[passos no corredor, e a porta voltou a se abrir]

E: Amor você está...  – sua voz sumiu quando viu seu irmão muito próximo da sua namorada que estava cobrindo o peito com uma camiseta – O que diabos está acontecendo aqui?

D: Com certeza não é o que você está pensando! – se afastou da morena dando uns passos há  frente.

E: E o que exatamente eu estou pensando...?

D: Eu estava procurando por você, eu não sabia que a Regina estava em casa.

E: Da pra você sair agora do meu quarto?

D: Sim, mas espera – se virou e olhou para Regina, mas antes de que pudesse falar qualquer coisa a morena falou primeiro.

R: Amor! Por favor tira o seu irmão daqui! – sorriu para a namorada

E: David! Sai! – pegou o braço de David saindo com ele para fora do quarto.

Foram até a sala, foi onde ela soltou o braço do irmão.

E: Me dá aqui! – estendeu a mão.

D: O que?

E: A chave da minha casa! Já tirei da Elsa, agora suas, as emergências acabaram, agora eu não estou mais sozinha...

D: Ta booom! Desculpa, eu realmente não sabia que ela estava aqui, quando eu entrei ela tava trocando de roupa e...

E: Precisava chegar tão perto para constatar que eu não estava em casa?

D: Não! Isso foi...

E: David, você tem que respeitar ela! Quero dizer, não tem nenhum problema se você entra no quarto enquanto eu estiver  trocando de roupa, mas com a Regina é diferente!

D: Emma! Vamos lá! Eu não estava desrespeitando ela! Eu só... olha eu não deveria dizer, mas ela tem um hematoma  na lateral do corpo que se estende ate as costas... foi por isso que eu estava próximo... eu vi e perguntei pra ela e...

Emma nem deixou David terminar de falar, e foi a passos largos de volta para o quarto, abriu a porta bruscamente, Regina estava saindo do banho fazendo um rabo de cavalo no cabelo.

E: Esta tudo bem? – analisou a mulher.

R: Sim! – sorriu

E: Não tem nada que você queira me contar?

R: Não amor! Olha sobre o David ele realmente não sabia que eu estava em casa.

E: Regina...

R: O que foi?

Emma viu que Regina não ia contar nada sobre o machucado, então se aproximou lentamente, beijando os lábios da mulher, levando a suas mãos para a lateral do corpo dela, apertando levemente.

R: Aiii – separou rápido quando sentiu uma leve dor

E: Machuquei você?

R: David te falou não foi? – bufou se afastando um pouco.

E: Deixa eu ver!

Regina revirou os olhos dando permissão, Emma levantou a camiseta dela de leve, o hematoma era do tamanho de uma mão adulta pequena fechada.

E: O que aconteceu? – seus olhos encontraram o da morena.

R: Eu perdi o equilibro e esbarrei em um móvel.

E: Do nada? Sozinha?

R: Eu estava conversando com o Robin, ele pegou o meu braço, e eu tentei me soltar e foi ai que sem querer esbarrei no móvel.

E: Mas que merda!

R: Emma!

E: Desculpa! Babaca! – bateu na cômoda com o punho fechado.

R: Não faz assim!

E: Eu deveria era socar a cara dele, isso sim!

R: Você não vai socar ninguém, vem aqui! – Puxou a loira para um abraço, Emma esqueceu por um momento e apertou a morena em seus braços a morena gemeu apertando os lábios  – Huuum

E: Desculpa amor! – abandonou o abraço na mesma hora.

R: Tudo bem...

E: Isso não pode acontecer de novo!

R: Não vai!

E: Não me esconda nada, por favor!

R: Não vou mais, desculpa

E: Não precisa se desculpar, eu só não quero ficar sabendo das coisas por outras pessoas...

R: Ok – deu um selinho na mulher – Trouxe o seu carro!

E: Ah sim, meu carro, obrigada coração – piscou para Regina – O que vamos fazer hoje?

R: Estava pensando em passar pelos meninos e ir comer uma pizza talvez, eles e você adoram!

E: Você também gosta!

R: Eu sei, mas vocês amam mais! – revirou os olhos.

E: Ok, por mim tudo bem!

R: Henry esta na aula de piano e Lily na de teatro, fica no mesmo prédio.

E: Então vamos buscar eles! – pegou as chaves do carro saindo com a morena do quarto.

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No carro em frente ao prédio esperando Henry e Lily.

E: Como foi a conversa com o babaca alem de ele machucar você? – Emma estava olhando para frente.

R: Ele sabe da gente – Regina olhou para ela – E ele pensa que é algum golpe ou brincadeira, já que você é rica e tem toda essa empresa e é uma mulher...

E: E é por isso? – Emma encarou a morena rapidamente

R: Oh com certeza é! Foi fácil fazer você se apaixonar por mim... – sorriu sacana.

E: Parece que o seu plano está dando certo – foi chegando cada vez mais perto do rosto da morena, beijando os seus lábios intensamente, sua mão começou a subir pela coxa da morena, apertando-a de leve, Regina abriu a camisa de Emma e começou a tocar no seu seio por cima do tecido do sutiã, logo adentrando para tocar a pele macia da loira.

Emma aproximou seu corpo tentando fazer com que seus corpos ficassem mais próximos, subindo seu toque ate o sexo da morena, acariciando aquela área sobre a calcinha, Regina arfou contra os lábios da namorada...

R: Emma...

E: Huum?

O beijo continuou e elas estavam se deixando levar pela situação...

A porta abriu rapidamente, o jovem se jogou no banco de trás, Emma e Regina tiraram as suas mãos uma da outra em um pulo.

H: Hey mom! Emma!

R: Oi meu amor – limpou a garganta

E: Oi Kid! – Emma estava se agüentando pra não cair na risada vendo o nervosismo da namorada, Regina olhou para ela repreendendo-a com o olhar.

H: Lily já deve estar descendo... Vamos na Granny?

R: Sim! Sei que vocês adoram comer lá.

H: Emma?

E: Oi!

H: Quando a gente voltar você pode me ajudar a passar aquela fase que eu te falei no vídeo game?

E: Se a mamãe deixar... – olhou para Regina sorrindo, que sorriu de volta, levando sua mãos até os lábios da loira para limpar sua mancha de batom que tinha ficado ali.

R: Se não foi muito tarde minhas crianças, talvez...

E: Você ouviu a mamãe, Kid! – sorriu olhando para Henry.

Ouviram passos chegarem perto do carro e a porta se abriu, Lily entrou.

L: Menina idiota! – entrou resmungando

R: Boa noite querida! – Regina olhou para a filha.

L: Oi gente, desculpa!

R: Problemas?

L: Nada importante não.

E: Podemos ir?

H: Sim, por favor, estou com fome!

Emma sorriu dando partida no carro em direção a Granny com a sua nova família.

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Já no Granny todos estavam comendo, conversando e rindo, exceto Lily que não saia do celular.

E: Como estão as suas aulas de piano Kid?

H: Bem! Ficariam melhor se eu tivesse um piano para praticar em casa... mas tudo bem.

R: Eu sei meu amor, e eu gostaria muito te dar um de presente, mas...

H: Tudo bem mãe, não precisa se preocupar com isso, eu sei que são caros, e eu não me importo de praticar antes ou depois das aulas.

E: A gente pode dar um jeito nisso! – olhou para a morena que reprovou o seu comentário – Ou não...

Henry sorriu quando Emma voltou o olhar para ele.

E: E quanto a você Lily...? – a menina continuou mexendo no celular.

R: Lilith! – a menina olhou para a mãe – Emma esta falando com você, dá pra largar esse celular!

L: Desculpe – olhou para a Emma – O que você disse?

E: Suas aulas de teatro, como vão?

L: Ah ótimas! – o celular anunciava uma nova mensagem, ela olhou para o aparelho sorrindo

H: Lily conheceu um cara pela internet, por isso ela não larga esse celular agora!

Nesse momento Lily socou o braço do irmão

L: Traidor! A gente nem se viu ainda! Só estamos trocando mensagens!

R: Ok, já chega! O que eu j a falei de falar com estranhos na internet?

L: É assim que conhecemos pessoas hoje em dia mãe!

R: Eu sei que é! Mas eu já disse que isso as vezes... – a menina terminou a frase da mãe

L: É perigoso... eu sei! Mas ele tem a minha idade, e mora perto daqui.

R: Qual o nome dele?

L: Jefferson

R: Ele freqüenta a sua escola?

L: Não

R: Sua classe de teatro?

L: Não... mas – mais uma mensagem chegou

R: Me dê o celular por favor!

L: Você não pode ler as minhas mensagens! – protestou a menina.

R: Eu não vou! Apenas vou guardar esse aparelho pra que você possa comer em paz e conversar com a gente! – Estendeu a mãos, a filha bufou entregando o celular a contra gosto.

Emma e Henry apenas se olhavam e observavam a situação, o jantar que antes estava animado, agora ficava com um clima estranho no ar.

Lily ficou emburrada a maior parte que ainda ficava do jantar, sem dizer nem uma palavra, foi a primeira em entrar no carro.

Enquanto esperavam por Regina que tinha ido ao banheiro, Henry e Emma conversavam do lado de fora do carro.

E: Você conhece esse tal de Jefferson?

H: Só de ouvir Lily falando na verdade, mas não vi foto dele nem nada, por que?

E: Por nada não, apenas para saber, sua mãe ficou bastante tensa com isso.

H: Ela sempre fica quando o assunto é Lily – sorriu.

Regina vinha ao encontro deles, entraram no carro.

Emma ligou carro.

L: Podemos ficar em casa hoje? – Regina olhou para trás – Só a gente?

Regina olhou para ela que assentiu desenhando um ensombro “tudo bem” em seus lábios.

E: Vou levar vocês até em casa...

H: Mas e o meu jogo?

L: Ninguém se importa com o seu estúpido jogo!

H Ninguém se importa com você!

R: Henry não diga isso! – olhou para os filhos que estavam discutindo no banco de trás.

L: Idiota!

H: Você que é!

R: Ok já chega vocês dois!

H: Porque sempre temos que fazer o que ela quer?

R: Isso não é verdade, Henry! Amanha você joga o seu jogo com a Emma, ok? Já está tarde.

H: Não, não está!

E: Te espero amanha Kid, na minha casa depois da escola! – piscou para o garoto.

Emma estacionou o carro em frente a casa da morena, Henry e Lily saíram do carro sem dizer “Boa Noite” com suas caras emburradas.

R: Ótimo, e agora os dois estão bravos comigo...

E: Sinto muito amor.

R: Tudo bem, estarão melhores amanha, obrigada pela pizza e desculpe meus filhos.

Emma saiu do carro acompanhando Regina.

Encostando-se no carro, puxando a morena para os seus braços.

E: Coisas de jovens, isso acontece...

R: Você quer entrar? Ficar comigo aqui?

E: Eu adoraria, mas acho que a Lily foi bem clara quando disse “Só a gente” – sorriu

R: Oh não dê ouvidos a isso! Afinal que é a adulta aqui? – deu um selinho na loira.

E: Mesmo assim... mas saiba que eu vou sentir a sua falta essa noite!

R: Também vou!

Aproximou os seus lábios dos da loira beijando-a, lentamente, sua língua pedindo passagem para explorar a boca da mulher mais intensamente...

E: Não faz assim, não vou conseguir resistir!

R: Quem disse que eu quero que você resista?

Voltou a beijá-la...