Emma estava sentada no sofá com o seu laptop e alguns papeis do trabalho. Deu um gole na sua cerveja, sentiu alguém entrar na sala. Levantou o rosto para ver de quem se tratava, era o seu pai.

E: Eu odeio isso!

J: O que? Revisar coisas do trabalho? – se aproximou sentando do seu lado

E: Isso também, mas na verdade estou falando de estar aqui...

James franziu olhando para ela serio

E: Não, droga não desse jeito pai, quero dizer – deixou o ar sair – Estar longe da Regina, estar perto da Tinker...

J: Ela sabe?

E: Ela sabe! – encarou o pai com o olhar triste – Eu sinceramente não entendo o que ela esta fazendo aqui. Eu não há odeio, não é isso, é só que...

J: Eu posso dar um jeito nisso, se você quiser!

E: Não Pai, nós não vamos colocar ela assim pra fora, afinal de contas ela não tem ninguém aqui ainda...

J: Eu não estava pensando em fazer isso, mas tudo bem.

E: Regina está meio que me odiando por isso – deu outro gole na cerveja – E eu realmente não a culpo por isso, se eu soubesse que ela está na mesma casa que o Ex dela, provavelmente eu surtaria...

J: Você quer ir pra casa?

E: Sim... Mas eu não posso te deixar agora

J: Eu não quero que você fique aqui por obrigação!

E: Pai, não é isso!

J: Esta tudo bem se você quiser ir para casa, amanha é sábado, David pode vir na segunda!

E: Não, eu não vou deixar você sozinho com todo o trabalho!

J: Ok! Mas se mudar de idéia pode me falar!

E: Não irei! – James sorriu passando a mão na cabeça da filha.

J: Eu vou me deitar, boa noite filha, não fique acordada até tarde! – beijou a testa de Emma

E: Boa noite Pai!

James levantou do sofá subindo as escadas, indo em direção ao quarto de Abby.

J: Abigail! – abriu a porta colocando apenas a cabeça para dentro

A: Ai Pai, não me chame assim! – levantou a vista do PC

J: Preciso que você me ajude com algo!

A: O que foi?

J: Você tem o numero daquela moça, Regina a namorada da sua irmã?

A: Tenho sim, aconteceu alguma coisa com a Emma?

J: Não, só preciso do numero, você passa ele pra mim?

A: Claro Pai!

Abby pegou o celular, passando o numero da morena para o loiro.

J: Obrigado meu amor – beijou a face da filha – Boa noite!

A: Boa noite!

James saiu do quarto da filha, olhou para o celular para ver a hora, não passava das 21h30min, decidiu tentar...

Dois toques, e uma voz rouca atendeu a ligação.

R: Olá?

J: Regina! Oi, aqui é James Swan, você lembra de mim?

R: Cla... claro...

...

Emma ouviu vozes e passos descendo as escadas, olhou para onde vinha o barulho.

E: Hey! Onde você pensa que vai? – olhou para a irmã toda produzida do lado de Tinker.

A: Vamos sair para beber alguma coisa, quer vir com a gente?

E: Nah! Acho que não sou uma boa companhia hoje...

T: Serio Emma? Vamos!

E: Serio... eu preciso...

A: Você não precisa nada, você vai com a gente! – andou até Emma pegando-a pelo braço e puxando para fora de casa.

E: Não espera, eu preciso pegar o meu celular!

A: Você não vai precisar dele!

Entraram no carro e partiram para o pub.

Abby dirigiu até o local, não era muito grande nem pequeno demais, era aconchegante, com um bar, mesa de sinuca, musica e uma pequena pista de dança.

Entraram indo direto para o bar pedindo seus drinques.

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RL: Então seu sogro ligou perguntando se você pode ir para Nova York?

R: Sim... Mas eu não posso deixar a Lily assim com o braço quebrado, e eu sei que você disse que tomaria conta dela, mas...

RL: Robin vai usar isso contra você!

R: Ele definitivamente vai, estou ligando para Emma e ela não ta atendendo.

RL: Porque você não leva Henry e Lily com você! Eles vão adorar conhecer Nova York por algumas horas...

R: Eu não sei se seria recomendável para Lily viajar... Ah Red, sabe quando você percebe que as coisas estão se dificultando?

RL: Sei como isso é!

R: Estou me sentindo assim! Quero muito ir claro, estou morrendo de saudades dela, mas não posso porque minha filha precisa de mim... E o Robin foi super tranqüilo em deixar a Lily voltar sabe, não fez aquelas cenas dele de sempre...

RL: Porque ele não queria ter que lidar com isso, não é?

R: Talvez seja, mas eu prefiro  mesmo ter que lidar com isso, prefiro ter os meus filhos perto. Olha lá – mostrou o celular para Ruby – Ela continua não atendendo!

RL: Ter filhos é isso... – Regina olhou para ela – Escolher eles até quando você quer muito ir para Nova York, ver o amor da sua vida para matar a saudades...?

R: Tipo isso Red – sorriu – Eles sempre vão vir primeiro.

RL: Se eu precisar viajar você vai ficar com ela, não vai? – apontou para a barriga

R: Ela? – riu

RL: Sim! Você vai, não vai?

R: Claro que vou cuidar DELA! Mas se ela quebrar o braço, eu não vou deixar você ir!

Ruby fez uma careta para a amiga.

RL: Não existe outra pessoa que você possa ligar para saber da loira?

R: Até tem, a Abby, mas eu não vou ligar para ela pra perguntar da Emma...

RL: Porque não?

R: Porque não seria certo Red! Vou lá ver a Lily, o dinheiro da Pizza esta ali na mesinha caso chegue à entrega.

RL: Ok...

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T: O que foi Emma? – Tinker sentou do lado dela no bar

E: Nada não... só to cansada mesmo!

T: Lembra das nossas noites nos bares? – riu cutucando Emma que riu também – Era muito divertido!

E: Era mesmo!

T: Precisamos lembrar os velhos tempos! Com tequila!

E: Não tequila não!

Tinker fez um gesto pedindo a bebida para o rapaz, que logo entregou a elas.

T: Vamos lá Emma! Aos velhos tempos!

E: Ok, só uma!

As duas deram um gole rápido no liquido, Tinker fez uma careta logo sorrindo para Emma

A: O que vocês estão bebendo? – chegou perto com uma amiga.

T: Tequila!

A: Ah eu também preciso!

E mais uma rodada estava na frente delas, as quarto beberam  mais uma vez e outra e logo depois estavam na pequena pista de dança, aproveitando a musica.

No relógio marcava as 03h40min da madrugada quando Tinker, Emma e Abby saíram do pub, Tinker era fraca pra bebida e essa noite ela tinha exagerado bastante.

Sendo carregada por Emma e vez ou outra por Abby elas estavam procurando um taxi para voltar para casa.

E: Eu não acredito que você fez isso comigo Abby! – apontou para a irmã – Você nem deveria ser a pessoa que me trás para um bar, você é a bebê da família!

A: Deixei de ser! Tenho 19 anos esqueceu.

T: Ahrg eu não estou me sentindo bem...

A: Você ta acabada mesmo! – gargalhou olhando para ela e depois para Emma que riu junto

E: Tink sempre foi fraca demais pra bebida, Deus!

T: Emma para!

E: O que?

T: Não serio, para!

E: O taxi deve ta logo ali vem! – tentava puxar a mulher, mas o esforço foi em vão quando do nada Tinker deixou sair uma golfada de vomito, sujando Emma – Oh que droga! Serio vomitou em mim?

A: Ela vomitou em você! – Abby gargalhava

E: Para de rir, sua peste, vem me ajudar!

A: Não! – continuava rindo alto – Tink você ainda ta viva?

Abby chegou mais perto, pegando Tink pelo braço, enquanto Emma fazia cara de nojo e tentava ajeitar sua roupa.

A: Se você for vomitar de novo, por favor, vire o rosto para o outro lado!

E: Você ligou para o Taxi?

A: Claro!

E: Eu não deveria ter vindo...

A: Nem vem que você bem que tava se divertindo na pista!

E: Eu meio que tava mesmo... Mas não deveria ter bebido assim a gente poderia voltar de carro pra casa.

A: Mas ai não ia ter graça!

Abby sentou Tinker em um escalão enquanto Emma olhava para a rua quase deserta procurando o taxi.

E: Lá vem! – olhou para trás vendo Abby tentar levantar Tinker – Ela dormiu?

A: Ela ta quase em coma!

Emma fez um gesto para o Taxi e ele parou indo ajudar Abby, se jogaram todas no banco de trás do carro passando o endereço para o taxista.

Em menos de 20 minutos estavam em frente a casa dos Swans, Emma passou o braço de Tinker ao redor do pescoço enquanto Abby vinha para ajudá-la.

Entraram na casa rindo e esbarrando em algumas coisas. Missão de subir a escada completa!

E: Pode deixar que eu levo ela pro quarto

A: Ok...

Emma estava no corredor com Tinker que voltou a si subitamente, tentando se livrar dos braços da loira

E: O que foi?

T: Eu preciso...

E: Oh não, não, aqui não!

Abriu a porta do seu quarto indo com Tinker para o banheiro, já que o quarto de David era o primeiro do corredor.

Deixando Tinker no banho, voltou para o quarto tirando sua blusa que estava suja, abrindo o botão da sua calça para tirá-la, mas antes sentou na cama para tirar as botas.

O peso se fez presente em seu corpo nesse momento, apenas jogou o seu corpo na cama, sem demorar muito para cair em um sono profundo...