Chance to Survive. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 9
Calma, Capitão.


Notas iniciais do capítulo

Boa LEITURA!!!



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Tony e Bruce encaravam Megan como se ela fosse um fantasma. A surpresa estava estampada nos olhos de ambos e as expressões faciais denunciavam isso. Expressões essas que foram entendidas, pelos demais Vingadores, como medo.

—Quem é você? –Questionou Clint , rispidamente.

—Talvez eu seja a sua educação. –Rebateu com ironia. - Mas, não, me chamo Megan.

—E o que faz aqui?

—Eu moro aqui. –Respondeu com simplicidade.

Antes que algum pudesse questionar algo a mais, Tony sentiu que suas pernas voltaram a funcionar e correu até a loira a abraçando.

Você está andando. –Sussurrou, para que apenas ela ouvisse.

Eu estou. —A cada momento Tony ficava mais emocionado. –Estamos com visitas, não vai chorar.

—Tem razão. –Disse engolindo a emoção e limpando as lagrimas que não iriam cair.

Megan se virou para Bruce.

—Então, não vai me abraçar? –Perguntou sorrindo. –Percebendo que Bruce não conseguia se mexer ela foi até ele. –Olá Bru, obrigada. –E o abraçou.

No começo ele não retribuiu, até que Megan sentiu os braços dele cercarem sua cintura, com força.

—Meg! –Exclamou.

Ela o olhou.

—É um novo começo.

—O que está acontecendo aqui? –Perguntou Steve, um pouco revoltado.

Megan sorriu para Bruce e se virou para Steve. O capitão a encarou.

—Olá capitão. –Cumprimentou.

—O que faz aqui e quem é você? –Perguntou, não devolveu o cumprimento.

—Vejo que os amigos compartilham a mesma educação. Ambas as perguntas já estão respondidas, mas vou repetir para ter a devida certeza que não cometi nenhum perjúrio. Chamo-me Megan Smoak, e eu moro na morre.

O capitão tentava entender o que estava acontecendo, a sua natureza o denunciava e o fazia entrar num modo alerta. Só por não saber quem ela realmente era. A natureza dos homens, principalmente os que foram nascidos e criados na época que o capitão, era assim. O desconhecido assustava.

—Não represento perigo. –Disse.

—O que há com o capitão? –Perguntou Tony, seu lado protetor estava ligado.

—Ela é uma estranha. –Acusou Rogers.

—Não, ela não é. Se há algum estranho aqui é você, então não há. Megan é uma irmã. Ela é bem-vinda. –Disse Bruce.

Megan sorriu.

Natasha estava quieta, ela olhava para Megan com atenção. Aqueles traços eram conhecidos, mas o cabelo... Era estranho. Como se Natasha tivesse conhecido a irmã gêmea daquela mulher.

—Como não conhecemos ela? –Perguntou Clint .

—Passei um tempo de férias... Eles me dão muito trabalho. –Disse sorrindo.

Megan sorria muito, sentia como se a vida tivesse voltado e a felicidade palpitava no seu coração.

—Então, prazer, sou Clint  Barton. -Disse estendendo a mão.

—O prazer é todo meu.

—Vamos comer. –Propôs Pepper.

Todos concordaram e foram até a sala de jantar, onde uma mesa estava posta.

—Felicity? –Natasha se prenunciou pela primeira vez.

Megan parou de andar e se virou. Olhou com surpresa para a ruiva

—Natasha? O que faz aqui? Como...

Ela sorriu e andou até Megan, abraçaram-se.

—Não sabia que se conheciam. –Disse Tony.

—Faz muito tempo, lembra daquela época que eu queria ser Harker? –perguntou a Bruce.

Ele assentiu.

—A S.H.I.E.L.D. admirou as minhas habilidades.

—Eles só não sabiam que ela tinha muitas mais.

Bruce e Tony franziram a testa.

—Dessa vocês sabem... Que eu sei algumas lutas.

Um sorriso surgiu no rosto de Steve.

—Sabe lutas? –Questionou irônico, Tony o olhava com estranheza, esse lado do Capitão era novo e diferente. –Não acredito, um ser tão pequeno... –Disse, deixando a frase no ar.

Natasha riu da provocação e Megan abriu um sorriso maior ainda.

—Quer que eu prove?

P.O.V Felicity Megan

Todos estavam dentro de uma sala gigante, lá tinha diversas maquinas e acessórios para exercícios e lutas. Entramos em um pequeno ringue. Steve Rogers me surpreendeu, Tony e Bruce me falaram que ele era calmo, um cavaleiro... Bom, está mais para cavalo.

—Capitão, pronto?

Ele sorriu com a minha ironia em minha voz e confirmou.

De repente sinto um escudo ser lançado contra mim, estiquei os braços e o peguei, Steven me olhou assustado, não dei tempo dele falar nada e parti para cima dele.

Dei alguns socos na sua barriga, peguei o escudo e o joguei longe, Steven parecia ter acordado e transferiu um chute no meu rosto, o olhei irritada e ele se encolheu um pouco. Corri na direção em que o escudo estava e o peguei o jogando contra o Capitão que caiu no chão.

Sorri satisfeita e sai da sala.

—Acho que ele precisa de ajuda. –Declarei assim que vi Tony e Clint.

###*###

Já era noite, estávamos todos na sala comendo besteiras e falando asneiras, até Stevan estava lá, ele parecia bem melhor.

—Conte-nos loira, como você deixou o capitão nesse estado? –Perguntou Tony sarcástico.

—Ele duvidou que eu o vencesse, então eu o chamei para lutar. Ele jogou o escudo para cima de mim. Então eu parti para cima dele e...- O que eu estava falando? MERDA!- Quer dizer eu não parti “para cima dele” eu só foi na direção dele, afinal eu não partiria para cima dele.- Merda, eu só falo merda. – Não que ele não seja bonito, porque ele é, mas ele é... Ele, afinal ele é o Capitão América e eu... Eu tenho os mesmos poderes que ele mais a super inteligência, não que eu esteja te chamando de burro.- Disse olhando para ele. -Mas...

—Já entendemos Meg! –Disse Bruce rindo, junto com todos ao verem eu me enrolar, até mesmo o Capitão tinha um pequeno sorriso nos lábios.

Depois de comermos todos foram para o seu andar da torre, eu fui para a parte mais alta e fiquei lá... Pensando. Tinha sido um dia perfeito, eu estou andando! Não existe, no mundo, um presente melhor.

Ouvi os passos de alguém e me virei vendo o capitão.

—O que faz aqui?

—Estou pensando. Por quê?

Eu costumo ficar aqui!

—E? Não se preocupe capitão aqui cabem dois loiros. –Disse irônica.

—Pare com essa ironia! Tudo para você é ironia?

—Paro quando você parar de ser um bebe chorão e ciumento. –Disse me levantando. Caminhei e fiquei na frente dele.

—Você não sabe quem sou e nem no que penso ou acredito! –Exclamou revoltado.

—O que você é?- Ele abriu a boca para responder, mas continuei. –Pelo que eu soube você é Vingador, visto como herói. Defende os fracos e os salva de coisas ruins, já os fortes, por outro lado, você acredita que eles são ruins. Você diferencia o bem e o mal, como um juiz. Mas você não é um. Você nem é um herói. Você é igual a todos os outros e especial em algumas coisas, mas pecador em outras. Você tem medo de perder; Você sofre por não ser. O que você é.

—O que você...

—Do que eu estou falando? Há alguns anos eu conheci uma mulher que todos jugam ser louca, ela era psiquiatra. Sim, muito inteligente. Quando conheceu o amor o viu em tons de azul, insano. E mesmo na loucura ainda era a mesma. Diferente de muitos ela sabia quem era, sabia dos seus acertos e erros e se aceitava. Provavelmente você nunca vai conhece-la, mas ela era ou é fantástica.

Me virei e caminhei até a porta, deixando o capitão para trás, pensativo.

Quando entrei vi Tony.

—Parece que o Capitão não gostou muito de você.

—Nem ele, nem ninguém vai estragar meu dia. EU ESTOU ANDANDO! –Gritei feliz.

Tony riu. Bruce entrou com uma caixa em mãos, colocou em cima da mesa e abriu.

—É um belo.

—Não, é o seu bolo!

—Mas, eu não completo ano hoje.

—Hoje é um dia para comemorar algo muito importante, você está viva e feliz. Parabéns Meg.


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Notas finais do capítulo

Comentem, estou ansiosa!



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