia me dizer, o que exatamente é esse tudo?

 

Algumas horas antes.

 

— Vamos começar do zero, mais uma vez! – exclamou Katy.

Todos concordaram e gritaram juntos:

— Do zero!

Neste momento, os dois dias chuvosos terminaram e finalmente o sol resolveu aparecer, iluminando aqueles quatro jovens que o futuro esperava bem mais do que eles mesmo esperavam.

Depois de muitas emoções, Shiro se lembrou de algo importante e disse:

— Kuro, quando tudo isto acabar, tenho que te contar algo sobre a Alice. Não, não apenas a Alice, quero falar com você sobre muitas coisas.

Kuro concordou.

— Mas antes, tenho que falar com todos sobre algo muito importante. – continuou ele.

— Algo importante? – indagou Katy.

— Sim, é sobre a saúde dos Lapras, quero que chamem Serena, Calem e William também e vamos para o lago quente. – respondeu Shiro.

Depois de alguns minutos, todos se reencontraram ao lado da lago onde os Lapras viviam.

— O que você queria falar, Shiro? É sobre a saúde dos Lapras, não é? – indagou William.

— Sobre isto, eu menti. – revelou Shiro. – Isto é sobre Ludger e seu plano.

— Mas porque mentiu? Não seria mais fácil, ter contado a verdade antes? – indagou Serena.

— Eu menti, porque a mansão está cheia de escutas. – contou Shiro.

— Escutas? – todos pareciam surpresos.

— Sim, eu ainda não chequei, mas tenho certeza que colocaram escutas na mansão. Por isso, menti para trazer todos aqui, onde nesse curto tempo onde eram chamados, resolvi procurar, mas não encontrei nenhuma escuta ao redor do lago. Assim podemos conversar, sabendo que Ludger e Chasseur não vão escutar.

— Mas como você tem tanta certeza de existem escutas na mansão? – indagou Serena.

— Podem checar se quiserem, mas se pensarmos bem, veremos que Ludger e Chasseur, sempre estiverem um passo a frente, eles sabiam sobre nosso plano de resgate e descobriram que Eve era uma princesa. – respondeu Shiro.

William foi para dentro da mansão e voltou depois de alguns minutos.

— Ele está certo, a mansão está repleta de escutas, mas me pergunto como fizeram isto? Temos um traidor entre nos? – sugeriu William.

— Eu pensei nessa possibilidade, mas acredito que quem colocou todos estas escutas na mansão foi a Yuki. Digo, isto, pois no primeiro dia em que Serena me pediu para observar a Katy enquanto ela estudava na biblioteca, ao levar a Katy para cama, senti um arrepiou em minhas costas, como se fosse alguém. Na hora achei que era coisa de minha cabeça, mas agora tenho quase certeza que a Yuki estava lá naquele momento. – contou Shiro.

— Então tem escutas na mansão, e o que faremos agora? Destruímos eles? – perguntou Calem.

— Não, acho que pudemos usar eles ao nosso favor. Mas tem outras coisas que preciso falar primeiro. Acho que a mais importante é que tem uma bomba dentro da mansão.

— Uma bomba! – exclamaram todos.

Shiro levantou o braço e mostrou a atadura.

— Quando vocês me perguntaram sobre este machucado, eu menti para vocês e disse que me cortei ao cair da cama. A verdade é que eu fui para a mansão de Ludger sozinho para interrogá-lo, apesar de que não deu muito certo e acabei recebendo este corte no meu braço. Por sorte, quando voltei a Serena me viu e fez esta atadura.

— Você fica saindo em missões suicidas e depois, eu que sou o idiota. – reclamou Kuro.

— O fato é que, quando eu invadi a mansão de Ludger, ouvi dois homens falando que o plano deles seria posto em prática depois que uma explosão acontecesse. – continuou Shiro.

— Então, você acha que está explosão é uma bomba e que ela está na mansão? – indagou Serena.

— Quando a ideia de uma bomba veio a minha mente, eu pensei que era idiotice, mas de acordo com você Ludger, explicitamente disse que não queria a mansão nem os Lapras, então eu pensei, qual seria o objetivo dele em fazer tudo isto e a única resposta que conseguir pensar, foi por vingança.

— Vingança?

— Este sentimento de ódio e rancor é a causa das maiores barbaridades do mundo. É muito fácil ser consumido por um desejo de vingança e esquecer do que realmente importa, falo isto por experiência, mas felizmente meus amigos me trouxeram de volta. – Shiro sorriu. – Eu acho que o Ludger quer se vingar de você, Serena.

— Mas o que eu fiz para ele?

— Nada diretamente. Quando conversei com Ludger, pude perceber que o pai dele, não liga muito para ele e isto o deixa bem frustrado, afinal é normal para um filho querer chamar a atenção de seu pai, mesmo que ele não mereça isto. Serena, você mesmo disse que não tinha relações boas com Ludger e sempre acabavam em desacordo nas questões comerciais. Nos últimos anos, a família Akari continuou firme, forte e até cresceu economicamente, mas isto que dizer que Ludger deve ter sofrido por sua culpa, afinal os seus desacordos devem ter causado problemas comercias para ele.

— Mas isto, não é motivo por tudo que ele fez!

— Claro que não é, mas ter errado, deve ter feito Ludger decepcionar ainda mais o pai dele e deve ter feito Ludger culpar você pelo fracasso dele. Acredito que ele quer se vingar de você e não apenas isso, mas também quer impressionar o pai dele e provar seu valor.

— Você parece saber muito sobre a relação dos dois. – disse Calem.

— Isto é porque eu sei bem como é querer que um pai aceite seu filho. – Shiro parecia falar de se mesmo, mas logo voltou a falar de Ludger. – Com tudo isto, cheguei a conclusão que a explosão, deveria ser uma bomba e que ela estaria dentro da mansão, afinal se ele eliminar a família Akari, ao mesmo tempo conseguirá a sua vingança e não terá um outro concorrente para prejudicá-lo, assim poderá emergir economicamente e provar seu valor para seu pai.

— Tem uma bomba, mas em que lugar da mansão ela está escondida? – indagou Evelyne.

— A grande pérola que Ludger me deu! – exclamou Serena. – Pensando dessa forma faz mais sentido, desde que recebi este presente me perguntava o porquê dele ter me dado um presente tão caro, se me não gostava de mim. Mas se a pérola é, na verdade, uma bomba, tudo faz sentindo. William, procure a pérola e tente descobrir se é realmente uma bomba.

O mordomo assentiu e voltou para dentro da mansão. Minutos depois, ele voltou e afirmou que tudo sobre o fato daquela pérola ser uma bomba estava certo.

— É uma bomba e para piorar, é uma bomba-relógio e está marcado para explodir a meia-noite. – contou William.

— Está certo, vamos desativar a bomba! Eu nunca fiz isso, mas o William com certeza sabe fazer, não é mesmo? – falou Calem.

— Eu não acho que deveríamos fazer isso. – contestou Serena.

— Mas por que, senhorita Serena?

— Shiro disse, que ouviu os homens falando sobre por um plano em prática depois da explosão, então quer dizer que tem mais coisa para ser revelado, estou certa Shiro? – indagou Serena.

— Você está. Quando invadi a mansão de Ludger, encontrei um mapa da Floresta de Santalune com algumas máquinas desenhadas nele.

— Máquinas? Sabe quantas eram? – indagou William.

— Acho que eram quatro. – respondeu Shiro.

— Descobriu mais alguma coisa?

— Eu me lembro dos homens falarem que tinham que entregar aquele mapa para um tal de Mauser.

— Mauser? Já sei do que estas máquinas se tratam. – contou William.

— Você conhece, este Mauser? – indagou Serena.

— Sim, ele já fez parte da Polícia Internacional ao meu lado, mas foi expulso por inventar máquinas que roubava a energia de alguém ou algo. – respondeu William.

— Por que ele fez isso?

— Mauser perdeu a esposa dele e abalado. Ele queria criar uma máquina que pudesse tirar a vida de algo para colocar em outra pessoa. Infelizmente, ele só teve êxito na primeira parte e acabou criando uma máquina que sugava a energia vital da terra, matando árvores e plantas, mas a máquina não guardava a energia da vida e a perdia no processo. Quando nossos superiores descobriram isto demitiram Mauser. Acho que não se deve brincar nem com a vida nem com a morte.

— Se essas máquinas são feitas para destruir a vidas, e elas estavam desenhada num mapa da Floresta de Santalune, isto quer dizer que eles querem destruir a floresta. – deduziu Calem. – Mas por que eles fariam isto?

— Se eles destruírem a floresta, afetará o clima de Aquacorde e por causa disso, a agricultura e pecuária da cidade serão afetadas e isto causará um desequilibro na economia da cidade. Por causa da bomba, a família Akari estaria fora da jogada e Ludger usaria o dinheiro que possui para controlar a cidade e assim Aquacorde se tornaria dele. Com isto, tenho certeza que Ludger chamaria a atenção do pai dele. – conclui Serena.

— Descobrimos todo o plano do Ludger. Agora é só deter ele! – exclamou Katy,

— Gostei do entusiamo. – riu Shiro. – Mas creio que não será assim tão simples. Ludger preparou tudo de uma forma bem cuidadosa, se ele descobrir que já sabemos sobre o plano dele, vai arranjar um jeito de nos contra-atacar. Temos que pensar cuidadosamente em um plano.

— Certo, mas acho que deveríamos começar, desarmando esta bomba que vai matar todos nós! – berrou Calem.

— Sinto muito Calem, mas não vamos fazer isto. Se a bomba não explodir, eles vão saber que algo deu errado e vão tentar contornar isto. Acho que devemos deixar a bomba explodir.

— Ficou louco? Quer matar todo mundo?

— Não estou falando para deixar a bomba matar a gente, estou dizendo que ela deve explodir, mas não na mansão e sim em um lugar próximo. – contou Shiro. – Nos já sabemos o horário da explosão, é só mandar um de nosso Pokémons arremessar a bomba para o mais alto possível quando ela estiver prestes a explodir, posso pedir para a Meowstic usar o Psychic dela para levitar a bomba e tentar conter um pouco da explosão, a Braixen da Serena poderia ajudar também. Como Ludger e Chasseur já devem estar na Floresta de Santalune quando a explosão acontecer, não vão perceber que ela não acertou a mansão e vão dar incio a plano deles, com isto estarão mais despreparados e os pegaremos de surpresa. Assim destruiremos as máquinas, salvaremos a floresta e poderemos colocar estes desgraçados atrás das jaulas pelo que fizeram com a Mirai.

— Shiro, você é bem experto! Como você pensou em tudo isto? – indagou Katy.

— É que eu li muitos livros de detetives. – riu Shiro.

— Pior que é verdade. – concordou Kuro. – Ele ficava me atormentando toda noite para contar as histórias de mistério.

— De qualquer forma, enquanto a explosão não acontecer, vamos voltar para a mansão e fingir que não sabemos de nada por causa das escutas, assim Ludger e Chasseur vão achar que estão no controle de tudo, quando na verdade não estão. – concluiu Shiro.

Depois de tudo decidido, um tempo se passou. Katy estava em seu quarto acordada, mexendo em sua Pokédex, foi então que ouviu um barulho da janela e quando foi ver o que era, viu a Yuki sorridente jogando algumas pedras em sua janela.

— Yuki? O que eu faço? Se ela descobrir que sabemos sobre o plano estará tudo acabado. – pensou Katy enquanto andava de um lado para o outro, desesperada.

Foi então que Serena, que estava observando as janelas por precaução, entrou em seu quarto, com um mão em sua boca fazendo o símbolo de silêncio, na sua outra mão carregava um caderno e caneta. Ela o abriu, anotou algo e mostrou para Katy. “Tenha calma, desça, tome cuidado com ela e se lembre de fingir que não sabe de nada. Se qualquer coisa acontecer, vamos te ajudar.” Katy concordou com a cabeça e desceu.

Depois de conversar com Yuki, percebeu que a garota gelada, estava avisando da bomba, já estava chegando na meia-noite. Shiro junto de Kuro e Calem, estavam com seus Pokémons e a Braixen preparados para arremessar a bomba para o céu, enquanto isto, Serena observou Katy e Yuki. Katy resolveu entrar na mansão fingindo que havia acabado de descobrir sobre a bomba e correu até Serena gritando:

— Serena! O presente de Ludger era, na verdade, uma bomba!

Foi neste momento que Meowstic e Braixen usaram seus poderes psíquicos para lançar a bomba o mais alto possível onde ela explodiu, fazendo um grande estouro e uma enorme quantidade de chamas. Todos os pokémons presentes tentaram conter a explosão e no fim, a mansão se saiu ilesa e ninguém se machucou.

Ludger começou a gargalhar como se estivesse perdendo a cabeça.

— Não consigo acreditar, que esse bando de pirralhos conseguiram descobrir tudo e me enganar. – comentou ele. – Devo dizer que vocês me surpreenderam, mas não vão conseguir me parar! Não vou deixar você destruir essa máquina.

— Eu não estou pedindo permissão. – disse Shiro.

— Você realmente acha que pode me derrotar? A mesma coisa que aconteceu antes vai se repetir, mas dessa vez, não deixarei você fugir.

— Diferente da última vez, agora eu não estou mais sozinho. Por isso, eu vou te impedir.

— Digamos que você consiga, o que vai fazer depois, me matar para ter sua vingança? – indagou Ludger.

— Apesar desse pensamento já ter passado em minha cabeça, não vou te matar. Se fizesse não seria diferente de você ou Chasseur. Já fiz muitas coisas que me arrependendo e não quero ter que me arrepender de novo. – respondeu Shiro.

— Se não vai me matar? Vai me prender? Se realmente acha que isto é uma solução está enganado. Se eu for preso é só eu fazer uma ligação para meu pai que será libertado.

— É nisso tudo que você se resume? Numa criança mimada que quer se vingar para chamar a atenção do papai?

— Como se você soubesse pelo que eu passei! Você nunca saberá como é ser visto com desprezo pelo próprio pai! – berrou Ludger.

— Na verdade, eu sei muito bem. – suspirou Shiro. – Na última vez que nos encontramos, você me perguntou quem me treinou, bem, foi o meu pai. Ele era uma pessoa detestável e sempre me olhava com desprezo, mas eu era muito ingênuo e sempre tentava chamar a atenção dele. Com o tempo, percebi que aos olhos de meu pai, eu era apenas uma ferramenta e por muitos motivos passei a odiá-lo. Muitas coisas aconteceram e fugi de minha casa, por sorte encontrei um orfanato onde fez grandes amigos.

— Então ambos somos desprezados pelos nossos pais! E de isso importa para mim? Queria que eu ficasse comovido? – debochou Ludger. – Por causa da Serena e da Alice, meu mundo se virou de cabeça para baixo, como não posso fazer nada com a Alice. Me vingarei da Serena e vou fazer meu pai me ver com orgulho novamente!

— Demorei muito para entender isto, mais do que devia. Mas a sua vingança não vai te levar a lugar nenhum, apenas a mais dor. Se você se vinga de alguém outro alguém vai querer se vingar de você e tudo vai se tornar uma bola de neve que nunca para de crescer. – alertou Shiro.

— Então que o mundo veja a maior bola de neve já feita! Depois de tudo que já fiz, não tem como voltar atrás! – gritou Ludger.

— É ai que você se engana. Eu cometi muitos erros e achei que era impossível desfazê-los, mas alguém me mostrou que eu estava errado. O fato é que, eu não posso mudar o passado, mas posso construir um belo futuro!

— Pode tentar, mas saiba que é impossível!

Shiro sorriu e disse exatamente como ela para ele no dia anterior disse:

— Se é impossível, eu tornarei possível! E para isto, com as minhas próprias mão começarei a construir um futuro de qual eu posso me orgulhar e eu vou começar aqui e agora, parando você.

Shiro correu em direção a Ludger que foi surpreendido e não teve tempo para fazer nada quanto o garoto já estava a poucos metros. Shiro acertou o rosto de Ludger com um dos socos mais fortes que dera na vida, Ludger foi arremessado para trás e caiu no chão, seu nariz e sua boca estavam sangrando. Com raiva, o nobre se levantou e sacou sua espada.

— Eu estava pensando em levá-lo como prisoneiro para brincar com você, mas decide que eu mesmo vou matá-lo! – berrou Ludger que correu para cima de Shiro preparado para o cortar ao meio.

Shiro não fez nada, apenas ficou parado sorrindo para Ludger.

— Achei que tivesse me escutado, dessa vez, eu não estou sozinho.

Ludger quase não teve tempo para ver, mas uma lâmina negra cega o acertara na nuca e o derrubou no chão que se apoio de joelhos. Quem usava a espada que o acertara era Kuro. Antes que conseguisse se levantar, Kuro e Shiro acertaram sua cabeça com os cotovelos, um pela frente e outro por trás e logo depois Kuro acertou sua lâmina na barriga de Ludger em um corte horizontal que o fez cuspir sangue.

Ludger com dor e raiva, tentou cortar Kuro com sua espada que por sorte desviou.

— Então chegou a cavalaria, um garoto com uma espada. Devo dizer que isto não vai te ajudar nem um pouco. – disse Ludger com a boca cheia de sangue.

— Parece que já ajudei. – contestou Kuro.

— Acho que já está na hora de terminar com isto. – Ludger pegou uma Pokébola de suas vestimentas e a arremessou. Uma criatura roxa com olhos parecendo dois cristais hexagonais nos olhos apareceu, era um Sableye. – Não estou mais afim para brincadeiras! Sableye mega evolua!

Ludger apertou uma pedra que estava na ponta do cabo de sua espada, a pedra começou a brilhar, raios coloridos saíram dela onde foram em direção a Sableye que abriu sua boca e tinha uma outra pedra que brilhou junto e se juntou aos raios coloridos. O corpo do Sableye começou a mudar, a pedra que parecia um ruby, onde ficava em seu peito saiu e cresceu ficando do tamanho de seu corpo, seus olhos que pareciam dos cristais azuis ficaram vermelhos. Sableye ficou escondido atrás da sua enorme pedra.

— É exatamente, como a Serena e a Eve falaram. – disse Kuro.

— Não vai ser nada fácil derrotar uma mega evolução. – suspirou Shiro.

— Vai ser difícil, mas dará tudo certo no final. – sorriu Kuro.

— Então é bom estarmos preparados! – Shiro arremessou três pokébolas para o ar e delas saíram sua Meowstic, seu Croagunk e seu Budew.

— Concordo plenamente! – Kuro jogou duas pokébolas para o céu e delas saíram, seu Sableye e seu Carnivine.

— Cinco contra um? Não acha que estão sendo muito injustos? – questionou Ludger.

— Se me lembro bem, você me disse que em um jogo entre a vida e a morte não a regras.

Ludger riu e alertou:

— Então vamos começar!

Evelyne avistou uma das máquinas e um homem gordo guardando ela. Quando o homem a viu, pareceu surpreso e com raiva.

— Como passou pelos guardas?

— Eu deu um jeito. – Eve mostrou a língua para fora. – Agora, me dê licença que tenho que destruir essa máquina atrás de você.

— Eu, Gaston Blue, não deixarei você passar! – Ele arremessou um pokébola e dela saiu um coelho grande e obeso, bem parecido com seu treinador. O coelho possuía orelhas enormes, pareciam punhos gigantes. – Diggersby use Hammer Arm!

As orelhas do coelho gigante brilharam e ele tentou acertar Eve que conseguiu desviar de um dos socos, mas o segundo veio muito rápido e a acertou em cheio na barriga. Eve cuspiu sangue enquanto era arremessada para trás onde bateu-se com uma árvore.

— Essa doeu, acho que quebrei uma costela ou duas. – Eve tentou se levantar. Suas pernas estavam meio bambas, mas, mesmo assim, conseguiu. – Por que você está fazendo isto? Por que segui as ordens de Ludger?

— Eu fiz um pacto de sangue com a família nobre Bleu para ficar rico e poderoso, com isto eu jurei seguir as ordens de Ludger. – respondeu Gaston.

Evelyne começou a gargalhar.

— A nobreza é uma coisa fútil, ter feito um pacto de sangue para se tornar um nobre só mostra como você é idiota.

— E quem é você para falar isto? Não deve saber nada sobre a nobreza!

— Você por acaso se esqueceu de mim? Pois eu me lembro de ter visto a sua banha gorda tapando a saída quando eu e a Serena visitamos o maldito do Ludger.

— Você é a princesa. – conclui Gaston. – Mas isto não muda o fato que sou leal a apenas Ludger e por isso vou acabar com você!

Eve começou a gargalhar novamente.

— O que está achando de tão engraçado, garota? – indagou Gaston.

— Você já ouviu falar da Ordem dos Cavaleiros de Ciassyl?

A perguntou pegou Gaston de surpresa, ele sabia sobre o que a Eve queria falar, mas ouvir alguém falar da ordem tão abertamente o assusto.

— Pela sua reação você conhece a ordem. – Eve pegou de seu vestido uma luva negra com diversas linhas azuis e um ar meio tecnológico. Ela encarou a luva por alguns segundos e a colocou em sua mão. Assim que foi vestida a luva pareceu que estava apertando a mão da Eve que pareceu sentir um pouco de dor. — Você me perguntou como passei pelos guardas, aqui vai a resposta!

Chasseur esperava pacientemente ao lado da quarta máquina, as árvores e flores ao redor estavam morrendo. Foi quando, ele viu alguém se aproximar e quando conseguir identificar quem era, sorriu.

— Katherine Fée! Fico feliz em ver que sobreviveu a explosão, afinal com você viva posso te torturar um pouco mais.

Katy apertou as mãos e disse:

— Você estava com este mesmo sorriso no rosto quando matou a Mirai, vai ser o meu maior prazer, tirá-lo de sua cara.

— Esperarei ansiosamente. – Chasseur sorriu mais ainda.

— Dessa vez, eu não vou hesitar e vou acabar com você de uma vez por todas! – exclamou Katy. – Vou adorar ver sua cara quando te mandar de volta para prisão de onde você nunca devia ter saído!

— Achei que você tivesse aprendido da última vez, se você não se atrever a matar, nunca vai me derrotar.

Katy cerrou os dentes e apertou os punhos com muita força.

— Eu não sou um monte de lixo que nem você para ficar matando pessoas! Além do mais uma morte rápida seria muito piedoso, você terá que passar todo o resto de sua vida preso, sofrendo e se arrependendo do que você fez.

— Eu não me arrependo de nada. – Chasseur parecia mais sério do que o normal.

— Pode ter certeza, que você vai! – Katy pegou duas pokébolas e uma Premier Ball e lançou todas elas no ar, de onde saírem a Zubat, o Piplup e o Goomy.

— Está na hora de começar a diversão! – Chasseur jogou duas pokébolas e delas saíram um Heracross e um Pinsir. – Usem Mega Horn e X-scissor!

— Zubat use Wing Attack! Piplup use Peck! Goomy use Iron Tail!

O chifre do Heracross ficou maior e começou a brilhar, assim com os dois punhos do Pinsir. A Zubat vou em direção ao Pinsir com suas asas brilhando. O bico do Piplup se alongou e começou a brilhar também, ele correu em direção ao Heracross. Já o Goomy ainda parecia receoso com Chasseur e não fez nada.

Heracross vinha em sua direção para acertar seu chifre, Piplup resolveu pular e girar para ganhar mais força com o movimento. Os dois movimentos se colidiram, mas a chifrada do Heracross foi mais forte e empurrou o pequeno Pokémon para perto de sua treinadora novamente. Enquanto isto Pinsir tentou acertar seus punhos na Zubat que foi mais rápida e desviu, contra-atacando com suas asas e acertando um de seus olhos.

— Zubat use Double Team e continue com o Wing Attack! Piplup tente Peck mais uma vez! Goomy ajude o Piplup com seu Iron Tail!

— Heracross, Pinsir troquem de posição! Heracross use Pin Missile! Pinsir continue usando com o X-scissor para derrotá-los!

A Zubat se multiplicou e voou em direção a Pinsir para certá-lo, mas uma vez, mas os misseis do Heracross a acertaram junto de seus clones que desapareceram, quando pode perceber, Heracross a estava encarando e Pinsir estava correndo em direção ao Piplup e Goomy com suas garras.

Piplup pulou com seu bico para acertar Pinsir que fez um corte com X e empurrou Piplup para o alto. O Pinsir continuou correndo em direção ao Goomy que ainda não havia feito nada, com seus punhos brilhando, resolveu dar outro corte em X no pokémon dragão, mas antes que acertasse, Piplup se jogou na frente recebendo todo o golpe e sendo jogado para longe onde colidiu-se com uma árvore. Pinsir, agora, estava encarando o Goomy e preparava para atacar,

— Goomy, Chasseur não pode fazer mais nada com você! Se lembre que você não está mais sozinho! Você pode contar com o Piplup, com a Zubat e comigo! Não desista e lute!

As palavras de Katy deram coragem ao Goomy, que quando Pinsir tentou acertá-lo com o corte em X, ele pulou para esquerda e desviou, ainda no ar criou e girou sua cauda metálica na cabeça do pokémon inseto que tremeu e quase caiu no chão.

— Isso Goomy!

Piplup se levantou e pareceu orgulhoso pelo Goomy, a Zubat sorriu para ele.

— Vamos acabar logo com isto, Chasseur! Zubat, Piplup, Goomy, vocês sabem o que fazer! Vamos acabar com eles! – Os pokémons concordaram com sua treinadora.

— Isto não será suficiente! Heracross continue usando Pin Missile até acertar a Zubat! Pinsir use Sword Dance e continue com o X-scissor até derrubá-los!

O Pinsir fechou os punhos e fez uma posição de luta, onde uma aura vermelha cobriu o seu corpo, aumentando o seu ataque. Depois com os dois punhos brilhando partiu para cima do Goomy e Piplup. A mão direita acertaria Goomy que se defendeu com o Iron Tail, usando com fosse sua espada, Piplup tentou acerta o Pinsir do outro lado usando seu bico, mas o pokémon inseto foi mais rápido o acertando com o punho e o jogando para longe. Com o punho esquerdo livre, Pinsir tentou acertar o Goomy que defendeu usando sua cauda, mas não era suficiente, pois o punho direito já vinha preparado para acertá-lo e foi o que ele fez o mandando para perto do Piplup.

O Heracross lançou diversos misseis em direção a Zubat que desviava, facilmente, mas já estava ficando cansada e como consequência falhou e foi pega por um míssil e depois outro e assim se sucederam diversos ataques.

— Zubat! Piplup, Goomy usem Bubble para parar os misseis do Heracross!

Como foram ordenados, os dois pokémons cuspiram bolhas que colidiram com os misseis do Heracross e deu uma chance para a Zubat escapar do ataque suscetivo.

— Devo admitir que está aguentando bem, mas é bem triste ver a Zubat que tem um potencial tão grande sendo desperdiçado. Quando criei a Zubat, sabia que ela pode ser bem mais rápida do que qualquer Zubat que existe, mas é uma pena que ela não recebeu o tratamento correto. – lamentou Chasseur.

— Treinamento correto? Vindo de você, só pode ser algo que a vá machucar! – gritou Katy.

— E de fato vai, mas olhe os resultados. – Chasseur apontou para Heracross e Pinsir. – Estes dois passaram pelo treinamento e agora só fazem o que eu mando e nada mais!

— Não vou deixar você continuar maltratando pessoas e pokémons! Zubat multiplique-se com Double Team e acerte o Pinsir com Wing Attack! Piplup use Icy Wind no Heracroos e Goomy use Iron Tail!

— Está trocando as posições? Não tem problema! Heracross use Mega Horn! Pinsir agarre a Zubat e use Submission!

O chifre do Heracross se alongou novamente e ele correu em direção ao Goomy, mas a forte ventania gelado, que Piplup soprou, acertou seus olhos, assim o fazendo parrar de correr. Goomy logo chegou ao seu lado e com sua cauda metálica o acertou no tórax, o jogando para longe.

A Zubat multiplicou-se e junto com seus clones voou em direção a Pinsir para acertá-lo com suas asas. O pokémon inseto tentou agarrá-la, mas não sabia qual era a verdadeira e acabou recebendo de versos cortes em seu corpo, até que finalmente encontrou a verdeira Zubat, a agarrando e jogando no chão e junto de seu próprio corpo, assim causando uma pequena explosão.

— Zubat! – berrou Katy preocupada.

Quando a fumaça se dissipou, os dois pokémons ainda estavam de pé, mas ambos feridos.

— Isto, está sendo mais complicado do que eu pensei que seria. Está na hora de acabarmos! – gritou Chasseur. – Heracross use Pin Missile na Zubat e logo depois ataque o Piplup e o Goomy com Mega Horn!

— Zubat desvie! Goomy use Protect para proteger a si mesmo e o Piplup!

Heracross lançou seus misseis na direção da Zubat que voava de um lado do outro para desviar. Logo depois, Heracross com seu mega chifre correu em direção a Goomy e Piplup para acertá-los, mas Goomy o esperava, pronto para usar seu escudo protetor.

— Pinsir use as garras de sua cabeça para matar a garota! – ordenou Chasseur.

Ao ouvir aquilo, os Pokémons da Katy se assustaram, mas não tinham tempo para fazer nada, a Zubat desviava dos misseis e Goomy e Piplup se protegiam do Mega Horn.

Pinsir correu em direção a Katy, que tentou correr para atrás, mas não houve tempo, e apenas o que ela viu foi as enormes garras do Pinsir preparadas para esmagarem ela. No fim, gritos de dor poderem ser ouvidos.

Continua na Parte 2...

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Quero dizer da primeira parte dele? Espero que sim!
Depois do susto do final do ultimo capítulo, aqui finalmente tivemos as respostas!
Esta parte foi mais pesada em diálogos, onde finalmente teve a explicação de todos os mistérios relacionados a Chasseur e Ludger, ou pelo menos quase todos rsrs. Devo dizer que foi bem complicado de escrever, pois tive que amarrar todas as pontas soltas e explicar direitinho toda a situação, espero que tenham entendido tudo e gostado XD
Claro que esta primeira parte não se resumiu a apenas esta explicação, teve também alguns momentos de ação e batalhas e promessas de batalhas e resoluções para a próxima parte, que vai estar lotada de ação e batalhas! É isso, espero que realmente tenham gostado! Lembrando que a parte 2 sai domingo! Nos vemos lá! Tudo de melhor e até mais!



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