Diferentes mas iguais escrita por Saffra Everdeen Mellark


Capítulo 38
Mãe!


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Espero que gostem deste capítulo, está maior que o outro e penso que tem muito mais conteúdo.



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Meses depois...

—AIIIIIIIII!!!!!!! - grito de dor.

—Calma amor, vais ficar bem! - entramos no hospital. - A MINHA MULHER PRECISA URGENTEMENTE DE UM MÉDICO! ELA VAI TER O BEBÉ AGORA!

Passando a explicar, as águas rebentaram e neste momento eu estou a morrer de dores, o Peeta está nervosíssimo e estão neste preciso momento a levar-me para o bloco para a cesariana. 

Entram, anestesiam-me e fazem-me a incisão, passado algum tempo ouço um choro fininho, aí tenho a garantia de que está tudo bem, ele está bem, começo a chorar imenso.

Algum tempo depois transferem-me para um quarto e dão-me para as mãos o pequeno Connor, Connor Everdeen Mellark.

—Podemos? - eram o Peeta e os meus outros filhos.

—Estás bem, mamã? - perguntam os gémeos.

—Sim, eu e o Connor estamos muito bem! - sorrio emocionada encarando o Peeta. De repente sinto alguém maior e mais velho a aproximar-se de mim, ou melhor, do Connor e a fazer-lhe uma carícia na cara.

—Ele é lindo, é a cara chapada do pai! - o menino olhou para ele logo e o Tobias para ele. Fiquei surpreendida por ele falar, já não o fazia há imenso tempo!

—É verdade, ele é igualzinho ao teu pai - sorri para ele e dei-o ao Peeta.

—Adoro-te mãe! - abraçou-me e eu desmanchei-me em lágrimas de tanta emoção olhando para o Peeta que sorria ternamente ao assistir a cena.

—Eu amo-te muito filho! - abracei-o com muita força. Naquele momento aparecem o meu pai e a Kate.

—Olhem só que lindo! Interrompemos? - o Tobias largou-me nesse momento.

—Não, venham conhecer o vosso neto mais novo! Digam olá ao Connor! - responde o Peeta, mas antes de eles caminharem o Tobias larga-me e vai ter com eles.

—Olá avô Andrew e avó Kate! - abraça-os e eles olham para mim surpreendidos.

—Olá Tobias! Então, estás feliz com o teu novo irmão? - perguntam-lhe.

—Sim! O Connor é lindo, vão vê-lo! - larga-os e sorri, isso nunca acontece, agora ele sorri e fala, sorri pouco mas já fala e toca nas pessoas, fizemos progressos!

Toda esta atitude surpreendeu-me imenso, ele não era assim, parece que o Connor o fez mudar, isso deixava-me feliz. Ele chamou-me mãe e isso era uma meta que eu queria alcançar, fico feliz por ele finalmente me ver como uma mãe.

—Como está a minha irmãzinha? - aparece o Finn com a Annie e eu sorri.

—Estou ótima, estou muito feliz! E vocês, não se esqueçam que daqui a uns tempos são vocês! - sorri.

—Lembram-se de uma miúda que andava muito rabugenta? Eu lembro-me, foi o quê? Há dois anos atrás? - fez todos rirem com aquela fala, desta vez eu estou diferente, feliz.

Eles ficaram mais um tempo, recebi mais algumas visitas, mas não muitas,  como desta vez está tudo bem, amanhã saio daqui. Eles foram todos embora, as crianças precisavam de dormir e o Peeta foi também com elas. Quando já todos estavam fora e eu estava com o Connor a dar-lhe o biberão (o meu leite não presta), batem à porta e a mesma abre-se.

—Posso? - foi alguém que eu não esperava ver por ali.

—Sim, claro! - permito e ele entra, fechando a porta.

—Como é que ele se chama? - perguntou.

—Connor - respondo. - Confesso que não esperava que me visitasses.

—Tens uma má impressão de mim, eu preocupo-me contigo e com os meus netos, é óbvio que te vinha ver!- explicou e eu baixei a cabeça, por momentos lembrei-me do que senti com o Tobias.

—Desculpa, é que tu sabes que durante anos foste o meu professor, agora és meu pai assim de repente, eu sei que durante cerca de dois anos te deixei de parte, mas eu adoro-te, pai! - ele parece ter ficado admirado. - Eu sei que é estranho eu vir com isto de chamar-te de pai, mas a verdade é que, apesar de o Andrew sem muita presença ter sido sempre o meu pai, eu sou parecida contigo, eu tenho muito de ti em personalidade. 

—Tu não imaginas a felicidade que eu sinto em ouvir-te dizer isto! - confessa ele, ele estava emocionado.

—Imagino, hoje o Tobias chamou-me mãe - ele sorriu e abraçou-me eu não pude fazer o mesmo porque tinha o Connor nos braços. - Eu até te abraçava mas tenho o Connor aqui, queres pegar-lhe?

—Claro! - afirma e emociona-se.

—Então pai, não podes chorar, sorri! - tento animá-lo e ele sorri-me contendo as lágrimas.

Mais tarde ele foi embora e eu pude ter finalmente a certeza de que este dia mudou a minha vida para melhor, sou mãe, outra vez e outra vez. Ganhei um pai, a minha vida não pode estar melhor.


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Notas finais do capítulo

Mãe duas vezes no mesmo dia, de formas diferentes! Qual será o próximo passo?



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