D: Emma! – entrou na sala da loira.
E: Já estou indo.
D: Ainda temos alguns minutos – a loira olhou para o irmão – Precisamos conversar.
E: Não David! Esta tudo bem, eu estou feliz por vocês.
D: Não foi algo planejado, sabe, aconteceu! Mary ainda não estava preparada para ser mãe, pra falar a verdade nem eu, mas…
E: Você não precisa me dar explicações! – sorriu tristonha – Quando você falou anos atrás que não teria filhos só porque eu não poderia ter, foi fofo, mas eu sabia que aquilo  na verdade não ia acontecer. Iria chegar o momento em que você ia querer um herdeiro – riram – E eu estou realmente feliz que o seu este vindo.
D: O que aconteceu com os nossos herdeiros?
E: Bom isso foi uma coisa estúpida que a gente falou de crianças.
D: Você tem outras opções.
E: Eu sei, e a gente já falou sobre isso. Mas agora não temos tempo, apenas. Deixe-me orgulhosa e seja um bom Pai, ok? - sorriu.
D: Obrigado Emma! – Sorriu também com os olhos marejados indo abraçar Emma – Essa historia de que a gravidez deixa a pessoa mais sensível é verdade viu! Já estou começando a sentir esse efeito!
E: Idiota! – falou rindo apertando mais o abraço
[…]
A reunião com Elsa tinha acabado, mas a loira estava correndo para outra, antes precisou passar na sua sala para pegar umas pastas.
R: Alguém está na minha mesa! – entrou silenciosa sussurrando
A loira levou um susto quando ouviu a mulher
E: Ai Amor! Que susto!
R: Desculpa Querida, mas você acabou de ouvir o que eu falei?
E: O que?
R: Alguém esta sentada na minha mesa, fazendo o meu trabalho Emma! Alguém com um lindo cabelo ruivo e olhos verdes!
E: Nossa você realmente reparou nela! – riu – Você nem deveria estar aqui hoje, alias o que você está fazendo aqui?
R: Seu pai me ligou.
E: E você já falou com ele?
R: Já – sentou – Emma!!!
E: O que foi amor? – Swan estava com presa, procurando as pastas que eram necessárias
R: Com todo o respeito o seu pai é louco!
E: O que aconteceu?
R: Ele quer que eu tome conta das lojas daqui, parte administrativa.
E: Wow! Isso é incrível!
R: Não, isso não é incrível!
E: Porque não? – olhou para a ela cansada.
R: Eu nem sei como começar a fazer isso, eu nem sei como lidar com isso!
Emma então largou as pastas na mesa, se abaixou apoiando os braços nas pernas de Regina que ainda estava sentada.
E: Você vai aprender vida, Kristoff vai te ajudar com isso. Você não achou que iria continuar trabalhando como secretaria da Elsa, não é?
R: Sinceramente? – Emma acenou positivo com a cabeça – Sim, eu não achei que as coisa fossem mudar.
E: Você é uma Swan agora! – sorriu torto – Maiores responsabilidades vêm com o tempo!
R: Eu não quero decepcionar a sua família.
E: Você não vai! Não se preocupe com isso! Você vai se sair muito bem – beijou os lábios da esposa – Agora eu tenho que ir amor. Depois a gente conversa melhor ok?
R: Ok! – suspirou – Estou indo encontrar a Ruby
E: Certo! Manda um abraço pra ela! – pegou as pastas, deu mais um beijo nos lábios de Regina – Te vejo em casa!
[…]
RL: Regiiiina! – abraçou a amiga assim que abriu a porta – Ai que bom te ver!
R: É bom te ver também! – apertou a amiga sentindo a barriga entre elas – Nossa alguém esta crescendo lindamente ai dentro!
Passou a mão sobre a barriga da amiga entrando no apartamento.
RL: Vem, entra! Aceita um suco, café, água ou vinho?
R: Um café seria ótimo
RL: Vou preparar! Mas me conta como foi à lua de mel?
R: Ai Red! – suspirou sentando – Foi lindo tudo! Emma é maravilhosa, às vezes eu ainda não acredito que isso tudo seja real, sabe?
RL: Eu sei – sorriu docemente
R: Achar ela foi uma das melhores coisas que me aconteceu nesses últimos anos.
RL: Na verdade foi ela quem te achou!
R: Você tem razão – sorriu
Regina começou a contar sobre o lugar, a praia, a casa, os dias maravilhosos que tinha passado com Emma. Ruby ouvia encantada a cada coisa que a amiga falava, ela podia notar perfeitamente que Regina estava feliz, depois de tudo.
R: Mas agora me conta sobre o bebê! – perguntou dando um gole no café
RL: Na verdade é ela… – sorriu
R: Ela? – arregalou os olhos.
RL: Sim! É uma menina!
R: Ai meu deus! – levantou indo abraçar Red – Eu pensei que você não quisesse saber.
RL: Eu não queria, mas depois pensei melhor e decidi mudar de idéia.
R: Você já pensou em algum nome?
RL: Não! Era por isso que eu estava esperando você voltar! Nós vamos fazer isso juntas!
R: Vamos? – sorriu
RL: Claro que vamos!
R: Por falar em bebê, a namorada do David está grávida.
RL: Oh que lindo! A genética dessa família é boa! Só tem gente bonita nela! Por favor, use-a!
R: O que você quer dizer?
RL: Você sabe… Tenha um bebê com a loira! – piscou
R: Oh…
RL: O que?
R: Isso é um assunto delicado…
RL: Como assim?
Regina então contou sobre Emma, o que tinha acontecido no jantar, a revelação e talvez uma futura decisão sobre elas terem um bebê no futuro. Alem de colocarem a conversa em dia, sobre Graham e é claro sobre Cora também.
[…]
Quando Regina entrou na mansão ela achou estranho o silencio que reinava no ambiente. Passando pelos cômodos do andar de baixo vendo que não se encontrava ninguém ali, até que ouviu a risada de Henry vindo dos fundos, sem mais ela se dirigiu até lá.
Ao abrir a porta se deparou com Emma e Henry brincando com um cachorro dálmata ainda filhote.
R: O que está acontecendo aqui?
Os dois ao ouvir a voz conhecida olharam em sua direção
E: Oi amor! – Emma levantou do chão onde estava sentada, indo ao encontro a esposa, dando um selinho nela.
H: Mãe! – o menino acenou de onde estava.
R: O que é isso? – olhou nos olhos verdes da loira.
E: Um cachorro? – sorriu
R: Eu sei! – revirou os olhos – O que eu quis dizer é… o que ele está fazendo aqui?
E: Oh! Ele vai morar aqui, ele é nosso agora. O nome dele é Pongo! – sorriu que nem uma criança.
R: Eu sou alérgica.
E: O que? – arregalou os olhos – Serio?
H: Não, ela não é! – falou Henry se aproximando.
R: Henry! – repreendeu o menino
E: Ok, agora eu estou confusa – olhou para um e depois para o outro.
H: Ela foi mordida por um uma vez, então agora ela tem receio.
R: Não eu não tenho!
H: Mom!
E: Ok… Kid você pode nos dar um segundo?
H: Claro – se afastou voltando a brincar com Pongo.
Emma pegou uma mão da morena encarando aqueles olhos castanhos que ela tanto amava, mas ela logo abaixou o olhar.
E: Amor? – olhando para ela enquanto Regina mexia no colar da loira.
R: Eu não tenho medo – confessou dengosa arrancando um riso de Emma.
E: Ok…
R: Eu não sabia que você queria um cachorro.
E: Bom, eu não queria, mas daí eu passei e vi ele e achei que talvez Henry e Lily gostassem da idéia de ter um em casa, então…
R: Você fez isso por eles? – agora ela olhava os olhos verdes da loira.
E: Sim! E por mim também já que eu amo cães. Mas se você não estiver confortável com isso, eu posso levar ele de volta.
Regina olhou para Henry que brincava com Pongo.
R: Não… Tudo bem. Eu acho que podemos ficar com ele.
E: Serio?
R: Sim!
E: Eu tenho certeza que ele vai te amar, e você não precisa ter medo dele, ele é pequeno ainda e vai aprender a respeitá-la.
R: Eu falei que não tenho medo – deu um tapa no braço da loira.
E: Certo, certo! Você disse isso!
Regina riu da careta que Emma fez.
R: Eu amo você!
E: Eu amo você também!
Emma diminuiu a distancia que separava os seus lábios em um beijo delicado e caloroso.